Que documentário complexo e perturbador, com tantas camadas... que só assistindo para entender mesmo. Em resumo, é a história real de um casal de namorados (ambos apresentam sérias questões de saúde mental), um deles comenta sobre o desejo de cometer suicídio, e entre as milhares de mensagens que eles trocam entre si, durante anos, a namorada incentiva/induz ao suicídio, o qual ele comete. Esse caso então é julgado, e ela é acusada de homicídio culposo. Já a defesa salienta que em Massachusetts (estado em que esse caso ocorreu), não é crime incitar alguém a cometer suicídio (🤯).
Enfim, ela foi sentenciada a 15 meses de prisão, cumpriu 11 meses por bom comportamento
. Fiquei pensando em como seria se esse caso tivesse ocorrido aqui. No Brasil, induzir, incitar ou ajudar alguém a cometer suicídio (como também negar prestar socorros) é crime, reclusão de dois a seis anos.
O filme consegue fazer uma crítica muito forte e impactante em relação à precarização dos serviços públicos e assistenciais, a negação do direitos sociais, demonstrando as dificuldades extremamente burocráticas e simples que o Estado coloca para que tais direitos não sejam atendidos, ou que a pessoa desista. É possível entender que esses personagens representam o que o Estado se nega a enxergar, a atender, a acolher, sendo pessoas que lhe são caras.
É angustiante do início ao fim. O filme tem uma narrativa muito sólida, contando as histórias, os conflitos e as sutilezas do casal de maneira bem gradual (o que pode incomodar alguns pela "demora" e pode agradar outros por ser bem construída). A história consegue ser linda, poética, cruel e real ao mesmo tempo contando sobre a finitude da vida. "Em Amour há dois tipos de morte: aquela que ocorre quando não há mais pulso e uma outra, ainda mais complexa e obscura, que tira do indivíduo o sentido da sua existência, mesmo que seu corpo frágil e sua mente confusa ainda permaneçam no mundo de alguém",
Um dos melhores filmes do catálogo atual da Netflix. As atuações são impecáveis e não á toa foi indicado a seis categorias do Oscar. A narrativa é sobre ciclos que se encerram, sobre relacionamentos que acabam, e todas os efeitos disso, mas mostra também como as coisas se resolvem, que a vida segue. E tudo isso é contado de maneira muito realista, intensa e verdadeira.
Achei o filme extremamente cansativo e maçante. O casal não se conecta, não tem química e não tem emoção. Até hoje não entendo o motivo de ter uma nota tão alta e ser muito elogiado. De qualquer maneira, achei interessante a tentativa (por mais que fracassada, ao meu ver) de falar sobre as relações e seus ciclos.
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Eu Te Amo, Agora Morra: O Caso Michelle Carter
3.8 56 Assista AgoraQue documentário complexo e perturbador, com tantas camadas... que só assistindo para entender mesmo. Em resumo, é a história real de um casal de namorados (ambos apresentam sérias questões de saúde mental), um deles comenta sobre o desejo de cometer suicídio, e entre as milhares de mensagens que eles trocam entre si, durante anos, a namorada incentiva/induz ao suicídio, o qual ele comete. Esse caso então é julgado, e ela é acusada de homicídio culposo. Já a defesa salienta que em Massachusetts (estado em que esse caso ocorreu), não é crime incitar alguém a cometer suicídio (🤯).
Enfim, ela foi sentenciada a 15 meses de prisão, cumpriu 11 meses por bom comportamento
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraEsse quebra cabeça tá muito confuso e quem começou ele vai ter que terminar.
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraO filme consegue fazer uma crítica muito forte e impactante em relação à precarização dos serviços públicos e assistenciais, a negação do direitos sociais, demonstrando as dificuldades extremamente burocráticas e simples que o Estado coloca para que tais direitos não sejam atendidos, ou que a pessoa desista. É possível entender que esses personagens representam o que o Estado se nega a enxergar, a atender, a acolher, sendo pessoas que lhe são caras.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraÉ angustiante do início ao fim.
O filme tem uma narrativa muito sólida, contando as histórias, os conflitos e as sutilezas do casal de maneira bem gradual (o que pode incomodar alguns pela "demora" e pode agradar outros por ser bem construída). A história consegue ser linda, poética, cruel e real ao mesmo tempo contando sobre a finitude da vida.
"Em Amour há dois tipos de morte: aquela que ocorre quando não há mais pulso e uma outra, ainda mais complexa e obscura, que tira do indivíduo o sentido da sua existência, mesmo que seu corpo frágil e sua mente confusa ainda permaneçam no mundo de alguém",
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraUm dos melhores filmes do catálogo atual da Netflix. As atuações são impecáveis e não á toa foi indicado a seis categorias do Oscar. A narrativa é sobre ciclos que se encerram, sobre relacionamentos que acabam, e todas os efeitos disso, mas mostra também como as coisas se resolvem, que a vida segue. E tudo isso é contado de maneira muito realista, intensa e verdadeira.
Minha Mãe é uma Peça 3
3.7 570Chato, cansativo e repetitivo.
A única parte que me fez rir foi:
a parte final que mostra vídeos reais e autênticos da família
Luta Por Justiça
4.2 250 Assista AgoraMichael B. Jordan e Jamie Foxx maravilhosos!
Filme sensível e revoltante. Recomendo assistir quando estiver disposta ou disposto a passar raiva.
Incêndios
4.5 1,9KUma obra de arte!
Perdi um pouco da respiração com o plot twist.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraAchei o filme extremamente cansativo e maçante. O casal não se conecta, não tem química e não tem emoção. Até hoje não entendo o motivo de ter uma nota tão alta e ser muito elogiado. De qualquer maneira, achei interessante a tentativa (por mais que fracassada, ao meu ver) de falar sobre as relações e seus ciclos.