Então, fazia tempo que não eu não ria tanto em um filme de super-herói, talvez em Deadpool, mas o fato é que durante a história ocorreram algumas situações que foram apresentadas pelo roteiro que me fizerem gargalhar. O mais importante é que você não perca seu tempo com esses meus escritos. Simplesmente, aprecie essa história que não têm pretensão de seriedade, contudo, cumpri muito bem com o papel de entreter o público. Vá sem expectativa e aproveite o show ;)
No geral, gostei da trama. Claro que não é o melhor trabalho do MCU, porém, como filme de homenagem - visto o atraso em "contar" a história da Natasha antes dos acontecimentos de Ultimato - vale a pena conhecer um pouco mais sobre a personalidade da protagonista. É importante frisar é que, na minha opinião, faltou abordar um pouco mais o contexto de FORMAÇÃO/TREINAMENTO da personagem: treinamento na Red Room, missões de investigação, o relacionamento com outras personagens, resistência ao tratamento, efeitos colaterais do procedimento etc); mas isso não tira o mérito do filme como um todo. Caso tenha curiosidade vale dá uma conferida no material.
Estamos caminhando para a reta final da série e a qualidade - tanto de roteiro quanto de produção - continua excelente. Vale a pena conferir o material!
Em determinado momento da trama pensei que o Kong iria dizer "Salve a Martha!" para o Godzilla rs. Sobre o filme em si a recomendação é simples: abra uma cerveja gelada, compre algumas batatinhas e veja os titans brigarem. Nesse tipo de trama a história das personagens humanas são, como de praxe, desinteressantes e desnecessárias. ps: Se não tiver tempo de assistir as 2 horas do filme, acredito que encontrará os cortes/clipes das lutas dos monstros no youtube :)
Finalizando a temporada e mesmo com seus altos e baixos a série foi interessante. A obra teve como objetivo central introduzir o conceito de multiverso ao MCU e nesse quesito a série realizou bem a sua função. Vale a pena conferir esse material :)
Como de praxe irei realizar o comentário geral apenas ao concluir a série como um todo, mas já posso adiantar que a temporada foi muito boa. Recomendo a série :) #partiuseason4
O compositor Josh Groban compõe, na minha opinião, o tema central dessa adaptação da Ilíada:
"Remember, when your dreams have ended,/Lembre-se, quando seus sonhos terminarem, Time can be transcende. /O tempo pode ser superado. I live forever / Eu vivo para sempre Remember me / Lembre-se de mim".
Remember me... A necessidade de superar as eras e se tornar, assim como um olimpiano, imortal: eis os sonhos dos mortais. A luta, portanto, contra o esquecimento e a busca pela imortalidade - não do corpo - mas do "nome", da memória sobre os feitos, sobre as vidas. A conquista de Tróia, nesse panorama, é um elemento secundário nos interesses de Aquiles, o grande protagonista da trama. Não irei deliberar sobre o filme, assista. Se gostou do filme recomendo que leia o material fonte, visto que o diretor/roteirista tomou várias "liberdades criativas" e recortes/silenciamentos que ocorrem na adaptação em relação ao livro. Mas que não desmerece em totalidade a adptação. Por fim, recomendo o filme.
Segunda temporada finalizada. Irei redigir um comentário geral quando concluir a série, mas já garanto que até aqui a série está espetacular. Obra recomendadíssima! #partiuseason3
Com a chegada da HBO Max comecei a acompanhar a série. Hoje, conclui a primeira temporada. Irei deixar para produzir um comentário mais amplo e analítico quando finalizar todas as temporadas. Mas, por enquanto, recomendo a série! #partiuseason2
Durante o trajeto escolhido pelas personagens encontra-se - escrito em letras garrafais em um velho outdoor - a seguinte citação (aqui reproduzida integralmente): "[...] Declara o Senhor, 'em que não mais chamarão este lugar Tofete ou vale de Ben-Hinom, mas vale da Matança'" (Jeremias, 19:6). Essa mensagem em particular sintetiza o clima e, por que não, o plot de toda a obra. O filme é uma distopia e como é de praxe desse gênero a humanidade, leia civilização, entrou em declínio: as cidades colapsaram, há muita escassez de alimento e o modo "battle royale" está ligado no máximo. Nesse cenário, acompanhamos o cotidiano de um pai e um filho que são obrigados a lutar, negociar e fugir de toda uma série de adversidades para sobreviver nesse "novo mundo". Diferente de The WalkingDead e outras franquias, aqui o ar é mais pesado, desesperador e melancólico. Um sentimento de descrença e medo, desconfiança e rispidez entre as personagens. Dito isso, finalizo aqui essas breves linhas, visto que não pretendo realizar ponderações sobre a trama, enredo ou acontecimentos que ocorrem no filme. Vá e veja, simples assim. É uma excelente filme e recomendo a sua apreciação :)
Nada de novo no front, podemos dizer assim. Qual é a história: porrada, tiro e bomba. Não vou redigir aqui um tratado comparando a obra com outros títulos semelhantes - like John Wick -, apenas saliento o seguinte: o filme é frenético e as cenas de combate são boas. A interpretação fica em segundo plano, visto que o foco é, basicamente, o combate entre o mocinho e os vilões. Sessão pipoca!
Na sinopse do mangá Basilisk - Basilisk Kouga Ninpouchou - escrito e desenhado por Masaki Segawa, encontra-se o seguinte texto na abertura do volume 1:
"[...] Corpos se decompunham nos campos, e as almas vagavam pela terra. Seus laços eram cortados por espadas. Eles eram consumidos pela escuridão e suas almas gritavam. Eles diziam a seus amados, 'Preparem-se para morrer'."
Ao finalizar o filme, rememorei a narrativa do mangá por ter um plot próximo a trama do filme, mas vamos ao comentário :).
Então, depois que assisti o Tigre e o Dragão (2000) fui atrás desse trabalho. Aqui temos uma narrativa que gira entorno de um triangulo amoroso, tendo como background a Antiga China. A metáfora do vento - utilizada por um dos protagonistas - é muito interessante e as lutas seguem o estilo do "realismo mágico chinês": grandes acrobacias, "takes longos" e a total ausência das leis da física. Mas, é importante ressaltar que esses atribuídos garantem a peculiaridade desse gênero cinematográfico. Logo, ao citar esses elementos não o faço de forma pejorativa, ao contrário, devem ser valorizados. Visto que tais elementos fazem parte do espetáculo.
Por fim, não é uma trama memorável, todavia, vale dá uma olhada caso tenha tempo.
O que chama atenção no primeiro momento é o visual. É uma mistura de cyber/gótico/medieval/futurista/punk e essa "miscelânea" produz verdadeiras pinturas na tela. Há momentos de puro deleite, visto que a qualidade da animação é um dos pontos fortes da trama. Ao mesmo tempo, a trilha sonora é épica e que dar a devida intensidade aos momentos centrais da história, quase sempre frenéticos e bem compostos. Não irei comentar sobre a trama em si, pois o plot é bastante simples: "caçador de recompensa tem que salvar a 'mocinha' e derrotar o 'vilão'", mas a execução é primorosa. Caso tenha oportunidade busque apreciar essa obra de arte!
Obs: encontrei o filme completo e legendado no youtube ;)
Esse é o primeiro trabalho de peso do diretor Wapeemukwa, mas que já denota uma sensibilidade e boa técnica na produção cinematográfica. Ambientado no Canadá, acompanhamos a vida de personagens "comuns" com os seus problemas "comuns". O filme não é um épico hollywoodiano ou uma ficção científica de grande orçamento, mas uma viagem a intimidade dessas personagens. Conhecemos as imensas solidões que os cercam, as dores da vida e o pesar do existir. É um trágico, ao meu ver, que sensibilidade e comove, pois, no decorrer da trama começamos a nós importar e torcer por suas conquistas. Cabe aqui destacar as atuações de Ken Harrower e Angel Gates que são verdadeiras pérolas. Por fim, é uma experiência dissonante e crua, mas que permiti conhecer tais mundos - geralmente invisíveis aos nossos olhos - que, na correia da vida moderna e nas atribulações do trabalho, passam despercebidos por todos nós. Recomendo :)
Já faz algum tempo que conhecia esse trabalho do diretor PTA, porém não tinha assistido a obra em si. Ontem, 07/06/2021, finalmente pude ver esse material. As composições das cenas, a edição e a reconstrução histórica foram impecáveis. E claro, a atuação de Phoenix, Hoffman e Adams se complementam. Há verdadeiros momentos memoráveis na trama envolvendo as personagens. Agora, sobre a narrativa confesso que esperava mais conclusões, porém, ficou aberto alguns "plots" - que, ao meu ver, poderiam ter avançado em algumas resoluções - mas ficaram em suspenso. Em síntese: é um filme belíssimo, mas há verdadeiros silêncios - propositais ou não - que em certos momentos podem desorientar o telespectador na compreensão da trama. É um filme que deve ser apreciado ao longo dos anos; acredito que na próxima vez que assisti-lo novas facetas e detalhes, que passaram despercebidos nessa primeira exibição, podem surgir para mim. Recomendo :)
Aos que já são iniciados na literatura devem ter conhecimento que Bram Stoker publicou a sua "Magnum opus" - Drácula - em 1897; ou seja, em outra época, em um outro contexto. E antes do centenário da publicação, Coppola "aceitou a missão" de adaptar, mais uma vez, a história do vampiro ao cinema. Não vou discutir as limitações que envolvem a transposição de uma mídia para outra; e tão pouco vou tecer comentários a respeito da comparação com as obras de 1922 e 1931. Irei focar apenas na minha experiência em relação a obra enquanto objeto cultural. A trilha sonora é um destaque positivo, pois conseguiu transmitir a sensação de insegurança ao telespectador. Assim como outro ponto de destaque são os figurinos e a maquiagem. Agora, sobre o restante da obra existe, digamos assim, alguns probleminhas no que diz respeito a montagem e a história da trama. Mas, o principal foi aquele "voice-over narration". Em certos momentos ficou cansativo. Geralmente, o roteiro não precisa "narrar" o que se passa nos pensamentos das personagens ou nas leituras de cartas, mas sim os personagens com as suas performances, por meio das suas expressões e gestual, devem mostrar, torna visível as suas reações. E isso, ao meu ver, faltou desenvolver. Por fim, a trama não é inassistível, mas poderia ter desenvolvido melhor o último arco.
* Geralmente o público costuma comparar se o livro ou o filme é melhor. Bem, neste caso, consuma os dois, pois, são duas "leituras" distintas acerca da mesma personagem.
Hoje, 20/05/2021, é um péssimo dia. Uma data infame na memória daqueles que apreciavam o trabalho do sensei Kentaro Miura. Foi anunciada a morte de um gigantesco mangaká, uma referência para a nova geração de desenhistas em todo o mundo. Esse texto não é uma análise da adaptação de 1997, mas apenas um comentário de um homem resignado - este que escreve essas linhas - sobre a morte inesperada e trágica de um artista, de um mestre. Descanse em paz, sensei. O seu trabalho, assim como a jornada de Guts na ilha do Elfos, chegou ao fim. Obrigado.
O tema é bastante peculiar: a relação entre um "mercador" e uma comunidade de agricultores que plantam batatas na Geórgia. Não me entendam mal: não é ruim, mas faltou desenvolver os participantes da pesquisa-ação, contextualizar - histórico e socialmente - aquela comunidade social, etc. Precisaríamos de pelos menos 2 horas para conhecer esses "anônimos". Ao mesmo tempo que estaríamos buscando compreender suas motivações, perspectivas de vida e a sua relação com o trabalho/terra. Acredito que existe grande potencial para contar sobre essas pessoas e conhecer suas histórias, mas pelo curto tempo da obra isso ficou, digamos assim, "muito por cima". Em geral, recomendo a obra, mas com algumas advertências sobre a sua execução.
Conheci esse trabalho da cinegrafia brasileira durante a minha graduação em História em meados de 2014. Hoje, 2021, já mestre em educação e pesquisador resolvi escrever algumas palavrinhas sobre a trama. Aqui temos uma abordagem sobre a luta contra o silenciamento da memória e, literalmente, contra o "afogamento" da história. Com tons de ironia e jocosidade, seguimos as peripécias e o processo do fazer historiográfico do pseudo-historiador Antônio Biá. Por trás dessa lente e avançando sobre uma análise mais aprofundada, vemos que a trama gira em torno do combate contra o esquecimento de uma população, a sua luta pela identidade e pelo reconhecimento de sua cultura. A sobrevivência de uma região ligada a sua historicidade. Narradores de Javé é um filme que convida o telespectador a refletir sobre a importância da preservação da história em detrimento dos "esquecimentos" - propositais ou não -, mas que continuam a espreitar o mundo moderno. Recomendo.
Não irei avançar sobre a filosofia presente na obra - muito já foi dito e escrito sobre -, pretendo apenas compartilhar a minha experiência ao acompanhar a narrativa. Ontem, assisti novamente a película e o filme não ficou datado, ao contrário, sinto que ao passar dos anos compreendo o sentido de "viver a vida". Se como escreverá a personagem no último ato da trama: "a felicidade só é real quando compartilhada" for uma máxima em nossas vidas podemos, portanto, encontrar o sentido do existir quando compartilhamos aos que estão próximos - física ou virtualmente - sobre os nossos prazeres, dores, sonhos e objetivos. A vida, como a grande experiência da incerteza, torna-se menos caótica quando temos pessoas com quem contar, confiar, amar. É essa, ao meu ver, a grande mensagem da trama: não é sobre se aventurar no vazio, no desconhecido, mas encontrar pessoas pelas quais vale viver, sentir. No mar da indiferença social, sejamos, na medida do possível, presenças!
Seria apenas mais um documentário sobre a cultura nipônica, entretanto, a sagacidade e os "trejeitos" do britânico James May transforma o cotidiano da "Terra do Sol Nascente" em algo divertido, curioso e, por que não, deverás interessante. Recomendadíssima!
Quero começar afirmando que toda obra de arte é, essencialmente, um objeto político. Os filmes, para citar uma paixão que compartilhamos aqui, não desviam dessa regra, visto que apresentam em suas tramas o debate acerca de ideias e práticas de pessoas que vivem em sociedade. Salientando as particularidades do grupo a ser filmado, em que por meios da lentes do câmera, observamos um pouco mais sobre a cultura, sobre o imaginário, sobre a política, os costumes e outros assuntos debatidos em nosso cotidiano tão frenético. A trama não é uma obra sobre invasão de alienígenas ou a documentação da guerra entre nações beligerantes, mas aqui a discussão gira em torno do processo de divorcio - dramático - de Viviane Amsalem dentro de uma sociedade de matriz teocrática e opressiva. Cabe dizer que a expressividade, os silêncios e as palavras entrecortadas da protagonista apresenta, muito bem, ao público ocidental como a estrutura social e a pressão religiosa impedem a possibilidade de determinadas escolhas da "vida prática". Compartilhamos pelos olhos da protagonista esse processo que é, ao mesmo tempo, desagradável e desconfortável, mas que provoca boas reflexões sobre a necessidade do "falar" - neste caso da protagonista feminina - dentro de uma estrutura social e teocrática que preza e defende os silêncios desse grupo social.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraEntão, fazia tempo que não eu não ria tanto em um filme de super-herói, talvez em Deadpool, mas o fato é que durante a história ocorreram algumas situações que foram apresentadas pelo roteiro que me fizerem gargalhar.
O mais importante é que você não perca seu tempo com esses meus escritos. Simplesmente, aprecie essa história que não têm pretensão de seriedade, contudo, cumpri muito bem com o papel de entreter o público.
Vá sem expectativa e aproveite o show ;)
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraNo geral, gostei da trama. Claro que não é o melhor trabalho do MCU, porém, como filme de homenagem - visto o atraso em "contar" a história da Natasha antes dos acontecimentos de Ultimato - vale a pena conhecer um pouco mais sobre a personalidade da protagonista.
É importante frisar é que, na minha opinião, faltou abordar um pouco mais o contexto de FORMAÇÃO/TREINAMENTO da personagem: treinamento na Red Room, missões de investigação, o relacionamento com outras personagens, resistência ao tratamento, efeitos colaterais do procedimento etc); mas isso não tira o mérito do filme como um todo.
Caso tenha curiosidade vale dá uma conferida no material.
Família Soprano (5ª Temporada)
4.7 124Estamos caminhando para a reta final da série e a qualidade - tanto de roteiro quanto de produção - continua excelente. Vale a pena conferir o material!
Godzilla vs. Kong
3.1 799 Assista AgoraEm determinado momento da trama pensei que o Kong iria dizer "Salve a Martha!" para o Godzilla rs.
Sobre o filme em si a recomendação é simples: abra uma cerveja gelada, compre algumas batatinhas e veja os titans brigarem. Nesse tipo de trama a história das personagens humanas são, como de praxe, desinteressantes e desnecessárias.
ps: Se não tiver tempo de assistir as 2 horas do filme, acredito que encontrará os cortes/clipes das lutas dos monstros no youtube :)
Família Soprano (4ª Temporada)
4.6 118Conclui a temporada ontem, 20 de julho de 2021, e no geral a trama foi muito boa.
Recomendo a série.
#partiuseason5
Loki (1ª Temporada)
4.0 490 Assista AgoraFinalizando a temporada e mesmo com seus altos e baixos a série foi interessante. A obra teve como objetivo central introduzir o conceito de multiverso ao MCU e nesse quesito a série realizou bem a sua função. Vale a pena conferir esse material :)
Família Soprano (3ª Temporada)
4.6 140 Assista AgoraComo de praxe irei realizar o comentário geral apenas ao concluir a série como um todo, mas já posso adiantar que a temporada foi muito boa.
Recomendo a série :)
#partiuseason4
Tróia
3.6 1,2K Assista AgoraO compositor Josh Groban compõe, na minha opinião, o tema central dessa adaptação da Ilíada:
"Remember, when your dreams have ended,/Lembre-se, quando seus sonhos terminarem,
Time can be transcende. /O tempo pode ser superado.
I live forever / Eu vivo para sempre
Remember me / Lembre-se de mim".
Remember me...
A necessidade de superar as eras e se tornar, assim como um olimpiano, imortal: eis os sonhos dos mortais. A luta, portanto, contra o esquecimento e a busca pela imortalidade - não do corpo - mas do "nome", da memória sobre os feitos, sobre as vidas. A conquista de Tróia, nesse panorama, é um elemento secundário nos interesses de Aquiles, o grande protagonista da trama. Não irei deliberar sobre o filme, assista.
Se gostou do filme recomendo que leia o material fonte, visto que o diretor/roteirista tomou várias "liberdades criativas" e recortes/silenciamentos que ocorrem na adaptação em relação ao livro. Mas que não desmerece em totalidade a adptação.
Por fim, recomendo o filme.
Família Soprano (2ª Temporada)
4.6 120 Assista AgoraSegunda temporada finalizada. Irei redigir um comentário geral quando concluir a série, mas já garanto que até aqui a série está espetacular. Obra recomendadíssima!
#partiuseason3
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 260 Assista AgoraCom a chegada da HBO Max comecei a acompanhar a série. Hoje, conclui a primeira temporada. Irei deixar para produzir um comentário mais amplo e analítico quando finalizar todas as temporadas. Mas, por enquanto, recomendo a série!
#partiuseason2
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraDurante o trajeto escolhido pelas personagens encontra-se - escrito em letras garrafais em um velho outdoor - a seguinte citação (aqui reproduzida integralmente):
"[...] Declara o Senhor, 'em que não mais chamarão este lugar Tofete ou vale de Ben-Hinom, mas vale da Matança'" (Jeremias, 19:6).
Essa mensagem em particular sintetiza o clima e, por que não, o plot de toda a obra.
O filme é uma distopia e como é de praxe desse gênero a humanidade, leia civilização, entrou em declínio: as cidades colapsaram, há muita escassez de alimento e o modo "battle royale" está ligado no máximo. Nesse cenário, acompanhamos o cotidiano de um pai e um filho que são obrigados a lutar, negociar e fugir de toda uma série de adversidades para sobreviver nesse "novo mundo".
Diferente de The WalkingDead e outras franquias, aqui o ar é mais pesado, desesperador e melancólico. Um sentimento de descrença e medo, desconfiança e rispidez entre as personagens.
Dito isso, finalizo aqui essas breves linhas, visto que não pretendo realizar ponderações sobre a trama, enredo ou acontecimentos que ocorrem no filme.
Vá e veja, simples assim.
É uma excelente filme e recomendo a sua apreciação :)
Anônimo
3.7 746Nada de novo no front, podemos dizer assim.
Qual é a história: porrada, tiro e bomba. Não vou redigir aqui um tratado comparando a obra com outros títulos semelhantes - like John Wick -, apenas saliento o seguinte: o filme é frenético e as cenas de combate são boas. A interpretação fica em segundo plano, visto que o foco é, basicamente, o combate entre o mocinho e os vilões.
Sessão pipoca!
O Clã das Adagas Voadoras
3.8 367 Assista AgoraNa sinopse do mangá Basilisk - Basilisk Kouga Ninpouchou - escrito e desenhado por Masaki Segawa, encontra-se o seguinte texto na abertura do volume 1:
"[...]
Corpos se decompunham nos campos, e as almas vagavam pela terra.
Seus laços eram cortados por espadas.
Eles eram consumidos pela escuridão e suas almas gritavam.
Eles diziam a seus amados, 'Preparem-se para morrer'."
Ao finalizar o filme, rememorei a narrativa do mangá por ter um plot próximo a trama do filme, mas vamos ao comentário :).
Então, depois que assisti o Tigre e o Dragão (2000) fui atrás desse trabalho. Aqui temos uma narrativa que gira entorno de um triangulo amoroso, tendo como background a Antiga China.
A metáfora do vento - utilizada por um dos protagonistas - é muito interessante e as lutas seguem o estilo do "realismo mágico chinês": grandes acrobacias, "takes longos" e a total ausência das leis da física. Mas, é importante ressaltar que esses atribuídos garantem a peculiaridade desse gênero cinematográfico. Logo, ao citar esses elementos não o faço de forma pejorativa, ao contrário, devem ser valorizados. Visto que tais elementos fazem parte do espetáculo.
Por fim, não é uma trama memorável, todavia, vale dá uma olhada caso tenha tempo.
Monty Python's Flying Circus (1ª Temporada)
4.5 45 Assista AgoraÉ uma coletânea nonsense e absurdista sobre situações cotidianas em pequenas sketchs. Em geral, é bem interessante.
Vampire Hunter D: Bloodlust
4.1 96O que chama atenção no primeiro momento é o visual. É uma mistura de cyber/gótico/medieval/futurista/punk e essa "miscelânea" produz verdadeiras pinturas na tela. Há momentos de puro deleite, visto que a qualidade da animação é um dos pontos fortes da trama.
Ao mesmo tempo, a trilha sonora é épica e que dar a devida intensidade aos momentos centrais da história, quase sempre frenéticos e bem compostos.
Não irei comentar sobre a trama em si, pois o plot é bastante simples: "caçador de recompensa tem que salvar a 'mocinha' e derrotar o 'vilão'", mas a execução é primorosa. Caso tenha oportunidade busque apreciar essa obra de arte!
Obs: encontrei o filme completo e legendado no youtube ;)
Luk'Luk'I
3.8 2 Assista AgoraEsse é o primeiro trabalho de peso do diretor Wapeemukwa, mas que já denota uma sensibilidade e boa técnica na produção cinematográfica. Ambientado no Canadá, acompanhamos a vida de personagens "comuns" com os seus problemas "comuns". O filme não é um épico hollywoodiano ou uma ficção científica de grande orçamento, mas uma viagem a intimidade dessas personagens.
Conhecemos as imensas solidões que os cercam, as dores da vida e o pesar do existir. É um trágico, ao meu ver, que sensibilidade e comove, pois, no decorrer da trama começamos a nós importar e torcer por suas conquistas.
Cabe aqui destacar as atuações de Ken Harrower e Angel Gates que são verdadeiras pérolas.
Por fim, é uma experiência dissonante e crua, mas que permiti conhecer tais mundos - geralmente invisíveis aos nossos olhos - que, na correia da vida moderna e nas atribulações do trabalho, passam despercebidos por todos nós.
Recomendo :)
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraJá faz algum tempo que conhecia esse trabalho do diretor PTA, porém não tinha assistido a obra em si. Ontem, 07/06/2021, finalmente pude ver esse material. As composições das cenas, a edição e a reconstrução histórica foram impecáveis. E claro, a atuação de Phoenix, Hoffman e Adams se complementam. Há verdadeiros momentos memoráveis na trama envolvendo as personagens.
Agora, sobre a narrativa confesso que esperava mais conclusões, porém, ficou aberto alguns "plots" - que, ao meu ver, poderiam ter avançado em algumas resoluções - mas ficaram em suspenso.
Em síntese: é um filme belíssimo, mas há verdadeiros silêncios - propositais ou não - que em certos momentos podem desorientar o telespectador na compreensão da trama.
É um filme que deve ser apreciado ao longo dos anos; acredito que na próxima vez que assisti-lo novas facetas e detalhes, que passaram despercebidos nessa primeira exibição, podem surgir para mim.
Recomendo :)
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraAos que já são iniciados na literatura devem ter conhecimento que Bram Stoker publicou a sua "Magnum opus" - Drácula - em 1897; ou seja, em outra época, em um outro contexto. E antes do centenário da publicação, Coppola "aceitou a missão" de adaptar, mais uma vez, a história do vampiro ao cinema. Não vou discutir as limitações que envolvem a transposição de uma mídia para outra; e tão pouco vou tecer comentários a respeito da comparação com as obras de 1922 e 1931. Irei focar apenas na minha experiência em relação a obra enquanto objeto cultural.
A trilha sonora é um destaque positivo, pois conseguiu transmitir a sensação de insegurança ao telespectador. Assim como outro ponto de destaque são os figurinos e a maquiagem.
Agora, sobre o restante da obra existe, digamos assim, alguns probleminhas no que diz respeito a montagem e a história da trama. Mas, o principal foi aquele "voice-over narration". Em certos momentos ficou cansativo. Geralmente, o roteiro não precisa "narrar" o que se passa nos pensamentos das personagens ou nas leituras de cartas, mas sim os personagens com as suas performances, por meio das suas expressões e gestual, devem mostrar, torna visível as suas reações. E isso, ao meu ver, faltou desenvolver.
Por fim, a trama não é inassistível, mas poderia ter desenvolvido melhor o último arco.
* Geralmente o público costuma comparar se o livro ou o filme é melhor. Bem, neste caso, consuma os dois, pois, são duas "leituras" distintas acerca da mesma personagem.
Berserk
4.5 191 Assista AgoraHoje, 20/05/2021, é um péssimo dia. Uma data infame na memória daqueles que apreciavam o trabalho do sensei Kentaro Miura. Foi anunciada a morte de um gigantesco mangaká, uma referência para a nova geração de desenhistas em todo o mundo.
Esse texto não é uma análise da adaptação de 1997, mas apenas um comentário de um homem resignado - este que escreve essas linhas - sobre a morte inesperada e trágica de um artista, de um mestre.
Descanse em paz, sensei. O seu trabalho, assim como a jornada de Guts na ilha do Elfos, chegou ao fim.
Obrigado.
Sovdagari - O Mercador
3.5 66O tema é bastante peculiar: a relação entre um "mercador" e uma comunidade de agricultores que plantam batatas na Geórgia. Não me entendam mal: não é ruim, mas faltou desenvolver os participantes da pesquisa-ação, contextualizar - histórico e socialmente - aquela comunidade social, etc. Precisaríamos de pelos menos 2 horas para conhecer esses "anônimos". Ao mesmo tempo que estaríamos buscando compreender suas motivações, perspectivas de vida e a sua relação com o trabalho/terra.
Acredito que existe grande potencial para contar sobre essas pessoas e conhecer suas histórias, mas pelo curto tempo da obra isso ficou, digamos assim, "muito por cima".
Em geral, recomendo a obra, mas com algumas advertências sobre a sua execução.
Narradores de Javé
3.9 273Conheci esse trabalho da cinegrafia brasileira durante a minha graduação em História em meados de 2014. Hoje, 2021, já mestre em educação e pesquisador resolvi escrever algumas palavrinhas sobre a trama.
Aqui temos uma abordagem sobre a luta contra o silenciamento da memória e, literalmente, contra o "afogamento" da história. Com tons de ironia e jocosidade, seguimos as peripécias e o processo do fazer historiográfico do pseudo-historiador Antônio Biá. Por trás dessa lente e avançando sobre uma análise mais aprofundada, vemos que a trama gira em torno do combate contra o esquecimento de uma população, a sua luta pela identidade e pelo reconhecimento de sua cultura. A sobrevivência de uma região ligada a sua historicidade.
Narradores de Javé é um filme que convida o telespectador a refletir sobre a importância da preservação da história em detrimento dos "esquecimentos" - propositais ou não -, mas que continuam a espreitar o mundo moderno. Recomendo.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraNão irei avançar sobre a filosofia presente na obra - muito já foi dito e escrito sobre -, pretendo apenas compartilhar a minha experiência ao acompanhar a narrativa. Ontem, assisti novamente a película e o filme não ficou datado, ao contrário, sinto que ao passar dos anos compreendo o sentido de "viver a vida".
Se como escreverá a personagem no último ato da trama: "a felicidade só é real quando compartilhada" for uma máxima em nossas vidas podemos, portanto, encontrar o sentido do existir quando compartilhamos aos que estão próximos - física ou virtualmente - sobre os nossos prazeres, dores, sonhos e objetivos. A vida, como a grande experiência da incerteza, torna-se menos caótica quando temos pessoas com quem contar, confiar, amar. É essa, ao meu ver, a grande mensagem da trama: não é sobre se aventurar no vazio, no desconhecido, mas encontrar pessoas pelas quais vale viver, sentir.
No mar da indiferença social, sejamos, na medida do possível, presenças!
James May: Nosso Homem no Japão
4.3 5Seria apenas mais um documentário sobre a cultura nipônica, entretanto, a sagacidade e os "trejeitos" do britânico James May transforma o cotidiano da "Terra do Sol Nascente" em algo divertido, curioso e, por que não, deverás interessante. Recomendadíssima!
O Julgamento de Viviane Amsalem
4.3 83 Assista AgoraQuero começar afirmando que toda obra de arte é, essencialmente, um objeto político. Os filmes, para citar uma paixão que compartilhamos aqui, não desviam dessa regra, visto que apresentam em suas tramas o debate acerca de ideias e práticas de pessoas que vivem em sociedade. Salientando as particularidades do grupo a ser filmado, em que por meios da lentes do câmera, observamos um pouco mais sobre a cultura, sobre o imaginário, sobre a política, os costumes e outros assuntos debatidos em nosso cotidiano tão frenético.
A trama não é uma obra sobre invasão de alienígenas ou a documentação da guerra entre nações beligerantes, mas aqui a discussão gira em torno do processo de divorcio - dramático - de Viviane Amsalem dentro de uma sociedade de matriz teocrática e opressiva.
Cabe dizer que a expressividade, os silêncios e as palavras entrecortadas da protagonista apresenta, muito bem, ao público ocidental como a estrutura social e a pressão religiosa impedem a possibilidade de determinadas escolhas da "vida prática". Compartilhamos pelos olhos da protagonista esse processo que é, ao mesmo tempo, desagradável e desconfortável, mas que provoca boas reflexões sobre a necessidade do "falar" - neste caso da protagonista feminina - dentro de uma estrutura social e teocrática que preza e defende os silêncios desse grupo social.