Assisti ao filme numa mostra do Scorsese, logo depois de ver Goodfellas e Casino, duas obra primas.
O forte do Scorsese sempre foi a ambientação, e a construção dos personagens, e nesse filme saímos sem saber quem os atores representavam, quais suas motivações, o que e o porque estavam fazendo e tomando aqueles caminhos. O personagem do Jack Nicholson é de dar tristeza perto dos outros mafiosos de Goodfellas, só se sabe que é alguém que ama soltar frases de efeito, mas não cumpre ameaças. Os protagonistas, Damon e DiCaprio não são realmente construídos, não se sabe o que levou Damon a se arriscar na operação, muito menos o que o DiCaprio está tentando provar.
As atuações são horríveis, eu fiquei com vergonha alheia do Mark Wahlberg tentando ser badass, mas boa parte da culpa é do texto mal escrito. Leonardo de Caprio fica com a sobrancelha franzida do começo ao fim, e o Matt Damon mais parece que saiu direto de um American Pie qualquer. Mesmo Jack Nicholson está fraco.
O texto é fraco. A gratuidade da tentativa de humor com uma possível disfunção erétil do Matt Damon, o personagem do Mark Wahlberg só existe com a função de cumprir o final "feliz", a gravidez da mulher do Matt Damon vem para não dizer nada no filme, além de que ela não sabia de nada da operação dos infiltrados, ouve um CD do marido falando com sabe sei lá quem e abandonada a vida de casado. Eu tive vontade de vomitar quando precisam colocar um bandido explicando que deu o endereço errado no leito de morte, mas é claro que o público passivo precisava disso.
Enfim, eu não acredito que o Scorsese tenha trabalhado nesse filme. Parece coisa de estúdio feita por diretor fantasma, sei lá. Realmente horrível. E olha que amo a obra do cara.
Nem a trilha sonora, que geralmente é linda na obra do cara se salvou. Gimme Shelter tocando a cada 3 segundo e esse maldito violão estilo tango, sei lá, tocando de música ambiente, quanto mau gosto.
Mas eu tenho certeza que o público de Cinemark, que arrepia com plot twist e atores da moda amou.
Basicamente é a narrativa senso comum do PT, o partido imaculado que ajudou pobres a irem de avião para faculdade, a contra gosto dos Estados Unidos, mídia, PSDB, Direita, classe média, empreiteiros, banqueiros, PMDB, capital internacional, satanás e o veio da Havan. Finge-se que crime de responsabilidade não existe, que crise econômica é causada por todos os fatores externos possíveis, menos pela política econômica interna e que a única impressão possível de uma população insatisfeita é aquela vendida por uma suposta mídia alienadora, com capacidade de controle comparável ao do Big Brother de 1984.
A realidade política de um país é traduzido em conflitos de mocinhos e bandidos e de bem contra o mal. Qualquer pessoa que entenda e compreenda os fatos como algo mais complexo que isso é fascista.
O melhor Junkie Movie que já vi, os efeitos visuais, a fotografia e as viagens erradas simulam bem o que se passa na mente de um usuário de psicodélicos. E a trilha sonora é massa também.
Certa vez, estava mostrando algumas canções clássicas dos anos 60/70 para meu irmão caçula, de 11 anos. Até que, em um certo momento, dei play em "Anarchy in the UK" dos Sex Pistols. E esse diálogo surgiu: -Não achei essa música bonita não... acho que isso não é arte! -Mas, Rafael, quem te disse que arte é apenas para ser bela?
E esse é justamente o ponto aqui em Pink Flamingos. O filme é a representação do sujo, do feio, do podre, da perversão, do escatológico, do profano. É exatamente sobre exibir aquilo que ninguém quer ver, é causar náuseas e enjoos no telespectador. É sobre a transgressão, é exibir uma cena mais repugnante que a outra, sem medo de quem irá se machucar. (essa página do Filmow prova que nesse aspecto o filme é bem sucedido). É o cinema do hediondo, do bizarro, do baixo e do vil. John Waters, diretor do filme, tinha grande fascínio pelos os desajustados e utilizava como atores: travestis, figuras infames, atrizes pornos e até mesmo criminosos reais. Quanto mais marginalizado, melhor para suas intenções artísticas, afinal, há tipos melhores para se filmar as cenas mais revoltosas que se pode imaginar? Pink Flamingos é uma manifestação anti-estética, que faz pouco caso do status quo e distorce a noção conservadora de normalidade. Não é de se espantar que o filme tenha se tornado objeto de culto e a personagem Divine um simbolo da contra-cultura.
Não entendo o porque de tanto ba-fa-fá em torno dessa animação. A estética em si, apesar de não ser original, é de fato interessante, mas os temas (doença mental, existencialismo, isolamento) são abordados de forma (mesmo que proposital) superficial e confusa, o filme é a simples exposição de um fluxo de consciência com discurso vazio e que não chega a lugar algum.
Se sou eu nesse show na hora da dobradinha No Quarter/Stariway to Heaven quando o Jimmy chapa o solo eu DEITO no chão ali mesmo e espero o CAPETA me abraçar.
Filme incrível. É daqueles que se torna objeto de várias revisões durante a vida. Um filme sobre essa criatura tão estranha quanto complexa: o homem. Aquele animal que emergiu através da evolução como a única espécie racional, e que se destaca pela incrível capacidade de pensar abstrato, de desenvolver ferramentas, de modificar o ambiente, de formar sociedades e desenvolver cultura. Além das peliculiaridades constatadas pela biologia tem outra que é tão admirável e impressonante quanto as outras, entrentanto menos notada: a capacidade de se dar conta da própria existência. E isso muda tudo. Isso eleva o jogo da vida, no caso da espécie humana, para um patamar acima, um nível aonde a simples manuntenção da própria sobrevivência se tornou obsoleta. É preciso, para que se possa viver harmoniosamente com a própria consciência, um sentido para tudo. O dinheiro, a violência, o poder, o sexo, o prazer, a indústria, a religião, as drogas, a arte,o poder, o amor, são algumas das trilhas construídas por este ente, a fim de se alcançar a montanha sagrada. Mas o ponto de Jorodowsky aqui é outro: O canal para a iluminação não pode ser construído, elaborado, planejado, desenvolvido... Ele não é obtido através dos desdobramentos da razão. Esse caminho só nos poderia ser revelado após se despir de todo caos mundano, do passado, da experiência, dos sentidos, do corpo, da própria consciência. É a destruição criadora, a busca da morte para fim de ressurreição.
É um breve comentário, que não faz jus a um milésio da grandiosidade dessa obra, e pode ser que essa visão mude totalmente em uma próxima revisão. Termino relembrando uma pequena cena:
"O mestre diz para o ladrão: - você quebrou o vidro (o espelho). Agora quebre a pedra - e a tentativa de forjar a rocha com duros golpes da ferramenta é falha. O mestre toma a ferramenta e que com um único toque faz desmoronar o bloco e revelar uma estranha esfera de cristal em seu interior - cada pedra tem uma alma, formada durante milhões de anos."
O cinema agindo como a arte de tratar o tempo, como um guardião que o domina, o recolhe e o reforma. Aonde os registros e a memória são ausentes vem o filme, guiado pela mão mágica do cineasta - o legítimo escultor do tempo, segundo Tarkovski - para preencher o momento, reconstituir a história, restaurar o acontecimento.
Haneke é um diretor que sempre surpreende. É incrível o seu domínio sobre a direção, sempre fazendo da imagem e do som seu maior elemento narrativo. Toda cena, toda imagem, todo quadro tem seu significado implícito no contexto da obra.
Creio que seja um dos melhores filmes a tratarem da depressão já feitos. O modo como o diretor encaixou subliminarmente no roteiro o aparecimento dos sintomas
(perca da auto-estima, apatia, despersonalização/desrealização, os ciclos de auto-sabotagem, crise de ansiedades, colapsos nervosos, a mudança de postura, a caminhada com os ombros curvados, estão todos ali, se revelando progressivamente),
; o retratar das falsas esperanças e das tentativas de conseguir uma mudança para os "humores" pelos quais a personagem passava
(repararam na listinha de metas dela - falar com um estranho todo dia, Convidar George para jantar, etc.)
; é simplesmente perfeita, não cai em melodramas, e mantem a subjetividade dos detalhes, tornando o próprio telespectador um cúmplice das pessoas, que por descuido ou ignorância não se atentaram aos sinais da patologia. A forma com que a personagem - majestosamente representada pela Rebecca Hall, em uma das atuações mais poderosas que já vi - se sente um fantasma; um fator exógeno de tudo que diz respeito à sua vida, às pessoas, aos relacionamentos, ao trabalho; a incapacidade de interagir, de se abrir, de deixar com que as pessoas entrem e possam tentar resgatá-la desse labirinto sem saída
e o olhar melancólico que ao mesmo tempo é desesperado; como se clamasse sempre por algo, e sempre destacado por uma bela fotografia que pinta tons frios, apáticos, "sem graça", o bege, o verde acinzentado quando o foco é Christine
me fazem pensar que o que acabei de ver talvez foi uma das mais belas formas de o cinema mostrar como o mundo, as pessoas, as responsabilidades e as imposições sociais podem ser demais para se suportar e são capazes de deixar uma terra arrasada de sonhos, desejos e perspectivas; e legar, para o indíviduo desafortunado acometido de tão grave mal, uma única companhia: um cão negro e grande; nomeado, registrado e catalogado, em termos oficiais como Transtorno Depressivo Maior.
Ótimo roteiro, Ótimos atores... O filme seria magnífico se o diretor não tivesse tomado todas as decisões narrativas erradas. Vale muito a pena ver, mas fica a impressão que falta algo ou que poderia ter sido melhor.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraMais uma obra prima do homem
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraInsosso. Sem alma. Fácil. Confortável. Medíocre.
Esse filme não reflete nem de perto o que é a obra do Scorsese.
Assisti ao filme numa mostra do Scorsese, logo depois de ver Goodfellas e Casino, duas obra primas.
O forte do Scorsese sempre foi a ambientação, e a construção dos personagens, e nesse filme saímos sem saber quem os atores representavam, quais suas motivações, o que e o porque estavam fazendo e tomando aqueles caminhos. O personagem do Jack Nicholson é de dar tristeza perto dos outros mafiosos de Goodfellas, só se sabe que é alguém que ama soltar frases de efeito, mas não cumpre ameaças. Os protagonistas, Damon e DiCaprio não são realmente construídos, não se sabe o que levou Damon a se arriscar na operação, muito menos o que o DiCaprio está tentando provar.
As atuações são horríveis, eu fiquei com vergonha alheia do Mark Wahlberg tentando ser badass, mas boa parte da culpa é do texto mal escrito. Leonardo de Caprio fica com a sobrancelha franzida do começo ao fim, e o Matt Damon mais parece que saiu direto de um American Pie qualquer. Mesmo Jack Nicholson está fraco.
O texto é fraco. A gratuidade da tentativa de humor com uma possível disfunção erétil do Matt Damon, o personagem do Mark Wahlberg só existe com a função de cumprir o final "feliz", a gravidez da mulher do Matt Damon vem para não dizer nada no filme, além de que ela não sabia de nada da operação dos infiltrados, ouve um CD do marido falando com sabe sei lá quem e abandonada a vida de casado. Eu tive vontade de vomitar quando precisam colocar um bandido explicando que deu o endereço errado no leito de morte, mas é claro que o público passivo precisava disso.
Enfim, eu não acredito que o Scorsese tenha trabalhado nesse filme. Parece coisa de estúdio feita por diretor fantasma, sei lá. Realmente horrível. E olha que amo a obra do cara.
Nem a trilha sonora, que geralmente é linda na obra do cara se salvou. Gimme Shelter tocando a cada 3 segundo e esse maldito violão estilo tango, sei lá, tocando de música ambiente, quanto mau gosto.
Mas eu tenho certeza que o público de Cinemark, que arrepia com plot twist e atores da moda amou.
George Washington
3.9 8Pérola da década passada, que coisa linda.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KQue parada tenebrosa.
Basicamente é a narrativa senso comum do PT, o partido imaculado que ajudou pobres a irem de avião para faculdade, a contra gosto dos Estados Unidos, mídia, PSDB, Direita, classe média, empreiteiros, banqueiros, PMDB, capital internacional, satanás e o veio da Havan.
Finge-se que crime de responsabilidade não existe, que crise econômica é causada por todos os fatores externos possíveis, menos pela política econômica interna e que a única impressão possível de uma população insatisfeita é aquela vendida por uma suposta mídia alienadora, com capacidade de controle comparável ao do Big Brother de 1984.
A realidade política de um país é traduzido em conflitos de mocinhos e bandidos e de bem contra o mal. Qualquer pessoa que entenda e compreenda os fatos como algo mais complexo que isso é fascista.
Noites de Cabíria
4.5 382 Assista AgoraUm dos filmes mais lindos da história
Gerry
3.3 92Lindo pra caralho
Buffalo '66
4.1 302A cena da Wendy dançando King Crimson é linda demais.
Medo e Delírio
3.7 552 Assista AgoraO melhor Junkie Movie que já vi, os efeitos visuais, a fotografia e as viagens erradas simulam bem o que se passa na mente de um usuário de psicodélicos. E a trilha sonora é massa também.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraToda vida preconceito, filme de viado só fala disso aí
Nunca é o viado dando tiro na criança
Nunca é o viado correndo na Nascar
É sempre o viado levando soco do cara na rua
Porra, bota o viado ganhando campeonato de curling
Sempre viado vestido de mulher
Ah vai se fuder com essas porras
Eu como homossexual me sinto ofendido
A Bolha Assassina
3.1 661 Assista AgoraPor causa dessa merda eu tinha medo de pias quando era criança
Revi hoje e superei, muito bom
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraAssistir à esse filme, para mim, foi como nascer e crescer novamente. Coisa linda.
Pink Flamingos
3.4 879Certa vez, estava mostrando algumas canções clássicas dos anos 60/70 para meu irmão caçula, de 11 anos. Até que, em um certo momento, dei play em "Anarchy in the UK" dos Sex Pistols. E esse diálogo surgiu:
-Não achei essa música bonita não... acho que isso não é arte!
-Mas, Rafael, quem te disse que arte é apenas para ser bela?
E esse é justamente o ponto aqui em Pink Flamingos. O filme é a representação do sujo, do feio, do podre, da perversão, do escatológico, do profano. É exatamente sobre exibir aquilo que ninguém quer ver, é causar náuseas e enjoos no telespectador. É sobre a transgressão, é exibir uma cena mais repugnante que a outra, sem medo de quem irá se machucar. (essa página do Filmow prova que nesse aspecto o filme é bem sucedido).
É o cinema do hediondo, do bizarro, do baixo e do vil. John Waters, diretor do filme, tinha grande fascínio pelos os desajustados e utilizava como atores: travestis, figuras infames, atrizes pornos e até mesmo criminosos reais. Quanto mais marginalizado, melhor para suas intenções artísticas, afinal, há tipos melhores para se filmar as cenas mais revoltosas que se pode imaginar?
Pink Flamingos é uma manifestação anti-estética, que faz pouco caso do status quo e distorce a noção conservadora de normalidade. Não é de se espantar que o filme tenha se tornado objeto de culto e a personagem Divine um simbolo da contra-cultura.
It's Such a Beautiful Day
4.2 11Não entendo o porque de tanto ba-fa-fá em torno dessa animação. A estética em si, apesar de não ser original, é de fato interessante, mas os temas (doença mental, existencialismo, isolamento) são abordados de forma (mesmo que proposital) superficial e confusa, o filme é a simples exposição de um fluxo de consciência com discurso vazio e que não chega a lugar algum.
Led Zeppelin: The Song Remains the Same
4.7 85Se sou eu nesse show na hora da dobradinha No Quarter/Stariway to Heaven quando o Jimmy chapa o solo eu DEITO no chão ali mesmo e espero o CAPETA me abraçar.
A Montanha Sagrada
4.3 467 Assista AgoraFilme incrível. É daqueles que se torna objeto de várias revisões durante a vida. Um filme sobre essa criatura tão estranha quanto complexa: o homem. Aquele animal que emergiu através da evolução como a única espécie racional, e que se destaca pela incrível capacidade de pensar abstrato, de desenvolver ferramentas, de modificar o ambiente, de formar sociedades e desenvolver cultura. Além das peliculiaridades constatadas pela biologia tem outra que é tão admirável e impressonante quanto as outras, entrentanto menos notada: a capacidade de se dar conta da própria existência. E isso muda tudo. Isso eleva o jogo da vida, no caso da espécie humana, para um patamar acima, um nível aonde a simples manuntenção da própria sobrevivência se tornou obsoleta. É preciso, para que se possa viver harmoniosamente com a própria consciência, um sentido para tudo. O dinheiro, a violência, o poder, o sexo, o prazer, a indústria, a religião, as drogas, a arte,o poder, o amor, são algumas das trilhas construídas por este ente, a fim de se alcançar a montanha sagrada. Mas o ponto de Jorodowsky aqui é outro: O canal para a iluminação não pode ser construído, elaborado, planejado, desenvolvido... Ele não é obtido através dos desdobramentos da razão. Esse caminho só nos poderia ser revelado após se despir de todo caos mundano, do passado, da experiência, dos sentidos, do corpo, da própria consciência. É a destruição criadora, a busca da morte para fim de ressurreição.
É um breve comentário, que não faz jus a um milésio da grandiosidade dessa obra, e pode ser que essa visão mude totalmente em uma próxima revisão. Termino relembrando uma pequena cena:
"O mestre diz para o ladrão: - você quebrou o vidro (o espelho). Agora quebre a pedra - e a tentativa de forjar a rocha com duros golpes da ferramenta é falha. O mestre toma a ferramenta e que com um único toque faz desmoronar o bloco e revelar uma estranha esfera de cristal em seu interior - cada pedra tem uma alma, formada durante milhões de anos."
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraO cinema agindo como a arte de tratar o tempo, como um guardião que o domina, o recolhe e o reforma. Aonde os registros e a memória são ausentes vem o filme, guiado pela mão mágica do cineasta - o legítimo escultor do tempo, segundo Tarkovski - para preencher o momento, reconstituir a história, restaurar o acontecimento.
Zazie no Metrô
3.8 85Nouvelle Vague mon cu!
Código Desconhecido
3.7 79 Assista AgoraHaneke é um diretor que sempre surpreende. É incrível o seu domínio sobre a direção, sempre fazendo da imagem e do som seu maior elemento narrativo. Toda cena, toda imagem, todo quadro tem seu significado implícito no contexto da obra.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraA história de um cara chato pra caralho
Christine
3.7 212 Assista AgoraCreio que seja um dos melhores filmes a tratarem da depressão já feitos. O modo como o diretor encaixou subliminarmente no roteiro o aparecimento dos sintomas
(perca da auto-estima, apatia, despersonalização/desrealização, os ciclos de auto-sabotagem, crise de ansiedades, colapsos nervosos, a mudança de postura, a caminhada com os ombros curvados, estão todos ali, se revelando progressivamente),
(Que tal sair de Boston para uma cidade menor ? Ou uma promoção no trabalho ? Ou quem sabe um relacionamento amoroso)
(repararam na listinha de metas dela - falar com um estranho todo dia, Convidar George para jantar, etc.)
(mesmo que essa pessoa seja sua própria mãe ou seu médico de confiança)
e o olhar melancólico que ao mesmo tempo é desesperado; como se clamasse sempre por algo, e sempre destacado por uma bela fotografia que pinta tons frios, apáticos, "sem graça", o bege, o verde acinzentado quando o foco é Christine
Pecados Inocentes
3.3 287Ótimo roteiro, Ótimos atores... O filme seria magnífico se o diretor não tivesse tomado todas as decisões narrativas erradas. Vale muito a pena ver, mas fica a impressão que falta algo ou que poderia ter sido melhor.
Brazil, o Filme
3.8 404 Assista AgoraBela demonstração caricata do impacto de um estado inchado, burocrático, ineficiente e autoritário na vida dos indivíduos.
Demolição
3.8 448 Assista AgoraVallée tem um talento natural em tornar o cinema mais humano.
Era uma Vez na América
4.3 531 Assista AgoraA obra-prima do Leone.