Imperd´vel para fãs incondicionais. Pena que Katharine Hepburn tenha recusado ser parte de um certo e antigo star system por mais de quarenta anos e depois se tenha rendido aos encantos de telefilmes, minisséries e documentários. Ainda asssim, melhor a parte documental e isso quase parece um documentário. E se é para ter biografias da maior atriz do cinema americano por aí, melhor que venham "from the horse's mouth" e em vida.
Brilhante desempenhos de Thelma Ritter e Eli Wallach, Montgomery Clift ainda com uma centelha de seu anterior talento, Clark Gable mais ainda. Mas adorando o filme, a beleza da cinematografia e a acutilância dos diálogos (e silêncios, também eles podem ser acutilantes aqui, ou a trilha sonora, ruído de motores - carros, avionetes -ruído de cavalos, vento) como adoro não consigo dar 5 estrelas. Falta algo especial de que Miller e Huston eram mais que capazes de dar e sobra algo muito feio que Miller (em relação a Marilyn) e Huston (em relação às três "estrelas") eram super: crueldade-No caso de Miller até devassa de intimidade. Geniall argumento? Sim, por vezes. Direção impecável? Sim, mas de altissimo preço. 4/5 Stars in memoriam. E que Miller tivesse ficado em NY e Huston só desse de quem levava (vejam o contraste com The African Queen e sua "estrela" de então - pouco me interessa se Katharine Hepburn achou o diretor um doce meio amargo ou Marilyn um monstro meio humano - isso diz mais da elegância e perceção delas do que do egoísmo dele). Ainda assim, momentos, pequenos momentos cintilam na noite de qualquer céu de um cinéfilo meio deslumbrado meio cínico como eu. E isso é mais do que a maioria dos filmes nos dá...
Jennifer - excelente em Party of Five, boa em filmes de terror e razoável naquela série em que era medium (Ghost Whisperer?) - soçobra feio aqui. A voz é meio doce-agradável. O "repertório" tá no nível da Jessica Simpson. Enough said.
Pauline Collins e James Wilby à deriva. Depois de Shirley Valentine, Maurice ou Gosford Park é triste. Quem tentou adaptar uma obra menor de Agatha Christie conseguiu um filme de trama alterada, personagens que desapareceram e um resultado final medíocre. Tá na hora de o sobrinho-neto da não tão brilhante assim Agatha parar de tentar lucrar com horríveis sellouts. Há horrores piores em videogame e MMORPG (online ou downloaded pra "brincar" offline). Mas aqui choca o desperdício de talento tespiano.
Brilhante filme de Billy Wilder, primeira abordagem do cinema americano (via uma série de exilados alemães austríacos e britânicos) à dependência de drogas. Filmes que hoje viraram "cult classics" de tão maus que são (como qualquer filme de propaganda que os governos bancam) como Reefer Madness não incluo. Bily Wilder faria (e fez) melhor dirigindo Sunset Boulevard. E já tinha sido argumentista de Lubitsch em Ninotchka com a divina Garbo. Mas aqui o tema é sério, o diálogo acutilante e humor negro perpassa todo o filme. P.S. Acho que o título do filme (que passou no Brasil e em Portugal como um mesmo Farrapo é brega demais. Ou então era muito *moderninho* para os anos 40. Hoje tanto faz mas fim de semana perdido (coisa quase de roman à clef uma vez que não se trata de um fim de semana e que a perdição é geral não relativa) soa melhor. Pra mim. E é o que o filme se chamava no original. Mas concordo que comparado com Citizen Kane ou The Graduate ou La Môme nem que soa tão mal assim. Kudos & 4.5 estrelas!
Achei o filme super legal mas nem quis acreditar que foram usar o poster do The Sound of Music. Realizador diferente, década diferente, protagnistas diferentes, genre diferente. Como isso aconteceu? Alguém viu "Sound" no título original e se confundiu? Lamentável :(
Concordo com o que disse Júlia M. O livro nem é um de meus favoritos, mas o "enredo" é rodeado de toda o sublime floreado linguístico do século XIX. E o charme e a tragédia e as convenções sociais da época sendo disputadas me conquistaram quando eu era bem mais jovem. O filme tem menos classe, eliminou cenas e personagens (cruciais & secundárias) e se "modernizou". Qual é minha gente? Se é um clássico da literatura é mais que "meio" arriscado modernizar. Tem montão de ingleses querendo atualizar shakespeare e com exceção de Prospero's Books a coisa é sempre de dar dó. Se não é um clássico então deixa mexicanizar e esperem sentados que isso me convença que é cinema que não traíu o material em que se baseou e depois ignorou.
Não sei do que se estão queixando com a qualidade das cópias a que eu vi era impecável tendo em conta a idade do filme. Para a época é todo um tour de force de cinematografia, montagem e o épico de certas cenas nos toma de arrebato. Contudo, mesmo para a época o racismo e mais ainda a apologia do KKK faz perder a vontade. Griffith tem filmes melhores, alguns sublimes como Intolerance, Broken Blossoms, Way Down East. Suas justificações recolhidas à época não são paternalistas. "Eu amo o preto(nigger) como criança que sempre será, sei do que falo porque meu avô era dono de muitos milhares" - são constrangedoras e sem desculpa. E assim se consideraram nesses dias. Se o filme foi popular? Claro que foi. Também os de Leni R feitos de encomenda para os Nazis o foram. Mesma coisa: superior domínio das técnicas, mesma propaganda intragável. 5 Estrelas pela mestria técnica e inovação cinematográfica. 0 pelo argumento chato, preconceituoso e, pelos padrões da época, racista. Pelos de hoje nem devia estar em exibição fora de cinamatecas e museus
A melhor comédia screwball de sempre, com uma atriz até aí mais aplaudida por papéis dramáticos (Katharine Hepburn), um diretor de filmes de aventura/ação (Hawks) e um Cary Grant pré-falsa-sofisticação. Um delírio em NY e Connecticut, uma química entre os protagonistas sem rival e 2 (OK, só 1, nos bastidores) Feras. Imperdível, e uma vez visto inesquecível.
Antes da última provocação de Lars eu já achava esse filme meio fraquito. Atrizes o salvam, realizador o afunda. Em "Breaking The Waves", "Dancer In The Dark" e "Dogville" as atrizes sublinhavam a beleza dos respetivos filmes. Aqui têm que superar um argumento demasiado ambicioso com um diretor errático. Ainda vale duas estrelas para mim. Lars vale zero depois de suas declarações, deculpas e desmentidos em Cannes. No entanto se o filme não ganhar prêmio algum, muito menos a palma de ouro é porque decpciona. Não porque seu diretor é um idiota. Idiotas já fizeram filmes brilhantes no passado, até filmes ideologicamente controverosos desde D.W. Griffith até Pier Palo Pasolini. A novidade em Lars é o"vou chocar para me promover" que acaba sendo "choquei, recuei, me desculpei e f**i as chances que meu filme, meu time, meus atores teriam". Me desculpem se nºao o desculpo. E, repito, o filme já não era lá essas coisas. Se todo o mundo for correndo ver porque o dinamarquês é idiota (no mínimo) ou nazi.. bem, seria triste. Ou não?
Sorry, forgot the P.S. ;) Post Scriptum: It helps to understand about Portugal's vietnam (the war in Africa when Portugal was a fascist dictatorship fighting against multiple liberation movements) and Lisbon's drag scene of the 1980s and 90s: parochial, bitchy yet with great reserves of solidarity from the moment AIDS decimated it. Sorry my portuguese doesn't extend to this but all my friends here so love english-speaking movies that I'm sure they'll understand this and correct my spelling (hey it's early gone past 2 AM on Sunday here, I may be slightly incoherent in my ortografia mas não em minhas opiniões...
O diretor João Pedro Rodrigues continua seu percurso como o mais interessante (IMHO) dos novos cineautores portuguese. Este filme não tem o fetichismo brutal e tão absolumante refrescante, original e cinéfilo de "O Fantasma" mas está bem acima de "Two Drifters". A relação pai(drag queen)/filho(junkie) dói de ver, no melhor sentido possível. Concordo com Thiago Almasy, a cena noturna com Baby Dee de "trilha sonora" é de uma sublime beleza. E Kevin, parabéns por seu primeiro filme português ter sido esse. Há muita imbecilidade produzida em Portugal ganhando prêmios imerecidos. Esse não é o caso aqui. Sotaque? Minha mãe é portuguesa de Floripa, meu pai sueco de Malmö e acho mais difícil sotague de Benguela ou Caipira do que Paulista ou (neste caso) Lisboeta. Questão de todos nós, canadenses & canadianos ir ganhando apetite para ver cada vez mais e melhores filmes em português, I guess. Em qualquer variação de português. Non è vero? :) Sério, recomendo esse filme. Muito.
Filme e livro se complementam na perfeição: ambos são trash-chique, bom para quem quer dar uma de "adoraria distinguir arte de lixo, mas não consigo assimmeu palpite é que isso é arte". Isso é lixo. Mais o livro até que o filme coitado que nem tinha onde procurar salvação.
Gostei mas acho que não corresponde a toda a fama de vanguardista que tem. É interessante, é rápido, mas tem muito de regurgitado e repetido. Dá pra ver uma vez e gostar mais do que ficar pensando "que é que isso tem de tão original?"...
Sublime adaptação de uma novela menor do genial E.M. Forster. Perfeita cenografia, perfaeita fotografia,elenco magn´fico: Helena Bonham-Carter, Rupert Graves, Judy Davis, Helen Mirren, Eileen Davis? Um luxo só. E as filmagens em locação em Itália são de ver e morrer :) O mais underrated filme baseado numa obra de Forster, creio.
O cartaz já "bate". O filme foi ousado para 1930 como a peça já tinha sido na década anterior, mas hoje sua temática seria perfeitamente inócua. O escândalo era ter uma protagonista simpática que tinha sido uma prostituta. Mas se tratava de tráfico humano, como hoje se chama, e a prostituta buscava a redenção através do amor e do casamento religioso. Não é isso que faz o filme brilhar ainda nesses temmpos nossos. É a performance sublime do elenco, acima de todos a de Greta Garbo e de Marie Dressler.
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Katharine Hepburn: Tudo Sobre Mim
4.2 14Imperd´vel para fãs incondicionais. Pena que Katharine Hepburn tenha recusado ser parte de um certo e antigo star system por mais de quarenta anos e depois se tenha rendido aos encantos de telefilmes, minisséries e documentários. Ainda asssim, melhor a parte documental e isso quase parece um documentário. E se é para ter biografias da maior atriz do cinema americano por aí, melhor que venham "from the horse's mouth" e em vida.
Os Desajustados
3.8 134 Assista AgoraBrilhante desempenhos de Thelma Ritter e Eli Wallach, Montgomery Clift ainda com uma centelha de seu anterior talento, Clark Gable mais ainda. Mas adorando o filme, a beleza da cinematografia e a acutilância dos diálogos (e silêncios, também eles podem ser acutilantes aqui, ou a trilha sonora, ruído de motores - carros, avionetes -ruído de cavalos, vento) como adoro não consigo dar 5 estrelas. Falta algo especial de que Miller e Huston eram mais que capazes de dar e sobra algo muito feio que Miller (em relação a Marilyn) e Huston (em relação às três "estrelas") eram super: crueldade-No caso de Miller até devassa de intimidade. Geniall argumento? Sim, por vezes. Direção impecável? Sim, mas de altissimo preço. 4/5 Stars in memoriam. E que Miller tivesse ficado em NY e Huston só desse de quem levava (vejam o contraste com The African Queen e sua "estrela" de então - pouco me interessa se Katharine Hepburn achou o diretor um doce meio amargo ou Marilyn um monstro meio humano - isso diz mais da elegância e perceção delas do que do egoísmo dele). Ainda assim, momentos, pequenos momentos cintilam na noite de qualquer céu de um cinéfilo meio deslumbrado meio cínico como eu. E isso é mais do que a maioria dos filmes nos dá...
Jennifer Love Hewitt - Can I Go Now?
4.6 6Jennifer - excelente em Party of Five, boa em filmes de terror e razoável naquela série em que era medium (Ghost Whisperer?) - soçobra feio aqui. A voz é meio doce-agradável. O "repertório" tá no nível da Jessica Simpson. Enough said.
Um Brinde de Cianureto
3.4 2Pauline Collins e James Wilby à deriva. Depois de Shirley Valentine, Maurice ou Gosford Park é triste. Quem tentou adaptar uma obra menor de Agatha Christie conseguiu um filme de trama alterada, personagens que desapareceram e um resultado final medíocre. Tá na hora de o sobrinho-neto da não tão brilhante assim Agatha parar de tentar lucrar com horríveis sellouts. Há horrores piores em videogame e MMORPG (online ou downloaded pra "brincar" offline). Mas aqui choca o desperdício de talento tespiano.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraBrilhante filme de Billy Wilder, primeira abordagem do cinema americano (via uma série de exilados alemães austríacos e britânicos) à dependência de drogas. Filmes que hoje viraram "cult classics" de tão maus que são (como qualquer filme de propaganda que os governos bancam) como Reefer Madness não incluo. Bily Wilder faria (e fez) melhor dirigindo Sunset Boulevard. E já tinha sido argumentista de Lubitsch em Ninotchka com a divina Garbo. Mas aqui o tema é sério, o diálogo acutilante e humor negro perpassa todo o filme.
P.S. Acho que o título do filme (que passou no Brasil e em Portugal como um mesmo Farrapo é brega demais. Ou então era muito *moderninho* para os anos 40. Hoje tanto faz mas fim de semana perdido (coisa quase de roman à clef uma vez que não se trata de um fim de semana e que a perdição é geral não relativa) soa melhor. Pra mim. E é o que o filme se chamava no original. Mas concordo que comparado com Citizen Kane ou The Graduate ou La Môme nem que soa tão mal assim. Kudos & 4.5 estrelas!
Sem Barreira no Céu
3.3 2Achei o filme super legal mas nem quis acreditar que foram usar o poster do The Sound of Music. Realizador diferente, década diferente, protagnistas diferentes, genre diferente.
Como isso aconteceu? Alguém viu "Sound" no título original e se confundiu? Lamentável :(
O Crime do Padre Amaro
3.5 246 Assista AgoraConcordo com o que disse Júlia M. O livro nem é um de meus favoritos, mas o "enredo" é rodeado de toda o sublime floreado linguístico do século XIX. E o charme e a tragédia e as convenções sociais da época sendo disputadas me conquistaram quando eu era bem mais jovem.
O filme tem menos classe, eliminou cenas e personagens (cruciais & secundárias) e se "modernizou". Qual é minha gente? Se é um clássico da literatura é mais que "meio" arriscado modernizar. Tem montão de ingleses querendo atualizar shakespeare e com exceção de Prospero's Books a coisa é sempre de dar dó. Se não é um clássico então deixa mexicanizar e esperem sentados que isso me convença que é cinema que não traíu o material em que se baseou e depois ignorou.
O Nascimento de uma Nação
3.0 230Não sei do que se estão queixando com a qualidade das cópias a que eu vi era impecável tendo em conta a idade do filme.
Para a época é todo um tour de force de cinematografia, montagem e o épico de certas cenas nos toma de arrebato. Contudo, mesmo para a época o racismo e mais ainda a apologia do KKK faz perder a vontade. Griffith tem filmes melhores, alguns sublimes como Intolerance, Broken Blossoms, Way Down East.
Suas justificações recolhidas à época não são paternalistas. "Eu amo o preto(nigger) como criança que sempre será, sei do que falo porque meu avô era dono de muitos milhares" - são constrangedoras e sem desculpa. E assim se consideraram nesses dias. Se o filme foi popular? Claro que foi. Também os de Leni R feitos de encomenda para os Nazis o foram. Mesma coisa: superior domínio das técnicas, mesma propaganda intragável.
5 Estrelas pela mestria técnica e inovação cinematográfica. 0 pelo argumento chato, preconceituoso e, pelos padrões da época, racista. Pelos de hoje nem devia estar em exibição fora de cinamatecas e museus
Levada da Breca
4.0 165A melhor comédia screwball de sempre, com uma atriz até aí mais aplaudida por papéis dramáticos (Katharine Hepburn), um diretor de filmes de aventura/ação (Hawks) e um Cary Grant pré-falsa-sofisticação. Um delírio em NY e Connecticut, uma química entre os protagonistas sem rival e 2 (OK, só 1, nos bastidores) Feras. Imperdível, e uma vez visto inesquecível.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraAntes da última provocação de Lars eu já achava esse filme meio fraquito. Atrizes o salvam, realizador o afunda. Em "Breaking The Waves", "Dancer In The Dark" e "Dogville" as atrizes sublinhavam a beleza dos respetivos filmes. Aqui têm que superar um argumento demasiado ambicioso com um diretor errático.
Ainda vale duas estrelas para mim. Lars vale zero depois de suas declarações, deculpas e desmentidos em Cannes. No entanto se o filme não ganhar prêmio algum, muito menos a palma de ouro é porque decpciona. Não porque seu diretor é um idiota. Idiotas já fizeram filmes brilhantes no passado, até filmes ideologicamente controverosos desde D.W. Griffith até Pier Palo Pasolini. A novidade em Lars é o"vou chocar para me promover" que acaba sendo "choquei, recuei, me desculpei e f**i as chances que meu filme, meu time, meus atores teriam". Me desculpem se nºao o desculpo. E, repito, o filme já não era lá essas coisas. Se todo o mundo for correndo ver porque o dinamarquês é idiota (no mínimo) ou nazi.. bem, seria triste. Ou não?
Morrer Como Um Homem
3.8 29Sorry, forgot the P.S. ;)
Post Scriptum: It helps to understand about Portugal's vietnam (the war in Africa when Portugal was a fascist dictatorship fighting against multiple liberation movements) and Lisbon's drag scene of the 1980s and 90s: parochial, bitchy yet with great reserves of solidarity from the moment AIDS decimated it.
Sorry my portuguese doesn't extend to this but all my friends here so love english-speaking movies that I'm sure they'll understand this and correct my spelling (hey it's early gone past 2 AM on Sunday here, I may be slightly incoherent in my ortografia mas não em minhas opiniões...
Morrer Como Um Homem
3.8 29O diretor João Pedro Rodrigues continua seu percurso como o mais interessante (IMHO) dos novos cineautores portuguese. Este filme não tem o fetichismo brutal e tão absolumante refrescante, original e cinéfilo de "O Fantasma" mas está bem acima de "Two Drifters". A relação pai(drag queen)/filho(junkie) dói de ver, no melhor sentido possível. Concordo com Thiago Almasy, a cena noturna com Baby Dee de "trilha sonora" é de uma sublime beleza. E Kevin, parabéns por seu primeiro filme português ter sido esse. Há muita imbecilidade produzida em Portugal ganhando prêmios imerecidos. Esse não é o caso aqui. Sotaque? Minha mãe é portuguesa de Floripa, meu pai sueco de Malmö e acho mais difícil sotague de Benguela ou Caipira do que Paulista ou (neste caso) Lisboeta. Questão de todos nós, canadenses & canadianos ir ganhando apetite para ver cada vez mais e melhores filmes em português, I guess. Em qualquer variação de português. Non è vero? :)
Sério, recomendo esse filme. Muito.
Budapeste
3.1 224Filme e livro se complementam na perfeição: ambos são trash-chique, bom para quem quer dar uma de "adoraria distinguir arte de lixo, mas não consigo assimmeu palpite é que isso é arte". Isso é lixo. Mais o livro até que o filme coitado que nem tinha onde procurar salvação.
Corra, Lola, Corra
3.8 1,1K Assista AgoraGostei mas acho que não corresponde a toda a fama de vanguardista que tem. É interessante, é rápido, mas tem muito de regurgitado e repetido. Dá pra ver uma vez e gostar mais do que ficar pensando "que é que isso tem de tão original?"...
Por Onde os Anjos Não Passam
3.3 4 Assista AgoraSublime adaptação de uma novela menor do genial E.M. Forster. Perfeita cenografia, perfaeita fotografia,elenco magn´fico: Helena Bonham-Carter, Rupert Graves, Judy Davis, Helen Mirren, Eileen Davis? Um luxo só. E as filmagens em locação em Itália são de ver e morrer :)
O mais underrated filme baseado numa obra de Forster, creio.
Anna Christie
3.9 15 Assista AgoraO cartaz já "bate". O filme foi ousado para 1930 como a peça já tinha sido na década anterior, mas hoje sua temática seria perfeitamente inócua. O escândalo era ter uma protagonista simpática que tinha sido uma prostituta. Mas se tratava de tráfico humano, como hoje se chama, e a prostituta buscava a redenção através do amor e do casamento religioso. Não é isso que faz o filme brilhar ainda nesses temmpos nossos. É a performance sublime do elenco, acima de todos a de Greta Garbo e de Marie Dressler.