Narcos se destaca no externo de Pablo: Cartel de Cali, Los Pepes, DEA, etc.
El Patrón se destaca no núcleo: Pablo, a família, amantes, o Cartel de Medellín, etc. E para quem gosta de comparação, Andrés Parra é melhor Pablo que Wagner Moura.
As 8 temporadas (e que marcaram) com Charlie Sheen já haviam ficado para trás há mto tempo, o fã inconformado já deveria ter superado a sua ausência na 11ª temporada - e que, p mim, é a melhor com Ashton Kutcher.
Começando pelo começo, o inevitável: a comparação. As temporadas com Charlie Harper (Charlie Sheen) são insubstituíveis e isso é um fato que qlqr tentativa honesta de defesa à fase Walden Schmidt (Ashton Kutcher) seja preciso ponderar. Com Walden, é outra proposta ao período Charlie. Com Walden, especialmente na 11ª temporada, as piadas de Charlie foram "diluídas" no elenco, todo mundo tem um pouco mais de Charlie.
Aliás, se teve um motivo mto forte para que Chuck Lorre continuasse a série mesmo sem Charlie, foi justamente acreditar no seu elenco. Sim, estou falando principalmente de Jon Cryer (Alan Harper) e Conchata Ferrell (RIP) (Berta), e agora da inserção da filha perdida de Charlie, Jenny Harper (Amber Tamblyn). A série ganhou um novo núcleo para o desenrolar da temporada, além do reformulado time de apoio: o sempre ótimo - bobo, sim, mas e daí? - e carismático Herb Melnick (Ryan Stiles), a permanência do charme psicótico de Rose (Melanie Lynskey), da companheira mais longeva de Alan, Lindsey McElroy (Courtney Thorne-Smith), do namorado de Lindsey, aquele que não percebe nada do que ocorre ao seu redor, Larry (D. B. Sweeney), além da gradual e melancólica perda de Jake Harper (Angus T. Jones), que estava saindo fragilizado e aparentemente machucado, psicologicamente, por traumas não mto bem esclarecidos sobre o seu período na série, história que merece um capítulo à parte.
Sobre a série, Jenny Harper, na condição de filha, devolve a figura boêmia de Charlie à série. O elenco de apoio (carregados principalmente por Jon Cryer e pela eterna Conchata Ferrell) cumpriam bem o seu papel, mas ao mesmo tempo estavam sem propósito, a série buscava se reencontrar. Jeff Strongman é sensacional. Jon Cryer, por sua genialidade, é um capítulo à parte. Sobre a série, qual seria a nova proposta? Esta pergunta ainda ainda permanecia após a fase de transição. Um novo Charlie-mulherengo-e-de-boa-vida-vivendo-em-Malibu ou Walden-o-bilionário-inseguro-e-fracassado-no-amor? Não tinha como reviver Charlie, então acertadamente mudaram os rumos da série, a série recalcula sua rota várias vezes, tentando encontrar um futuro (e, com isto, sim, tropeçando inúmeras vezes pós-Charlie); ora com Jake, ora sem Jake. Ora com Walden, ora sem Walden. E com um humor tb repaginado, mais "pastelão" a partir da 9ª temporada e retornando com mais acidez em torno de Alan na 10ª, mas ainda com histórias confusas, que poderíamos chamar até de "filler", como o romance de Walden e Zoey e principalmente Walden e Kate.
Amber Tamblyn foi ótima, acompanhada de um novo Alan, um Walden coadjuvante, Berta, Lindsey, Larry, eventualmente o ótimo Herb, Judith (a mais desnecessária na 11ª, analisando a conjuntura geral do elenco) e Jake de despedida. Espremendo mto um período tão criticado (entre a 9ª e a 12ª temporada), a 11ª rende bons momentos.
No geral, TAAHM pós-Charlie Harper é bom sim, mas a proposta é diferente, os personagens modificam seus lugares e suas cadeiras de relevância, tem-se uma metamorfose entre os personagens após a saída de Charlie, e que precisa ser compreendida praticamente do zero por um público que não queria a saída do Charlie, então para ver algo de bom nas temporadas pós-Charlie é preciso ver de modo desprendido e com zero perspectiva e zero memórias do passado, embora, ainda assim, o próprio Charlie seja mto relembrado nas novas temporadas (e msm nesta 11ª), mostrando um tom mais pacífico nas relações entre os produtores e o ator, que foi demitido da série; Por curiosidade, no final da 12ª, a produção tenta resgatar a imagem do Charlie, mesmo sem acordo com o mesmo, usando de um dublê na cena final, rs, o que colabora com o fato da relação ter ficado mal resolvida entre as partes. TAAHM com Walden é uma nova série de comédia, e que tem seu valor, sim, ao seu modo, leva a culpa por carregar o nome marcante da fase com Charlie, por isso tb é natural que 99% do público não goste, mas eu gosto.
Terminei... Difícil dimensionar a genialidade, difícil escolher um caminho a seguir: elencar os episódios e personagens favoritos ou comentar a respeito do conjunto e das várias mensagens? São tantas possibilidades que o vazio pelo fim parece maior.
Parece que qualquer elogio ou tentativa de expressar nosso fascínio é insuficiente. Parafraseando a crítica de um amigo, só agradeço por ser contemporâneo de uma obra tão primorosa. Sim, um plágio de Mr. Peanutbutter.
Cada um absorve a série a partir de um ponto diferente, é onde mora a capacidade de ser onipresente. Eu não queria reduzir ou direcionar o post em si a nada específico, a série inevitavelmente nos deixa reflexivos sobre tudo (ainda que tudo seja mto vago), inclusive sobre o restante, sobre nossas vidas, sobre momentos. Triste o fim da série, mas naturalmente necessária. Objetivo alcançado: a saudade por algo tão único.
Ponto alto dessa série foi a evolução do Tyler enquanto personagem, somente. Ponto baixo diria que foi a inserção da Ani, totalmente desnecessária. Obviamente, ela foi inserida para ser o elo entre os acontecimentos dentro e fora da casa do Bryce, afinal, o enredo da 3ª temporada gira em torno único e exclusivo do Bryce.
Ani é uma personagem inoportuna, entrou de enxerida, se apossando dos acontecimentos como se os tivesse vivenciado. Foi uma inserção que não convenceu. 13 episódios não se fazem mais justificados nessa nova temporada, não existem mais 13 fitas, 13 “porquês”, tinha só um, que foi o pedido de desculpa do Bryce. História confusa, mal redigida, enrolada, desfecho mentiroso.
Que desfecho maluco: concluir a história com uma mentira? (risos). Queria saber quem teve a ideia de Jerico de amarrar a história com uma mentira. Se a Ani entregasse o Alex, não seria injusto não, seria até um desfecho mais digno. Monty tinha que pagar pelo que fez? Óbvio. Mas pelo que fez, não pelo que não fez. Tanto que no final, o namorado dele ainda diz, indignado, que o Monty estava com ele. É mais um indício de como a história terminou ruim, se o namorado do Monty fosse até a delegacia e confrontasse a versão da Ani, isso atrapalharia ainda mais o Clay. Ou seja, foi uma ponta solta na série.
Tem séries que são tão ruins que você assiste meio que sem propósito, só para se certificar de que são ruins mesmo. (risos). Este foi um caso. História sem pé, nem cabeça, desfecho confuso. 13 episódios enrolando o público para terminar com uma mentira...
Não sei se quem "acha" que entendeu o final vai compartilhar da mesma opinião que a minha, mas, antes de mais nada, ao contrário do que muitos dizem sobre estarem mortos, o final de Lost deixa claro que isso não é verdade na fala do pai do Jack. O que viveram na ilha, viveram de verdade, até instantes finais da sexta temporada.
Li que os acontecimentos da ilha na sexta temporada eram a realidade e os acontecimentos da outra vida (a realidade paralela que começou a ser mostrada a partir da sexta temporada) eram uma espécie de purgatório, onde os que já estavam mortos estavam indo para aquela igreja esperar por outros que viviam suas vidas, mas ainda não tinham morrido.
Prévia da minha dúvida: no vídeo que eu assisti (ver o link a seguir) é explicado que todos que estavam na igreja no final não estavam necessariamente mortos, pois, tinha o Hugo e o Benjamin que ficaram na ilha, o Sawyer e a Kate que conseguem sair no avião, etc. Ou seja, naquele purgatório, todos estavam ali esperando que todos os outros envolvidos morressem para que todos pudessem passar para um outro plano, todos juntos, considerando que tiveram uma ligação muito forte no acidente.
Agora sim, a dúvida: se alguns ali na igreja não tinham necessariamente morrido, como puderam aparecer ali (por exemplo, o Hugo, Kate, Benjamin, Sawyer), etc?!
Até faz sentido, aliás, o Benjamin do lado de fora da igreja, dizendo que iria esperar para entrar. Eu deduzi que fosse o fato de ele ainda estar vivo na ilha com o Hugo, mas o próprio Hugo está dentro da igreja no final, então fica essa dúvida. Foi talvez a única coisa que não vi sentido no final, mas o resto ficou bem explicado. Teve muitas coisas que não ficaram explicadas, mas isso é outra história. Achei o final muito bom, só esse ponto que não ficou bem amarrado.
Se alguém puder fazer a gentileza de explicar...
Esse vídeo que eu comentei é bem esclarecedor: https://www.youtube.com/watch?v=tCg5AAOwsvM
---
Os patrões da série, na minha opinião, na ordem:
1- Sayid 2- Sawyer 3- Desmond 4- Benjamin Linus 5- Charlie
* Sayid - De longe, foi o mais fodão. Por tudo que envolveu sua vida antes, durante e depois do acidente. Seja seu passado como torturador no Iraque, durante, como um dos mais sábios, ou no final, após ter ficado "do mal" e mesmo assim ter morrido para ajudar o pessoal. Foi um dos que mais sofreu (passado ou presente) e mesmo assim foi um dos mais sábios.
* Sawyer - Um dos meus personagens favoritos por não ser o mocinho, não fazer papel de herói. Ele tinha as particularidades dele, os motivos dele, a individualidade dele e não se importava se iria agradar ou não os demais. Acho legal o período em que ele vive com a Juliet na década de 70 e seu personagem tem uma evolução absurda durante a série. Ele é um dos mais espertos ali. Se perceberem, ele deduz que o Locke não é o Locke (fumaça preta) praticamente sozinho, sem ninguém o ajudar a deduzir. Apenas tem a percepção de que aquela personalidade não corresponde ao Locke.
* Desmond - Carismático, não era egoísta e o jeito com que passava confiança, sua crença em determinados momentos era admirável.
* Benjamin Linus - Passei a respeitá-lo principalmente no momento em que são mostrados flashes dele como Dr. Linus e sendo professor de história. O que fez pela Alex - quando teve a chance de ferrar com o diretor da escola - meio que foi uma redenção pra ele. Ele era astuto e isso engrandecia o personagem dele.
* Charlie - Superação. Fato de ter se livrado das drogas foi o menor dos feitos. Só a parte em que ele sabe que vai morrer, aceita isso e sai com o Desmond em alto mar é foda demais, especialmente quando ele bota o Desmond pra dormir e desce sozinho naquela estação submersa.
Ainda sobre os personagens, o Michael foi um dos maiores filhos da puta da história. Maluco se fodeu antes, durante e depois na série. Pior que você acaba criando antipatia pelo personagem, mas se for ver, ele tb só se fodeu. Mulher do cara ganhava mais, foi embora trabalhar em outro país, casou com o chefe, separou o filho do Michael, sugeriu que ele desse a guarda pro marido dela, ela morre, o marido pouco se importa com o Walt e quer devolvê-lo pro Michael, etc. Walt rejeita o Michael a maioria do tempo, é sequestrado e o Michael, para recuperá-lo, faz atrocidades por isso. Depois, é renegado por todos da ilha. Consegue fugir como covarde, depois volta pra perto da ilha (cargueiro) e morre como um desgraçado, haha. É intrigante o quanto ele se fode na série, haha.
Um comentário aleatório: Sawyer é o maior comedor ali. Juliet, Kate, Ana-Lucia e Charlotte. Só pra ficar nas conhecidas. haha. Nem tô citando a figurante/secundária que ele subornou e era apaixonada por ele. Fodão.
Jin é foda, mas me incomoda um pouco em como ele foi feito de trouxa pela Sun e pelo pai dela. Tudo bem que da metade pro fim, ele e a Sun se reconciliaram e tudo o mais, mas ele foi muito tirado de otário, seja pela traição, pela possibilidade do filho não ser dele, da Juliet escancarar pra todo mundo que a Sun tinha traído ele e o expondo ali. Enfim, incomoda um pouco em como ele foi tirado pra otário.
Mr. Eko eu acho um personagem de muito potencial e pouco explorado. Perto de morrer, ele tinha convicções que não ficaram muito claras. Ele estava construindo a igreja e não terminou, morreu de uma forma "boba", etc. Subestimado.
Juliet foi uma personagem que, assim como o Michael (mas em bem menos intensidade) só se fodeu na série. Teve um período de tranquilidade com o Sawyer na década de 70, mas nunca conseguiu sair da ilha para ver a irmã dela, etc. Isso é foda.
1- 2ª temporada ter trechos novos da história me incomodou, detalhes não contados e que mudaram o perfil da Hannah de mocinha para quase vilã em alguns momentos. É como manipular a história original dentro da própria história, mudar o curso após a história original apresentada. Sei lá, na minha opinião leiga e que não manja do linguajar técnico de filmagem, não gostei (até porque nunca vi filme ou série fazer algo parecido).
2- Muito foda Clay abrigando o Justin pra ajudar a Jéssica. De certa forma, ajudou o cara a se "limpar" e foi atitude pra caralho. No final, os pais ainda adotam o Justin. Isso foi foda pra caralho.
3- Jackie da Fundação que estava vivendo (?????) com a Olivia Backer: porra, que ideia sem noção do roteirista, haha. Tem serventia nenhuma, é intrometida, quer opinar sobre coisas que não viveu na família Backer, não tem rumo nenhum na série, não tem nem um "final" digno. Ideia de Jerico total a inserção dela.
4- Jéssica foi bem filha da puta no último episódio. Concordou com o Alex, aleijado, em ir ao baile como namorados. Daí, do nada, sai de perto dele, encontra o Justin (!), o beija (!) e ainda transa (!!!!!!!!!) com ele ali. Porra, nada a ver. Foi prato cheio pra vilanizar a personagem.
5- Clay foi praticamente o "Zezinho de Presença de Anita" nessa série. Um monte de gente curtiu com a Hannah e ele, que foi quem mais gostou e lutou por ela, ficou só nuns beijinhos, foi o que menos aproveitou. Aliás, a semelhança dele com o Zezinho passa tb pelo comportamento peculiar e estranho.
6- Como que após todos os acontecimentos, a divulgação das fitas, o Bryce confessando tudo, após tudo isso, NINGUÉM muda efetivamente de escola? Só tem uma escola na cidade?
7- O que eram aqueles papéis que o Tony queimou? Um eram instruções da Hannah, mas e as outras folhas? Por que queimou as folhas?
8- Por que Justin não sabia do “Clube”?
9- Marcus: a história dele foi uma das mais mal contadas. Ele é chantageado, cumpre as ordens do Tyler e depois desaparece de toda série (até do final).
10- Quem invadiu a casa do Clay e quebrou a janela?
11- Qual a história do Montgomery? Ele fez um monte de merda com justificativa de ajudar o Bryce, mas sua história é ignorada. Só há uma parte em que diz que o pai pegou um martelo pra bater nele, família difícil, etc, mas acaba aí. Sem explicações. Quer dizer, ele faz ameaças pra todo mundo da série, ataca o Tyler e seu personagem permanece no anonimato?
Série que não traz nada de novo, mas por outro lado traz assuntos clichês pouco explorados, ou seja, a série tem sua importância sociocultural. Suicídio e bullying ainda são assuntos encarados com muito conservadorismo ou não é dada a devida importância. Problema é só a série ser infantilizada demais, uma "Malhação" mais problematizada. Isso a faz cair em descrédito.
1- Mal explicada a ida da Hannah para festa do Bryce. Tipo, ok, brigou com os pais, mais decepções, mas daí a entrar numa 2ª festa de um cara que foi estuprador (!) na 1ª festa da Jéssica e ainda entrar na piscina com o Justin (!), que aloprou ela no começo? Só depressão mesmo, na acepção da palavra, pra explicar ela se sujeitar a isso.
2- Mal explicada a compra da arma por parte do Tyler Down no final, ele compra a arma e não faz nada com ela. Aliás, pelo contrário, aparentemente ele coleciona (?) armas. Com qual fim, ninguém sabe. No final, quem dispara um tiro na própria cabeça é o Alex. Ficou confuso esse desfecho envolvendo as armas do Tyler.
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Filmes que Marcam Época (3ª Temporada)
4.2 17 Assista AgoraHalloween - A Noite do Terror (1978) tem uma história fantástica de luta para fazer o filme acontecer, tornei-me ainda mais fã.
16/11/2021.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraNarcos se destaca no externo de Pablo: Cartel de Cali, Los Pepes, DEA, etc.
El Patrón se destaca no núcleo: Pablo, a família, amantes, o Cartel de Medellín, etc. E para quem gosta de comparação, Andrés Parra é melhor Pablo que Wagner Moura.
Narcos (3ª Temporada)
4.4 297 Assista Agora17/06/2021.
Narcos (2ª Temporada)
4.4 460 Assista Agora17/06/2021.
Narcos (1ª Temporada)
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Dois Homens e Meio (11ª Temporada)
3.3 87 Assista AgoraAs 8 temporadas (e que marcaram) com Charlie Sheen já haviam ficado para trás há mto tempo, o fã inconformado já deveria ter superado a sua ausência na 11ª temporada - e que, p mim, é a melhor com Ashton Kutcher.
Começando pelo começo, o inevitável: a comparação. As temporadas com Charlie Harper (Charlie Sheen) são insubstituíveis e isso é um fato que qlqr tentativa honesta de defesa à fase Walden Schmidt (Ashton Kutcher) seja preciso ponderar. Com Walden, é outra proposta ao período Charlie. Com Walden, especialmente na 11ª temporada, as piadas de Charlie foram "diluídas" no elenco, todo mundo tem um pouco mais de Charlie.
Aliás, se teve um motivo mto forte para que Chuck Lorre continuasse a série mesmo sem Charlie, foi justamente acreditar no seu elenco. Sim, estou falando principalmente de Jon Cryer (Alan Harper) e Conchata Ferrell (RIP) (Berta), e agora da inserção da filha perdida de Charlie, Jenny Harper (Amber Tamblyn). A série ganhou um novo núcleo para o desenrolar da temporada, além do reformulado time de apoio: o sempre ótimo - bobo, sim, mas e daí? - e carismático Herb Melnick (Ryan Stiles), a permanência do charme psicótico de Rose (Melanie Lynskey), da companheira mais longeva de Alan, Lindsey McElroy (Courtney Thorne-Smith), do namorado de Lindsey, aquele que não percebe nada do que ocorre ao seu redor, Larry (D. B. Sweeney), além da gradual e melancólica perda de Jake Harper (Angus T. Jones), que estava saindo fragilizado e aparentemente machucado, psicologicamente, por traumas não mto bem esclarecidos sobre o seu período na série, história que merece um capítulo à parte.
Sobre a série, Jenny Harper, na condição de filha, devolve a figura boêmia de Charlie à série. O elenco de apoio (carregados principalmente por Jon Cryer e pela eterna Conchata Ferrell) cumpriam bem o seu papel, mas ao mesmo tempo estavam sem propósito, a série buscava se reencontrar. Jeff Strongman é sensacional. Jon Cryer, por sua genialidade, é um capítulo à parte. Sobre a série, qual seria a nova proposta? Esta pergunta ainda ainda permanecia após a fase de transição. Um novo Charlie-mulherengo-e-de-boa-vida-vivendo-em-Malibu ou Walden-o-bilionário-inseguro-e-fracassado-no-amor? Não tinha como reviver Charlie, então acertadamente mudaram os rumos da série, a série recalcula sua rota várias vezes, tentando encontrar um futuro (e, com isto, sim, tropeçando inúmeras vezes pós-Charlie); ora com Jake, ora sem Jake. Ora com Walden, ora sem Walden. E com um humor tb repaginado, mais "pastelão" a partir da 9ª temporada e retornando com mais acidez em torno de Alan na 10ª, mas ainda com histórias confusas, que poderíamos chamar até de "filler", como o romance de Walden e Zoey e principalmente Walden e Kate.
Amber Tamblyn foi ótima, acompanhada de um novo Alan, um Walden coadjuvante, Berta, Lindsey, Larry, eventualmente o ótimo Herb, Judith (a mais desnecessária na 11ª, analisando a conjuntura geral do elenco) e Jake de despedida. Espremendo mto um período tão criticado (entre a 9ª e a 12ª temporada), a 11ª rende bons momentos.
No geral, TAAHM pós-Charlie Harper é bom sim, mas a proposta é diferente, os personagens modificam seus lugares e suas cadeiras de relevância, tem-se uma metamorfose entre os personagens após a saída de Charlie, e que precisa ser compreendida praticamente do zero por um público que não queria a saída do Charlie, então para ver algo de bom nas temporadas pós-Charlie é preciso ver de modo desprendido e com zero perspectiva e zero memórias do passado, embora, ainda assim, o próprio Charlie seja mto relembrado nas novas temporadas (e msm nesta 11ª), mostrando um tom mais pacífico nas relações entre os produtores e o ator, que foi demitido da série; Por curiosidade, no final da 12ª, a produção tenta resgatar a imagem do Charlie, mesmo sem acordo com o mesmo, usando de um dublê na cena final, rs, o que colabora com o fato da relação ter ficado mal resolvida entre as partes. TAAHM com Walden é uma nova série de comédia, e que tem seu valor, sim, ao seu modo, leva a culpa por carregar o nome marcante da fase com Charlie, por isso tb é natural que 99% do público não goste, mas eu gosto.
BoJack Horseman (6ª Temporada)
4.6 296 Assista AgoraTerminei... Difícil dimensionar a genialidade, difícil escolher um caminho a seguir: elencar os episódios e personagens favoritos ou comentar a respeito do conjunto e das várias mensagens? São tantas possibilidades que o vazio pelo fim parece maior.
Parece que qualquer elogio ou tentativa de expressar nosso fascínio é insuficiente. Parafraseando a crítica de um amigo, só agradeço por ser contemporâneo de uma obra tão primorosa. Sim, um plágio de Mr. Peanutbutter.
Cada um absorve a série a partir de um ponto diferente, é onde mora a capacidade de ser onipresente. Eu não queria reduzir ou direcionar o post em si a nada específico, a série inevitavelmente nos deixa reflexivos sobre tudo (ainda que tudo seja mto vago), inclusive sobre o restante, sobre nossas vidas, sobre momentos. Triste o fim da série, mas naturalmente necessária. Objetivo alcançado: a saudade por algo tão único.
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraPonto alto dessa série foi a evolução do Tyler enquanto personagem, somente. Ponto baixo diria que foi a inserção da Ani, totalmente desnecessária. Obviamente, ela foi inserida para ser o elo entre os acontecimentos dentro e fora da casa do Bryce, afinal, o enredo da 3ª temporada gira em torno único e exclusivo do Bryce.
Ani é uma personagem inoportuna, entrou de enxerida, se apossando dos acontecimentos como se os tivesse vivenciado. Foi uma inserção que não convenceu. 13 episódios não se fazem mais justificados nessa nova temporada, não existem mais 13 fitas, 13 “porquês”, tinha só um, que foi o pedido de desculpa do Bryce. História confusa, mal redigida, enrolada, desfecho mentiroso.
Que desfecho maluco: concluir a história com uma mentira? (risos). Queria saber quem teve a ideia de Jerico de amarrar a história com uma mentira. Se a Ani entregasse o Alex, não seria injusto não, seria até um desfecho mais digno. Monty tinha que pagar pelo que fez? Óbvio. Mas pelo que fez, não pelo que não fez. Tanto que no final, o namorado dele ainda diz, indignado, que o Monty estava com ele. É mais um indício de como a história terminou ruim, se o namorado do Monty fosse até a delegacia e confrontasse a versão da Ani, isso atrapalharia ainda mais o Clay. Ou seja, foi uma ponta solta na série.
Tem séries que são tão ruins que você assiste meio que sem propósito, só para se certificar de que são ruins mesmo. (risos). Este foi um caso. História sem pé, nem cabeça, desfecho confuso. 13 episódios enrolando o público para terminar com uma mentira...
E o buraco na cabeça do Bryce? Não foi explicado.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraSobre o final de Lost: assisti tudo, terminei hoje e vi no YouTube explicações sobre o final, pois, é mesmo complexo.
Não sei se quem "acha" que entendeu o final vai compartilhar da mesma opinião que a minha, mas, antes de mais nada, ao contrário do que muitos dizem sobre estarem mortos, o final de Lost deixa claro que isso não é verdade na fala do pai do Jack. O que viveram na ilha, viveram de verdade, até instantes finais da sexta temporada.
Li que os acontecimentos da ilha na sexta temporada eram a realidade e os acontecimentos da outra vida (a realidade paralela que começou a ser mostrada a partir da sexta temporada) eram uma espécie de purgatório, onde os que já estavam mortos estavam indo para aquela igreja esperar por outros que viviam suas vidas, mas ainda não tinham morrido.
Prévia da minha dúvida: no vídeo que eu assisti (ver o link a seguir) é explicado que todos que estavam na igreja no final não estavam necessariamente mortos, pois, tinha o Hugo e o Benjamin que ficaram na ilha, o Sawyer e a Kate que conseguem sair no avião, etc. Ou seja, naquele purgatório, todos estavam ali esperando que todos os outros envolvidos morressem para que todos pudessem passar para um outro plano, todos juntos, considerando que tiveram uma ligação muito forte no acidente.
Agora sim, a dúvida: se alguns ali na igreja não tinham necessariamente morrido, como puderam aparecer ali (por exemplo, o Hugo, Kate, Benjamin, Sawyer), etc?!
Até faz sentido, aliás, o Benjamin do lado de fora da igreja, dizendo que iria esperar para entrar. Eu deduzi que fosse o fato de ele ainda estar vivo na ilha com o Hugo, mas o próprio Hugo está dentro da igreja no final, então fica essa dúvida. Foi talvez a única coisa que não vi sentido no final, mas o resto ficou bem explicado. Teve muitas coisas que não ficaram explicadas, mas isso é outra história. Achei o final muito bom, só esse ponto que não ficou bem amarrado.
Se alguém puder fazer a gentileza de explicar...
Esse vídeo que eu comentei é bem esclarecedor: https://www.youtube.com/watch?v=tCg5AAOwsvM
---
Os patrões da série, na minha opinião, na ordem:
1- Sayid
2- Sawyer
3- Desmond
4- Benjamin Linus
5- Charlie
* Sayid - De longe, foi o mais fodão. Por tudo que envolveu sua vida antes, durante e depois do acidente. Seja seu passado como torturador no Iraque, durante, como um dos mais sábios, ou no final, após ter ficado "do mal" e mesmo assim ter morrido para ajudar o pessoal. Foi um dos que mais sofreu (passado ou presente) e mesmo assim foi um dos mais sábios.
* Sawyer - Um dos meus personagens favoritos por não ser o mocinho, não fazer papel de herói. Ele tinha as particularidades dele, os motivos dele, a individualidade dele e não se importava se iria agradar ou não os demais. Acho legal o período em que ele vive com a Juliet na década de 70 e seu personagem tem uma evolução absurda durante a série. Ele é um dos mais espertos ali. Se perceberem, ele deduz que o Locke não é o Locke (fumaça preta) praticamente sozinho, sem ninguém o ajudar a deduzir. Apenas tem a percepção de que aquela personalidade não corresponde ao Locke.
* Desmond - Carismático, não era egoísta e o jeito com que passava confiança, sua crença em determinados momentos era admirável.
* Benjamin Linus - Passei a respeitá-lo principalmente no momento em que são mostrados flashes dele como Dr. Linus e sendo professor de história. O que fez pela Alex - quando teve a chance de ferrar com o diretor da escola - meio que foi uma redenção pra ele. Ele era astuto e isso engrandecia o personagem dele.
* Charlie - Superação. Fato de ter se livrado das drogas foi o menor dos feitos. Só a parte em que ele sabe que vai morrer, aceita isso e sai com o Desmond em alto mar é foda demais, especialmente quando ele bota o Desmond pra dormir e desce sozinho naquela estação submersa.
Ainda sobre os personagens, o Michael foi um dos maiores filhos da puta da história. Maluco se fodeu antes, durante e depois na série. Pior que você acaba criando antipatia pelo personagem, mas se for ver, ele tb só se fodeu. Mulher do cara ganhava mais, foi embora trabalhar em outro país, casou com o chefe, separou o filho do Michael, sugeriu que ele desse a guarda pro marido dela, ela morre, o marido pouco se importa com o Walt e quer devolvê-lo pro Michael, etc. Walt rejeita o Michael a maioria do tempo, é sequestrado e o Michael, para recuperá-lo, faz atrocidades por isso. Depois, é renegado por todos da ilha. Consegue fugir como covarde, depois volta pra perto da ilha (cargueiro) e morre como um desgraçado, haha. É intrigante o quanto ele se fode na série, haha.
Um comentário aleatório: Sawyer é o maior comedor ali. Juliet, Kate, Ana-Lucia e Charlotte. Só pra ficar nas conhecidas. haha. Nem tô citando a figurante/secundária que ele subornou e era apaixonada por ele. Fodão.
Jin é foda, mas me incomoda um pouco em como ele foi feito de trouxa pela Sun e pelo pai dela. Tudo bem que da metade pro fim, ele e a Sun se reconciliaram e tudo o mais, mas ele foi muito tirado de otário, seja pela traição, pela possibilidade do filho não ser dele, da Juliet escancarar pra todo mundo que a Sun tinha traído ele e o expondo ali. Enfim, incomoda um pouco em como ele foi tirado pra otário.
Mr. Eko eu acho um personagem de muito potencial e pouco explorado. Perto de morrer, ele tinha convicções que não ficaram muito claras. Ele estava construindo a igreja e não terminou, morreu de uma forma "boba", etc. Subestimado.
Juliet foi uma personagem que, assim como o Michael (mas em bem menos intensidade) só se fodeu na série. Teve um período de tranquilidade com o Sawyer na década de 70, mas nunca conseguiu sair da ilha para ver a irmã dela, etc. Isso é foda.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraFinal muito pobre e desconexo.
Curiosidades e/ou dúvidas:
1- 2ª temporada ter trechos novos da história me incomodou, detalhes não contados e que mudaram o perfil da Hannah de mocinha para quase vilã em alguns momentos. É como manipular a história original dentro da própria história, mudar o curso após a história original apresentada. Sei lá, na minha opinião leiga e que não manja do linguajar técnico de filmagem, não gostei (até porque nunca vi filme ou série fazer algo parecido).
2- Muito foda Clay abrigando o Justin pra ajudar a Jéssica. De certa forma, ajudou o cara a se "limpar" e foi atitude pra caralho. No final, os pais ainda adotam o Justin. Isso foi foda pra caralho.
3- Jackie da Fundação que estava vivendo (?????) com a Olivia Backer: porra, que ideia sem noção do roteirista, haha. Tem serventia nenhuma, é intrometida, quer opinar sobre coisas que não viveu na família Backer, não tem rumo nenhum na série, não tem nem um "final" digno. Ideia de Jerico total a inserção dela.
4- Jéssica foi bem filha da puta no último episódio. Concordou com o Alex, aleijado, em ir ao baile como namorados. Daí, do nada, sai de perto dele, encontra o Justin (!), o beija (!) e ainda transa (!!!!!!!!!) com ele ali. Porra, nada a ver. Foi prato cheio pra vilanizar a personagem.
5- Clay foi praticamente o "Zezinho de Presença de Anita" nessa série. Um monte de gente curtiu com a Hannah e ele, que foi quem mais gostou e lutou por ela, ficou só nuns beijinhos, foi o que menos aproveitou. Aliás, a semelhança dele com o Zezinho passa tb pelo comportamento peculiar e estranho.
6- Como que após todos os acontecimentos, a divulgação das fitas, o Bryce confessando tudo, após tudo isso, NINGUÉM muda efetivamente de escola? Só tem uma escola na cidade?
7- O que eram aqueles papéis que o Tony queimou? Um eram instruções da Hannah, mas e as outras folhas? Por que queimou as folhas?
8- Por que Justin não sabia do “Clube”?
9- Marcus: a história dele foi uma das mais mal contadas. Ele é chantageado, cumpre as ordens do Tyler e depois desaparece de toda série (até do final).
10- Quem invadiu a casa do Clay e quebrou a janela?
11- Qual a história do Montgomery? Ele fez um monte de merda com justificativa de ajudar o Bryce, mas sua história é ignorada. Só há uma parte em que diz que o pai pegou um martelo pra bater nele, família difícil, etc, mas acaba aí. Sem explicações. Quer dizer, ele faz ameaças pra todo mundo da série, ataca o Tyler e seu personagem permanece no anonimato?
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraSérie que não traz nada de novo, mas por outro lado traz assuntos clichês pouco explorados, ou seja, a série tem sua importância sociocultural. Suicídio e bullying ainda são assuntos encarados com muito conservadorismo ou não é dada a devida importância. Problema é só a série ser infantilizada demais, uma "Malhação" mais problematizada. Isso a faz cair em descrédito.
Curiosidades e/ou dúvidas:
1- Mal explicada a ida da Hannah para festa do Bryce. Tipo, ok, brigou com os pais, mais decepções, mas daí a entrar numa 2ª festa de um cara que foi estuprador (!) na 1ª festa da Jéssica e ainda entrar na piscina com o Justin (!), que aloprou ela no começo? Só depressão mesmo, na acepção da palavra, pra explicar ela se sujeitar a isso.
2- Mal explicada a compra da arma por parte do Tyler Down no final, ele compra a arma e não faz nada com ela. Aliás, pelo contrário, aparentemente ele coleciona (?) armas. Com qual fim, ninguém sabe. No final, quem dispara um tiro na própria cabeça é o Alex. Ficou confuso esse desfecho envolvendo as armas do Tyler.