Começa bem demais mas o diretor quis entrelaçar 3 histórias e acaba não desenvolvendo nenhuma completamente. A parte sobre o início do cinema na Colômbia é MUITO INTERESSANTE e toda a questão sobre confiar em imagens, como na parte do pênalti são nota 10, mas a parte das FARC e dos falsos-positivos poderia ter bem mais tempo.
Já a história da mãe dele que ficou muda do dia para a noite achei hiper jogada no meio desses dois temas.
Cada filme que eu vejo do Kawashima parece mais moderno que o anterior, e o jeito que ele trata as mulheres presas em dilemas e relacionamentos que elas não querem em Hungry Soul dá a entender que o filme foi feito na década passada, e não na de 50.
Uma vive um relacionamento abusivo com um homem quase 30 anos mais velho e se vê apaixonada por um jovem bonito, gentil e amante de arte que não se conforma com o jeito que ela é tratada.
A outra está apaixonada pelo melhor amigo do falecido marido e encontra resistência dos filhos nessa questão e em relação a compra e gerenciamento de um motel.
Apesar de o marido abusivo não ser bem trabalhado, o uso dele como uma metáfora de como homens machistas pensam funciona demais, já que com esse contraponto a esposa dele cada vez mais se questiona o que ela é para ele, dizendo em certo momento se ele a vê apenas como uma empregada, ou algo do tipo.
Apesar de não usar muito a simetria como em Tales of Ginza (antes do Kubrick!), as composições de cena continuam maravilhosas.
Os curtos 79 minutos passam voando, e agora é esperar a parte 2 entrar no catálogo do Mubi
Pirotecnía
3.4 1 Assista AgoraComeça bem demais mas o diretor quis entrelaçar 3 histórias e acaba não desenvolvendo nenhuma completamente.
A parte sobre o início do cinema na Colômbia é MUITO INTERESSANTE e toda a questão sobre confiar em imagens, como na parte do pênalti são nota 10, mas a parte das FARC e dos falsos-positivos poderia ter bem mais tempo.
Já a história da mãe dele que ficou muda do dia para a noite achei hiper jogada no meio desses dois temas.
Hungry Soul
3.8 1Cada filme que eu vejo do Kawashima parece mais moderno que o anterior, e o jeito que ele trata as mulheres presas em dilemas e relacionamentos que elas não querem em Hungry Soul dá a entender que o filme foi feito na década passada, e não na de 50.
Uma vive um relacionamento abusivo com um homem quase 30 anos mais velho e se vê apaixonada por um jovem bonito, gentil e amante de arte que não se conforma com o jeito que ela é tratada.
A outra está apaixonada pelo melhor amigo do falecido marido e encontra resistência dos filhos nessa questão e em relação a compra e gerenciamento de um motel.
Apesar de o marido abusivo não ser bem trabalhado, o uso dele como uma metáfora de como homens machistas pensam funciona demais, já que com esse contraponto a esposa dele cada vez mais se questiona o que ela é para ele, dizendo em certo momento se ele a vê apenas como uma empregada, ou algo do tipo.
Apesar de não usar muito a simetria como em Tales of Ginza (antes do Kubrick!), as composições de cena continuam maravilhosas.
Os curtos 79 minutos passam voando, e agora é esperar a parte 2 entrar no catálogo do Mubi
Não vale as 5 estrelas por causa da tentativa de suicídio no final que não foi desenvolvida em momento algum do longa.