Já perdi a conta de quantas vezes vi esse filme. Agora está disponível no Amazon Prime e vi de novo. Cada vez que vejo, reparo em novos detalhes. Não sei o que me faz gostar tanto dessa história meio clichê, talvez a delicadeza da construção dos personagens e da história em si. Enfim, gosto muito desse filme.
Está disponível no mubi. Quando terminei de ver esse filme, tive a mesma sensação de ter acabado de ler um bom livro do Murakami ou da Yoko Ogawa. Sublime!
Socorro, me deu gatilho. Que irmão horrível, gente. Lembrou o meu pai em alguns momentos. Me deu muito nervoso esse filme, porque, imagino, o protagonista saiu de casa para ficar longe da família tóxica e, mesmo depois de DOZE FUCKING ANOS, ele parece continuar sendo silenciado, seus sentimentos, ignorados. Enquanto a família não cala a boca, não para de discutir (que inferno), ele apenas observa e fica em silêncio a maior parte do tempo.
O pior de tudo é que mesmo depois de tanto tempo, esse tipo de história deve se repetir, principalmente com pessoas negras e sem recursos. Que tristeza! Filme altamente recomendado.
Finalmente fui assistir essa animação que me indicaram há muitos anos e me surpreendi demais. Animações francesas nunca são apenas animações, né? Sempre trazem personagens intrigantes, emocionalmente complexos e diversos, por isso adoro muito. Imagina se essa animação fosse feita pela Disney ou pela Ghibli? Não dá nem pra imaginar, porque ela nunca existiria haha.
Imagina fazer uma animação com um protagonista cuja mãe abusiva e alcoólatra acabou de morrer e também não tem mas pai e vai parar num orfanato (onde é bem cuidado - o que reverte a ideia de animações americanas em que os órfãos são maltradados nesses lugares) com várias outras crianças cujos pais têm diversos problemas.
Ver a maravilhosa Julianne Moore e a linda Amanda Seyfried no mesmo filme foi incrível. O filme é tenso, pessoas malucas/ obsessivas/ stalkers me dão pavor, mas na ficção eu adoro!
Vi esse filme no My French Film Festival no Belas Artes à la Carte e me surpreendi. Não sabia bem o que esperar, mas gostei bastante. Nos 40 minutos iniciais parece não acontecer muita coisa, mas depois a história engata. Eu jamais imaginaria esse enredo. E em algum ponto do filme, pensei algo do tipo "Desvirginar alguém é um momento sublime, se for feito com carinho, mas desvirginar um coração [que nunca amou de verdade] está num outro patamar...".
Não sabia bem o que esperar desse filme, mas fiquei curiosa, pois não devem existir muitas capitãs de navios de grande porte no mundo. Gostei muito das cenas silenciosas nas geleiras. É de uma beleza impressionante, me senti em paz.
Assisti, porque um amigo é comissário e queria ver como foi retratado esse ambiente de voos, comissários, pilotos e tal e o filme bate com o que ele disse. E um comentário nada a ver, mas a atriz Adèle Exarchopoulos de novo faz o papel de uma pessoa desencaixada e "largada" (cabelo com aparência ensebada, mesmo em cenas em que ela talvez precisaria estar alinhada, pois é uma comissária de bordo?). Não sei se faz parte da "composição da personagem", pra passar a impressão de que ela nem liga mais pras aparências (?). Me lembrou do papel dela em Azul é a cor mais quente.
Sobre o filme, me parece que esse ambiente de trabalho (sempre em viagens, não ter rotina, poder estar cada hora num lugar) também traz essa solidão que a personagem parece carregar assim como carrega a bagagem dela.
O filme mistura vários tipos de sentimentos (melancolia, tristeza, breves momentos de alegria, empatia, esperança), como em vários filmes franceses atuais, e gosto disso.
Um amigo me recomendou este filme, pois ele disse que eu me identificaria. Bingo! Talvez quem não tenha problemas com os pais/ família no geral não tenha a percepção que tive, mas senti muita verdade na história. Essa coisa de manter a raiva só nos destrói e destrói relacionamentos ao redor. Meu amigo me fez ver e entender que perdoar não é fácil e não significa que estejamos de boa com as coisas ruins do passado, mas entender as outras pessoas (as motivações, a evolução delas) e de repente entender que elas também têm fraquezas, elas erram, são imperfeitas (assim como nós também somos), nos ajuda a liberar esse perdão para nos libertar e libertar as pessoas que odiamos também.
Visto no "Volta ao Mundo: Suíça", no streaming Belas Artes à la carte, em 02/08/23.
Que documentário maravilhoso. Por causa dele, quero ver um espetáculo de kabuki pessoalmente em algum momento. As reflexões do onnagata Tamasaburo Bando sobre o feminino, como ele consegue interpretar (tão bem) personagens femininas, são muito interessantes.
Vi esse filme por recomendação de um cientista de dados, logo depois de assistir à palestra dele, e amei! Estou me sentindo inspirada e apta a continuar na área da computação (hahaha). Já peguei o livro emprestado na biblioteca BibliON [é grátis, fica a dica!].
Em pensar que tanto tempo depois, as mulheres ainda estão em busca de igualdade, ainda mais se pensar nas mulheres negras. Para mim é surreal pensar em banheiros para negros e bancos no ônibus reservados para essas pessoas também. Minha cabeça buga. E também pensei onde se enquadrariam as pessoas amarelas e indígenas nesse contexto sociopolítico norte-americano.
Não intencionalmente, assisti a uma parte do filme (mais ou menos 1h), depois precisei parar para fazer outras coisas, acabei lendo o conto homônimo do Haruki Murakami (é o primeiro conto do livro "Homens sem mulheres"), imaginando os personagens com a aparência e o jeito dos atores do filme, depois voltei para assistir mais 2h de filme. Gostei mais do conto, por ser mais sucinto e o enfoque ser completamente diferente, embora conto e filme se complementem. Entendo que são linguagens diferentes, mas gosto mais quando ficam "lacunas" pra gente imaginar, no filme parece que detalhes foram entregues pra gente mastigados.
No filme às vezes parece que Kafuku não se importa de a esposa estar transando com outros homens, mas no conto isso o dilacera e, para mim, é importante na trama literária. Mas ambas as obras também se centram na questão: será possível conhecer bem alguém mesmo amando muito essa pessoa?
"- Mas será que nós conseguimos compreender alguém por completo? Mesmo que amemos esse alguém profundamente?" (p. 37)
O filme me deixou angustiada o tempo todo (os pais do recém-nascido fumando na cara dele, as trambicagens do Bruno [a criança do título também poderia se referir a ele, né?], o fato de Sonia esperar algo de bom desse namorado de quem ela gostava...), mas o fim é muito bonito!
Talvez por já haver outras produções com temática LGBTQIA+, esse filme não me impressionou no sentido de trazer alguma novidade ou sensação diferente, pois acredito ter visto outros filmes que me tocaram mais (Boys, por exemplo), mas na época do lançamento, meados dos anos 1990, deve ter sido mais impactante.
Fiquei com a sensação de filme "barulhento", todo mundo, principalmente a mãe do Jamie, grita muito... filmes assim têm me deixado perturbada ultimamente, pois contrastam demais com filmes com mais silêncios que falas que prefiro/ gosto de assistir.
[Visto em 06/05/23 no streaming À la carte, do Belas Artes.]
Revi esse filme depois de muito tempo e não lembrava que era irritante ver/ouvir várias personagens gritando ou falando de um jeito irritado/nervoso. Quase todo mundo parece não ter paciência pra nada, muito menos pras crianças, e estar à beira de um colapso. Precisa mesmo disso, gente? Achei agressiva a forma com que as crianças do filme são tratadas (o menino foi fisicamente agredido pelo pai, será??), é chocante. De qualquer forma, o filme retoma desejos infantis que parecem "bobos" e simples, mas para as crianças têm muita importância. Sei que não existiria filme sem o problema, mas já que a mãe ia comprar o peixe de qualquer forma, por que não comprou logo? Pra que tanto estresse para todos? Às vezes dá a impressão de que as pessoas nos filmes e também na vida não querem resolver as coisas da forma mais prática e fácil e menos estressante...
Esse filme foi recomendado por uma amiga há anos e só fui ver agora. Gostei muito do filme, principalmente do momento em que Ben se sente perdido na vida depois de voltar da faculdade. Senti algo parecido na época em que me formei. Várias pessoas dando palpites sobre o que eu deveria fazer, quando, no fundo, eu ainda não sabia exatamente onde investir meu tempo. Entendi que como Ben estava perdido, se deixou distrair com Mrs. Robinson. O triste é que, com exceção da única cena um pouco mais íntima dos dois na cama, ela aparentemente só estava entediada e não tinha interesse em desenvolver nada além daquilo que os dois tinham.
As cenas de mudança de universos e de ação são caóticas (lembrei por que não vejo filmes de ação haha) e me deixaram perdida, mas gostei muito das atuações e também do fato de os protagonistas serem de origem asiática.
Talvez sempre haja na nossa cabeça questionamentos do tipo "e se eu tivesse escolhido tal coisa em vez de tal coisa, o que teria acontecido?", mas, no fim, sempre fazemos as melhores escolhas que podemos conforme a vida acontece, e ter essa autonomia é algo maravilhoso, embora às vezes tenhamos a sensação de que outras alternativas, outros caminhos, seriam melhores.
Mesmo não tendo sido uma garota problemática nem tendo amigos problemáticos, é fácil ter empatia pela Shana (Eva Huault). É bastante humano passar por momentos de confusão e não saber o que fazer diante da vida que nos cerca, que decisões tomar, para onde ir. Ainda mais para quem já vem de um lar desestruturado. Às vezes dá vontade de abraçar a Shana e falar que vai ficar tudo bem. Mas talvez, no fim, ela mesma tenha percebido que a força para mudar a vida dela está nela mesma e ela consegue fazer isso.
Estuários
3.4 106 Assista AgoraJá perdi a conta de quantas vezes vi esse filme. Agora está disponível no Amazon Prime e vi de novo. Cada vez que vejo, reparo em novos detalhes. Não sei o que me faz gostar tanto dessa história meio clichê, talvez a delicadeza da construção dos personagens e da história em si. Enfim, gosto muito desse filme.
Dias Perfeitos
4.2 302 Assista AgoraEstá disponível no mubi.
Quando terminei de ver esse filme, tive a mesma sensação de ter acabado de ler um bom livro do Murakami ou da Yoko Ogawa. Sublime!
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 304 Assista AgoraSocorro, me deu gatilho. Que irmão horrível, gente. Lembrou o meu pai em alguns momentos. Me deu muito nervoso esse filme, porque, imagino, o protagonista saiu de casa para ficar longe da família tóxica e, mesmo depois de DOZE FUCKING ANOS, ele parece continuar sendo silenciado, seus sentimentos, ignorados. Enquanto a família não cala a boca, não para de discutir (que inferno), ele apenas observa e fica em silêncio a maior parte do tempo.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 268 Assista AgoraTentei ver 3x, mas dormia ou morria de tédio. Desisti, infelizmente.
O Caso dos Irmãos Naves
4.2 89 Assista AgoraO pior de tudo é que mesmo depois de tanto tempo, esse tipo de história deve se repetir, principalmente com pessoas negras e sem recursos. Que tristeza!
Filme altamente recomendado.
Abraços Partidos
3.9 662Imagina viver um romance tão intenso e fugaz desses de cinema? :)
Fazia tempo que não assistia Almodóvar. Continuo gostando.
Minha Vida de Abobrinha
4.2 288 Assista AgoraFinalmente fui assistir essa animação que me indicaram há muitos anos e me surpreendi demais.
Animações francesas nunca são apenas animações, né? Sempre trazem personagens intrigantes, emocionalmente complexos e diversos, por isso adoro muito. Imagina se essa animação fosse feita pela Disney ou pela Ghibli? Não dá nem pra imaginar, porque ela nunca existiria haha.
Imagina fazer uma animação com um protagonista cuja mãe abusiva e alcoólatra acabou de morrer e também não tem mas pai e vai parar num orfanato (onde é bem cuidado - o que reverte a ideia de animações americanas em que os órfãos são maltradados nesses lugares) com várias outras crianças cujos pais têm diversos problemas.
Recomendo muito!
O Preço da Traição
3.3 1,1K Assista AgoraVer a maravilhosa Julianne Moore e a linda Amanda Seyfried no mesmo filme foi incrível.
O filme é tenso, pessoas malucas/ obsessivas/ stalkers me dão pavor, mas na ficção eu adoro!
Só ao meu Desejo
3.7 6 Assista AgoraVi esse filme no My French Film Festival no Belas Artes à la Carte e me surpreendi. Não sabia bem o que esperar, mas gostei bastante.
Nos 40 minutos iniciais parece não acontecer muita coisa, mas depois a história engata. Eu jamais imaginaria esse enredo.
E em algum ponto do filme, pensei algo do tipo "Desvirginar alguém é um momento sublime, se for feito com carinho, mas desvirginar um coração [que nunca amou de verdade] está num outro patamar...".
Polaris
3.0 1Não sabia bem o que esperar desse filme, mas fiquei curiosa, pois não devem existir muitas capitãs de navios de grande porte no mundo.
Gostei muito das cenas silenciosas nas geleiras. É de uma beleza impressionante, me senti em paz.
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista AgoraAssisti, porque um amigo é comissário e queria ver como foi retratado esse ambiente de voos, comissários, pilotos e tal e o filme bate com o que ele disse.
E um comentário nada a ver, mas a atriz Adèle Exarchopoulos de novo faz o papel de uma pessoa desencaixada e "largada" (cabelo com aparência ensebada, mesmo em cenas em que ela talvez precisaria estar alinhada, pois é uma comissária de bordo?). Não sei se faz parte da "composição da personagem", pra passar a impressão de que ela nem liga mais pras aparências (?). Me lembrou do papel dela em Azul é a cor mais quente.
Sobre o filme, me parece que esse ambiente de trabalho (sempre em viagens, não ter rotina, poder estar cada hora num lugar) também traz essa solidão que a personagem parece carregar assim como carrega a bagagem dela.
O filme mistura vários tipos de sentimentos (melancolia, tristeza, breves momentos de alegria, empatia, esperança), como em vários filmes franceses atuais, e gosto disso.
Um Lindo Dia Na Vizinhança
3.5 274 Assista AgoraUm amigo me recomendou este filme, pois ele disse que eu me identificaria. Bingo!
Talvez quem não tenha problemas com os pais/ família no geral não tenha a percepção que tive, mas senti muita verdade na história. Essa coisa de manter a raiva só nos destrói e destrói relacionamentos ao redor.
Meu amigo me fez ver e entender que perdoar não é fácil e não significa que estejamos de boa com as coisas ruins do passado, mas entender as outras pessoas (as motivações, a evolução delas) e de repente entender que elas também têm fraquezas, elas erram, são imperfeitas (assim como nós também somos), nos ajuda a liberar esse perdão para nos libertar e libertar as pessoas que odiamos também.
The Written Face
4.2 1Visto no "Volta ao Mundo: Suíça", no streaming Belas Artes à la carte, em 02/08/23.
Que documentário maravilhoso. Por causa dele, quero ver um espetáculo de kabuki pessoalmente em algum momento. As reflexões do onnagata Tamasaburo Bando sobre o feminino, como ele consegue interpretar (tão bem) personagens femininas, são muito interessantes.
A Arte da Felicidade
4.0 8Que animação maravilhosa!
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraVi esse filme por recomendação de um cientista de dados, logo depois de assistir à palestra dele, e amei! Estou me sentindo inspirada e apta a continuar na área da computação (hahaha).
Já peguei o livro emprestado na biblioteca BibliON [é grátis, fica a dica!].
Em pensar que tanto tempo depois, as mulheres ainda estão em busca de igualdade, ainda mais se pensar nas mulheres negras. Para mim é surreal pensar em banheiros para negros e bancos no ônibus reservados para essas pessoas também. Minha cabeça buga. E também pensei onde se enquadrariam as pessoas amarelas e indígenas nesse contexto sociopolítico norte-americano.
Drive My Car
3.8 386 Assista AgoraNão intencionalmente, assisti a uma parte do filme (mais ou menos 1h), depois precisei parar para fazer outras coisas, acabei lendo o conto homônimo do Haruki Murakami (é o primeiro conto do livro "Homens sem mulheres"), imaginando os personagens com a aparência e o jeito dos atores do filme, depois voltei para assistir mais 2h de filme.
Gostei mais do conto, por ser mais sucinto e o enfoque ser completamente diferente, embora conto e filme se complementem. Entendo que são linguagens diferentes, mas gosto mais quando ficam "lacunas" pra gente imaginar, no filme parece que detalhes foram entregues pra gente mastigados.
No filme às vezes parece que Kafuku não se importa de a esposa estar transando com outros homens, mas no conto isso o dilacera e, para mim, é importante na trama literária. Mas ambas as obras também se centram na questão: será possível conhecer bem alguém mesmo amando muito essa pessoa?
"- Mas será que nós conseguimos compreender alguém por completo? Mesmo que amemos esse alguém profundamente?" (p. 37)
[Vi em 04/06/23 no mubi]
A Criança
3.8 91 Assista AgoraO filme me deixou angustiada o tempo todo (os pais do recém-nascido fumando na cara dele, as trambicagens do Bruno [a criança do título também poderia se referir a ele, né?], o fato de Sonia esperar algo de bom desse namorado de quem ela gostava...), mas o fim é muito bonito!
Assistido em DVD em 27/05/23.
Uma Nova Paixão
1.8 3 Assista AgoraJesus amado, média 1,8, nem vou adicionar pra ver depois.
Delicada Atração
4.0 373 Assista AgoraTalvez por já haver outras produções com temática LGBTQIA+, esse filme não me impressionou no sentido de trazer alguma novidade ou sensação diferente, pois acredito ter visto outros filmes que me tocaram mais (Boys, por exemplo), mas na época do lançamento, meados dos anos 1990, deve ter sido mais impactante.
Fiquei com a sensação de filme "barulhento", todo mundo, principalmente a mãe do Jamie, grita muito... filmes assim têm me deixado perturbada ultimamente, pois contrastam demais com filmes com mais silêncios que falas que prefiro/ gosto de assistir.
[Visto em 06/05/23 no streaming À la carte, do Belas Artes.]
O Balão Branco
4.0 81Revi esse filme depois de muito tempo e não lembrava que era irritante ver/ouvir várias personagens gritando ou falando de um jeito irritado/nervoso.
Quase todo mundo parece não ter paciência pra nada, muito menos pras crianças, e estar à beira de um colapso. Precisa mesmo disso, gente?
Achei agressiva a forma com que as crianças do filme são tratadas (o menino foi fisicamente agredido pelo pai, será??), é chocante.
De qualquer forma, o filme retoma desejos infantis que parecem "bobos" e simples, mas para as crianças têm muita importância.
Sei que não existiria filme sem o problema, mas já que a mãe ia comprar o peixe de qualquer forma, por que não comprou logo? Pra que tanto estresse para todos? Às vezes dá a impressão de que as pessoas nos filmes e também na vida não querem resolver as coisas da forma mais prática e fácil e menos estressante...
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 809 Assista AgoraEsse filme foi recomendado por uma amiga há anos e só fui ver agora.
Gostei muito do filme, principalmente do momento em que Ben se sente perdido na vida depois de voltar da faculdade. Senti algo parecido na época em que me formei. Várias pessoas dando palpites sobre o que eu deveria fazer, quando, no fundo, eu ainda não sabia exatamente onde investir meu tempo.
Entendi que como Ben estava perdido, se deixou distrair com Mrs. Robinson. O triste é que, com exceção da única cena um pouco mais íntima dos dois na cama, ela aparentemente só estava entediada e não tinha interesse em desenvolver nada além daquilo que os dois tinham.
[visto no mubi em 24/04/23]
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraAs cenas de mudança de universos e de ação são caóticas (lembrei por que não vejo filmes de ação haha) e me deixaram perdida, mas gostei muito das atuações e também do fato de os protagonistas serem de origem asiática.
Talvez sempre haja na nossa cabeça questionamentos do tipo "e se eu tivesse escolhido tal coisa em vez de tal coisa, o que teria acontecido?", mas, no fim, sempre fazemos as melhores escolhas que podemos conforme a vida acontece, e ter essa autonomia é algo maravilhoso, embora às vezes tenhamos a sensação de que outras alternativas, outros caminhos, seriam melhores.
[visto em 09/04/23 no Amazon Prime]
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Depretensioso e engraçado! Vi com amigas virtualmente, nos divertimos :)
O Rei David
3.2 2Mesmo não tendo sido uma garota problemática nem tendo amigos problemáticos, é fácil ter empatia pela Shana (Eva Huault).
É bastante humano passar por momentos de confusão e não saber o que fazer diante da vida que nos cerca, que decisões tomar, para onde ir. Ainda mais para quem já vem de um lar desestruturado. Às vezes dá vontade de abraçar a Shana e falar que vai ficar tudo bem. Mas talvez, no fim, ela mesma tenha percebido que a força para mudar a vida dela está nela mesma e ela consegue fazer isso.
Visto em 08/02/23 no My French Film Festival.