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Últimas opiniões enviadas

  • ale_f_c

    O filme é bom,

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    mas focou muito no romance. Havia muita coisa para mostrar, não achei justo com a biografia dele. Esperava mais, muito mais. O livro que inspirou o filme é realista e explora melhor as atividades dele na ONU, suas ambições, defeitos e qualidades. Sérgio era muito focado no trabalho, nas amizades, um bon-vivant, um humanista, um cara que adorava viver e amar, ausente como pai e como marido. Importante como diplomata, um conciliador que gostava de desafios. Possivelmente seria o próximo Secretário-Geral da ONU, sucedendo Kofi Annan.

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  • ale_f_c

    Alerta de SPOILERS:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    -O filme representa uma crítica social: a luta de classes, os privilégios, o jogo de poder, o consumismo.
    -A atuação dos personagens revela a natureza humana: em algumas nuances (ganância, agressividade, empatia, instinto de sobrevivência, bondade, carência, intolerância) e como a instrução (livros) pode nos tornar mais civilizados, disciplinados, esclarecidos, conscientes, críticos.
    -O projeto parece existir para avaliar, testar - levar o ser humano ao seu limite e estudá-lo.
    -São 333 níveis, porque em cada andar era alocado 2 pessoas - total de 666 pessoas - uma ironia - quem projetou o experimento sabia que os participantes passariam por situações que os forçariam a tomar decisões extremas e que aquele lugar era inóspito.
    -As pessoas são colocadas lá, mas elas escolhem estar lá, aceitam participar do confinamento. E algumas delas tinham cometido algum crime, ou estavam doentes, ou tinham vícios etc - mas desconhecem a verdadeira natureza do projeto.
    -O personagem principal, por exemplo, parecia ter procurado o projeto para ficar um tempo isolado, para pensar, mudar, parar de fumar. Porque, geralmente, nenhuma mudança é espontânea. Para mudar é necessário empregar esforço pessoal, disciplina.
    -Este mesmo protagonista argumentava que havia comida para todos se nenhum cometesse excessos, ou se racionalizassem os alimentos ou mesmo que alguns indivíduos pudessem fazer jejum por um dia apenas e que esse processo pudesse se repetir fazendo revesamento entre as pessoas.
    -É bom lembrar também que, na entrevista, cada um era questionado sobre o seu prato favorito, portanto havia alimento para todos.
    -Apenas maiores de 16 anos poderia participar da experiência.
    -A criança estava lá porque cada participante poderia escolher levar algo, a mãe escolheu levar a filha.
    -A criança manteve uma aparência saudável porque a mãe lutava diariamente para alimentá-la.
    -A mãe manteve a criança no último andar de baixo pois era o local mais seguro, já que ninguém escolheria descer até lá, já que isso significava um rebaixamento e menos privilégios.
    -A criança ficava escondida embaixo do banco para que não pudesse ser vista por ninguém dos níveis acima. Já que o ambiente era inóspito.
    -A criança é a mensagem. A mensagem é que mesmo lá embaixo (no fundo do poço) alguma coisa pode permanecer íntegra, intocada, preservada. Por isso se reveste da esperança.

    A natureza humana não é apenas ruim, podemos ser também muito bons. Todos nós já nascemos com uma natureza específica que pode ser melhorada ou piorada com o ambiente. E a cultura, a informação (representada pela escolha do personagem mais ponderado e crítico - aquele que levou um livro) pode nos tornar mais civilizados e isso pode ser demonstrado através do comportamento de alguns personagens. As armas, que a maioria levou, podem representar a agressividade, a intolerância humana em aceitar o novo, o diferente, a aniquilação do outro por instinto de sobrevivência, para defesa, por MEDO, ou por pura maldade e intolerância.
    Nos instantes finais do filme, um sábio convence a dupla de personagens (que parecem querer fazer uma espécie de revolução) a não começar a abordagem da mudança através da violência, mas sim do convencimento. No entanto, não se consegue convencer os demais somente com argumentos, às vezes utilizar a força é necessário. Por isso existe a diplomacia e a guerra.
    Os privilegiados não queriam perder o poder, nem as benesses, outros eram intolerantes e agressivos demais para aceitar uma negociação. E não havia tempo para mais tratativas. Aquele lugar estava emulando a vida real em circunstâncias extremas para revelar a natureza humana. Porque não se conhece as pessoas quando não as falta nada, mas sim quando lhe é dado poder absoluto ou quando elas são colocadas em situações extremas.

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