Consegue abranger, com poesia, as dores e prazeres da jornada de gênero, apoiado não só no livro de Virginia Wolf, mas na experiência pessoal dos atores e atrizes e do escritor/diretor. Um dos filmes mais criativos que já assisti, de grande contribuição também para o cinema graças a seu formato que rejeita os limites entre documentário e ficção.
Quando soube da premissa, já vista - pais descobrem o envolvimento de seus filhos no espancamento de uma pessoa em situação de rua - me interessei pela perspectiva coreana do tema, mas o resultado ficou no mais do mesmo, entregando um novelão maniqueísta ao contrapor e as reações do irmão pediatra moralista com a do irmão advogado criminalista.
Quanto mais aprofundado o conhecimento do espectador sobre as faixas do disco, mais proveito tira-se dos depoimentos e encontros apresentados no documentário.
Filme riquíssimo, com fotografia e atuações impressionantes.A encenação da peça de Sêneca é bastante forte para olhos sensíveis a imagens mais gráficas, mas Geraldine Chaplin rouba as cenas de que participa e a atuação de John Malkovich nos leva a lembrar o absurdo que é um ator de seu porte não possuir um Oscar - ao mesmo tempo que nos leva a concluir que o Oscar precisa mais dele, para recuperar sua credibilidade, do que o contrário.
Emocionante! Traz um panorama bastante completo da luta por direitos da população LGBT+ durante a ditadura. Os depoimentos são literalmente de deixar arrepiado.
Série exemplar, pela forma e conteúdo. O delicado tema do assédio sexual no ambiente de trabalho - ou "má conduta sexual", para usar o neologismo explorado nesta primeira temporada - é abordado com o equilíbrio perfeito entre a sutileza necessária ao assunto, tão sensível, e o peso oriundo de sua importância, especialmente no complexo mundo de hoje. A escolha de pano de fundo - os bastidores de um telejornal matutino - é também explorada à máxima potência, o que resulta em alguns excessos e clichês, mas parece desvendar os meandros desses ambientes tão secretos e, ao mesmo tempo, tão conhecidos. O elenco apresenta atuações excelentes, com total destaque a Billy Crudup e seu coringa Cory, sem demérito dos colegas Steve Carell, Jennifer Aniston, Karen Pittman, Mark Duplass e Marcia Gay Haden. Não só no todo, mas individualmente, os episódios funcionam à perfeição. É pena que tudo que se destaca até o 9o episódio seja completamente abandonado no último episódio, que tem edição, trilha sonora e direção incrivelmente cafonas.
Essa proposta de filmar os efeitos das escolhas - ou da passividade com que se aceita o passar do tempo - no destino dos personagens já renderam filmes bem mais interessantes. Não é só o cenário e a fotografia que são monótonos e enfadonhos, mas os diálogos extremamente repetitivos não contribuem em interesse à uma história que gira em círculos e não chega a lugar nenhum. Foi uma tortura assistir a esse filme em um dia cansativo, então, se for, vá com muita boa vontade. Será necessário...
A cena inicial é tão falsa que dá vontade de desistir, mas quem seguir pode se surpreender, nem que seja pelas baixas expectativas. É um bom suspense, com plot twist que pode surpreender.
A excelente premissa tinha muito pra entregar, mas faltou fazer o caldo render. Um desperdício e uma pena que Taís Araújo não tenha tido uma grande cena, como merecia, e como seus parceiros de cena tiveram.
Melhor temporada em anos! A estreia dividida em dois episódios é sempre uma boa forma do público conhecer melhor as queens, a maior parte era tão talentosa, há muitas edições o time não era tão forte! Temporada cheia de plot twists e momentos memoráveis
Documentário musical exemplar. É impressionante como conseguiram fazer um documentário inteiro, mais de 20 anos após a morte de seu retratado, todo pautado em material de arquivo inédito! Uma aula sobre os entremeios obscuros do estrelato pop.
A proposta do reality é ótima, o casting é bem escalado e mesmo os conflitos que surgem entre participantes e convidados contribuem para o resultado. Os especialistas é que poderiam ter sido melhor preparados para a empreitada, são bem fraquinhos.
A dinâmica não eliminatória estabelecida entre as meninas foi um grande acerto, não estimulando a competição e focando na preparação das participantes para o mercado. Nem precisava de vencedora, mas ao menos foi uma boa escolha.
é sem dúvida um dos piores filmes que já vi na vida, e olha que já assisti muita coisa ruim na vida. eu deveria ter imaginado, quando li o nome de Fred Durst no cargo de diretor...
Assisti o filme pela primeira vez em 2007, na saudosa edição carioca do Festival Mix Brasil. O impacto de assistir uma comédia romântica de temática homossexual foi muito marcante, por isso, ainda hoje, figura na minha lista de preferidos. É solar, leve, o tipo de filme que entretêm, diverte e faz você se sentir bem, o típico efeito de um filme voltado para o público jovem.
Revendo-o é inegável que o filme tem defeitos: a produção é barata (de acordo com o IMDB, o orçamento foi de apenas $125.000), o ritmo da direção e edição é tão acelerado que acaba atrapalhando a absorção da história e mesmo a graça das piadas (hilárias ainda hoje) e algumas interpretações ruins (Charlie David pode ser lindo, mas é um tremendo canastrão). Ainda assim, não justifica a avaliação dos usuários do Filmow. O roteiro do filme é ótimo, tanto é que foi premiado em 3 festivais diferentes. Tão cheio de potencial que poderia facilmente ser transformado em uma série. Além de engraçado, cheio de piadas atemporais, mordaz e preciso na sua análise da comunidade gay, traça personagens bastante críveis e que representam perfeitamente uma boa parcela dos diversos subgrupos que compõem a letra G. Luke é um desses personagens: exagerado, carismático e sem um pingo de autoreflexão.
Caso tivesse recebido mais investimento, o resultado chegaria à altura de seu texto.
Me surpreendeu o tom épico do filme australiano, contando uma história de amor que atravessa diversas fases ao longo de 15 anos. Para conseguir tal feito, o filme teve obviamente muito investimento, é perceptível que trata-se de uma produção cara quando analisamos locações, fotografia, direção de arte, figurinos... As atuações são espetaculares, cheias de entrega e densidade. Filme surpreendentemente marcante, tem espaço garantido entre os melhores filmes de temática gay.
É bem sucedido em apresentar o processo criativo da Taylor Swift compositora e de passagens tensas de sua mudança de estratégia de imagem em termos de posicionamento político. Apesar de citar algumas polêmicas envolvendo seu nome, falha em não aprofundar o ponto de vista da artista com relação a essas controvérsias. No geral, é um documentário muito bem feito, levemente revelador e pouco fabricado, em comparação a tantos exemplos disponíveis - "Dance Again", da Jennifer Lopez, pra citar um.
A cena dos personagens correndo pelo Louvre e a cena da dancinha no restaurante são as únicas coisas que gostei no filme inteiro! E como dirigem (carros) mal, hein?!
Sou fã do Hitchcock, é inegável que é um gênio e tinha muita expectativa sobre o filme, durante o qual fiquei extremamente envolvido, mas saí frustrado... Sem desconsiderar o contexto histórico e as limitações tecnológicas do período em que foi feito, a sequência clímax é acelerada demais para conseguir transmitir a tensão que prometia.
Quais as motivações para o assassinato? Qual foi o método utilizado, de fato? O que estava enterrado no quintal do prédio e foi retirado por ter sido farejado pelo cachorro dos vizinhos? Quem era a mulher que deixou o apartamento com Thorwald na madrugada em que a esposa dele desapareceu? Com quem Thorwald falava ao telefone nos interurbanos que fazia regularmente? Qual o motivo das brigas cotidianas de Thorwald e sua esposa? Se ela era inválida, como ela sai da cama sozinha após receber seu jantar na cama para confrontar o marido durante um de seus telefonemas?
A história tinha um prato cheio pra apresentar reviravoltas que respondessem essas perguntas, mas elas não nos são apresentadas e isso faz o filme perder boa parcela do interesse.
Monstro
4.3 273 Assista AgoraFala de segredos e dos riscos oriundos à má comunicação, inerente a uma sociedade que julga e não escuta.
Orlando, Minha Biografia Política
4.3 4Consegue abranger, com poesia, as dores e prazeres da jornada de gênero, apoiado não só no livro de Virginia Wolf, mas na experiência pessoal dos atores e atrizes e do escritor/diretor. Um dos filmes mais criativos que já assisti, de grande contribuição também para o cinema graças a seu formato que rejeita os limites entre documentário e ficção.
A Cena final, com a entrega dos passaportes, é marcante
Mal Viver
3.6 5Lindamente dirigido e atuado, mas chato como uma briga de família
A Normal Family
3.7 1Quando soube da premissa, já vista - pais descobrem o envolvimento de seus filhos no espancamento de uma pessoa em situação de rua - me interessei pela perspectiva coreana do tema, mas o resultado ficou no mais do mesmo, entregando um novelão maniqueísta ao contrapor e as reações do irmão pediatra moralista com a do irmão advogado criminalista.
A própria tentativa de inversão dessas reações, ao fim, reforçam o maniqueísmo do filme
Nada Será como Antes - A Música do Clube da …
3.4 6Quanto mais aprofundado o conhecimento do espectador sobre as faixas do disco, mais proveito tira-se dos depoimentos e encontros apresentados no documentário.
Senti falta de uma reunião com todos os músicos, que o documentário tinha a oportunidade de promover
How to Have Sex
3.7 110 Assista AgoraA imaturidade das personagens é tanta que vira um capítulo de "Malhação", tocando em temas sérios com a profundidade de um pires.
The Breaking Ice
3.2 3Roteiro fraquíssimo, com um fiapo de história. Só vale pela atmosfera que constrói.
Seneca: On the Creation of Earthquakes
3.3 1Filme riquíssimo, com fotografia e atuações impressionantes.A encenação da peça de Sêneca é bastante forte para olhos sensíveis a imagens mais gráficas, mas Geraldine Chaplin rouba as cenas de que participa e a atuação de John Malkovich nos leva a lembrar o absurdo que é um ator de seu porte não possuir um Oscar - ao mesmo tempo que nos leva a concluir que o Oscar precisa mais dele, para recuperar sua credibilidade, do que o contrário.
Não é a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor
3.5 2Emocionante! Traz um panorama bastante completo da luta por direitos da população LGBT+ durante a ditadura. Os depoimentos são literalmente de deixar arrepiado.
The Morning Show (1ª Temporada)
4.4 207Série exemplar, pela forma e conteúdo. O delicado tema do assédio sexual no ambiente de trabalho - ou "má conduta sexual", para usar o neologismo explorado nesta primeira temporada - é abordado com o equilíbrio perfeito entre a sutileza necessária ao assunto, tão sensível, e o peso oriundo de sua importância, especialmente no complexo mundo de hoje. A escolha de pano de fundo - os bastidores de um telejornal matutino - é também explorada à máxima potência, o que resulta em alguns excessos e clichês, mas parece desvendar os meandros desses ambientes tão secretos e, ao mesmo tempo, tão conhecidos. O elenco apresenta atuações excelentes, com total destaque a Billy Crudup e seu coringa Cory, sem demérito dos colegas Steve Carell, Jennifer Aniston, Karen Pittman, Mark Duplass e Marcia Gay Haden. Não só no todo, mas individualmente, os episódios funcionam à perfeição. É pena que tudo que se destaca até o 9o episódio seja completamente abandonado no último episódio, que tem edição, trilha sonora e direção incrivelmente cafonas.
Walk Up
3.5 7Essa proposta de filmar os efeitos das escolhas - ou da passividade com que se aceita o passar do tempo - no destino dos personagens já renderam filmes bem mais interessantes. Não é só o cenário e a fotografia que são monótonos e enfadonhos, mas os diálogos extremamente repetitivos não contribuem em interesse à uma história que gira em círculos e não chega a lugar nenhum. Foi uma tortura assistir a esse filme em um dia cansativo, então, se for, vá com muita boa vontade. Será necessário...
Na Teia da Aranha
3.4 234 Assista AgoraA cena inicial é tão falsa que dá vontade de desistir, mas quem seguir pode se surpreender, nem que seja pelas baixas expectativas. É um bom suspense, com plot twist que pode surpreender.
Medida Provisória
3.6 432A excelente premissa tinha muito pra entregar, mas faltou fazer o caldo render. Um desperdício e uma pena que Taís Araújo não tenha tido uma grande cena, como merecia, e como seus parceiros de cena tiveram.
RuPaul’s Drag Race (14ª Temporada)
3.9 54Melhor temporada em anos! A estreia dividida em dois episódios é sempre uma boa forma do público conhecer melhor as queens, a maior parte era tão talentosa, há muitas edições o time não era tão forte! Temporada cheia de plot twists e momentos memoráveis
Teorema
4.0 198alguém sabe dizer onde consigo assistir?
Mystify: Michael Hutchence
4.1 37 Assista AgoraDocumentário musical exemplar. É impressionante como conseguiram fazer um documentário inteiro, mais de 20 anos após a morte de seu retratado, todo pautado em material de arquivo inédito! Uma aula sobre os entremeios obscuros do estrelato pop.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraCumpre o papel de entreter e gerar tensão. Tem suas falhas de roteiro, passagens mal explicadas, mas o final faz tudo valer a pena.
Born to Fashion
4.0 2A proposta do reality é ótima, o casting é bem escalado e mesmo os conflitos que surgem entre participantes e convidados contribuem para o resultado. Os especialistas é que poderiam ter sido melhor preparados para a empreitada, são bem fraquinhos.
A dinâmica não eliminatória estabelecida entre as meninas foi um grande acerto, não estimulando a competição e focando na preparação das participantes para o mercado. Nem precisava de vencedora, mas ao menos foi uma boa escolha.
Fanático
2.1 63 Assista Agoraé sem dúvida um dos piores filmes que já vi na vida, e olha que já assisti muita coisa ruim na vida. eu deveria ter imaginado, quando li o nome de Fred Durst no cargo de diretor...
Uma Palavra de 4 Letras
2.6 8Assisti o filme pela primeira vez em 2007, na saudosa edição carioca do Festival Mix Brasil. O impacto de assistir uma comédia romântica de temática homossexual foi muito marcante, por isso, ainda hoje, figura na minha lista de preferidos. É solar, leve, o tipo de filme que entretêm, diverte e faz você se sentir bem, o típico efeito de um filme voltado para o público jovem.
Revendo-o é inegável que o filme tem defeitos: a produção é barata (de acordo com o IMDB, o orçamento foi de apenas $125.000), o ritmo da direção e edição é tão acelerado que acaba atrapalhando a absorção da história e mesmo a graça das piadas (hilárias ainda hoje) e algumas interpretações ruins (Charlie David pode ser lindo, mas é um tremendo canastrão). Ainda assim, não justifica a avaliação dos usuários do Filmow. O roteiro do filme é ótimo, tanto é que foi premiado em 3 festivais diferentes. Tão cheio de potencial que poderia facilmente ser transformado em uma série. Além de engraçado, cheio de piadas atemporais, mordaz e preciso na sua análise da comunidade gay, traça personagens bastante críveis e que representam perfeitamente uma boa parcela dos diversos subgrupos que compõem a letra G. Luke é um desses personagens: exagerado, carismático e sem um pingo de autoreflexão.
Caso tivesse recebido mais investimento, o resultado chegaria à altura de seu texto.
O Amor é Para Todos
4.0 333Me surpreendeu o tom épico do filme australiano, contando uma história de amor que atravessa diversas fases ao longo de 15 anos. Para conseguir tal feito, o filme teve obviamente muito investimento, é perceptível que trata-se de uma produção cara quando analisamos locações, fotografia, direção de arte, figurinos... As atuações são espetaculares, cheias de entrega e densidade. Filme surpreendentemente marcante, tem espaço garantido entre os melhores filmes de temática gay.
Taylor Swift: Miss Americana
4.0 215 Assista AgoraÉ bem sucedido em apresentar o processo criativo da Taylor Swift compositora e de passagens tensas de sua mudança de estratégia de imagem em termos de posicionamento político. Apesar de citar algumas polêmicas envolvendo seu nome, falha em não aprofundar o ponto de vista da artista com relação a essas controvérsias. No geral, é um documentário muito bem feito, levemente revelador e pouco fabricado, em comparação a tantos exemplos disponíveis - "Dance Again", da Jennifer Lopez, pra citar um.
O Bando à Parte
4.1 211A cena dos personagens correndo pelo Louvre e a cena da dancinha no restaurante são as únicas coisas que gostei no filme inteiro! E como dirigem (carros) mal, hein?!
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraSou fã do Hitchcock, é inegável que é um gênio e tinha muita expectativa sobre o filme, durante o qual fiquei extremamente envolvido, mas saí frustrado... Sem desconsiderar o contexto histórico e as limitações tecnológicas do período em que foi feito, a sequência clímax é acelerada demais para conseguir transmitir a tensão que prometia.
O problema maior porém, está no roteiro.
Quais as motivações para o assassinato? Qual foi o método utilizado, de fato? O que estava enterrado no quintal do prédio e foi retirado por ter sido farejado pelo cachorro dos vizinhos? Quem era a mulher que deixou o apartamento com Thorwald na madrugada em que a esposa dele desapareceu? Com quem Thorwald falava ao telefone nos interurbanos que fazia regularmente? Qual o motivo das brigas cotidianas de Thorwald e sua esposa? Se ela era inválida, como ela sai da cama sozinha após receber seu jantar na cama para confrontar o marido durante um de seus telefonemas?