Um dos mais bem sucedidos Acústico MTV! E com todas as honras.
É difícil eleger as melhores versões acústicas feitas pela emissora naquela época, já que o canal primava pela qualidade do trabalho nos novos arranjos de já conhecidas canções de bandas e cantores, nas acertadas escolhas de participações especiais e nos cenários, com direção de arte de primeira, e que aqui a cenografia utilizada foram as luminárias que lembram flores (abelha) e remetem as usadas nos enfeites de rua do Rio de Janeiro durante o carnaval nos anos 70 (a origem da banda é carioca). Ele é um dos melhores já produzidos pela MTV Brasil, figurou entre os recordes de vendas em 2002 e até hoje referência quando se fala do, já finado grupo, Kid Abelha.
Se destacam a inédita "Nada Sei", que se tornou o cartão de visita para o Acústico e logo virou sucesso e a surpresa com a nova versão de "Quero Te Encontrar" de Claudinho & Buchecha.
Programa criado para dar ocupação ao Eduardo Sterblitch dentro das empresas Globo (como a maioria dos programas do Multishow são feitos!).
Mesmo sendo na linha humorística, o programa é ingênuo demais para estar no Multishow, afinal, são crianças fazendo piadas de criança e o alvo do canal está mais para o público adolescente do que para o infantil e o idoso (que podem se interessar por esse tipo de atração), mas ele é a cara do tipo de humor que o Eduardo Sterblitch faz: Bobo e algumas vezes histriônico.
Programa no melhor estilo da Rede Brasil: Mal feito, mal apresentado, mal produzido. kkkkkkk Se você acha que as atrações da RedeTV! são o máximo da tosquice na televisão brasileira, assista a Rede Brasil e se surpreenda. kkkkkkkk
A Globo agora entrou numa onda de fazer remakes de antigos seriados da sua programação, seja trazendo de volta o formato original de suas atrações, como foi o revival de "Sai de Baixo", em que boa parte do elenco voltou para novos episódios, ou apostando na concepção de conhecidos personagens sendo interpretados por novos atores como foi com "A Escolinha do Professor Raimundo". Ao acelerar o passo nessas tentativas de jogar suas fichas em algo que já deu certo no passado e no qual essas criações conseguiram formar fãs cativos a Globo acaba correndo o risco de cometer os mesmos erros que aparecem em remakes de produções cinematográficas americanas (uma tática bastante conhecida nos tempos atuais, principalmente no campo do terror e suspense), achar que basta reciclar uma velha história de sucesso que o excelente resultado é garantido... ledo engano!
Os Trapalhões originais (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias) foram uma das melhores surpresas da TV Tupi (Sim! Os Trapalhões com a sua formação mais conhecida surgiu na extinta emissora), mas como a Globo sempre dá um jeito de conseguir para si o que chama a atenção fora dos seus domínios logo ela se aproveitou do momento de fragilidade que a Tupi passava em decorrência da crise financeira e contratou o quarteto tempos depois, com mais recursos e visibilidade o que já dava seus primeiros passos em popularidade na TV Tupi virou mania nacional na TV Globo. Conquistando a audiência, logo surgiram os filmes e assim Os Trapalhões deixaram a sua marca na memória coletiva dos brasileiros com seu humor escrachado e simples, mas a morte de Zacarias em 1990 acabou dando um verdadeiro baque na trupe, na época eles já não estavam no seus melhores momentos no cinema, visto que no último filme em que os quatro aparecem juntos, "Uma Escola Atrapalhada", eles foram relegados a coadjuvantes, sendo usados mais como atrativos de público para uma fraca história juvenil, mas na televisão ainda tinham o seu potencial. O amigo e um dos melhores integrantes partia e eles tiveram que analisar se seguiam adiante com o grupo, decidiram por continuar, agora como trio. O cinema ainda proporcionou mais duas obras para Didi, Dedé e Mussum, produções até simpáticas, mas sem as bilheterias recordes de outrora, o programa se modificou e Os Trapalhões agora dividiam mais suas performances com outros atores, até que 1994 veio outro baque, o falecimento de Mussum, mesmo diante de mais uma grande perda, Renato Aragão e Dedé Santana ainda chegaram a fazer mais alguns episódios até que optaram por parar as atividades. Em 95 ainda teve uma sobrevida, mas que não durou muito tempo e o legado "Trapalhões" terminava de vez.
Até que, depois de Renato Aragão passar por alguma atrações de humor da casa e visto que seu carisma na atração "Criança Esperança" foi consolidado, em 98 a Globo cria um novo programa para ele, o "A Turma do Didi", em que a emissora já dava sinais do péssimo caminho que trilhava para o futuro. No início já se via o irregular percurso que Renato iria seguir, humor voltado quase que exclusivamente para o público infantil, com piadas e cenas constrangedoras que provocavam pouquíssimas risadas (ou nenhuma), o cinema também proporcionou obras de qualidade bastante duvidosas, em que uma comédia hilariante estava longe de se ver. Com o tempo a coisa só fez piorar! E o programa de TV chegou no seu mais vergonhoso nível, quando houve uma clara substituição de imagem dos Trapalhões, em que versões de Dedé, Mussum e Zacarias viam mascaradas em performances de Marcelo Augusto, Jacaré e Tadeu Mello, e de quebra, durante um período, colocaram o ex-BBB Kléber Bambam para participações especias, tentando se aproveitar da atenção dada a ele depois de sua participação do reality show. O que se constatou é que Renato Aragão, apesar do passado competente e glorioso, estava perdendo o seu vigor no humorismo, sem os Trapalhões sua veia cômica fraquejou e naquele instante ele estava dependente de redatores que lhe colocavam nos mais vexatórios conteúdos dentro daquele programa.
Aí, após se mostrar satisfeita com os resultados de seus remakes de seriados, o canal de TV paga Viva (que faz parte do Grupo Globo) decidi renascer os Trapalhões, mas reforçando a mensagem de que se trata de uma homenagem, e não de uma cópia atualizada e remontada, provavelmente a situação ocorrida no remake de "A Escolinha do Professor Raimundo" em que alguns atores que interpretaram originalmente os personagens vieram a público reclamar da substituição e da falta de oportunidades que a emissora dá a eles acabou contribuindo para que a mensagem fosse repassada.
O pecado que vai ser mexer nas figuras tão icônicas que foram Os Trapalhões já é de uma obviedade tremenda, isso fica claro pra qualquer um! Mas a Globo consegue pecar ainda mais. Apesar de Guilherme Santana conseguir recriar incrivelmente a voz, os trejeitos e as expressões de Zacarias e Lucas Veloso demonstrar uma curiosa versão do Didi, a emissora consegue cair no mesmo buraco toda a vez, a de enfiar atores avulsos da Globo nesses tipos de atração, forçando a aceitarmos eles como novas caras da comédia, e de apelar para artistas populares do momento na tentativa de chamar a atenção do público. Antes mesmo de termos qualquer resultado pronto a escalação do restante do elenco já soava ruim. Bruno Gissoni, jovem ator, com seguidoras pré-adolescentes que vem seu rosto bonito e ignoram completamente a sua pífia atuação em qualquer trabalho midiático, encostado num canto da emissora a Globo decidi colocá-lo na atração para dar-lhe uma ocupação e de quebra trazer as suas admiradoras para assisti-lo em cena, Mumuzinho, "cantor" e "ator" que, após estar em algumas produções de cinema é colocado num grau maior no canal após ter, forçadamente, suas participações em programas popularescos como "Esquenta!" sendo enfiadas goela abaixo nos telespectadores, e pra derrubar logo tudo de vez, a inclusão de histriônico Nego do Borel no casting, mesmo não sendo ator ele virou uma espécie de cria da Vênus Platinada que, no seu experimento em parecer mais popular, assim como fez com Mumuzinho, passou a adotar cantores da nova geração que costumam fazer sucesso numa parcela do público e vai enxertando-os na sua programação o máximo possível, como é feito atualmente com a Anitta que, de "atuações" em projetos televisivos de humor a apresentação de programas, ela está em duzentas atrações da casa, para assim fazê-la ser vista como um "sucesso retumbante" e em troca garantir audiência para a emissora.
Nos vídeos divulgados pela Globo, o que era dúvida passou a ser certeza! Os novos "Trapalhões" é mais uma forma da Globo tentar conquistar a audiência em um terreno certo, mas por querer dar um passo maior do que pode alcançar e tropeçando nas mesmas falhas criadas por ela mesma, a Globo cai de cara no chão mal refeito. Uma continuação do anêmico "A Turma do Didi", sem carisma, sem brilho, sem talento, e nem com as participações de Renato Aragão e Dedé Santana consegue se ver uma luz no fim do túnel.
Antônio Renato Aragão (Didi), Manfried Sant'Anna (Dedé), Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum) e Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias), vocês juntos foram a alma do humor brasileiro na sua melhor criação. Os Trapalhões originais fazem falta! Muita falta! Mas que bom termos vocês guardados na nossa memória afetiva, e pra futuras gerações (e até pra nos mesmos), que a internet continuem dando chance de vê-los e revê-los sempre.
Engraçado que quando criança assisti essa minissérie na TV Manchete e tinha um puta medo das aparições das bruxas, mas o tempo passou e a lembrança foi ficando vaga, a única coisa que gravará na mente era a cena de uma mulher montando em cima de um homem em uma noite em frente a uma casa de campo. Anos depois me deparei sem querer com essa minissérie na internet e finalmente consegui encontrar a tão temida cena novamente (como era muito moleque na época da exibição não conseguia lembrar nem do nome da produção).
Muito interessante essa obra da extinta TV Manchete, um enredo curioso e pouco usual na época, a lenda das bruxas da Ilha de Santa Catarina foi bem desenvolvida na obra, as atuações são boas (principalmente de Míriam Pires, no qual sua personagem é sinistra), a trilha sonora com gemidos e cantos macabros são bacanas e o fato das cenas terem sido gravadas em ambientes reais deram uma cara única a minissérie.
Serve apenas para dar alguma ocupação para apresentadores encostados e pseudo apresentadores da Rede Globo, um programa que passa boa parte do tempo enchendo linguiça e buscando encontrar algo interessante nas reciclagens que fazem de atividades que já acontecem durante a semana em programas como "Mais Você", "Encontro com Fátima Bernardes" e "Bem Estar". Parece um amontoado de gente sem expressão na TV que tá ali só pra tapar buraco na programação.
Dissecava os discos clássicos do cenário musical brasileiro e através dos próprios integrantes e produtores dos grupos musicais eram relatados todo o processo de criação de músicas icônicas que fizeram parte da história da música.
"Alto-Falante" é uma boa pedida pra quem quer se atualizar sobre as boas novidades da música e não ser obrigado a se alienar com programações sonoras como a do Multishow, ou de rádio que há um bom tempo decai de qualidade.
Informação, boas referências e som de categoria sempre foram a marca do programa desde o tempo em que se equiparavam a programação da antiga MTV Brasil. Agora que a velha Music Televison Brasileira não está mais entre nós (a nova MTV Brasil é apenas uma extensão do Multishow, mas acrescido de enlatados americanos) fica a cargo do "Alto-Falante" salvar nossos ouvidos e mentes do raso e insignificante mundo musical que se encontra na maioria das mídias de informação pro grande público.
Incrível apresentação da dupla no centenário Teatro Amazonas, show icônico com direito a uma performance voz e violão do lado de fora do Teatro para o público que não conseguiu entrar.
Jack e Meg White, Manaus agradece a presença de vocês!
Devia se chamar "Prêmio Multishow Sem Humor". O problema dele é tentar dar seriedade ou argumentações cheias de firulas pra algo que deveria ser tratado com descontração. Lógico que, a falta de boas piadas e as performances fracas dos participantes também contribuem para a atração ser rasa, mas os jurados também não ajudam em nada pra melhorar o programa.
Alguns meses antes do evento Sinéad O' Connor teve a polêmica atitude de rasgar uma foto do Papa João Paulo II no programa Saturday Night Live, qual foi o resultado: Logo que subiu no palco do Bobfest foi vaiada por grande parte do público durante todo o tempo que permaneceu lá, não conseguiu se apresentar, chorou e antes de deixar o palco cantou a capela um trecho de sua música "War" como forma de repúdio as manifestações negativas.
Ou seja, o evento tinha os maiores nomes da cena musical homenageando um dos grandes músicos do Folk americano, contou com várias canções célebres no set list do concerto mas o que marcou o tributo foi a avalanche de vaias do público com Sinéad.
Antônio Abujamra, com toda a sua inteligência e maneira incisiva de entrevistar seus convidados garante ótimas conversas e boas reflexões, sempre encerrando a atração dando o seu clássico abraço acompanhado da frase: "A única coisa falsa nesse programa".
Um programa sem nenhuma relevância intelectual e de questionável entretenimento, mas que é nutrido pela ilusão de diversão barata e de fácil digestão de alguns. Assim como a maioria dos reality's show's inúteis como "Casa dos Artistas" e "A Fazenda", a fórmula aos poucos se torna desgastada e o seu fim parece inevitável, a não ser que o monstro continue sendo alimentado pelos ludibriados telespectadores que acham que isso é "show de realidade".
Bem interessante o programa, apesar de achar que a apresentação da Erin Brockovich é dispensável (acredito que sua participação serviu apenas pra chamar a atenção do público para o programa, após ela se tornar conhecida devido a repercussão do filme com o seu nome), a forma como a atração enfoca, principalmente nos crimes, mas sem deixar de elucidar os principais momentos da vida dos personagens reais antes dos fatídicos acontecimentos é bem feita.
Alexandre Frota, Vivi Fernandez, Anão Zezinho... Daqui a pouco o programa vai ter que mudar de nome e se chamar "A Praça é Foda", praticamente um casting de filmes de putaria. kkkkkkkkkkkk
Por algum motivo Fábio Porchat não me agrada no seus trabalhos de comédia no cinema e na internet, diferentemente de Tatá Werneck que desde os tempos de MTV já me fazia rir, mas a dupla no programa funciona muito bem, os dois são bons em improvisação, tem timing pra fazer uma apresentação regada com bastante humor e conseguem juntar tudo o que a gente vê na TV aberta e transforma aquilo em uma zoeira muito divertida, tem tudo pra dar certo em daqui em diante.
Parece certo que o programa não durará muito com essa formação, já que a Globo logo dará um jeito de enfiar Tatá em alguma novela ou quadro sem graça do programa do Luciano Huck, mas enquanto estiver no ar (o que espero que dure bem mais do que seja previsto) vai garantir boas risadas como já está fazendo.
Qualidade técnica excelente, ótimo cenário e os depoimentos também ficaram muito bons. Logicamente, o repertório contou com a nata das canções do Roberto Carlos que mesmo com a passar do tempo, ainda continuam boas.
Acústico MTV Kid Abelha
4.1 33Um dos mais bem sucedidos Acústico MTV! E com todas as honras.
É difícil eleger as melhores versões acústicas feitas pela emissora naquela época, já que o canal primava pela qualidade do trabalho nos novos arranjos de já conhecidas canções de bandas e cantores, nas acertadas escolhas de participações especiais e nos cenários, com direção de arte de primeira, e que aqui a cenografia utilizada foram as luminárias que lembram flores (abelha) e remetem as usadas nos enfeites de rua do Rio de Janeiro durante o carnaval nos anos 70 (a origem da banda é carioca).
Ele é um dos melhores já produzidos pela MTV Brasil, figurou entre os recordes de vendas em 2002 e até hoje referência quando se fala do, já finado grupo, Kid Abelha.
Se destacam a inédita "Nada Sei", que se tornou o cartão de visita para o Acústico e logo virou sucesso e a surpresa com a nova versão de "Quero Te Encontrar" de Claudinho & Buchecha.
Bons tempos de MTV Brasil na TV aberta!
Profissão Repórter
3.6 3- "Você tá indignada também?"
- "Tô eliminada!"
- "Porquê?"
- "Não fiz o requisito"
Já entrou pros anais da TV brasileira. kkkkkkkkkk
Humoristinhas (1ª Temporada)
2.4 1Programa criado para dar ocupação ao Eduardo Sterblitch dentro das empresas Globo (como a maioria dos programas do Multishow são feitos!).
Mesmo sendo na linha humorística, o programa é ingênuo demais para estar no Multishow, afinal, são crianças fazendo piadas de criança e o alvo do canal está mais para o público adolescente do que para o infantil e o idoso (que podem se interessar por esse tipo de atração), mas ele é a cara do tipo de humor que o Eduardo Sterblitch faz: Bobo e algumas vezes histriônico.
Adnight Show
2.1 3Marcelo Adnet foi mais uma vítima do "Foi pra Globo, perdeu a autenticidade!".
Adnet parecendo deslocado, convidados apáticos, produção fraca. Nem lembra os tempos de MTV Brasil na TV aberta.
Programa do Nahim
0.8 3Programa no melhor estilo da Rede Brasil: Mal feito, mal apresentado, mal produzido. kkkkkkk
Se você acha que as atrações da RedeTV! são o máximo da tosquice na televisão brasileira, assista a Rede Brasil e se surpreenda. kkkkkkkk
Os Trapalhões (2017)
3.4 6A Globo agora entrou numa onda de fazer remakes de antigos seriados da sua programação, seja trazendo de volta o formato original de suas atrações, como foi o revival de "Sai de Baixo", em que boa parte do elenco voltou para novos episódios, ou apostando na concepção de conhecidos personagens sendo interpretados por novos atores como foi com "A Escolinha do Professor Raimundo". Ao acelerar o passo nessas tentativas de jogar suas fichas em algo que já deu certo no passado e no qual essas criações conseguiram formar fãs cativos a Globo acaba correndo o risco de cometer os mesmos erros que aparecem em remakes de produções cinematográficas americanas (uma tática bastante conhecida nos tempos atuais, principalmente no campo do terror e suspense), achar que basta reciclar uma velha história de sucesso que o excelente resultado é garantido... ledo engano!
Os Trapalhões originais (Didi, Dedé, Mussum e Zacarias) foram uma das melhores surpresas da TV Tupi (Sim! Os Trapalhões com a sua formação mais conhecida surgiu na extinta emissora), mas como a Globo sempre dá um jeito de conseguir para si o que chama a atenção fora dos seus domínios logo ela se aproveitou do momento de fragilidade que a Tupi passava em decorrência da crise financeira e contratou o quarteto tempos depois, com mais recursos e visibilidade o que já dava seus primeiros passos em popularidade na TV Tupi virou mania nacional na TV Globo. Conquistando a audiência, logo surgiram os filmes e assim Os Trapalhões deixaram a sua marca na memória coletiva dos brasileiros com seu humor escrachado e simples, mas a morte de Zacarias em 1990 acabou dando um verdadeiro baque na trupe, na época eles já não estavam no seus melhores momentos no cinema, visto que no último filme em que os quatro aparecem juntos, "Uma Escola Atrapalhada", eles foram relegados a coadjuvantes, sendo usados mais como atrativos de público para uma fraca história juvenil, mas na televisão ainda tinham o seu potencial. O amigo e um dos melhores integrantes partia e eles tiveram que analisar se seguiam adiante com o grupo, decidiram por continuar, agora como trio. O cinema ainda proporcionou mais duas obras para Didi, Dedé e Mussum, produções até simpáticas, mas sem as bilheterias recordes de outrora, o programa se modificou e Os Trapalhões agora dividiam mais suas performances com outros atores, até que 1994 veio outro baque, o falecimento de Mussum, mesmo diante de mais uma grande perda, Renato Aragão e Dedé Santana ainda chegaram a fazer mais alguns episódios até que optaram por parar as atividades. Em 95 ainda teve uma sobrevida, mas que não durou muito tempo e o legado "Trapalhões" terminava de vez.
Até que, depois de Renato Aragão passar por alguma atrações de humor da casa e visto que seu carisma na atração "Criança Esperança" foi consolidado, em 98 a Globo cria um novo programa para ele, o "A Turma do Didi", em que a emissora já dava sinais do péssimo caminho que trilhava para o futuro. No início já se via o irregular percurso que Renato iria seguir, humor voltado quase que exclusivamente para o público infantil, com piadas e cenas constrangedoras que provocavam pouquíssimas risadas (ou nenhuma), o cinema também proporcionou obras de qualidade bastante duvidosas, em que uma comédia hilariante estava longe de se ver. Com o tempo a coisa só fez piorar! E o programa de TV chegou no seu mais vergonhoso nível, quando houve uma clara substituição de imagem dos Trapalhões, em que versões de Dedé, Mussum e Zacarias viam mascaradas em performances de Marcelo Augusto, Jacaré e Tadeu Mello, e de quebra, durante um período, colocaram o ex-BBB Kléber Bambam para participações especias, tentando se aproveitar da atenção dada a ele depois de sua participação do reality show.
O que se constatou é que Renato Aragão, apesar do passado competente e glorioso, estava perdendo o seu vigor no humorismo, sem os Trapalhões sua veia cômica fraquejou e naquele instante ele estava dependente de redatores que lhe colocavam nos mais vexatórios conteúdos dentro daquele programa.
Aí, após se mostrar satisfeita com os resultados de seus remakes de seriados, o canal de TV paga Viva (que faz parte do Grupo Globo) decidi renascer os Trapalhões, mas reforçando a mensagem de que se trata de uma homenagem, e não de uma cópia atualizada e remontada, provavelmente a situação ocorrida no remake de "A Escolinha do Professor Raimundo" em que alguns atores que interpretaram originalmente os personagens vieram a público reclamar da substituição e da falta de oportunidades que a emissora dá a eles acabou contribuindo para que a mensagem fosse repassada.
O pecado que vai ser mexer nas figuras tão icônicas que foram Os Trapalhões já é de uma obviedade tremenda, isso fica claro pra qualquer um! Mas a Globo consegue pecar ainda mais. Apesar de Guilherme Santana conseguir recriar incrivelmente a voz, os trejeitos e as expressões de Zacarias e Lucas Veloso demonstrar uma curiosa versão do Didi, a emissora consegue cair no mesmo buraco toda a vez, a de enfiar atores avulsos da Globo nesses tipos de atração, forçando a aceitarmos eles como novas caras da comédia, e de apelar para artistas populares do momento na tentativa de chamar a atenção do público. Antes mesmo de termos qualquer resultado pronto a escalação do restante do elenco já soava ruim. Bruno Gissoni, jovem ator, com seguidoras pré-adolescentes que vem seu rosto bonito e ignoram completamente a sua pífia atuação em qualquer trabalho midiático, encostado num canto da emissora a Globo decidi colocá-lo na atração para dar-lhe uma ocupação e de quebra trazer as suas admiradoras para assisti-lo em cena, Mumuzinho, "cantor" e "ator" que, após estar em algumas produções de cinema é colocado num grau maior no canal após ter, forçadamente, suas participações em programas popularescos como "Esquenta!" sendo enfiadas goela abaixo nos telespectadores, e pra derrubar logo tudo de vez, a inclusão de histriônico Nego do Borel no casting, mesmo não sendo ator ele virou uma espécie de cria da Vênus Platinada que, no seu experimento em parecer mais popular, assim como fez com Mumuzinho, passou a adotar cantores da nova geração que costumam fazer sucesso numa parcela do público e vai enxertando-os na sua programação o máximo possível, como é feito atualmente com a Anitta que, de "atuações" em projetos televisivos de humor a apresentação de programas, ela está em duzentas atrações da casa, para assim fazê-la ser vista como um "sucesso retumbante" e em troca garantir audiência para a emissora.
Nos vídeos divulgados pela Globo, o que era dúvida passou a ser certeza! Os novos "Trapalhões" é mais uma forma da Globo tentar conquistar a audiência em um terreno certo, mas por querer dar um passo maior do que pode alcançar e tropeçando nas mesmas falhas criadas por ela mesma, a Globo cai de cara no chão mal refeito. Uma continuação do anêmico "A Turma do Didi", sem carisma, sem brilho, sem talento, e nem com as participações de Renato Aragão e Dedé Santana consegue se ver uma luz no fim do túnel.
Antônio Renato Aragão (Didi), Manfried Sant'Anna (Dedé), Antônio Carlos Bernardes Gomes (Mussum) e Mauro Faccio Gonçalves (Zacarias), vocês juntos foram a alma do humor brasileiro na sua melhor criação. Os Trapalhões originais fazem falta! Muita falta! Mas que bom termos vocês guardados na nossa memória afetiva, e pra futuras gerações (e até pra nos mesmos), que a internet continuem dando chance de vê-los e revê-los sempre.
Tudo Pela Audiência (3ª Temporada)
4.1 3Supla: - Esse é meu livro, "Supla: crônicas e fotos do charada brasileiro".
Tatá: - Cheirada brasileiro?
kkkkkkkkkkkkkkk
Ilha das Bruxas
3.6 7Engraçado que quando criança assisti essa minissérie na TV Manchete e tinha um puta medo das aparições das bruxas, mas o tempo passou e a lembrança foi ficando vaga, a única coisa que gravará na mente era a cena de uma mulher montando em cima de um homem em uma noite em frente a uma casa de campo. Anos depois me deparei sem querer com essa minissérie na internet e finalmente consegui encontrar a tão temida cena novamente (como era muito moleque na época da exibição não conseguia lembrar nem do nome da produção).
Muito interessante essa obra da extinta TV Manchete, um enredo curioso e pouco usual na época, a lenda das bruxas da Ilha de Santa Catarina foi bem desenvolvida na obra, as atuações são boas (principalmente de Míriam Pires, no qual sua personagem é sinistra), a trilha sonora com gemidos e cantos macabros são bacanas e o fato das cenas terem sido gravadas em ambientes reais deram uma cara única a minissérie.
Bons tempos de TV Manchete, que não voltam mais.
É de casa
2.1 2Serve apenas para dar alguma ocupação para apresentadores encostados e pseudo apresentadores da Rede Globo, um programa que passa boa parte do tempo enchendo linguiça e buscando encontrar algo interessante nas reciclagens que fazem de atividades que já acontecem durante a semana em programas como "Mais Você", "Encontro com Fátima Bernardes" e "Bem Estar".
Parece um amontoado de gente sem expressão na TV que tá ali só pra tapar buraco na programação.
MTV +
3.6 2Bastante informativo!
Esclarecedor, contava a história de cada artista e/ou banda de maneira ótima, coisas que só a velha MTV Brasil tinha o dom de fazer.
Discoteca MTV
3.8 1Bom programa!
Dissecava os discos clássicos do cenário musical brasileiro e através dos próprios integrantes e produtores dos grupos musicais eram relatados todo o processo de criação de músicas icônicas que fizeram parte da história da música.
Bons tempos de MTV Brasil!
Alto-Falante
4.7 1"Alto-Falante" é uma boa pedida pra quem quer se atualizar sobre as boas novidades da música e não ser obrigado a se alienar com programações sonoras como a do Multishow, ou de rádio que há um bom tempo decai de qualidade.
Informação, boas referências e som de categoria sempre foram a marca do programa desde o tempo em que se equiparavam a programação da antiga MTV Brasil. Agora que a velha Music Televison Brasileira não está mais entre nós (a nova MTV Brasil é apenas uma extensão do Multishow, mas acrescido de enlatados americanos) fica a cargo do "Alto-Falante" salvar nossos ouvidos e mentes do raso e insignificante mundo musical que se encontra na maioria das mídias de informação pro grande público.
The White Stripes Live in Manaus, Teatro Amazonas
4.6 1Incrível apresentação da dupla no centenário Teatro Amazonas, show icônico com direito a uma performance voz e violão do lado de fora do Teatro para o público que não conseguiu entrar.
Jack e Meg White, Manaus agradece a presença de vocês!
Prêmio Multishow de Humor (1ª Temporada)
3.4 1Devia se chamar "Prêmio Multishow Sem Humor".
O problema dele é tentar dar seriedade ou argumentações cheias de firulas pra algo que deveria ser tratado com descontração. Lógico que, a falta de boas piadas e as performances fracas dos participantes também contribuem para a atração ser rasa, mas os jurados também não ajudam em nada pra melhorar o programa.
Bob Dylan: 30th Anniversary Concert Celebration
4.5 2Alguns meses antes do evento Sinéad O' Connor teve a polêmica atitude de rasgar uma foto do Papa João Paulo II no programa Saturday Night Live, qual foi o resultado: Logo que subiu no palco do Bobfest foi vaiada por grande parte do público durante todo o tempo que permaneceu lá, não conseguiu se apresentar, chorou e antes de deixar o palco cantou a capela um trecho de sua música "War" como forma de repúdio as manifestações negativas.
Ou seja, o evento tinha os maiores nomes da cena musical homenageando um dos grandes músicos do Folk americano, contou com várias canções célebres no set list do concerto mas o que marcou o tributo foi a avalanche de vaias do público com Sinéad.
Provocações
4.7 15Antônio Abujamra, com toda a sua inteligência e maneira incisiva de entrevistar seus convidados garante ótimas conversas e boas reflexões, sempre encerrando a atração dando o seu clássico abraço acompanhado da frase: "A única coisa falsa nesse programa".
Provocador do início ao fim.
Big Brother Brasil (15ª Temporada)
2.6 11Um programa sem nenhuma relevância intelectual e de questionável entretenimento, mas que é nutrido pela ilusão de diversão barata e de fácil digestão de alguns. Assim como a maioria dos reality's show's inúteis como "Casa dos Artistas" e "A Fazenda", a fórmula aos poucos se torna desgastada e o seu fim parece inevitável, a não ser que o monstro continue sendo alimentado pelos ludibriados telespectadores que acham que isso é "show de realidade".
Crimes de Cinema
3.6 2Bem interessante o programa, apesar de achar que a apresentação da Erin Brockovich é dispensável (acredito que sua participação serviu apenas pra chamar a atenção do público para o programa, após ela se tornar conhecida devido a repercussão do filme com o seu nome), a forma como a atração enfoca, principalmente nos crimes, mas sem deixar de elucidar os principais momentos da vida dos personagens reais antes dos fatídicos acontecimentos é bem feita.
Band Kids
4.2 10Lembro da época que era apresentado pela Kira.
Meu Amigo Encosto
2.8 2Ex-bbbosta no elenco?
Não! Obrigado!
A Praça é Nossa (1ª Temporada)
3.2 20Alexandre Frota, Vivi Fernandez, Anão Zezinho... Daqui a pouco o programa vai ter que mudar de nome e se chamar "A Praça é Foda", praticamente um casting de filmes de putaria. kkkkkkkkkkkk
Zorra Total
1.6 66Seu filho não te obedece? Já tentou de tudo e nada parece resolver?
Saiba como torná-lo obediente usando o "Zorra Total":
https://www.youtube.com/watch?v=u9gECZ-ysGo
Tudo Pela Audiência (1ª Temporada)
4.0 25Por algum motivo Fábio Porchat não me agrada no seus trabalhos de comédia no cinema e na internet, diferentemente de Tatá Werneck que desde os tempos de MTV já me fazia rir, mas a dupla no programa funciona muito bem, os dois são bons em improvisação, tem timing pra fazer uma apresentação regada com bastante humor e conseguem juntar tudo o que a gente vê na TV aberta e transforma aquilo em uma zoeira muito divertida, tem tudo pra dar certo em daqui em diante.
Parece certo que o programa não durará muito com essa formação, já que a Globo logo dará um jeito de enfiar Tatá em alguma novela ou quadro sem graça do programa do Luciano Huck, mas enquanto estiver no ar (o que espero que dure bem mais do que seja previsto) vai garantir boas risadas como já está fazendo.
Roberto Carlos em Jerusalém
3.6 2Qualidade técnica excelente, ótimo cenário e os depoimentos também ficaram muito bons. Logicamente, o repertório contou com a nata das canções do Roberto Carlos que mesmo com a passar do tempo, ainda continuam boas.