O que mais me chocou nesse documentário foi ver que muitas das lorotas vendidas por esse casal estão sendo propagadas na Internet nesse exato instante. Não é uma realidade geograficamente distante, como as seitas coreanas da série "Em Nome da Fé" (também na Netflix), ou algo relativamente circunscrito a uma região do nosso país, como os casos de abusos do João de Deus, cometidos no local onde ele atendia. São pseudoideias acessíveis a um toque do celular, como essa história de "energia feminina e energia masculina", "bênção do útero", "conquiste seu primeiro milhão antes dos 30", "domine a lei da atração", etc. Não é uma coincidência que a maioria das fiéis a essas seitas sejam mulheres, devido a toda a nossa criação voltada à ideia de que a única maneira de realização pessoal seria o casamento, como a Priscila falou aqui embaixo. Racionalmente, acho que muitas das vítimas chegavam a externalizar que sentiam que algo estava errado, mas, no auge do desespero e sem uma rede de apoio externa, continuavam sendo presas fáceis desse tipo de gente. O pior de tudo é que, até onde sei, a responsabilização legal nesse tipo de caso é precária, porque esses profissionais não se submetem a nenhuma instância de controle do comportamento (como um CRP no caso dos psicólogos). É surreal. Nessa vida, devemos sempre desconfiar de caminhos fáceis e soluções milagrosas.
Acabo de terminar Tiempos de guerra um pouco triste, quando comecei a assistir não imaginava que me afeiçoaria tanto aos personagens. O contexto de guerra faz aflorar o que há de melhor e pior no ser humano; impossível não notar o contraste entre a abnegação das protagonistas (que, mesmo sendo privilegiadas e com motivações pessoais diversas, escolheram deixar seu conforto para trás para trabalhar naquele caos) e a corrupção generalizada no exército. Há contraste também entre as cenas de sangue e o horror da guerra e as cenas de amor, delicadeza e textos tão lindos (chorei com aquele artigo do Alejandro sobre os "Anjos"/enfermeiras, com a
carta de despedida da Susana, a carta do Pedro antes de ir novamente ao front e perder a vida, e por fim a carta da Carmen ao acabar a série
). Já analisando os personagens,pessoalmente, não gostei muito da protagonista, acho a Amaia Salamanca muito sem sal (pareceu uma repetição do papel dela em Gran Hotel), e também detestei o casal que ela fez
com o Fidel, foi muito do nada esse encanto entre os dois. Preferia ela com o Andrés, faziam um casal mais bonito em minha opinião
. Minha personagem preferida foi sem dúvida a Pilar, adorei a mescla de força e vulnerabilidade que ela tem, sempre com um coração enorme apesar das porradas que sofreu no amor. Uma parte de mim queria muito que ela
recomeçasse a vida com o Alejandro, um cara disponível, gato e interessante e que se encantou por ela
, mas outra parte minha amava vê-la com o Luís, meu casal preferido na série, a química entre os dois foi perfeita, sem contar o timing de comédia, funcionou bem demais essa parceria entre o Cristóbal Suárez e a Veronica Sánchez. Outros destaques foram a Magdalena, tão doce e tão decidida ao mesmo tempo, a Veronica (gostaria de ter visto mais dela, mulher forte e corajosa),o Larbi, fiel até as últimas consequências, o Guillermo (sempre ria com as aparições dele, não deixo de pensar em como o sotaque gallego as vezes se parece com o português), o Andrés (Julia, se você não quer, eu quero kkkkkk), a Carmen...enfim, todos tiveram seu lugar na trama. Só lamento muito o desfecho que a série teve. O final infelizmente é inconclusivo e me parece que foi de propósito, pois queriam ver a reação do público, se houvesse espaço fariam uma segunda temporada, porém lamentavelmente não houve (a série concorria com As telefonistas, lançada mais ou menos na mesma época). Resta a nós rever os episódios e desfrutar dessa história tão envolvente.
Acho que em relação à trama do casal principal, gostei mais da primeira temporada (principalmente depois daquelas cenas de perseguição do último episódio, quase morro do coração kkkk). No entanto, o desenvolvimento dos personagens secundários aqui me agradou bastante, principalmente o plot da Nina. adoro ela!! O que mais admiro na personagem é justamente aquilo que o Oleg falou, é uma mulher que não tem ninguém influente para defendê-la, precisa se valer da inteligência e da beleza que possui. Os malabarismos que ela faz para sobreviver fazem com que ela se torne mais humana aos olhos do espectador.
Acho o romance dela com o Stan muito nada a ver, mas gosto muito dela com o Oleg (convenhamos, que homem kkkkk) , queria que eles ficassem juntos e acho que ele se apaixonou por ela mesmo.
Fui pesquisar mais sobre a vida da atriz e olha, que mistura kkkk se não me engano é filha de um indiano com uma russa, nasceu no Afeganistão e fala uns seis ou sete idiomas.
o Jared matou os pais e a irmã, caramba, eu fiquei em choque. Até vim aqui ver os comentários pra ver se tinha entendido direito.Ainda assim, por mais chocante que seja, imagino que não seja algo inverosímil na história, não só soviética... em se tratando de qualquer ideologia, a coisa pode subir à cabeça da pessoa, sobretudo sendo um adolescente. Sem contar quem usa a ideologia para alimentar suas próprias neuroses e tiranias...
Quero saber o que vai acontecer em relação à Paige na próxima temporada!!
Cara, eu gostei da série. Assisti pensando apenas em passar o tempo com um pastelão soft porn e de fato, as atuações não são grande coisa (principalmente a do ex canastrão), mas me peguei refletindo em mil coisas depois que terminei o último episódio. Concordo que se tivessem tirado os últimos cinco minutos, teria sido um final mais digno.
Se ela mesma sabe e ouviu do próprio psicólogo que o sexo raramente é apenas sobre sexo, e se ela sabe que tem sentimentos profundos por esse ex, por que cargas d’água ela vai voltar pro cara pra transar e diz que aquilo não significa nada? E o pior, poderiam ter explorado o relacionamento aberto, desde que com um acordo prévio, mas ela continua no padrão de ter zero diálogo com o marido, que apesar de ter seus vacilos, está disposto a melhorar as coisas.
Cagaram tudo ali. Concordo com quem disse aqui embaixo que shippa a Billie com uma terapia. Aliás, ela deveria ter procurado uma terapia desde que terminou com o Brad, pra entender quem ela era de verdade, o que ela queria da vida e como compatibilizar o lado selvagem e aventureiro dela com o sonho de construir uma família. Obviamente, uma das duas facetas vai prevalecer, não dá pra ter tudo na mesma intensidade ao mesmo tempo, mas em vez de ficar com alguém tão quadrado e “sem nenhum defeito” como o Cooper, por que não procurar outra pessoa mais aventureira, mas que não fosse tão tóxico e escroto quanto o Brad? Será que não seria possível um meio termo? Em vez disso ela embarca de cabeça no relacionamento com o Cooper, envergonhada do passado dela e querendo esconder quem ela era de verdade, se anulando como pessoa e tentando encaixar numa vida de comercial de margarina. Ela amava mesmo o Cooper ou ela amava a segurança que ele proporcionava em todos os sentidos (como pai, como marido e como profissional com estabilidade financeira)? Porque para mim, ela sonhava com todas essas coisas (sexo, aventura, casamento e filhos) com o Brad, isso fica claro na primeira cena do último episódio quando ela imagina a vida que poderia ter tido. Não tendo isso com o Brad, ela projeta em outro cara.
que ela terminasse sozinha, sinceramente, para entender o que ela quer da vida, já que o passo mais importante, a autoanálise honesta, ela não fez no momento que deveria ter feito.
A melhor personagem é a Sasha, que tem muito mais inteligência emocional e vive a vida dela de acordo com os valores dela: carreira, aventura, liberdade, pensando muito bem antes de se envolver. Moral da história: conhece-te a ti mesmo antes de envolver os outros em lixo emocional e faça terapia. PS: Uma estrela inteira vai pra trilha sonora, que é show.
Gostei muito da série, me prendeu do começo ao fim apesar dos eventuais furos. Como já falaram aqui, também gostaria que tivessem explorado algumas coisas que ficaram soltas, como por exemplo,
o passado mal contado daquela Irmã Irene (que diabo ela fazia na Colômbia e qual a relação dela com a mãe da Emma?) e o que e quem a Coronel Prieto estava tentando acobertar. Me parece muito inverossímil que com aquelas centenas de nomes de gente importante, ninguém tenha tentado matar a Detetive Ortiz ou mais outra pessoa da equipe de investigação. Nesse ponto às vezes a arte imita a vida, basta lembrar do caso Jeffrey Epstein e quanta gente importante está metida nisso e não teve punição alguma até hoje
. A personagem que mais sofreu foi a da Kimmy sem dúvidas (a atriz está maravilhosa no papel, principalmente
quando ela ressurge toda acabada, emagrecida e deprimida naquela boate de quinta. Com aqueles olhares vazios ela faz o sofrimento da personagem ser palpável
. Outro ponto que achei incrível na série é a trilha sonora. Por tudo isso acho que vale as cinco estrelas.
A primeira vez que ouvi falar sobre The Americans foi há uns cinco ou seis anos, quando achei os opening credits no Youtube e achei simplesmente sensacional a forma como eles contrapõem os símbolos da URSS e dos EUA de forma visualmente impecável. Demorei todo esse tempo para começar a assistir e só não me arrependo disso porque agora que a série já acabou e está integralmente na Amazon Prime, vou conseguir ver sem precisar esperar. Vou fazer coro a todos os comentários aqui embaixo: que série maravilhosa. Há muito tempo algo não me prende assim, sobretudo porque de alguma maneira miraculosa eu consegui me safar de todos os spoilers até hoje, o que torna as surpresas e reviravoltas mais emocionantes de acompanhar. É realmente uma pena não ser mais conhecida.
Agora falando sobre a temporada em si, eu tinha algumas expectativas que terminaram sendo contrariadas pelo rumo que a série tomou:
Achava que Amador sobreviveria mais tempo na série e protagonizaria mais cenas de ação como o parceiro do Stan. Eu gostava dele até, menos aquela enrolação lá com a Martha;
-Por falar em Stan, que p*ta burrada se envolver com a Nina hein...pra você ver que até os melhores agentes de inteligência podem fazer merda por carência.
-Eu achava que a Nina duraria pouquíssimo na série e o Vlad ficaria mais tempo, errei feio hehe. Mas tô amando a participação dela, e que atriz linda!
É claro que existem defeitos que a gente observa, como alguns disfarces bastante malfeitos e bregas kkkk, a estupidez absurda da Martha (olha os efeitos da carência aqui de novo), imperdoável para uma funcionária do FBI e alguns furos
(tipo quando a Claudia mata aquele cara lá que ordenou a morte do Zhukov, aquilo ficou por isso mesmo? ).
Sem contar o que já falaram aqui embaixo, os filhos nunca estranham a rotina deles? Como que eles falam aquele inglês totalmente livre de sotaque que ninguém desconfia? Surreal né, quando se aprende um idioma na idade adulta a coisa mais difícil é conseguir uma pronúncia totalmente equivalente a de um nativo...mas enfim, tudo isso não diminui em nada a qualidade da série a meu ver. Ainda acrescentaria um bônus: para quem aprende russo ou gosta da sonoridade do idioma, essa série é um prato cheio, quando assisto, quero logo que vão pras cenas na Rezidentura ou que passe algum flashback na URSS, kkkkk.
Essa série causa um mal-estar tremendo exatamente por sabermos que é um retrato de uma realidade perversa e palpável em muitos lugares do mundo. O que achei interessante, além de todos os detalhes que já foram mencionados nos comentários, foram as referências a outros conflitos armados da história recente que trouxeram dores e consequências sentidas até hoje, por ex:
a Fatima fala em uma determinada cena que seu pai esteve na guerra da Bósnia e o pai alcóolatra da Kerima teria estado no conflito da Chechênia, se não me engano.
morte totalmente desnecessária da Dolores, que estava no lugar e na hora errada. E claro, também sofri demais com a morte da Pervin depois de toda aquela luta para voltar com a filhinha.
Na dúvida entre torcer por uma segunda temporada depois das pontas soltas deixadas no último episódio ou simplesmente aceitar aquele final dilacerante. Caso haja uma segunda temporada, ficam vários questionamentos:
Será que pegam o Ibbe? A Fatima volta pra polícia? E a Sulle, como fica depois daquela morte horrível da amiga? A Lisha eu tenho quase certeza que matam ali mesmo em Raqqa, mas o desenvolvimento da Sulle depois de tudo isso seria interessante de acompanhar.
Concordo com a maioria dos comentários aqui de que essa temporada final foi a mais arrastada de todas, mas até que nos cinco últimos episódios a coisa foi tomando fôlego e me empolguei novamente. Pra mim,
a cena final do confronto entre Diego/Adrián e Jesús/Samuel valeu a temporada inteira, reconstrução muito bem feita, dois atores incríveis e aquele cenário espetacular da praia ao fundo.
Amei a personagem da Maitê, uma pena não a terem introduzido nas temporadas anteriores. Mil vezes mais interessante, inteligente e bonita do que Alicia.
Cheguei a torcer por ela e Júlio kkkk achei que eles tiveram mais química do que o casal principal, embora ache nada a ver ela se apaixonar pelo boy da amiga.
Queria tê-la visto atuando mais profissionalmente como advogada, achava que
o caso do Andrés seria levado a julgamento e que ela faria uma defesa super bem elaborada.Preferiria que ela tivesse tido um outro final também, ela tendo sucesso profissional primeiro (nos limites do que a época permitia, né) e só então encontrando um par romântico, outra pessoa que não fosse Andrés. Também achei o casal forçado, e achei um final muito convencional para uma personagem tão independente.
não achei tão improvável o Andrés voltar com a Belén não, ele era muito besta kkkk e realmente amava muito ela, embora no final o que a Dona Ângela falou estivesse certo: ele na verdade estava apaixonado pelas lembranças que teve com Belén,o filho,os planos que tinha feito, etc. Só não entendi o porquê de não terem mostrado mais nada da Camila, eles formavam um casal lindo e ela combinava bem mais com ele em personalidade do que Maitê. Tinham que ter terminado juntos!
Apesar de tudo, é uma série incrível e muito envolvente.
don Ernesto foi embora? Caíram umas lágrimas kkkk descobri que o ator faleceu e não puderam dar continuidade à história dele na série. Uma pena, queria que ele terminasse com Dona Angela.
Fora isso, também detesto Belén (interesseira demaisss) e não consigo me decidir entre Julio e Andrés kkkkk ambos lindos. Amei o personagem da Camila, muito meiga e atriz belíssima,
. Gosto da Alicia, mas acho ela meio sem sal às vezes e não vejo essa química toda entre os dois. Acho que é porque depois de ver Yon González atuando com Blanca Suárez em outras séries e filmes, com a química absurda que os dois têm, é difícil se acostumar com outros pares românticos. Começando hoje a terceira temporada!
Chocada em Cristo com esse final horroroso. A série já tinha perdido sua tônica original há muito tempo, o foco saiu do feminismo para ficar no dramalhão, nas indecisões da protagonista, nas fugas espetaculares, na entrada e saída de personagens do nada, nas situações que não tinham explicação alguma. Mas a gente assistia porque se encantou pelos personagens. A questão é que se fosse pra ser fantasioso, que fosse do início ao fim. Tivemos todos os tipos de milagre: -a Lídia caindo do prédio e sobrevivendo; -CARMEN VIVA (!!!!); -Francisco saindo do coma num dia e correndo e destruindo parede da prisão no outro; -Todo mundo fugindo da prisão no final da quarta e ninguém nunca foi pego; Dentre tantos outros. Aí me vem com um final
onde todas morrem depois de DO NADA darem uma droga pros policiais pra todo mundo dormir
e vem me dizer que isso é a vida real, que tinha que ser realista? Eu hein. Segura sua marimba até o fim, eu queria um final feliz se era pra ser assim doido desde o começo, de triste já basta a vida.
Fugindo do Twin Flames
3.4 35Um adendo: os depoimentos das mães foram absolutamente de cortar o coração.
Fugindo do Twin Flames
3.4 35O que mais me chocou nesse documentário foi ver que muitas das lorotas vendidas por esse casal estão sendo propagadas na Internet nesse exato instante. Não é uma realidade geograficamente distante, como as seitas coreanas da série "Em Nome da Fé" (também na Netflix), ou algo relativamente circunscrito a uma região do nosso país, como os casos de abusos do João de Deus, cometidos no local onde ele atendia. São pseudoideias acessíveis a um toque do celular, como essa história de "energia feminina e energia masculina", "bênção do útero", "conquiste seu primeiro milhão antes dos 30", "domine a lei da atração", etc. Não é uma coincidência que a maioria das fiéis a essas seitas sejam mulheres, devido a toda a nossa criação voltada à ideia de que a única maneira de realização pessoal seria o casamento, como a Priscila falou aqui embaixo. Racionalmente, acho que muitas das vítimas chegavam a externalizar que sentiam que algo estava errado, mas, no auge do desespero e sem uma rede de apoio externa, continuavam sendo presas fáceis desse tipo de gente. O pior de tudo é que, até onde sei, a responsabilização legal nesse tipo de caso é precária, porque esses profissionais não se submetem a nenhuma instância de controle do comportamento (como um CRP no caso dos psicólogos). É surreal. Nessa vida, devemos sempre desconfiar de caminhos fáceis e soluções milagrosas.
Tempos de Guerra
4.2 30Acabo de terminar Tiempos de guerra um pouco triste, quando comecei a assistir não imaginava que me afeiçoaria tanto aos personagens. O contexto de guerra faz aflorar o que há de melhor e pior no ser humano; impossível não notar o contraste entre a abnegação das protagonistas (que, mesmo sendo privilegiadas e com motivações pessoais diversas, escolheram deixar seu conforto para trás para trabalhar naquele caos) e a corrupção generalizada no exército. Há contraste também entre as cenas de sangue e o horror da guerra e as cenas de amor, delicadeza e textos tão lindos (chorei com aquele artigo do Alejandro sobre os "Anjos"/enfermeiras, com a
carta de despedida da Susana, a carta do Pedro antes de ir novamente ao front e perder a vida, e por fim a carta da Carmen ao acabar a série
Já analisando os personagens,pessoalmente, não gostei muito da protagonista, acho a Amaia Salamanca muito sem sal (pareceu uma repetição do papel dela em Gran Hotel), e também detestei o casal que ela fez
com o Fidel, foi muito do nada esse encanto entre os dois. Preferia ela com o Andrés, faziam um casal mais bonito em minha opinião
recomeçasse a vida com o Alejandro, um cara disponível, gato e interessante e que se encantou por ela
The Americans (2ª Temporada)
4.3 50 Assista AgoraAcho que em relação à trama do casal principal, gostei mais da primeira temporada (principalmente depois daquelas cenas de perseguição do último episódio, quase morro do coração kkkk). No entanto, o desenvolvimento dos personagens secundários aqui me agradou bastante, principalmente o plot da Nina. adoro ela!! O que mais admiro na personagem é justamente aquilo que o Oleg falou, é uma mulher que não tem ninguém influente para defendê-la, precisa se valer da inteligência e da beleza que possui. Os malabarismos que ela faz para sobreviver fazem com que ela se torne mais humana aos olhos do espectador.
Acho o romance dela com o Stan muito nada a ver, mas gosto muito dela com o Oleg (convenhamos, que homem kkkkk) , queria que eles ficassem juntos e acho que ele se apaixonou por ela mesmo.
Além da Nina, destaco a Lucia,
que teve um final previsível, porém triste.
o Jared matou os pais e a irmã, caramba, eu fiquei em choque. Até vim aqui ver os comentários pra ver se tinha entendido direito.Ainda assim, por mais chocante que seja, imagino que não seja algo inverosímil na história, não só soviética... em se tratando de qualquer ideologia, a coisa pode subir à cabeça da pessoa, sobretudo sendo um adolescente. Sem contar quem usa a ideologia para alimentar suas próprias neuroses e tiranias...
Quero saber o que vai acontecer em relação à Paige na próxima temporada!!
Sex/Life (1ª Temporada)
2.6 192Cara, eu gostei da série. Assisti pensando apenas em passar o tempo com um pastelão soft porn e de fato, as atuações não são grande coisa (principalmente a do ex canastrão), mas me peguei refletindo em mil coisas depois que terminei o último episódio. Concordo que se tivessem tirado os últimos cinco minutos, teria sido um final mais digno.
Se ela mesma sabe e ouviu do próprio psicólogo que o sexo raramente é apenas sobre sexo, e se ela sabe que tem sentimentos profundos por esse ex, por que cargas d’água ela vai voltar pro cara pra transar e diz que aquilo não significa nada? E o pior, poderiam ter explorado o relacionamento aberto, desde que com um acordo prévio, mas ela continua no padrão de ter zero diálogo com o marido, que apesar de ter seus vacilos, está disposto a melhorar as coisas.
Cagaram tudo ali. Concordo com quem disse aqui embaixo que shippa a Billie com uma terapia. Aliás, ela deveria ter procurado uma terapia desde que terminou com o Brad, pra entender quem ela era de verdade, o que ela queria da vida e como compatibilizar o lado selvagem e aventureiro dela com o sonho de construir uma família. Obviamente, uma das duas facetas vai prevalecer, não dá pra ter tudo na mesma intensidade ao mesmo tempo, mas em vez de ficar com alguém tão quadrado e “sem nenhum defeito” como o Cooper, por que não procurar outra pessoa mais aventureira, mas que não fosse tão tóxico e escroto quanto o Brad? Será que não seria possível um meio termo? Em vez disso ela embarca de cabeça no relacionamento com o Cooper, envergonhada do passado dela e querendo esconder quem ela era de verdade, se anulando como pessoa e tentando encaixar numa vida de comercial de margarina. Ela amava mesmo o Cooper ou ela amava a segurança que ele proporcionava em todos os sentidos (como pai, como marido e como profissional com estabilidade financeira)? Porque para mim, ela sonhava com todas essas coisas (sexo, aventura, casamento e filhos) com o Brad, isso fica claro na primeira cena do último episódio quando ela imagina a vida que poderia ter tido. Não tendo isso com o Brad, ela projeta em outro cara.
Eu queria
que ela terminasse sozinha, sinceramente, para entender o que ela quer da vida, já que o passo mais importante, a autoanálise honesta, ela não fez no momento que deveria ter feito.
A melhor personagem é a Sasha, que tem muito mais inteligência emocional e vive a vida dela de acordo com os valores dela: carreira, aventura, liberdade, pensando muito bem antes de se envolver. Moral da história: conhece-te a ti mesmo antes de envolver os outros em lixo emocional e faça terapia.
PS: Uma estrela inteira vai pra trilha sonora, que é show.
O Inocente
4.0 304 Assista AgoraGostei muito da série, me prendeu do começo ao fim apesar dos eventuais furos. Como já falaram aqui, também gostaria que tivessem explorado algumas coisas que ficaram soltas, como por exemplo,
o passado mal contado daquela Irmã Irene (que diabo ela fazia na Colômbia e qual a relação dela com a mãe da Emma?) e o que e quem a Coronel Prieto estava tentando acobertar. Me parece muito inverossímil que com aquelas centenas de nomes de gente importante, ninguém tenha tentado matar a Detetive Ortiz ou mais outra pessoa da equipe de investigação. Nesse ponto às vezes a arte imita a vida, basta lembrar do caso Jeffrey Epstein e quanta gente importante está metida nisso e não teve punição alguma até hoje
quando ela ressurge toda acabada, emagrecida e deprimida naquela boate de quinta. Com aqueles olhares vazios ela faz o sofrimento da personagem ser palpável
The Americans (1ª Temporada)
4.3 126 Assista AgoraA primeira vez que ouvi falar sobre The Americans foi há uns cinco ou seis anos, quando achei os opening credits no Youtube e achei simplesmente sensacional a forma como eles contrapõem os símbolos da URSS e dos EUA de forma visualmente impecável. Demorei todo esse tempo para começar a assistir e só não me arrependo disso porque agora que a série já acabou e está integralmente na Amazon Prime, vou conseguir ver sem precisar esperar. Vou fazer coro a todos os comentários aqui embaixo: que série maravilhosa. Há muito tempo algo não me prende assim, sobretudo porque de alguma maneira miraculosa eu consegui me safar de todos os spoilers até hoje, o que torna as surpresas e reviravoltas mais emocionantes de acompanhar. É realmente uma pena não ser mais conhecida.
Agora falando sobre a temporada em si, eu tinha algumas expectativas que terminaram sendo contrariadas pelo rumo que a série tomou:
Achava que Amador sobreviveria mais tempo na série e protagonizaria mais cenas de ação como o parceiro do Stan. Eu gostava dele até, menos aquela enrolação lá com a Martha;
-Por falar em Stan, que p*ta burrada se envolver com a Nina hein...pra você ver que até os melhores agentes de inteligência podem fazer merda por carência.
-Eu achava que a Nina duraria pouquíssimo na série e o Vlad ficaria mais tempo, errei feio hehe. Mas tô amando a participação dela, e que atriz linda!
É claro que existem defeitos que a gente observa, como alguns disfarces bastante malfeitos e bregas kkkk, a estupidez absurda da Martha (olha os efeitos da carência aqui de novo), imperdoável para uma funcionária do FBI e alguns furos
(tipo quando a Claudia mata aquele cara lá que ordenou a morte do Zhukov, aquilo ficou por isso mesmo? ).
Sem contar o que já falaram aqui embaixo, os filhos nunca estranham a rotina deles? Como que eles falam aquele inglês totalmente livre de sotaque que ninguém desconfia? Surreal né, quando se aprende um idioma na idade adulta a coisa mais difícil é conseguir uma pronúncia totalmente equivalente a de um nativo...mas enfim, tudo isso não diminui em nada a qualidade da série a meu ver. Ainda acrescentaria um bônus: para quem aprende russo ou gosta da sonoridade do idioma, essa série é um prato cheio, quando assisto, quero logo que vão pras cenas na Rezidentura ou que passe algum flashback na URSS, kkkkk.
Califado (1ª Temporada)
4.5 126 Assista AgoraEssa série causa um mal-estar tremendo exatamente por sabermos que é um retrato de uma realidade perversa e palpável em muitos lugares do mundo. O que achei interessante, além de todos os detalhes que já foram mencionados nos comentários, foram as referências a outros conflitos armados da história recente que trouxeram dores e consequências sentidas até hoje, por ex:
a Fatima fala em uma determinada cena que seu pai esteve na guerra da Bósnia e o pai alcóolatra da Kerima teria estado no conflito da Chechênia, se não me engano.
Fiquei triste por aquela
morte totalmente desnecessária da Dolores, que estava no lugar e na hora errada. E claro, também sofri demais com a morte da Pervin depois de toda aquela luta para voltar com a filhinha.
Na dúvida entre torcer por uma segunda temporada depois das pontas soltas deixadas no último episódio ou simplesmente aceitar aquele final dilacerante. Caso haja uma segunda temporada, ficam vários questionamentos:
Será que pegam o Ibbe? A Fatima volta pra polícia? E a Sulle, como fica depois daquela morte horrível da amiga? A Lisha eu tenho quase certeza que matam ali mesmo em Raqqa, mas o desenvolvimento da Sulle depois de tudo isso seria interessante de acompanhar.
Grande Hotel (3ª Temporada)
4.2 58Concordo com a maioria dos comentários aqui de que essa temporada final foi a mais arrastada de todas, mas até que nos cinco últimos episódios a coisa foi tomando fôlego e me empolguei novamente. Pra mim,
a cena final do confronto entre Diego/Adrián e Jesús/Samuel valeu a temporada inteira, reconstrução muito bem feita, dois atores incríveis e aquele cenário espetacular da praia ao fundo.
Amei a personagem da Maitê, uma pena não a terem introduzido nas temporadas anteriores. Mil vezes mais interessante, inteligente e bonita do que Alicia.
Cheguei a torcer por ela e Júlio kkkk achei que eles tiveram mais química do que o casal principal, embora ache nada a ver ela se apaixonar pelo boy da amiga.
o caso do Andrés seria levado a julgamento e que ela faria uma defesa super bem elaborada.Preferiria que ela tivesse tido um outro final também, ela tendo sucesso profissional primeiro (nos limites do que a época permitia, né) e só então encontrando um par romântico, outra pessoa que não fosse Andrés. Também achei o casal forçado, e achei um final muito convencional para uma personagem tão independente.
Sobre Andrés/Belén/Camila:
não achei tão improvável o Andrés voltar com a Belén não, ele era muito besta kkkk e realmente amava muito ela, embora no final o que a Dona Ângela falou estivesse certo: ele na verdade estava apaixonado pelas lembranças que teve com Belén,o filho,os planos que tinha feito, etc. Só não entendi o porquê de não terem mostrado mais nada da Camila, eles formavam um casal lindo e ela combinava bem mais com ele em personalidade do que Maitê. Tinham que ter terminado juntos!
Apesar de tudo, é uma série incrível e muito envolvente.
Grande Hotel (2ª Temporada)
4.2 41Série que te deixa a mil por hora! Apesar das falhas de roteiro e dos furos já citados, impossível desgrudar da tela.
Alguém mais quase chorou quando
don Ernesto foi embora? Caíram umas lágrimas kkkk descobri que o ator faleceu e não puderam dar continuidade à história dele na série. Uma pena, queria que ele terminasse com Dona Angela.
Fora isso, também detesto Belén (interesseira demaisss) e não consigo me decidir entre Julio e Andrés kkkkk ambos lindos. Amei o personagem da Camila, muito meiga e atriz belíssima,
Andrés vacila demais com ela.
Começando hoje a terceira temporada!
As Telefonistas (5ª Temporada)
3.6 70 Assista AgoraChocada em Cristo com esse final horroroso. A série já tinha perdido sua tônica original há muito tempo, o foco saiu do feminismo para ficar no dramalhão, nas indecisões da protagonista, nas fugas espetaculares, na entrada e saída de personagens do nada, nas situações que não tinham explicação alguma. Mas a gente assistia porque se encantou pelos personagens. A questão é que se fosse pra ser fantasioso, que fosse do início ao fim.
Tivemos todos os tipos de milagre:
-a Lídia caindo do prédio e sobrevivendo;
-CARMEN VIVA (!!!!);
-Francisco saindo do coma num dia e correndo e destruindo parede da prisão no outro;
-Todo mundo fugindo da prisão no final da quarta e ninguém nunca foi pego;
Dentre tantos outros.
Aí me vem com um final
onde todas morrem depois de DO NADA darem uma droga pros policiais pra todo mundo dormir
E vamos de comentários random:
Francisco
depois de correr mais que o Usain Bolt ainda teve tempo de tascar um beijo na Lídia sem nem recuperar o fôlego.
A vocação de padre do boy da Sofia não durou nem dois dias.
e no final ela foi a única que se deu bem com o boy dela.