[spoiler][/spoiler] Filme mágico. Me colocou em uma cadeira, sentou em minha frente e me botou para pensar. Refletir sobre a vida, o poder, os maniqueísmos. Não há nada mais básico, todo ser humano tem ínsito o direito a ter seu mundo e seus sonhos da forma que melhor aprouver, de construir seu mundo como achar que deve.
[spoiler][/spoiler] Filme lindo. As nuances de tempo e espaço que permeiam o amor. O que nos constrói. Nós somos nossas escolhas, nossa vivência, nossos demônios e deuses. O amor acontece, não há regra ou receita pronta. Pura poesia.
[spoiler][/spoiler] A trilogia choca. Impressionante como Bergman desnuda a alma humana com facilidade e ausência de preconceitos. Aqui os problemas de relação são dissecados e levados a fundo. Dramas existenciais são assim, ou encaramos ou viveremos ancorados por uma máscara que nos impede de relacionar e viver.
Não veremos atuações de tirar o fôlego. Os diálogos são densos, mas inegavelmente inquietantes. O filme/documentário termina e continuamos na dúvida. Não existem certezas, pessoas corretas ou erradas, atitudes belas ou condenáveis, pessoas perfeitas ou imperfeitas. É como a vida: a perfeição não existe, embora o filme a persiga. Deparamos com grandes reflexões sobre o amor e suas nuances. Talvez seja um dos filmes mais abertos que já vi. Não há conclusão, mas reflexão. Gostei.
Quanto mais conheço Buñuel, mais percebo que é um desconstrutor nato, um Jaques Derrida da sétima Arte. Viridiana é lindo, o diretor reduz a zero valores católicos e burgueses, chama a atenção para a inevitável vida "errática" e nos demonstra os devaneios do maniqueísmo. Praticamente todos os personagens passeiam entre o que entendemos por bem e mal. Niilista e existencialista até a medula. Filmaço, filmaço, filmaço.
[spoiler][/spoiler] Eu físico, eu onírico. Somos um emaranhado de sentimentos que permeiam entre o mundo material e imaterial. Mergulhar em si corresponde a conhecer-se e se conhecer é deparar com erros, fraquezas, nostalgias. Fotografia fascinante, reflexão belíssima.
[spoiler][/spoiler] Filme fantástico em todos aspectos. Atuações marcantes, chocantes e emocionantes. Parece que os diálogos e as atuações foram milimetricamente construídos. A figura da enfermeira Ratched me lembrou o livro Eichmann em Jerusalém. A autora do livro (Hannah Arendt) acompanhou, como jornalista, o julgamento de Eichman, um nazista de alta patente, pelo tribunal de Nuremberg. Ao invés de ver um assassino sanguinário, Arendt viu um burocrata, cumpridor de ordens. Ratched parecia acreditar que fazia a coisa certa. Impressionante como o "mal" se instala e banaliza no vazio. A conduta desumana e opressora da enfermeira parece ser uma construção social, uma banalidade do mal mesmo. E a liberdade, além de contagiante, é o espaço necessário para que a vida aconteça. Não há vida sem questionamentos, não há liberdade sem abrir as asas, Mcmurphy movimentou o sistema e quem abre as asas não quer dar um passo atrás. E, não poderia esquecer, uma crítica válida a um problema que nos assola: o tratamento que dispensamos aos diferentes. Nossas clinicas psiquiátricas ainda são precárias (temos exceções, claro). Ótimo filme.
Assim é a vida. Nada nos garante 100% de realidade, existem simulacros e simulações. A força do capital (sem tomar partido a favor ou contra) nos impõe demais. quer comandar o mercado e para isso nos impõe ritmo e ideias. O filme é lindo, a atuação de Mastroianni é impecável, trilha sonora bonita, fotografia perfeita....Enfim, filmaço: seja ele ficção ou realidade.
Do desamor nasce o amor. Do não querer nasce o querer. Tudo muito tumultuado, mas acontece (não existem regras para o amor). Fora as diversas reflexões da película, a atuação de Marlon Brando é uma das coisas mais fantásticas que já vi, emocionante mesmo.
O filme é fantástico. Não só pelas atuações de Elizabeth Taylor e Burton, que são impecáveis. Mas também pella direção, fotografia e pela inevitável reflexão sobre o desgaste de uma vida, sobre as inquinações de um ser humano em suas intimidades, sobre o que somos capazes de fazer para fugir da chatice do cotidiano. Inventa-se estórias tensas, cria-se filhos, tudo para escapar do marasmo sufocante do dia-a-dia. Elizabeth Taylor emociona!!!!!!!!!
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Na Ventania
3.9 25 Assista Agora[spoiler][/spoiler] Filme mágico. Me colocou em uma cadeira, sentou em minha frente e me botou para pensar. Refletir sobre a vida, o poder, os maniqueísmos. Não há nada mais básico, todo ser humano tem ínsito o direito a ter seu mundo e seus sonhos da forma que melhor aprouver, de construir seu mundo como achar que deve.
Hiroshima, Meu Amor
4.2 313 Assista Agora[spoiler][/spoiler] Filme lindo. As nuances de tempo e espaço que permeiam o amor. O que nos constrói. Nós somos nossas escolhas, nossa vivência, nossos demônios e deuses. O amor acontece, não há regra ou receita pronta. Pura poesia.
O Silêncio
4.1 110[spoiler][/spoiler] A trilogia choca. Impressionante como Bergman desnuda a alma humana com facilidade e ausência de preconceitos. Aqui os problemas de relação são dissecados e levados a fundo. Dramas existenciais são assim, ou encaramos ou viveremos ancorados por uma máscara que nos impede de relacionar e viver.
A Academia das Musas
3.4 11 Assista AgoraNão veremos atuações de tirar o fôlego. Os diálogos são densos, mas inegavelmente inquietantes. O filme/documentário termina e continuamos na dúvida. Não existem certezas, pessoas corretas ou erradas, atitudes belas ou condenáveis, pessoas perfeitas ou imperfeitas. É como a vida: a perfeição não existe, embora o filme a persiga. Deparamos com grandes reflexões sobre o amor e suas nuances. Talvez seja um dos filmes mais abertos que já vi. Não há conclusão, mas reflexão. Gostei.
Viridiana
4.2 141Quanto mais conheço Buñuel, mais percebo que é um desconstrutor nato, um Jaques Derrida da sétima Arte. Viridiana é lindo, o diretor reduz a zero valores católicos e burgueses, chama a atenção para a inevitável vida "errática" e nos demonstra os devaneios do maniqueísmo. Praticamente todos os personagens passeiam entre o que entendemos por bem e mal.
Niilista e existencialista até a medula.
Filmaço, filmaço, filmaço.
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Nostalgia
4.3 185[spoiler][/spoiler] Eu físico, eu onírico. Somos um emaranhado de sentimentos que permeiam entre o mundo material e imaterial. Mergulhar em si corresponde a conhecer-se e se conhecer é deparar com erros, fraquezas, nostalgias. Fotografia fascinante, reflexão belíssima.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista Agora[spoiler][/spoiler] Filme fantástico em todos aspectos. Atuações marcantes, chocantes e emocionantes. Parece que os diálogos e as atuações foram milimetricamente construídos.
A figura da enfermeira Ratched me lembrou o livro Eichmann em Jerusalém. A autora do livro (Hannah Arendt) acompanhou, como jornalista, o julgamento de Eichman, um nazista de alta patente, pelo tribunal de Nuremberg. Ao invés de ver um assassino sanguinário, Arendt viu um burocrata, cumpridor de ordens.
Ratched parecia acreditar que fazia a coisa certa. Impressionante como o "mal" se instala e banaliza no vazio. A conduta desumana e opressora da enfermeira parece ser uma construção social, uma banalidade do mal mesmo. E a liberdade, além de contagiante, é o espaço necessário para que a vida aconteça. Não há vida sem questionamentos, não há liberdade sem abrir as asas, Mcmurphy movimentou o sistema e quem abre as asas não quer dar um passo atrás.
E, não poderia esquecer, uma crítica válida a um problema que nos assola: o tratamento que dispensamos aos diferentes. Nossas clinicas psiquiátricas ainda são precárias (temos exceções, claro).
Ótimo filme.
8½
4.3 409 Assista AgoraAssim é a vida. Nada nos garante 100% de realidade, existem simulacros e simulações. A força do capital (sem tomar partido a favor ou contra) nos impõe demais. quer comandar o mercado e para isso nos impõe ritmo e ideias. O filme é lindo, a atuação de Mastroianni é impecável, trilha sonora bonita, fotografia perfeita....Enfim, filmaço: seja ele ficção ou realidade.
Último Tango em Paris
3.5 569Do desamor nasce o amor. Do não querer nasce o querer. Tudo muito tumultuado, mas acontece (não existem regras para o amor). Fora as diversas reflexões da película, a atuação de Marlon Brando é uma das coisas mais fantásticas que já vi, emocionante mesmo.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraImpressionane como Hitchcock trata temas complexos com simplicidade. Filme fantástico e chocante!
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraO filme é fantástico. Não só pelas atuações de Elizabeth Taylor e Burton, que são impecáveis. Mas também pella direção, fotografia e pela inevitável reflexão sobre o desgaste de uma vida, sobre as inquinações de um ser humano em suas intimidades, sobre o que somos capazes de fazer para fugir da chatice do cotidiano. Inventa-se estórias tensas, cria-se filhos, tudo para escapar do marasmo sufocante do dia-a-dia. Elizabeth Taylor emociona!!!!!!!!!