Eu acho que se não tivesse essa forçação de barra em cima dos diretores dentro de Hollywood, de colocar propaganda estadunidense dentro de toda grande produção, e Villeneuve pudesse trabalhar mais solto, esse filme certamente estaria lado a lado com Solaris e 2001. Acho que de tudo que o filme faz, isso foi o que mais me incomodou e o que mais me incomoda, EUA sempre perfeitos e sensatos, o resto confuso e errados. Aliás destaque pra parte que um personagem que representa o governo, fala como Alemanha e outros países instigaram conflitos entre outras nações e povos, pra enfraquece-los, no mínimo muita cara de pau essa fala, sabendo que o EUA fez isso em pelo menos 50 países desde a metade do século XX até agora. Enfim, é uma pena, porque o filme tem potencial e Villeneuve é um mestre no que faz.
Esse é o tipo de filme que me dá um pouco de esperança que algum dia eu consiga filmar algo. Típico exemplo que orçamento não é requisito pra filme bom. Apesar do final com soluções que se costuram de um jeito meio surreal, como se o plano fosse totalmente previsto nos mínimos detalhes, o restante do roteiro é incrível, a não linearidade do filme deixa a gente prestando atenção em cada detalhe, pra buscar entender o que é mostrado das consequências. A fotografia em preto e branco é linda, escura, meio noir. Todo filme num tom mais introspectivo, de descoberta, diálogos incríveis sobre a natureza humans, consumo e apego a bens materiais. O primeiro plot twist é incrível e inesperado, o plot twist final já é um pouco forçado, mas surpreende igualmente. Filme honesto e consistente. Nolan mostrando desde cedo para o que veio.
Eu não canso de ver esse filme, é uma aula de como costurar bem cada ponta de um roteiro, todos elementos que aparecem em cena tem um propósito e são essenciais pra montar a sequência final. O ritmo do filme é tão bom que não parece que o filme tem 2 horas. Um suspense que te deixa tenso do começo ao fim Não tem como não falar das atuações, Jodie Foster maravilhosa, muito convincente e humana em cada aspecto, Anthony Hopkins no personagem que deixaria uma marca pra sempre na história do cinema e Ted Levine sendo emblemático como Bufallo Bill. Além das qualidades técnicas impecáveis, o filme trás uma discussão muito inteligente sobre como as mulheres são vistas pelos homens, como seu esforço e trabalho é irrelevante para aqueles que as objetificam, Clarice é muito girl power, enfrentando esse ambiente hostil da academia do FBI, cheio de homens que se consideram superiores e só reparam na sua aparência física. O respeito que Dr. Hannibal trata ela e acredita no seu trabalho faz você sem importar mais com ele do que qualquer "mocinho" do filme. Grande obra, um dos meus favoritos.
Vou começar pelo ponto fraco, que esse filme só tem um e não tira o mérito da obra toda, é muito fácil sacar quem é o hacker, desde a primeira cena que a pessoa aparece, mas provavelmente o filme nem tenta esconder isso. Sobre as partes boas, a fotografia e a estética do filme são incríveis, o filme tem uns cortes e cenas lado a lado muito bem executadas, boas sacadas em introduzir em tela as mensagens recebidas durante as cenas fazendo uma analogia a geração multitarefa. O roteiro é simples e caricato mas funcionou muito com o que o filme propõem, muito efeito prático nas cenas de violência, achei simplesmente foda, e a trilha sonora fala por si só, maravilhosa. A mensagem que o filme passa é dura, rasteira e necessária. O filme exagera na violência pra sentirmos o peso da mensagem, posso afirmar que esse filme não põem o dedo na ferida, ele põem o braço inteiro e rasga. Uma obra necessária, apenas assistam.
A ideia no filme é muito interessante no mínimo, adorei os efeitos práticos e a maquiagem, e nisso o Cronenberg brilha muito. Porém achei a execução do filme horrível, um ritmo inconsistente que prolonga cenas que deveriam ser mais dinâmicas e é ausente de uma boa sequência que me faça ter alguma conexão com os protagonistas. E por falar nos protagonistas, a atuação do Stephen Lack como Cameron é lastimável, o olhar dele de peixe morto durante o filme todo é um tanto irritante, é impossível se importar com ele. Destaques para a cena da cabeça explodindo logo no primeiro ato, onde se revela o Revek, e a sequência final onde há o confronto entre Cameron e Revek, a execução dos efeitos práticos dessa parte é de cair o queixo. Enfim, premissa boa, execução no geral do roteiro mediana, efeitos e maquiagem excelente e atuações péssimas.
Na vida temos episódios que não possuem inicio, meio e fim, e assim é a história desse filme, acompanhamos personagens que tem seu arco de introdução já em meio a suas histórias. Personagens que já viveram sua vida e estão sem querer entrando em outra história. O filme mostra que nem tudo há um fim como esperado, que não estamos aqui pra sempre vencer ou perder, as vezes estamos cansados, e simplesmente desistimos. No Country for Old Men é um nome que faz juízo a história, onde pessoas que já vivenciaram muita coisa não conseguem lidar a velocidade que o mundo avança e se corrompe. Tudo nesse filme é perfeito, a fotografia, o jeito que os planos abertos vão fechando quando os personagens se veem mais perdidos, sem noção do seu próprio futuro. O ritmo lento e cenas longas que nos deixam mais íntimos de cada historia contada. As atuações incríveis, destaque a Javier Bardem que está impecável, num dos psicopatas mais reais que já vi.
Então, primeiro filme do Scorsese que não me agrada tanto. A história é bem amarrada, tem um tom de filme do Hitchcock bem interessante, e umas cenas com experimentos surrealistas meio tímidos porém bem colocados, e claro a atuação incrível do De Niro como Max Cady, vários exageros mas estamos falando de um lunático aqui. Agora pras partes que eu não gostei, o ritmo do filme não parece em nenhum momento com o que o Scorsese trabalha, não digo que é um filme muito lento ou muito rápido, acho que ritmo tem muito a ver com a história que é contada, e desse filme simplesmente pra mim não funcionou. Os personagens principais com exceção do Max, são muito ruins, muito mal construídos, mal atuados, não consegui me conectar, o Sam é um cara que deveríamos ter empatia mas não sei, algo nele não funciona, ficou um vazio bem forte no que se diz respeito ao arco dos personagens supostamente bons, apenas algumas ressalvas ao personagem do detetive particular que tem uma expressividade bem caricata mas funciona. Ah como não pode se faltar num filme norte-americano, aquela pitada de propaganda anticomunista, bem sutil, mas quem já tá vacinado contra percebe fácil, no começo do filme temos na cela do nosso vilão Max, uma foto do Stalin, e durante uma perseguição ele ouve música Soviética no carro, o velho clichê de associar o vilão há alguma coisa que remete ao comunismo, principalmente por ele ser um cara claramente lunático, demente. De resto um filme mediano, não parece Scorsese de costume, tem cenas muito boas e tudo, iluminação que funciona na maioria das vezes e aquele toque surrealista em algumas partes que faz você duvidar se o filme não é um devaneio da filha deles, mas errou em não apostar em mais pistas se aquilo realmente foi realidade.
Total lavagem hollywoodiana como de praxe, muita propaganda imperialista. Parece que no mundo inteiro só existe os EUA pra ajudar a salvar o dia. Se o filme fosse ter seu desenrolar total em território norte-americano, seria justificável. Mas é medíocre citar os outros lugares do mundo sem existir nenhuma resistência local, ou que se o resto do mundo fosse tribal e sem tecnologia. E mais uma vez em que um filme aponta uma boa ideologia num grupo mas os montam como inimigos. O design e a direção nas cenas que os kaijus aparecem são bem montados, pelo menos isso a versão ocidental fez jus ao original, recriação dos kaijus muito bem executadas e respeitando o design original. Destaque pra cara de pau dos produtores em usarem uma bomba atômica pra salvar o Gojira, sabendo que o filme original foi criado pelo medo da destruição nuclear que os EUA fez contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki. O roteiro em todo arco dos personagens humanos é medíocre pra não dizer ridículo. Não existe nenhum respeito a passagem de tempo, da até pra entender as forças militares e a organização Monarch viajarem de lugar pra outro sem ter uma passagem de tempo, fica subentendido pela tecnologia deles, mas a menina protagonista interpretada pela Millie Bobby Brown, sair do meio de uma floresta, que nem nós sabemos onde fica e chegar no meio daquela cidade, sozinha e andando a pé, é no mínimo bizarro naquele intervalo de tempo. Enfim né com um roteiro imbecil fica difícil cobrar uma coerência no passar do tempo. Atuações sem emoção e totalmente desconexas, diálogos patetas, parece que todos atores são uma espécie de pokedéx que fica falando o nome dos monstros cada vez que um aparece. Bom pra concluir, eu gostei das lutas dos kaijus, cenas bem montadas CGI respeitando a física, pelo menos existe a impressão de peso e grandeza das criaturas. De resto só mais uma versão ocidental e porca de uma obra já existente no Japão e que não precisa da lavagem imperial norte-americana pra se sustentar.
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Yummy
3.0 64Já dizia Alcione, "não deixe o trash morrer, não deixe o trash acabar"
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraEu acho que se não tivesse essa forçação de barra em cima dos diretores dentro de Hollywood, de colocar propaganda estadunidense dentro de toda grande produção, e Villeneuve pudesse trabalhar mais solto, esse filme certamente estaria lado a lado com Solaris e 2001. Acho que de tudo que o filme faz, isso foi o que mais me incomodou e o que mais me incomoda, EUA sempre perfeitos e sensatos, o resto confuso e errados. Aliás destaque pra parte que um personagem que representa o governo, fala como Alemanha e outros países instigaram conflitos entre outras nações e povos, pra enfraquece-los, no mínimo muita cara de pau essa fala, sabendo que o EUA fez isso em pelo menos 50 países desde a metade do século XX até agora. Enfim, é uma pena, porque o filme tem potencial e Villeneuve é um mestre no que faz.
Following
4.0 302 Assista AgoraEsse é o tipo de filme que me dá um pouco de esperança que algum dia eu consiga filmar algo. Típico exemplo que orçamento não é requisito pra filme bom. Apesar do final com soluções que se costuram de um jeito meio surreal, como se o plano fosse totalmente previsto nos mínimos detalhes, o restante do roteiro é incrível, a não linearidade do filme deixa a gente prestando atenção em cada detalhe, pra buscar entender o que é mostrado das consequências. A fotografia em preto e branco é linda, escura, meio noir. Todo filme num tom mais introspectivo, de descoberta, diálogos incríveis sobre a natureza humans, consumo e apego a bens materiais. O primeiro plot twist é incrível e inesperado, o plot twist final já é um pouco forçado, mas surpreende igualmente. Filme honesto e consistente. Nolan mostrando desde cedo para o que veio.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraEu não canso de ver esse filme, é uma aula de como costurar bem cada ponta de um roteiro, todos elementos que aparecem em cena tem um propósito e são essenciais pra montar a sequência final. O ritmo do filme é tão bom que não parece que o filme tem 2 horas. Um suspense que te deixa tenso do começo ao fim Não tem como não falar das atuações, Jodie Foster maravilhosa, muito convincente e humana em cada aspecto, Anthony Hopkins no personagem que deixaria uma marca pra sempre na história do cinema e Ted Levine sendo emblemático como Bufallo Bill. Além das qualidades técnicas impecáveis, o filme trás uma discussão muito inteligente sobre como as mulheres são vistas pelos homens, como seu esforço e trabalho é irrelevante para aqueles que as objetificam, Clarice é muito girl power, enfrentando esse ambiente hostil da academia do FBI, cheio de homens que se consideram superiores e só reparam na sua aparência física. O respeito que Dr. Hannibal trata ela e acredita no seu trabalho faz você sem importar mais com ele do que qualquer "mocinho" do filme. Grande obra, um dos meus favoritos.
País da Violência
3.5 276 Assista AgoraVou começar pelo ponto fraco, que esse filme só tem um e não tira o mérito da obra toda, é muito fácil sacar quem é o hacker, desde a primeira cena que a pessoa aparece, mas provavelmente o filme nem tenta esconder isso. Sobre as partes boas, a fotografia e a estética do filme são incríveis, o filme tem uns cortes e cenas lado a lado muito bem executadas, boas sacadas em introduzir em tela as mensagens recebidas durante as cenas fazendo uma analogia a geração multitarefa. O roteiro é simples e caricato mas funcionou muito com o que o filme propõem, muito efeito prático nas cenas de violência, achei simplesmente foda, e a trilha sonora fala por si só, maravilhosa. A mensagem que o filme passa é dura, rasteira e necessária. O filme exagera na violência pra sentirmos o peso da mensagem, posso afirmar que esse filme não põem o dedo na ferida, ele põem o braço inteiro e rasga. Uma obra necessária, apenas assistam.
Scanners: Sua Mente Pode Destruir
3.5 251A ideia no filme é muito interessante no mínimo, adorei os efeitos práticos e a maquiagem, e nisso o Cronenberg brilha muito. Porém achei a execução do filme horrível, um ritmo inconsistente que prolonga cenas que deveriam ser mais dinâmicas e é ausente de uma boa sequência que me faça ter alguma conexão com os protagonistas. E por falar nos protagonistas, a atuação do Stephen Lack como Cameron é lastimável, o olhar dele de peixe morto durante o filme todo é um tanto irritante, é impossível se importar com ele. Destaques para a cena da cabeça explodindo logo no primeiro ato, onde se revela o Revek, e a sequência final onde há o confronto entre Cameron e Revek, a execução dos efeitos práticos dessa parte é de cair o queixo. Enfim, premissa boa, execução no geral do roteiro mediana, efeitos e maquiagem excelente e atuações péssimas.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraNa vida temos episódios que não possuem inicio, meio e fim, e assim é a história desse filme, acompanhamos personagens que tem seu arco de introdução já em meio a suas histórias. Personagens que já viveram sua vida e estão sem querer entrando em outra história. O filme mostra que nem tudo há um fim como esperado, que não estamos aqui pra sempre vencer ou perder, as vezes estamos cansados, e simplesmente desistimos. No Country for Old Men é um nome que faz juízo a história, onde pessoas que já vivenciaram muita coisa não conseguem lidar a velocidade que o mundo avança e se corrompe. Tudo nesse filme é perfeito, a fotografia, o jeito que os planos abertos vão fechando quando os personagens se veem mais perdidos, sem noção do seu próprio futuro. O ritmo lento e cenas longas que nos deixam mais íntimos de cada historia contada. As atuações incríveis, destaque a Javier Bardem que está impecável, num dos psicopatas mais reais que já vi.
Cabo do Medo
3.8 906 Assista AgoraEntão, primeiro filme do Scorsese que não me agrada tanto. A história é bem amarrada, tem um tom de filme do Hitchcock bem interessante, e umas cenas com experimentos surrealistas meio tímidos porém bem colocados, e claro a atuação incrível do De Niro como Max Cady, vários exageros mas estamos falando de um lunático aqui. Agora pras partes que eu não gostei, o ritmo do filme não parece em nenhum momento com o que o Scorsese trabalha, não digo que é um filme muito lento ou muito rápido, acho que ritmo tem muito a ver com a história que é contada, e desse filme simplesmente pra mim não funcionou. Os personagens principais com exceção do Max, são muito ruins, muito mal construídos, mal atuados, não consegui me conectar, o Sam é um cara que deveríamos ter empatia mas não sei, algo nele não funciona, ficou um vazio bem forte no que se diz respeito ao arco dos personagens supostamente bons, apenas algumas ressalvas ao personagem do detetive particular que tem uma expressividade bem caricata mas funciona. Ah como não pode se faltar num filme norte-americano, aquela pitada de propaganda anticomunista, bem sutil, mas quem já tá vacinado contra percebe fácil, no começo do filme temos na cela do nosso vilão Max, uma foto do Stalin, e durante uma perseguição ele ouve música Soviética no carro, o velho clichê de associar o vilão há alguma coisa que remete ao comunismo, principalmente por ele ser um cara claramente lunático, demente. De resto um filme mediano, não parece Scorsese de costume, tem cenas muito boas e tudo, iluminação que funciona na maioria das vezes e aquele toque surrealista em algumas partes que faz você duvidar se o filme não é um devaneio da filha deles, mas errou em não apostar em mais pistas se aquilo realmente foi realidade.
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraTotal lavagem hollywoodiana como de praxe, muita propaganda imperialista. Parece que no mundo inteiro só existe os EUA pra ajudar a salvar o dia. Se o filme fosse ter seu desenrolar total em território norte-americano, seria justificável. Mas é medíocre citar os outros lugares do mundo sem existir nenhuma resistência local, ou que se o resto do mundo fosse tribal e sem tecnologia. E mais uma vez em que um filme aponta uma boa ideologia num grupo mas os montam como inimigos. O design e a direção nas cenas que os kaijus aparecem são bem montados, pelo menos isso a versão ocidental fez jus ao original, recriação dos kaijus muito bem executadas e respeitando o design original. Destaque pra cara de pau dos produtores em usarem uma bomba atômica pra salvar o Gojira, sabendo que o filme original foi criado pelo medo da destruição nuclear que os EUA fez contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki. O roteiro em todo arco dos personagens humanos é medíocre pra não dizer ridículo. Não existe nenhum respeito a passagem de tempo, da até pra entender as forças militares e a organização Monarch viajarem de lugar pra outro sem ter uma passagem de tempo, fica subentendido pela tecnologia deles, mas a menina protagonista interpretada pela Millie Bobby Brown, sair do meio de uma floresta, que nem nós sabemos onde fica e chegar no meio daquela cidade, sozinha e andando a pé, é no mínimo bizarro naquele intervalo de tempo. Enfim né com um roteiro imbecil fica difícil cobrar uma coerência no passar do tempo. Atuações sem emoção e totalmente desconexas, diálogos patetas, parece que todos atores são uma espécie de pokedéx que fica falando o nome dos monstros cada vez que um aparece. Bom pra concluir, eu gostei das lutas dos kaijus, cenas bem montadas CGI respeitando a física, pelo menos existe a impressão de peso e grandeza das criaturas. De resto só mais uma versão ocidental e porca de uma obra já existente no Japão e que não precisa da lavagem imperial norte-americana pra se sustentar.