Adriane Araùjo de Oliveira

Comparado ao primeiro filme esse aqui tá até suave. Eu estou acostumada com filme ruim e estava curiosa pela nova aventura do Pica Pau.
É um filme infantil, então é aquela coisa: acampamento, crianças chatas e estereotipadas, final previsível.
A dublagem em português do Pica Pau ficou ruim. Eu sei, é difícil, especialmente na risada. Mas ficou terrível.
Ponto positivo para o Zeca Urubu, que está com sua personalidade e visual. O Leôncio foi mal aproveitado e, gente, filme de acampamento sem a Mini Ranheta? Perderam a chance!
Bobinho, mas simpático. Só não espera rir como se ninguém estivesse olhando porque se estivessem você passaria vergonha.

Infelizmente o filme é muito raso, é um recorte de um período da vida do ícone e falta muita coisa para contar a história.
Pra quem não conhece nada sobre o artista, fica perdido sem explicação básica sobre o rastafari, a situação política da Jamaica e os envolvimentos do Bob com outras mulheres, que é mostrado num flash rápido.
Perderam a chance de recriar os shows históricos de liberdade do Zimbábue e do encontro dos opositores políticos na Jamaica, coisa que o documentário Marley faz de maneira emocionante.
Aliás, falta emoção no ator que não se parece em nada com o ídolo. A atriz que faz a Rita é um pouco melhor, mas o filme é curto para desenvolver a história.
Por isso repito: assistam ao documentário Marley.

Lá vem ela com esses filmes!
Pois é! A filha do Trash assistindo o jacaré viciado em meta que corre e fareja droga igual cachorro, derruba uma antena de transmissão escalando, leva tiro de tudo quanto é jeito e não morre.
Mas até que é divertido. O elenco não está tão ruim, os personagens não são tão burros e a metragem curta faz o negócio andar.
Não é ótimo, mas tem coisa bem pior com nota maior. É pra ver com pipoca.
Tirem os críticos da sala e divirtam-se.