Achei essa temporada melhor que a primeira. Apesar do final corrido e de um amontoado de conveniências, o saldo final foi bastante positivo. Entretenimento de qualidade!
Bom entretenimento. Mel Gibson surtado é sempre garantia de diversão. O terceiro capítulo compensa a falta de ação do segundo. Os gêmeos mereciam mais cenas. E quero ver o Jenkins em uma segunda temporada. Ah, e que trilha sonora, hein? "Samba pa ti", "Welcome to the machine", "La grange", "Children of the grave", "Daddy cool", "Bang bang" (Terry Reid, porr@!), "Without you", "One" (Three Dog Night!), "Barracuda", "Baba O'Riley"... Só biscoito da maior qualidade!
Poderia ser menor? Sim. Poderia ser menos lento? Creio que não. O enfado de certos momentos é, talvez, o reflexo da vida dos dois protagonistas, duas almas vazias de verdadeira alegria (mas o que seria a tal verdadeira alegria em um mundo sem propósitos?). Às vezes, conhecemos pessoas que são insuportáveis. A pergunta: o que as tornou assim? Será que estamos prontos a tentar entender o porquê de alguns serem assim? Será que, no fundo, o que nos incomoda nos outros é o que incomoda em nós mesmos? Enfim. A treta entre Amy e Danny é, no fim das contas, uma treta entre iguais em condições sociais diferentes. As classes sociais são visivelmente distintas, mas, no fim, somos todos basicamente máquinas de urinar e defecar, de fazer sexo, de chorar sozinho, de vomitar, de sucumbir ao descontrole, de carregar e colecionar máscaras e coroas, de mentir, de comprar ou não o que quer e não se satisfazer... A arte, distorcida e feia, reflete o que a nossa alma é. Absolutamente sensacional o último episódio.
Sem dúvida, "Wild wild country" é um dos mais espetaculares documentários lançados pela Netflix. Ao terminar de acompanhar os seis episódios da minissérie dirigida por Chapman e Maclain Way, fiquei pensando no quanto a vida real pode muitas vezes superar a ficção. O absurdo aconteceu em uma pequena cidade do Oregon.
De todos os episódios, só "Smithereens" pode ser considerado bom. "Striking vipers" é uma boa ideia que se afunda em um final comodista. Vale pela alegoria do vício em pornografia. Já o episódio da Miley Cyrus... nem parece black mirror. Parece um filme antigo da Disney.
Um surpreendente John Cena estrela uma série que consegue a façanha de equilibrar galhofa e temas muito sérios. A abertura é uma das melhores de todos os tempos.
O sucesso de "The Beatles: Get Back" comprova o impacto que, passadas seis décadas, o quarteto de Liverpool ainda provoca na cultura ocidental. A obra de Lennon, McCartney, George e Ringo conseguiu entrar no rol dos monumentos atemporais. O que mais me surpreende no documentário espetacular realizado por Peter Jackson é como, em meio a tantos problemas, os quatro conseguiram erigir esses monumentos. E o mais impactante: nenhum dos quatro escondia os seus pés de barro. Humanos, cometem erros, falham, falam bobagem e estão bem distantes daquela imagem de gênios que costumamos construir em nossas mentes. Penso aqui com meus botões: a música os uniu e os separou. O documentário capta perfeitamente que os rumos já não eram os mesmos para cada um deles. Não foi Yoko a culpada pela separação dos quatro. Foi a vida. E o amor à arte que cada um deles levou para a carreira solo. Hoje acho que os Beatles acabaram na hora certa. Pensando bem, eles nunca acabaram. Todos os dias nasce um novo admirador do Fab Four nas ruas de nosso mundo...
Há séries que começam mal e crescem em qualidade com o passar do tempo. Outras começam bem e se perdem (GoT... TWD...). Raras são as que mantêm a qualidade em todas as temporadas e terminam no auge. "The Deuce" foi uma série que, em suas três temporadas, não teve momentos baixos. Os seus criadores sabiam o que estavam contando e isso ficou evidente em seu último episódio. O final melancólico, mas cheio de lirismo, nos emociona, pois evidencia que fomos testemunhas de várias histórias nada espetaculares, mas cheias de coração. Sem heróis nem vilões, "The Deuce" se despede como uma série adulta, não pelos temas que trata (prostituição, cinema pornô, violência urbana etc), mas por humanizar seus personagens de modo coerente, palpável. Mais uma grande obra para o acervo da HBO.
Lendo os comentários abaixo, chamou-me a atenção os de um que se diz trotskista, que, além de dar uma nota baixíssima para a minissérie, denunciou que ela traz uma visão imperialista dos fatos ocorridos na Ucrânia. No entanto, ele não nega os fatos ocorridos em Chernobyl. Sem querer, sua crítica reverbera o que talvez seja a mensagem principal da obra: a de que a mentira (ou a negação da realidade) mata. Ao reduzir a obra a uma mera propaganda anticomunista, o dito trotskista age exatamente como o governo soviético agiu: negou a verdade para não expor o próprio fracasso, É notável que a percepção das dimensões da tragédia é gradativa. Foi necessário que cientistas chamassem a atenção para a catástrofe que poderia acontecer, se algo não fosse feito. A minissérie em nenhum momento esconde a bravura dos ucranianos. Eles foram as vítimas, e eles salvaram a Europa. Enquanto obra artística, a minissérie "Chernobyl" tem um roteiro quase perfeito, daqueles em que nenhuma cena é inútil ou excessiva. Há algumas liberdades narrativas? Claro que há. Mas tudo em prol de uma narrativa que se mostra enxuta e elegante. O elenco está não menos que espetacular. Jared Harris e Stellan Skarsgard têm atuações memoráveis. Destaco a fotografia e o som da obra. A HBO meteu o pé na porta dessa vez!
O quarto episódio dessa série foi, como já disse alguém aqui, um soco no estômago. Mas o quinto, não sei, parece encaminhar a série para algo meio heroico.
A sequência da invasão ao arquivo foi meio forçada. Algumas coincidências... O que salva o episódio é a fala da ministra sobre o passado e a "vingança" de Stephen, ao enviar Viktor para um campo de concentração
Reacher (2ª Temporada)
3.9 72 Assista AgoraAchei essa temporada melhor que a primeira. Apesar do final corrido e de um amontoado de conveniências, o saldo final foi bastante positivo. Entretenimento de qualidade!
O Continental: Do Mundo de John Wick
3.4 87 Assista AgoraBom entretenimento. Mel Gibson surtado é sempre garantia de diversão. O terceiro capítulo compensa a falta de ação do segundo. Os gêmeos mereciam mais cenas. E quero ver o Jenkins em uma segunda temporada.
Ah, e que trilha sonora, hein? "Samba pa ti", "Welcome to the machine", "La grange", "Children of the grave", "Daddy cool", "Bang bang" (Terry Reid, porr@!), "Without you", "One" (Three Dog Night!), "Barracuda", "Baba O'Riley"... Só biscoito da maior qualidade!
Treta
4.2 310 Assista AgoraPoderia ser menor? Sim. Poderia ser menos lento? Creio que não. O enfado de certos momentos é, talvez, o reflexo da vida dos dois protagonistas, duas almas vazias de verdadeira alegria (mas o que seria a tal verdadeira alegria em um mundo sem propósitos?). Às vezes, conhecemos pessoas que são insuportáveis. A pergunta: o que as tornou assim? Será que estamos prontos a tentar entender o porquê de alguns serem assim? Será que, no fundo, o que nos incomoda nos outros é o que incomoda em nós mesmos? Enfim. A treta entre Amy e Danny é, no fim das contas, uma treta entre iguais em condições sociais diferentes. As classes sociais são visivelmente distintas, mas, no fim, somos todos basicamente máquinas de urinar e defecar, de fazer sexo, de chorar sozinho, de vomitar, de sucumbir ao descontrole, de carregar e colecionar máscaras e coroas, de mentir, de comprar ou não o que quer e não se satisfazer... A arte, distorcida e feia, reflete o que a nossa alma é.
Absolutamente sensacional o último episódio.
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraSem dúvida, "Wild wild country" é um dos mais espetaculares documentários lançados pela Netflix. Ao terminar de acompanhar os seis episódios da minissérie dirigida por Chapman e Maclain Way, fiquei pensando no quanto a vida real pode muitas vezes superar a ficção. O absurdo aconteceu em uma pequena cidade do Oregon.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959De todos os episódios, só "Smithereens" pode ser considerado bom. "Striking vipers" é uma boa ideia que se afunda em um final comodista. Vale pela alegoria do vício em pornografia. Já o episódio da Miley Cyrus... nem parece black mirror. Parece um filme antigo da Disney.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 786 Assista AgoraQuem diz gostar dessa série parece fazer um esforço enorme para justificar a sua opinião...
Pacificador (1ª Temporada)
4.2 339 Assista AgoraUm surpreendente John Cena estrela uma série que consegue a façanha de equilibrar galhofa e temas muito sérios. A abertura é uma das melhores de todos os tempos.
The Beatles: Get Back
4.7 117 Assista AgoraO sucesso de "The Beatles: Get Back" comprova o impacto que, passadas seis décadas, o quarteto de Liverpool ainda provoca na cultura ocidental. A obra de Lennon, McCartney, George e Ringo conseguiu entrar no rol dos monumentos atemporais. O que mais me surpreende no documentário espetacular realizado por Peter Jackson é como, em meio a tantos problemas, os quatro conseguiram erigir esses monumentos. E o mais impactante: nenhum dos quatro escondia os seus pés de barro. Humanos, cometem erros, falham, falam bobagem e estão bem distantes daquela imagem de gênios que costumamos construir em nossas mentes. Penso aqui com meus botões: a música os uniu e os separou. O documentário capta perfeitamente que os rumos já não eram os mesmos para cada um deles. Não foi Yoko a culpada pela separação dos quatro. Foi a vida. E o amor à arte que cada um deles levou para a carreira solo. Hoje acho que os Beatles acabaram na hora certa. Pensando bem, eles nunca acabaram. Todos os dias nasce um novo admirador do Fab Four nas ruas de nosso mundo...
The Deuce (3ª Temporada)
4.3 40 Assista AgoraHá séries que começam mal e crescem em qualidade com o passar do tempo. Outras começam bem e se perdem (GoT... TWD...). Raras são as que mantêm a qualidade em todas as temporadas e terminam no auge. "The Deuce" foi uma série que, em suas três temporadas, não teve momentos baixos. Os seus criadores sabiam o que estavam contando e isso ficou evidente em seu último episódio. O final melancólico, mas cheio de lirismo, nos emociona, pois evidencia que fomos testemunhas de várias histórias nada espetaculares, mas cheias de coração. Sem heróis nem vilões, "The Deuce" se despede como uma série adulta, não pelos temas que trata (prostituição, cinema pornô, violência urbana etc), mas por humanizar seus personagens de modo coerente, palpável. Mais uma grande obra para o acervo da HBO.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraLendo os comentários abaixo, chamou-me a atenção os de um que se diz trotskista, que, além de dar uma nota baixíssima para a minissérie, denunciou que ela traz uma visão imperialista dos fatos ocorridos na Ucrânia. No entanto, ele não nega os fatos ocorridos em Chernobyl. Sem querer, sua crítica reverbera o que talvez seja a mensagem principal da obra: a de que a mentira (ou a negação da realidade) mata. Ao reduzir a obra a uma mera propaganda anticomunista, o dito trotskista age exatamente como o governo soviético agiu: negou a verdade para não expor o próprio fracasso, É notável que a percepção das dimensões da tragédia é gradativa. Foi necessário que cientistas chamassem a atenção para a catástrofe que poderia acontecer, se algo não fosse feito. A minissérie em nenhum momento esconde a bravura dos ucranianos. Eles foram as vítimas, e eles salvaram a Europa. Enquanto obra artística, a minissérie "Chernobyl" tem um roteiro quase perfeito, daqueles em que nenhuma cena é inútil ou excessiva. Há algumas liberdades narrativas? Claro que há. Mas tudo em prol de uma narrativa que se mostra enxuta e elegante. O elenco está não menos que espetacular. Jared Harris e Stellan Skarsgard têm atuações memoráveis. Destaco a fotografia e o som da obra. A HBO meteu o pé na porta dessa vez!
Years and Years
4.5 270O quarto episódio dessa série foi, como já disse alguém aqui, um soco no estômago. Mas o quinto, não sei, parece encaminhar a série para algo meio heroico.
A sequência da invasão ao arquivo foi meio forçada. Algumas coincidências... O que salva o episódio é a fala da ministra sobre o passado e a "vingança" de Stephen, ao enviar Viktor para um campo de concentração