Triste e inspirador, "O escafandro e a borboleta" mostra toda a força que o cinema francês tem, com filmes emocionantes e que impactam o telespectador. É incrível (e até agonizante) saber que isso aconteceu de verdade. Sobe aquele nó na garganta ao nos colocarmos na pele do protagonista (o que acontece praticamente durante o filme inteiro). A superação do personagem é de encher os olhos de lágrimas, as reflexões que ele faz durante o filme e os diálogos muito bem construídos deixam o filme espetacular, apesar do ritmo lento. Vale muito a pena ver.
Durante essa semana, resolvi fazer uma maratona de Star Wars, já que nunca havia assistido e ouvia tanta gente falando. Durante seis dias, vi cada um dos seis filmes para poder ter uma opinião sobre essa série que tem uma legião de fãs. Vou comentar aqui minha visão, não só sobre o episódio 6, mas sobre todos os episódios, tanto da trilogia antiga, como da atual, então pode acontecer de ter algum spoiler dos outros filmes da série. Eu procrastinei muito para ver esses filmes, achava que seriam ruins, por se tratar de um assunto que não me agrada muito e acabei criando um certo preconceito, não só com o que diz respeito aos filmes, mas também aos fãs. Eu não entendia como as pessoas podiam gostar dessa história que eu julgava ser ruim antes de ter assistido. Mordi minha língua. Os filmes são incríveis! Não são a oitava maravilha do mundo, mas têm uma qualidade tão boa que eu acabei me surpreendendo positivamente acerca dessa história. Eu vi os filmes na seguinte ordem (procurei na internet a melhor ordem para assistir): IV, V, I, II, III e VI. Com certeza, a primeira trilogia é imensamente superior e mais empolgante do que a segunda, que tem muita história e muito falatória, mas eu acho que essa trilogia mais atual se fez necessária, porque pudemos conhecer a história de Anakin Skywalker, que logo se tornaria Darth Vader, protagonista da parte mais antiga da cronologia da série, como ele começou a sua jornada como um Jedi e os motivos para ele ter se tornado o vilão e, consequentemente, o antagonista da série. Além de também nos aprofundarmos em vários personagens que já aparecem desenvolvidos na trilogia mais antiga, como Obi-Wan Kenobi, Mestre Yoda, Chewbacca e até mesmo os robôs (que, para mim, são uma das melhores coisas dessa série), C-3PO e R2-D2, além de outros personagens que também são importantíssimos para o desenvolvimento da história, como Padmé Amidala, mulher de Anakin/Darth Vader e mãe de Luke e Léia, que fiquei impressionado ao saber que eram irmãos gêmeos. Achei incrível a ligação que Lucas fez de uma trilogia à outra, achei que ficou super coerente, porque, além de dar um caldo maior à série, faz o espectador querer saber mais sobre a história. Eu não podia deixar de falar de um dos melhores (se não for o melhor) personagens da série: Han Solo. Harrison Ford interpretou dignamente e passou de maneira incrível a personalidade de seu personagem: irônico e engraçado. Eu ri em diversas cenas em que tinha Han e princesa Léia, o romance meio sutil dos dois que acabou aflorando de vez nesse último filme. Além de ele ter o melhor companheiro desse mundo, o Chewbacca, que é a minha criatura favorita da série. O spoiler clássico de "eu sou seu pai, Luke", não tirou o brilho da cena. Épica. As cenas finas desse último filme são de encher os olhos de lágrimas, porque podemos ver que, apesar de tudo, Darth Vader ainda tinha um pingo de bondade em seu coração, onde Anakin ainda estava vivo. O final coube perfeitamente com o resto da história. Star Wars, praticamente ensinou como fazer um filme de ficção científica, sendo um dos pioneiros nessa área, além de dar a fórmula para os outros filmes de jornadas de heróis, onde há um vilão que apenas um certo jovem que é apresentado a um mundo diferente do seu é inserido e descobre que é o único que pode salvar a humanidade. George Lucas revolucionou o cinema, sim e criou uma das séries mais épicas de todos os tempos. Recomendo para quem não viu, vale a pena. Minha preferência (do melhor para o pior) é a seguinte: VI, V, III, IV, I, II. De 0 a 5, para mim, Star Wars merece um 4, por ter momentos extremamente empolgantes em certos episódios e completamente tediosos em outros. Mas, apesar de tudo, vale a pena ver.
Com um roteiro excêntrico que chega até a ser perturbador, "Sob a pele", nos faz refletir sobre as divagações humanas. A personagem de Scarlett Johansson, como diz a sinopse, é uma alienígena em busca de se alimentar dos seres humanos, de forma especial, os homens, a quem seduz com instintos sexuais. Como se não bastasse essa personagem fora do comum, temos a trilha sonora que nos deixa mais amedrontados quando observamos os métodos que a protagonista usa para atrair os homens, que é apenas uma preliminar para o fim que suas presas levam. Não achei a nudez algo forçado. Ela se faz necessária para a trama do filme e acabamos nem percebendo a sua presença, porque as cenas em que aparece são de uma intensidade enorme. A forma com é retratada chega até a soar poética, também combinada com a trilha sonora que, diga-se de passagem casou perfeitamente com essas cenas específicas, o que nos fascina e nos prende ainda mais na frente da tela. A escolha de Scarlett Johansson para interpretar a personagem principal não poderia ser melhor. Ela incorpora a personagem de uma forma espetacular e nos faz acreditar e sofrer juntamente com a personagem. A fotografia do filme também está maravilhosa. Nos dá o ar de suspense e melancolia que o filme pede.
E que cenas lindas as da sala escura! Estranhas, amedrontantes, intensas e poéticas. Eu fiquei com vontade de andar por aquela sala, de me perder por ali, são as melhores do filme e é algo muito diferente, nunca tinha visto algo parecido no cinema. Simplesmente geniais.
a mudança da personagem. No momento em que ela encontra o homem com o rosto deformado. Se notarmos bem, ele foi o único que a tocou e foi o único que, na sala escura a fez ficar completamente nua. Por quê? Será que o "monstro" acabou despertando o lado humano dela, por não a desejar sexualmente, como os outros homens que tiveram um fim trágico? A sensibilidade que vai além de seus próprios costumes? Percebemos essa mudança nas cenas em que ela se olha profundamente no espelho e quando ela tenta comer aquele bolo de chocolate, tentando mudar os seus costumes e não mais se alimentar do ser humano, até mesmo libertando a sua última presa, o homem com o rosto deformado. Percebemos também o medo e o desejo por ser tocada conforme os fatos vão se desenrolando e a própria dúvida da personagem ao ver que quase teve uma reação sexual.
O filme possui pouquíssimos diálogos e um ritmo lento, o que pode incomodar um pouco, mas a atuação da Scarlett acaba se sobressaindo e abafa um pouco esses dois fatores.
E o final é espetacular, onde, finalmente, o título fez sentido. O filme nos faz refletir sobre as relações humanas e sobre as aparências, que, muitas vezes, nos desolam e nos fazem querer procurar meios de esconder o que está "sob a pele".
James Cameron, mais uma vez, criou um filme que marcou época, arrecadou bilhões e que, futuramente, será considerado um clássico, um feito que conseguiu primeiramente com Titanic, doze anos antes de Avatar. Assim como Titanic, Avatar é um filme cheio de efeitos visuais, mas claro, que num nível absurdamente mais elevado. E diferente do primeiro, Avatar tem um roteiro carregado de clichês e pouco entusiástico. Apesar de ter sido um filme muito divulgado e ovacionado pelo público, não tem uma história que, nas quase três horas que possui, nos prende na frente da tela (pelo menos para mim foi assim). O filme, visualmente falando, é maravilhoso, mas é exagero dizer que é o melhor filme de todos os tempos, assim como também é exagero dizer que é o pior. Arrisco dizer que é o filme mais importante da década passada e, quem sabe, seja um dos mais importantes desse século. Isso é fato, querendo ou não, Avatar revolucionou a história do cinema e dos efeitos visuais em geral. No mais, o filme é bem mediano, nada de surpreendente em seu roteiro e também em suas atuações. Mereceu sim, os 3 Oscars que venceu (Fotografia, Efeitos visuais e direção de arte), assim como, se chegasse a ganhar o de melhor filme, seria um baita exagero (apesar de ter achado melhor do que Guerra ao Terror, filme que ganhou aquele ano). Se com Titanic, James Cameron levou praticamente todos os prêmios da cerimônia de 1998, em 2010, ficou bem longe, porque, mesmo com todo o alarde acerca dessa obra, não é um filme que tem a cara dos que ganharam nos anos anteriores, apesar de todos estarem esperando que levasse a estatueta principal. Mas, querendo ou não, Avatar ficará marcado para sempre como um dos filmes mais revolucionários de todos os tempos. James Cameron acertou o dedo nesse quesito. O filme não é ruim. Diverte e até impressiona, mas não é o melhor, como vejo muita gente dizendo. Não é um filme que veria de novo.
Apenas passando aqui (de novo) pra dizer o quanto amo esse filme que é simplesmente genial! Minha gratidão eterna ao Sam Mendes por ter feito uma obra-prima dessas. Meu filme favorito da vida! <3
É um filme forte e cruel, me emocionei com a história que é contada nessas quase duas horas de película. Stephen Daldry consegue expressar o mais profundo sentimento em seus filmes, atacando bem lá no fundo da alma do ser humano, "As horas" é um bom exemplo disso, assim como "O leitor", que, talvez, seja a verdadeira obra-prima do diretor. Durante o filme, sentimos a melancolia que cada personagem retrata, nos envolvemos de uma maneira tão grandiosa que acabamos por não perceber o tempo passar, o filme nos faz questionar várias questões do comportamento humano. Sendo a Segunda Guerra Mundial o pano de fundo, faz o filme ficar muito mais atraente, nos faz querer saber cada detalhe da história que, sim, surpreende. As cenas finais são de emocionar, um desfecho que coube perfeitamente à história. Nem preciso comentar sobre as atuações. Memoráveis, espetaculares, profundas. Kate Winslet, David Kross e Ralph Fiennes conseguiram passar perfeitamente o drama de seus personagens. Digo que esse é um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, talvez até seja meu segundo filme favorito. Recomendadíssimo!
Simplesmente genial! Elenco, fotografia e roteiro estão em uma perfeita sintonia. Essa mistura de drama com humor e um leve suspense dá ao filme um toque único. Fiennes está sensacional em seu papel. É um dos filmes mais diferentes que já vi. Lindo, lindo! Recomendo mil vezes.
Hoje, finalmente, concluí a trilogia. Posso dizer que foi uma das melhores coisas que já vi. Aos que dizem que o terceiro filme é dispensável ou mesmo ruim, eu insisto em discordar. Os três filmes se complementam e Coppola conseguiu fechar com chave de ouro essa que, sem dúvidas, é a melhor e mais completa trilogia feita no cinema até hoje. Gostei dos três filmes e apesar de serem compridos, me prenderam de uma forma absurda na frente da tela. Daqui uns tempos quero rever e entrar novamente na saga dos Corleone. Vale a pena cada minuto.
Capitão Nascimento é o anti-herói que a maioria das pessoas que assistem o filme gostam. A gente se vê torcendo por ele no decorrer da história, mesmo sabendo que seus métodos não são de todo aceitáveis. O filme é sim um marco no cinema nacional e arrisco dizer que é um dos melhores do gênero. Com ele podemos ver que o cinema nacional vai muito além das comédias clichês e dos pseudo-dramas que já vimos milhares de vezes por aí. Eu tinha um certo preconceito quando alguém me falava desta obra e justamente por isso demorei tanto para vê-la, me arrependo de não ter visto antes. Recomendo
Vi no cinema hoje, em 3-D e valeu cada centavo que dei na entrada. Melhor X-Men já feito, com absoluta certeza. As cenas com o Mercúrio são as melhores.
A cena em que eles estão saindo do Pentágono e os guardas atiram e o Mercúrio vai ajeitando as coisas pros policias baterem em si mesmos e as balas mudarem de direção, enquanto ele está ouvindo uma música bem calma, é hilária! O cinema todo riu nessa cena, muito boa!
O filme também mexe com viagens no tempo que, pra mim, apesar de algumas coisas que, se não prestar atenção, você fica perdido, achei muito bem feito.
E que sacada! Mexer no passado pra poder "ressuscitar" todo o elenco original dos X-Men. É como se tivesse "anulado" todos os 3 primeiros filmes da franquia. Doido pra ver o que vai acontecer a seguir.
O filme é diferente de todos os outros da franquia. Me deixou preso na tela do início ao fim. Tenso, engraçado e dramático, "Dias de um futuro esquecido" é um filme muito bem desenvolvido. Recomendo!
Achei que o filme seria ruim (sim, julguei pelo pôster), mas me enganei! É incrível! É engraçado, dramático e envolvente. Todos os números musicais também são incríveis. Mesmo com tantas músicas, o filme não ficou cansativo como alguns outros musicais que já assisti. Vale a pena ver.
Melancólico e misterioso. O filme, sob o olhar dos garotos, nos deixa intrigados. Ficamos tão envolvidos na história das meninas quanto os garotos que acompanham o seu dia-a-dia. A atuação de Kirsten Dunst é um show à parte. Ela incorporou a personagem: ousada, rebelde e ao mesmo tempo, melancólica. A fotografia com um leve tom de sépia, além de dar aquele ar melancólico que o filme pede, também nos leva à década de 70, com aquele ar de antigo. Sofia Coppola está seguindo o caminho do pai. Ótima diretora. Filme recomendadíssimo!
Um filme lento propositalmente, para acompanhar a rotina tão lenta quanto as personagens. O filme retrata nada mais nada menos do que a vida de um casal de velhos à beira da morte.
Ele cortando as flores, escolhendo o vestido preto e selando a porta, coisas que aparecem já realizadas no começo do filme. É um filme doloroso, que trata do amor da maneira mais real e cru que pode ser mostrada. Sacrificar o amor da sua vida por não suportar ver a dor que ele está sofrendo. E fica realmente subentendido o que acontece com o homem. Se ele se mata, morre naturalmente ou se vai embora depois de ter matado a mulher. Na cena em que os dois se encontram e saem pela porta, pode-se deduzir que ele morreu, porque seria a única forma de os dois se reencontrarem, mas os bombeiros só encontram o corpo da mulher no começo do filme, o que já nos traz uma outra incógnita: se ele morreu, onde está o seu corpo? O que nos faz deduzir que ele foi embora. Então, fica a critério de cada um desse final que ficou em aberto. Mas só fica uma lição ao final de todo o filme: amor é sacrifício. é sacerdócio.
O filme trata do amor de uma maneira totalmente fora do clichê, nos mostra o real, foge daquilo que estamos cansados de ver nos diversos romances que são lançados. O "felizes para sempre" que todos já viram centenas de vezes. Filme recomendadíssimo.
Achei o filme (quando digo filme, me refiro às duas partes) forte. Não é qualquer um que o assiste e o compreende em todos os aspectos que o formam. Se alguém procura esse filme somente pelo sexo (como já vi muita gente), não vai apreciar. A história da Joe toma proporções tão complexas, que acabamos presos na frente da tela querendo saber o que a levou a ser daquela forma e o que acontecerá com ela no desfecho do filme. Eu acabei sentindo pena dela, por tudo o que ela passou e (como ela mesmo disse), não era aceita pela sociedade e vice versa.
E o final, acreditava que ela, finalmente, conseguiria a paz, mas, nos surpreendemos ao ver que Seligman - que se dizia assexuado - acabou ansiando pelo prazer. Por quê? Se foram as histórias da Joe que o deixaram com esse desejo, que o fizeram tentar dormir com ela, eu realmente não sei. E, finalmente, quando a Joe não aceita, mesmo depois dele dizendo que ela já havia dormido com centenas de homens, se perguntando qual a diferença de dormir com apenas mais um. A resposta, penso eu, está em um de seus diálogos com Seligman: "Obrigada ao meu novo e, talvez, único amigo." Simplesmente porque, para Joe, Seligman era nada mais do que um amigo, talvez a única pessoa que ela realmente confiou, porque os outros homens com os quais ela dormiu eram apenas "mais um". E talvez o tiro que ela deu nele no final, foi justamente por essa quebra da confiança, uma coisa que aconteceu vinda de alguém que ela não esperava.
É um filme que todos devem assistir pelo menos uma vez na vida.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KTriste e inspirador, "O escafandro e a borboleta" mostra toda a força que o cinema francês tem, com filmes emocionantes e que impactam o telespectador. É incrível (e até agonizante) saber que isso aconteceu de verdade. Sobe aquele nó na garganta ao nos colocarmos na pele do protagonista (o que acontece praticamente durante o filme inteiro). A superação do personagem é de encher os olhos de lágrimas, as reflexões que ele faz durante o filme e os diálogos muito bem construídos deixam o filme espetacular, apesar do ritmo lento. Vale muito a pena ver.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
4.5 1,8K Assista AgoraEsse é, de longe, o melhor, mais empolgante e mais dramático de toda a série. Épico é o adjetivo certo para essa obra-prima.
Star Wars, Episódio VI: O Retorno do Jedi
4.3 915 Assista AgoraDurante essa semana, resolvi fazer uma maratona de Star Wars, já que nunca havia assistido e ouvia tanta gente falando. Durante seis dias, vi cada um dos seis filmes para poder ter uma opinião sobre essa série que tem uma legião de fãs. Vou comentar aqui minha visão, não só sobre o episódio 6, mas sobre todos os episódios, tanto da trilogia antiga, como da atual, então pode acontecer de ter algum spoiler dos outros filmes da série.
Eu procrastinei muito para ver esses filmes, achava que seriam ruins, por se tratar de um assunto que não me agrada muito e acabei criando um certo preconceito, não só com o que diz respeito aos filmes, mas também aos fãs. Eu não entendia como as pessoas podiam gostar dessa história que eu julgava ser ruim antes de ter assistido. Mordi minha língua. Os filmes são incríveis! Não são a oitava maravilha do mundo, mas têm uma qualidade tão boa que eu acabei me surpreendendo positivamente acerca dessa história.
Eu vi os filmes na seguinte ordem (procurei na internet a melhor ordem para assistir): IV, V, I, II, III e VI. Com certeza, a primeira trilogia é imensamente superior e mais empolgante do que a segunda, que tem muita história e muito falatória, mas eu acho que essa trilogia mais atual se fez necessária, porque pudemos conhecer a história de Anakin Skywalker, que logo se tornaria Darth Vader, protagonista da parte mais antiga da cronologia da série, como ele começou a sua jornada como um Jedi e os motivos para ele ter se tornado o vilão e, consequentemente, o antagonista da série. Além de também nos aprofundarmos em vários personagens que já aparecem desenvolvidos na trilogia mais antiga, como Obi-Wan Kenobi, Mestre Yoda, Chewbacca e até mesmo os robôs (que, para mim, são uma das melhores coisas dessa série), C-3PO e R2-D2, além de outros personagens que também são importantíssimos para o desenvolvimento da história, como Padmé Amidala, mulher de Anakin/Darth Vader e mãe de Luke e Léia, que fiquei impressionado ao saber que eram irmãos gêmeos.
Achei incrível a ligação que Lucas fez de uma trilogia à outra, achei que ficou super coerente, porque, além de dar um caldo maior à série, faz o espectador querer saber mais sobre a história.
Eu não podia deixar de falar de um dos melhores (se não for o melhor) personagens da série: Han Solo. Harrison Ford interpretou dignamente e passou de maneira incrível a personalidade de seu personagem: irônico e engraçado. Eu ri em diversas cenas em que tinha Han e princesa Léia, o romance meio sutil dos dois que acabou aflorando de vez nesse último filme. Além de ele ter o melhor companheiro desse mundo, o Chewbacca, que é a minha criatura favorita da série.
O spoiler clássico de "eu sou seu pai, Luke", não tirou o brilho da cena. Épica.
As cenas finas desse último filme são de encher os olhos de lágrimas, porque podemos ver que, apesar de tudo, Darth Vader ainda tinha um pingo de bondade em seu coração, onde Anakin ainda estava vivo. O final coube perfeitamente com o resto da história.
Star Wars, praticamente ensinou como fazer um filme de ficção científica, sendo um dos pioneiros nessa área, além de dar a fórmula para os outros filmes de jornadas de heróis, onde há um vilão que apenas um certo jovem que é apresentado a um mundo diferente do seu é inserido e descobre que é o único que pode salvar a humanidade. George Lucas revolucionou o cinema, sim e criou uma das séries mais épicas de todos os tempos. Recomendo para quem não viu, vale a pena.
Minha preferência (do melhor para o pior) é a seguinte: VI, V, III, IV, I, II.
De 0 a 5, para mim, Star Wars merece um 4, por ter momentos extremamente empolgantes em certos episódios e completamente tediosos em outros. Mas, apesar de tudo, vale a pena ver.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraCom um roteiro excêntrico que chega até a ser perturbador, "Sob a pele", nos faz refletir sobre as divagações humanas. A personagem de Scarlett Johansson, como diz a sinopse, é uma alienígena em busca de se alimentar dos seres humanos, de forma especial, os homens, a quem seduz com instintos sexuais. Como se não bastasse essa personagem fora do comum, temos a trilha sonora que nos deixa mais amedrontados quando observamos os métodos que a protagonista usa para atrair os homens, que é apenas uma preliminar para o fim que suas presas levam.
Não achei a nudez algo forçado. Ela se faz necessária para a trama do filme e acabamos nem percebendo a sua presença, porque as cenas em que aparece são de uma intensidade enorme. A forma com é retratada chega até a soar poética, também combinada com a trilha sonora que, diga-se de passagem casou perfeitamente com essas cenas específicas, o que nos fascina e nos prende ainda mais na frente da tela.
A escolha de Scarlett Johansson para interpretar a personagem principal não poderia ser melhor. Ela incorpora a personagem de uma forma espetacular e nos faz acreditar e sofrer juntamente com a personagem.
A fotografia do filme também está maravilhosa. Nos dá o ar de suspense e melancolia que o filme pede.
E que cenas lindas as da sala escura! Estranhas, amedrontantes, intensas e poéticas. Eu fiquei com vontade de andar por aquela sala, de me perder por ali, são as melhores do filme e é algo muito diferente, nunca tinha visto algo parecido no cinema. Simplesmente geniais.
Mais ou menos na metade do filme, percebemos
a mudança da personagem. No momento em que ela encontra o homem com o rosto deformado. Se notarmos bem, ele foi o único que a tocou e foi o único que, na sala escura a fez ficar completamente nua. Por quê? Será que o "monstro" acabou despertando o lado humano dela, por não a desejar sexualmente, como os outros homens que tiveram um fim trágico? A sensibilidade que vai além de seus próprios costumes? Percebemos essa mudança nas cenas em que ela se olha profundamente no espelho e quando ela tenta comer aquele bolo de chocolate, tentando mudar os seus costumes e não mais se alimentar do ser humano, até mesmo libertando a sua última presa, o homem com o rosto deformado. Percebemos também o medo e o desejo por ser tocada conforme os fatos vão se desenrolando e a própria dúvida da personagem ao ver que quase teve uma reação sexual.
O filme possui pouquíssimos diálogos e um ritmo lento, o que pode incomodar um pouco, mas a atuação da Scarlett acaba se sobressaindo e abafa um pouco esses dois fatores.
E o final é espetacular, onde, finalmente, o título fez sentido. O filme nos faz refletir sobre as relações humanas e sobre as aparências, que, muitas vezes, nos desolam e nos fazem querer procurar meios de esconder o que está "sob a pele".
É um ótimo filme, vale a pena ver. Recomendo!
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraÉ aquele tipo filme que te dá um nó no estômago e na cabeça.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraJames Cameron, mais uma vez, criou um filme que marcou época, arrecadou bilhões e que, futuramente, será considerado um clássico, um feito que conseguiu primeiramente com Titanic, doze anos antes de Avatar. Assim como Titanic, Avatar é um filme cheio de efeitos visuais, mas claro, que num nível absurdamente mais elevado. E diferente do primeiro, Avatar tem um roteiro carregado de clichês e pouco entusiástico. Apesar de ter sido um filme muito divulgado e ovacionado pelo público, não tem uma história que, nas quase três horas que possui, nos prende na frente da tela (pelo menos para mim foi assim). O filme, visualmente falando, é maravilhoso, mas é exagero dizer que é o melhor filme de todos os tempos, assim como também é exagero dizer que é o pior. Arrisco dizer que é o filme mais importante da década passada e, quem sabe, seja um dos mais importantes desse século. Isso é fato, querendo ou não, Avatar revolucionou a história do cinema e dos efeitos visuais em geral. No mais, o filme é bem mediano, nada de surpreendente em seu roteiro e também em suas atuações. Mereceu sim, os 3 Oscars que venceu (Fotografia, Efeitos visuais e direção de arte), assim como, se chegasse a ganhar o de melhor filme, seria um baita exagero (apesar de ter achado melhor do que Guerra ao Terror, filme que ganhou aquele ano). Se com Titanic, James Cameron levou praticamente todos os prêmios da cerimônia de 1998, em 2010, ficou bem longe, porque, mesmo com todo o alarde acerca dessa obra, não é um filme que tem a cara dos que ganharam nos anos anteriores, apesar de todos estarem esperando que levasse a estatueta principal. Mas, querendo ou não, Avatar ficará marcado para sempre como um dos filmes mais revolucionários de todos os tempos. James Cameron acertou o dedo nesse quesito. O filme não é ruim. Diverte e até impressiona, mas não é o melhor, como vejo muita gente dizendo. Não é um filme que veria de novo.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraO filme é tão bom que, mesmo longo do jeito que é, nem vi o tempo passar. Fincher é um dos melhores diretores da atualidade, com certeza.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraApenas passando aqui (de novo) pra dizer o quanto amo esse filme que é simplesmente genial! Minha gratidão eterna ao Sam Mendes por ter feito uma obra-prima dessas. Meu filme favorito da vida! <3
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraÉ um filme forte e cruel, me emocionei com a história que é contada nessas quase duas horas de película. Stephen Daldry consegue expressar o mais profundo sentimento em seus filmes, atacando bem lá no fundo da alma do ser humano, "As horas" é um bom exemplo disso, assim como "O leitor", que, talvez, seja a verdadeira obra-prima do diretor. Durante o filme, sentimos a melancolia que cada personagem retrata, nos envolvemos de uma maneira tão grandiosa que acabamos por não perceber o tempo passar, o filme nos faz questionar várias questões do comportamento humano. Sendo a Segunda Guerra Mundial o pano de fundo, faz o filme ficar muito mais atraente, nos faz querer saber cada detalhe da história que, sim, surpreende. As cenas finais são de emocionar, um desfecho que coube perfeitamente à história. Nem preciso comentar sobre as atuações. Memoráveis, espetaculares, profundas. Kate Winslet, David Kross e Ralph Fiennes conseguiram passar perfeitamente o drama de seus personagens. Digo que esse é um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos, talvez até seja meu segundo filme favorito. Recomendadíssimo!
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KSimplesmente genial! Elenco, fotografia e roteiro estão em uma perfeita sintonia. Essa mistura de drama com humor e um leve suspense dá ao filme um toque único. Fiennes está sensacional em seu papel. É um dos filmes mais diferentes que já vi. Lindo, lindo! Recomendo mil vezes.
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista AgoraHoje, finalmente, concluí a trilogia. Posso dizer que foi uma das melhores coisas que já vi. Aos que dizem que o terceiro filme é dispensável ou mesmo ruim, eu insisto em discordar. Os três filmes se complementam e Coppola conseguiu fechar com chave de ouro essa que, sem dúvidas, é a melhor e mais completa trilogia feita no cinema até hoje. Gostei dos três filmes e apesar de serem compridos, me prenderam de uma forma absurda na frente da tela. Daqui uns tempos quero rever e entrar novamente na saga dos Corleone. Vale a pena cada minuto.
Tropa de Elite
4.0 1,8K Assista AgoraCapitão Nascimento é o anti-herói que a maioria das pessoas que assistem o filme gostam. A gente se vê torcendo por ele no decorrer da história, mesmo sabendo que seus métodos não são de todo aceitáveis. O filme é sim um marco no cinema nacional e arrisco dizer que é um dos melhores do gênero. Com ele podemos ver que o cinema nacional vai muito além das comédias clichês e dos pseudo-dramas que já vimos milhares de vezes por aí. Eu tinha um certo preconceito quando alguém me falava desta obra e justamente por isso demorei tanto para vê-la, me arrependo de não ter visto antes. Recomendo
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraVi no cinema hoje, em 3-D e valeu cada centavo que dei na entrada. Melhor X-Men já feito, com absoluta certeza. As cenas com o Mercúrio são as melhores.
A cena em que eles estão saindo do Pentágono e os guardas atiram e o Mercúrio vai ajeitando as coisas pros policias baterem em si mesmos e as balas mudarem de direção, enquanto ele está ouvindo uma música bem calma, é hilária! O cinema todo riu nessa cena, muito boa!
O filme também mexe com viagens no tempo que, pra mim, apesar de algumas coisas que, se não prestar atenção, você fica perdido, achei muito bem feito.
E que sacada! Mexer no passado pra poder "ressuscitar" todo o elenco original dos X-Men. É como se tivesse "anulado" todos os 3 primeiros filmes da franquia. Doido pra ver o que vai acontecer a seguir.
O filme é diferente de todos os outros da franquia. Me deixou preso na tela do início ao fim. Tenso, engraçado e dramático, "Dias de um futuro esquecido" é um filme muito bem desenvolvido. Recomendo!
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista Agora"Que criança? Eu fumo, eu cheiro, já matei e já roubei. Sou sujeito homem!"
Chicago
4.0 997Achei que o filme seria ruim (sim, julguei pelo pôster), mas me enganei! É incrível! É engraçado, dramático e envolvente. Todos os números musicais também são incríveis. Mesmo com tantas músicas, o filme não ficou cansativo como alguns outros musicais que já assisti. Vale a pena ver.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraMelhor animação feita pela Dreamworks (e olha que já vi muitas).
E só tenho uma coisa a dizer: quero um Banguela pra mim! hauahuah
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraMelancólico e misterioso. O filme, sob o olhar dos garotos, nos deixa intrigados. Ficamos tão envolvidos na história das meninas quanto os garotos que acompanham o seu dia-a-dia.
A atuação de Kirsten Dunst é um show à parte. Ela incorporou a personagem: ousada, rebelde e ao mesmo tempo, melancólica.
A fotografia com um leve tom de sépia, além de dar aquele ar melancólico que o filme pede, também nos leva à década de 70, com aquele ar de antigo.
Sofia Coppola está seguindo o caminho do pai. Ótima diretora. Filme recomendadíssimo!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraUm filme lento propositalmente, para acompanhar a rotina tão lenta quanto as personagens. O filme retrata nada mais nada menos do que a vida de um casal de velhos à beira da morte.
Os votos feitos no casamento: "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe", são seguidos à risca.
Confesso que tive que voltar o filme do começo depois que terminou para entender a cena final.
Ele cortando as flores, escolhendo o vestido preto e selando a porta, coisas que aparecem já realizadas no começo do filme.
É um filme doloroso, que trata do amor da maneira mais real e cru que pode ser mostrada. Sacrificar o amor da sua vida por não suportar ver a dor que ele está sofrendo.
E fica realmente subentendido o que acontece com o homem. Se ele se mata, morre naturalmente ou se vai embora depois de ter matado a mulher. Na cena em que os dois se encontram e saem pela porta, pode-se deduzir que ele morreu, porque seria a única forma de os dois se reencontrarem, mas os bombeiros só encontram o corpo da mulher no começo do filme, o que já nos traz uma outra incógnita: se ele morreu, onde está o seu corpo? O que nos faz deduzir que ele foi embora.
Então, fica a critério de cada um desse final que ficou em aberto.
Mas só fica uma lição ao final de todo o filme: amor é sacrifício. é sacerdócio.
O filme trata do amor de uma maneira totalmente fora do clichê, nos mostra o real, foge daquilo que estamos cansados de ver nos diversos romances que são lançados. O "felizes para sempre" que todos já viram centenas de vezes. Filme recomendadíssimo.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraAchei o filme (quando digo filme, me refiro às duas partes) forte. Não é qualquer um que o assiste e o compreende em todos os aspectos que o formam. Se alguém procura esse filme somente pelo sexo (como já vi muita gente), não vai apreciar. A história da Joe toma proporções tão complexas, que acabamos presos na frente da tela querendo saber o que a levou a ser daquela forma e o que acontecerá com ela no desfecho do filme. Eu acabei sentindo pena dela, por tudo o que ela passou e (como ela mesmo disse), não era aceita pela sociedade e vice versa.
E o final, acreditava que ela, finalmente, conseguiria a paz, mas, nos surpreendemos ao ver que Seligman - que se dizia assexuado - acabou ansiando pelo prazer. Por quê? Se foram as histórias da Joe que o deixaram com esse desejo, que o fizeram tentar dormir com ela, eu realmente não sei. E, finalmente, quando a Joe não aceita, mesmo depois dele dizendo que ela já havia dormido com centenas de homens, se perguntando qual a diferença de dormir com apenas mais um. A resposta, penso eu, está em um de seus diálogos com Seligman:
"Obrigada ao meu novo e, talvez, único amigo."
Simplesmente porque, para Joe, Seligman era nada mais do que um amigo, talvez a única pessoa que ela realmente confiou, porque os outros homens com os quais ela dormiu eram apenas "mais um".
E talvez o tiro que ela deu nele no final, foi justamente por essa quebra da confiança, uma coisa que aconteceu vinda de alguém que ela não esperava.
É um filme que todos devem assistir pelo menos uma vez na vida.
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Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraSó eu achei irônico o fato de
Ser o Luciano Huck o dublador (da versão brasileira) do personagem com o nariz mais zoado do filme? kkkkkk