Não sei até que ponto essas minhas interpretações cheias de lacunas fazem sentido, mas talvez possam te ajudar a se guiar diante dessa história confusa de 1899.
Toda essa primeira temporada se trata de uma simulação. Inicialmente, quando descobrimos, tudo indica que o pai de Maura tem envolvimento na criação dessa simulação já que ele queria descobrir o potencial do cérebro humano em meio aos comportamentos sociais. No entanto, o próprio pai de Maura nos revela através do garoto que a simulação foi criada por Maura com a ajuda de seu marido, Daniel, para poder viver com o seu filho, o menino, que na verdadeira realidade estava com alguma doença terminal e provavelmente deve ter morrido. Dessa forma, Maura colocou a sua consciência naquela simulação, mas acabou se esquecendo de tudo isso, ou induzida pelo seu irmão (talvez) a esse esquecimento, o que a faz vivenciar em loop toda essa trama do navio sem se lembrar sobre o seu passado e sem conseguir acordar disso. Maura é a chave para a liberdade e por isso tudo se desenvolve para ela 'acordar' dessa simulação e 'libertar' aquelas pessoas, enquanto Daniel é um estranho guia tentando libertar a sua mulher daquela 'prisão' para uma situação ainda maior que está acontecendo fora dali. No geral, essa primeira temporada é sobre o despertar de Maura para algo que é ainda maior, algo que provavelmente seu pai, Daniel e o irmão de Maura estão lutando. Mas não dá pra saber do que se trata esse algo maior, quem é o irmão de Maura, porque ele estava mantendo Maura presa e se de fato Daniel e o pai dela estão dizendo a verdade nessa loucura. Só vamos saber nas próximas temporadas.
Os dutos parecem ser um tipo de bug da simulação, não é a toa que é um inseto (que em inglês se pronuncia bug) que abre as portas escondidas. São esses dutos que abrem caminhos para um novo cenário, que sempre estiveram ali, mas escondidos dentro da fonte principal (o navio). Os cenários refletem os passados daquelas pessoas que haviam recebido a carta, ou seja, a lembrança de seus segredos. Para Daniel e Maura, os dutos passam a ser caminhos de respostas para encontrar uma saída e confrontar essa simulação/realidade. Para Daniel os dutos é o caminho para ele andar sem controle dentro daquela simulação, logo, ele tinha liberdade para sempre surgir em um novo começo de loop, pois ele tinha os atalhos. Por tudo ser uma simulação, não dá pra cravar se aqueles cenários de lembranças são reais para os personagens secundários, logo, pouco sabemos quem de fato são o Eyk, o Jerome, a Tove e etc, porque eles estão na simulação e qual a relação deles com Maura.
O aparato que muitas vezes vemos Daniel usando parece ser uma forma de apresentar os hacks e os códigos de um sistema. É através dele que ele consegue enganar aquela simulação, seja criando atalhos ou entradas, quase como uma ferramenta de programação, desligando seus 'personagens'. Como Daniel é o criador daquelas simulação juntamente com Maura, faz sentido ele ter esse objeto em mãos. O pai de Maura também tem um, porém, não sabemos da onde surgiu esse aparato e como ele funciona de fato.
É sábido que a pirâmide que o garoto segura é a chave fisíca para Maura se libertar daquela simulação com a chave que ela carregava. Talvez esses simbolismos de pirâmide seja um aviso para o subconsciente de Maura encontrar a resposta, mas por ela não se lembrar, nada daquilo faz algum sentido para ela. No final, no entanto, Daniel consegue modificar o código e a pirâmide de brinquedo se torna a chave física real para Maura, a tirando do loop e a fazendo acordar.
Quando Maura acorda da simulação, ela acorda em uma nave espacial com os tripulantes de importância do navio, ainda em transe. São os mesmos que receberam aquela carta enigmática. No visor ela recebe uma mensagem de boas vindas de seu irmão que agora estava controlando tudo aquilo, mas não temos nenhuma pista sobre as suas verdadeiras intenções. Pouco sabemos sobre a relação dos dois, ou quem é o irmão de Maura, mas sabemos que os dois tinham uma relação conturbada no passado.
Há muito o que se descobrir ainda e numa revisão futura muitas coisas novas podem vir a tona. No geral achei bacana, o mistério é interessante e você frita a cabeça, mas achei um pouco arrastada e desnecessariamente confusa em alguns momentos, principalmente no final. Isoladamente tem seus problemas, mas numa história de três temporadas, as coisas podem se encaixar melhor.
E se realmente tudo isso foi um plágio da HQ da autora brasileira (que eu não li), espero que ela seja reconhecida, tenha seus devidos créditos e receba o que é dela por direito.
Jordan Peele já olhou pra dentro (Corra!), já olhou pra baixo (Nós) e aqui está olhando pra cima, ou melhor, não olhando. Louco é ver como todos tem uma estranheza particular que te deixa ansioso, mas ao mesmo tempo cheio de dúvidas. É como se a gente se estendesse num labirinto cheio de enigmas, simbolismos e referências.
Já compreendi que os filmes do Peele focam muito mais no debate de seus temas do que propriamente na história que está sendo contada e só comprova como "The Twilight Zone" será sempre a sua influência de maior destaque. A experiência pode ser ruim para alguns, boa para outros, mas o Peele segue firme na sua autoria, subverte as expectativas e cria um universo único e original.
Tudo é uma grande doideira, mas há sentido, mesmo parecendo não fazer nenhum.
"Como hei de comparar-te a um dia de verão? És muito mais amável e mais amena Os ventos sopram os doces botões de maio, E o verão finda antes que possamos começá-lo Por vezes, o sol lança seus cálidos raios, Ou esconde o rosto dourado sob a névoa E tudo que é belo um dia acaba, Seja pelo acaso ou por sua natureza Mas teu eterno verão jamais se extingue Nem perde o frescor que só tu possuis Nem a morte virá arrastar-te sob a sombra Quando os versos te elevarem à eternidade Enquanto a humanidade puder respirar e ver, Viverá meu canto, e ele te fará viver."
o garoto olha para o T'challa e pergunta sobre quem é ele
É basicamente todo o contexto do filme. Imaginem as crianças negras assistindo a este filme, seus olhares encantados com aquela representação numa tela gigantesca. Não é simplesmente um filme de super-herói, é uma experiência de valorização social e cultural. E é por isso que a representatividade de Pantera Negra é importante num mundo tão intolerante e opressivo como o nosso, pois dá voz a uma identidade, permitindo que esses olhares encantados tenham o sentimento da própria e verdadeira importância para este mundo tão complexo como o nosso.
não é muito distinto de um animal ou de um monstro, violento e cruel comandado apenas para se provar em um mundo onde as conquistas nada mais são que um jogo de poder, em que integridade e futuros são distorcidos para um caminho sem volta, assim como o personagem do Michael Shannon (um dos atores mais subestimados), o Coronel Strickland enfrentou, onde mesmo que por alguns momentos tentasse fugir daquela situação que o rodeava, não obteve sucesso, já que sua integridade pessoal e profissional eram de extrema valia (mais até que sua própria família, da qual era nítida a sua distância) e que ele precisava cumprir aquilo que lhe era ordenado, cumprir mais uma vez para se provar, não somente ao seu cargo, mas a si mesmo, se afunilando cada vez mais na escuridão da própria natureza.
Mas também por ser um filme único, contando uma história inventiva e fantasiosa, ao mesmo tempo em que o "prazer e a tragédia" caminham de mãos dadas... Não é somente uma história de amor, é uma história sobre as dores da solidão, sobre se encaixar no mundo mesmo com as diferenças, sobre ter a liberdade de poder sentir e se entregar por completo a aquele sentimento, sem culpa ou julgamentos. E por meio dessa fantasia, Del Toro nos mostra a realidade.
E Elisa... Que personagem mais linda para esse cinema!
Que coisa linda aquela cena em que os dois estão dentro da cabine de música. A naturalidade dessa cena é encantadora. Na verdade a naturalidade desse filme é fascinante. Confesso que voltava cada cena para apreciar ainda mais Viena, apreciar ainda mais o casal e apreciar ainda mais os diálogos, diálogos que marcam e nos fazem refletir de como o amor pode estar nos pequenos detalhes.
Essa 1º Temporada de True Detective foi além de todas as expectativas, uma verdadeira aula. Tudo foi sobre o bem e o mal, tudo foi sobre a luz e a escuridão. A conclusão que tirei foi que a luz sempre vencerá a escuridão pelo fato de tudo isso ser "uma história antiga" como Rust diz, mas o mal, a escuridão, sempre caminhará ao lado, sempre se predominará. Por mais que Rust e o Martin tenham vencido o seu principal suspeito, que perturbou tanto os dois, principalmente o Rust, que praticamente se esqueceu de viver para encontrar pistas e respostas sobre todo esse ritual, a escuridão não terá seu fim e que assim, esse ciclo sempre permanecerá ativo, porém, como isso é um ciclo e faz parte de "uma história antiga", "Lights is winning", como o Rust disse e como frisei no inicio.
Bela Fotografia. Belo Roteiro. Belas atuações, principalmente o McConaughey. Bela direção. Espetacular!
A Queda da Casa de Usher
3.9 287 Assista AgoraSe tivessem tocado uma música do Usher no final da minissérie, eu teria dado 5 estrelas.
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraNão sei até que ponto essas minhas interpretações cheias de lacunas fazem sentido, mas talvez possam te ajudar a se guiar diante dessa história confusa de 1899.
I - Do que se trata tudo isso?
Toda essa primeira temporada se trata de uma simulação. Inicialmente, quando descobrimos, tudo indica que o pai de Maura tem envolvimento na criação dessa simulação já que ele queria descobrir o potencial do cérebro humano em meio aos comportamentos sociais. No entanto, o próprio pai de Maura nos revela através do garoto que a simulação foi criada por Maura com a ajuda de seu marido, Daniel, para poder viver com o seu filho, o menino, que na verdadeira realidade estava com alguma doença terminal e provavelmente deve ter morrido. Dessa forma, Maura colocou a sua consciência naquela simulação, mas acabou se esquecendo de tudo isso, ou induzida pelo seu irmão (talvez) a esse esquecimento, o que a faz vivenciar em loop toda essa trama do navio sem se lembrar sobre o seu passado e sem conseguir acordar disso. Maura é a chave para a liberdade e por isso tudo se desenvolve para ela 'acordar' dessa simulação e 'libertar' aquelas pessoas, enquanto Daniel é um estranho guia tentando libertar a sua mulher daquela 'prisão' para uma situação ainda maior que está acontecendo fora dali. No geral, essa primeira temporada é sobre o despertar de Maura para algo que é ainda maior, algo que provavelmente seu pai, Daniel e o irmão de Maura estão lutando. Mas não dá pra saber do que se trata esse algo maior, quem é o irmão de Maura, porque ele estava mantendo Maura presa e se de fato Daniel e o pai dela estão dizendo a verdade nessa loucura. Só vamos saber nas próximas temporadas.
II - O que são os dutos?
Os dutos parecem ser um tipo de bug da simulação, não é a toa que é um inseto (que em inglês se pronuncia bug) que abre as portas escondidas. São esses dutos que abrem caminhos para um novo cenário, que sempre estiveram ali, mas escondidos dentro da fonte principal (o navio). Os cenários refletem os passados daquelas pessoas que haviam recebido a carta, ou seja, a lembrança de seus segredos. Para Daniel e Maura, os dutos passam a ser caminhos de respostas para encontrar uma saída e confrontar essa simulação/realidade. Para Daniel os dutos é o caminho para ele andar sem controle dentro daquela simulação, logo, ele tinha liberdade para sempre surgir em um novo começo de loop, pois ele tinha os atalhos. Por tudo ser uma simulação, não dá pra cravar se aqueles cenários de lembranças são reais para os personagens secundários, logo, pouco sabemos quem de fato são o Eyk, o Jerome, a Tove e etc, porque eles estão na simulação e qual a relação deles com Maura.
III - O que é aquele aparato que Daniel carrega?
O aparato que muitas vezes vemos Daniel usando parece ser uma forma de apresentar os hacks e os códigos de um sistema. É através dele que ele consegue enganar aquela simulação, seja criando atalhos ou entradas, quase como uma ferramenta de programação, desligando seus 'personagens'. Como Daniel é o criador daquelas simulação juntamente com Maura, faz sentido ele ter esse objeto em mãos. O pai de Maura também tem um, porém, não sabemos da onde surgiu esse aparato e como ele funciona de fato.
IV - Porque tantos simbolismos com pirâmides?
É sábido que a pirâmide que o garoto segura é a chave fisíca para Maura se libertar daquela simulação com a chave que ela carregava. Talvez esses simbolismos de pirâmide seja um aviso para o subconsciente de Maura encontrar a resposta, mas por ela não se lembrar, nada daquilo faz algum sentido para ela. No final, no entanto, Daniel consegue modificar o código e a pirâmide de brinquedo se torna a chave física real para Maura, a tirando do loop e a fazendo acordar.
V - O final.
Quando Maura acorda da simulação, ela acorda em uma nave espacial com os tripulantes de importância do navio, ainda em transe. São os mesmos que receberam aquela carta enigmática. No visor ela recebe uma mensagem de boas vindas de seu irmão que agora estava controlando tudo aquilo, mas não temos nenhuma pista sobre as suas verdadeiras intenções. Pouco sabemos sobre a relação dos dois, ou quem é o irmão de Maura, mas sabemos que os dois tinham uma relação conturbada no passado.
Há muito o que se descobrir ainda e numa revisão futura muitas coisas novas podem vir a tona. No geral achei bacana, o mistério é interessante e você frita a cabeça, mas achei um pouco arrastada e desnecessariamente confusa em alguns momentos, principalmente no final. Isoladamente tem seus problemas, mas numa história de três temporadas, as coisas podem se encaixar melhor.
E se realmente tudo isso foi um plágio da HQ da autora brasileira (que eu não li), espero que ela seja reconhecida, tenha seus devidos créditos e receba o que é dela por direito.
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraHalloween Ends é definitivamente um filme de horror... Ele é horroroso.
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraGostei de como tudo é construído através da hipocrisia de seus personagens.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraJordan Peele já olhou pra dentro (Corra!), já olhou pra baixo (Nós) e aqui está olhando pra cima, ou melhor, não olhando. Louco é ver como todos tem uma estranheza particular que te deixa ansioso, mas ao mesmo tempo cheio de dúvidas. É como se a gente se estendesse num labirinto cheio de enigmas, simbolismos e referências.
Já compreendi que os filmes do Peele focam muito mais no debate de seus temas do que propriamente na história que está sendo contada e só comprova como "The Twilight Zone" será sempre a sua influência de maior destaque. A experiência pode ser ruim para alguns, boa para outros, mas o Peele segue firme na sua autoria, subverte as expectativas e cria um universo único e original.
Tudo é uma grande doideira, mas há sentido, mesmo parecendo não fazer nenhum.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraSpencer pode ser facilmente considerado como um filme de terror.
Nomadland
3.9 896 Assista Agora"Como hei de comparar-te a um dia de verão?
És muito mais amável e mais amena
Os ventos sopram os doces botões de maio,
E o verão finda antes que possamos começá-lo
Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua natureza
Mas teu eterno verão jamais se extingue
Nem perde o frescor que só tu possuis
Nem a morte virá arrastar-te sob a sombra
Quando os versos te elevarem à eternidade
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver."
Shakespeare por Fern.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraA cena final em que
o garoto olha para o T'challa e pergunta sobre quem é ele
É basicamente todo o contexto do filme. Imaginem as crianças negras assistindo a este filme, seus olhares encantados com aquela representação numa tela gigantesca. Não é simplesmente um filme de super-herói, é uma experiência de valorização social e cultural. E é por isso que a representatividade de Pantera Negra é importante num mundo tão intolerante e opressivo como o nosso, pois dá voz a uma identidade, permitindo que esses olhares encantados tenham o sentimento da própria e verdadeira importância para este mundo tão complexo como o nosso.
A Forma da Água
3.9 2,7KO filme é incrível, não somente por trazer diversas abordagens sobre o amor, o diferente, a solidão, ou de como o homem
não é muito distinto de um animal ou de um monstro, violento e cruel comandado apenas para se provar em um mundo onde as conquistas nada mais são que um jogo de poder, em que integridade e futuros são distorcidos para um caminho sem volta, assim como o personagem do Michael Shannon (um dos atores mais subestimados), o Coronel Strickland enfrentou, onde mesmo que por alguns momentos tentasse fugir daquela situação que o rodeava, não obteve sucesso, já que sua integridade pessoal e profissional eram de extrema valia (mais até que sua própria família, da qual era nítida a sua distância) e que ele precisava cumprir aquilo que lhe era ordenado, cumprir mais uma vez para se provar, não somente ao seu cargo, mas a si mesmo, se afunilando cada vez mais na escuridão da própria natureza.
Mas também por ser um filme único, contando uma história inventiva e fantasiosa, ao mesmo tempo em que o "prazer e a tragédia" caminham de mãos dadas... Não é somente uma história de amor, é uma história sobre as dores da solidão, sobre se encaixar no mundo mesmo com as diferenças, sobre ter a liberdade de poder sentir e se entregar por completo a aquele sentimento, sem culpa ou julgamentos. E por meio dessa fantasia, Del Toro nos mostra a realidade.
E Elisa... Que personagem mais linda para esse cinema!
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraQue coisa linda aquela cena em que os dois estão dentro da cabine de música.
A naturalidade dessa cena é encantadora. Na verdade a naturalidade desse filme é fascinante. Confesso que voltava cada cena para apreciar ainda mais Viena, apreciar ainda mais o casal e apreciar ainda mais os diálogos, diálogos que marcam e nos fazem refletir de como o amor pode estar nos pequenos detalhes.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraImpressionante essa série! Impressionante esse final!
Essa 1º Temporada de True Detective foi além de todas as expectativas, uma verdadeira aula. Tudo foi sobre o bem e o mal, tudo foi sobre a luz e a escuridão. A conclusão que tirei foi que a luz sempre vencerá a escuridão pelo fato de tudo isso ser "uma história antiga" como Rust diz, mas o mal, a escuridão, sempre caminhará ao lado, sempre se predominará. Por mais que Rust e o Martin tenham vencido o seu principal suspeito, que perturbou tanto os dois, principalmente o Rust, que praticamente se esqueceu de viver para encontrar pistas e respostas sobre todo esse ritual, a escuridão não terá seu fim e que assim, esse ciclo sempre permanecerá ativo, porém, como isso é um ciclo e faz parte de "uma história antiga", "Lights is winning", como o Rust disse e como frisei no inicio.
Bela Fotografia. Belo Roteiro. Belas atuações, principalmente o McConaughey. Bela direção. Espetacular!