não sou a maior entusiasta de filmes de romance, mas a construção das personagens nesse filme é absolutamente fascinante. a conexão estabelecida é tão natural que durante alguns diálogos a gente até esquece que se trata de atuação. esse é um filme muito bonito.
é um ótimo filme. senti que o enredo segura a gente o tempo todo. os diálogos entre os dois papas são intensos, rápidos, ágeis, de maneira a transmitir essa velocidade ao espectador, que sente estar realmente acompanhando aquilo. eu gosto da câmera instável, mas não achei que essa ferramenta foi usada da melhor maneira aqui. me incomodou em algumas cenas, sobretudo na que
Bento está tocando piano e a intenção acredito que tenha sido deixar a cena veloz e conturbada mas ficou tudo bagunçado demais e teve até uma parte em que o Papa começou a falar, mas na filmagem, ele não estava falando.
na hora de pedir pizza, o assistente tinha pedido duas, mas voltou com uma só kkkk
. enfim, são detalhes. no geral, achei um filme muito bom e gostei muito. na última cena fica claro que foi dirigido por um brasileiro hahaha eu amo brasil vibessss
Tarantino não deve ser assistido pela história que conta, mas sim pela maneira com que a conta. quem vem esperando um roteiro único e linear, vai certamente se decepcionar. eu, particularmente, me deliciei. não ousaria compará-lo a pulp fiction, porque realmente acho que PF é a obra prima do diretor e é tão único quanto absolutamente incomparável, mas que dá pra sentir um gostinho dele aqui, dá. poucas cenas me proporcionaram tanta satisfação quanto as últimas desse filme. e como eu amei observar Sharon a cada segundo... é tudo impecável. seu corte de cabelo, seu figurino, suas expressões, o enquadramento particular de cada cena. Margot Robbie e Brad Pitt são hipnotizantes. e esse filme é muito bom. minha única crítica é a respeito da duração... dava, sim, pra ser mais curtinho.
masterpiece, com certeza. um filme recheado de referências que conversam entre si e se amarram de uma maneira tão coesa que enche os olhos de ver. o filme é quase que metalinguístico em se tratando de Brasil quando o que faz é retratar o Brasil usando do próprio Brasil, ou seja, fazendo uma mistureba que tem tudo pra dar ruim, mas acaba se transformando numa obra prima. das muitas referências, eu amei a escolha de Udo Kier,
a lembrança de Marielle e João Pedro Teixeira no fim do filme (aqui eu senti uma conversa forte com o carro de polícia abandonado encontrado antes pelos gringos)
. amei a crítica que o filme faz quando nos deixa "no escuro" por muito tempo, até
que um dos gringos finalmente entra no museu histórico de bacurau e, então, tudo faz sentido.
essa foi a maneira genial que Kleber e Juliano usaram para nos dizer que nós só somos capazes de entender o presente a partir da observação do passado e que ignorar a história é um tanto quanto perigoso. amei o personagem caricato e muito real do prefeito e amei a maneira com que o filme mostra nossa síndrome de vira-lata, dando um tapão na nossa cara e avisando que "eles" não querem nosso bem. que, por mais que a gente não faça distinção, na cabeça deles isso é muito bem separado: nós e eles. poxa, eu amei tantas coisas nesse filme que não conseguiria colocá-las todas em um comentário só. bacurau é uma experiência completa, uma aula sobre Brasil e, sem dúvidas, um marco no cinema nacional. ASSISTA BACURAU!
valeu a intenção mas esse filme não tem nada q salve. sem contar q tenta empurrar religião goela abaixo da gente. atuações comicamente terríveis. basicamente: detestei kkkk
O filme é uma gracinha, mas romantizar tudo deixou ele inverossímil demais, o que me incomoda um pouco. Eu achei uma tentativa muito porca de fazer um plot twist, foi pouquíssimo explorado e também achei que faltou deixar tudo um pouco mais coeso no final. Mas a história é uma fofura e o filme, gostosinho de assistir!!
as conexões que o universo faz lindamente representadas aqui... um pouco romantizadas demais para o meu gosto particular, mas não posso deixar de dizer que são bonitas.
Todo mundo sabe que Von Trier é um dos diretores mais prepotentes do cinema e ele poupa a si e a todos da falsa modéstia. Sobre o tratamento dado às mulheres anteriormente mencionado aqui, não vejo o diretor como misógino. Ao meu ver, poderia parecer misoginia à primeira vista, no entanto, sob um olhar mais profundo, a violência contra a mulher é utilizada como ferramenta de crítica às mazelas já existentes na sociedade, como em Dogville, por exemplo, que mostra uma mulher sendo violentada de todas as formas enquanto a sociedade fecha os olhos e passa pano, sempre esperando por uma imagem masculina para, essa sim, respeitar. No caso desse filme e tendo em vista os seus traços autobiográficos, Von Trier dá ênfase à masculinidade extremamente frágil de Jack (e, portanto, sua - de todos os homens, pra mim rs), que perde o controle ao ouvir uma pífia crítica feminina. Essa fragilidade volta na parte em que Verge questiona o assassino
"mas na sua história todas as mulheres são estúpidas? A não ser que você realmente considere todas as mulheres burras"
, uma vez que a história é contada em primeira pessoa (e, por isso, devemos desconfiar da veracidade absoluta de tudo), fica claro que Jack coloca as mulheres sempre em posições "inferiores" à sua, e isso, ao meu ver, é feito de uma maneira até caricata, para representar a fragilidade absurda do sexo masculino, que se sente ameaçado pelo sexo feminino e o representa, portanto, como inferior. Von Trier, seguindo essa análise, é só mais um homem que sente medo de mulheres - e sabe o quão ridículo, infantil e vulnerável isso o torna. Outra situação que me chamou a
atenção, foi quando Jack reclama do quão difícil é ser homem por ser sempre o culpado
, o que chega a ser até engraçado. Eva, as bruxas, Pandora... mulheres são culpadas pela ruína da humanidade desde a Antiguidade. O diretor com certeza já teve contato com o discurso até pejorativo que é feito em resposta à afirmações como a do assassino e, na minha interpretação, é óbvio que ele não quis passar isso ao público (novamente, em uma análise superficial, poderia até parecer) mas colocando essas falas na boca de Jack, ele só o colocou numa posição ainda mais vulnerável: novamente a masculinidade frágil. Eu vejo Jack como um menino de 6 anos que faz birra porque a amiguinha da escola ganhou dele no jogo de baralho e que cresceu, tornando-se o homem que mata mulheres porque não suporta se sentir menos do que elas (parece familiar, né?). Dá ódio e é exatamente essa a intenção, porque é esse o mundo em que vivemos, um mundo onde homens violentam mulheres em nome da proteção de uma masculinidade que eles mesmos não são capazes de sustentar. Isso ficou absurdamente claro e caricato no personagem do assassino. Se o diretor acha isso correto? Eu duvido. Mas ele, como homem, ainda sente isso e escancara isso no personagem de Jack pra ver se as pessoas param de falar que essa merda não existe. Existe sim e só nos irrita tanto porque nós convivemos com isso. No mais, é um cara metido, sim, mas no que tange ao seu cinema, fica à altura do seu ego. E por mim ok, eu não suporto falsa modéstia mesmo. Fotografia como sempre, belíssima! Roteiro longo, dava sim pra ser mais curto, mas quem conhece sabe que Von Trier quer sempre ser o diferentão. É isso.
5 estrelas porque além de uma história sensacional, um filme mudo e b&w produzido nos anos 2010's, pra capturar a atenção do espectador durante 100 minutos, não basta ser só bonitinho, precisa ter algo de espetacular. E eu não desgrudei da tela em nenhum instante! Além de o charme de Jean Dujardin ser de outro mundo, heim? Ameizão nesse aqui <3
Achei sensacional! Só não merece 5 estrelas por conta das atuações bem medianas e daquela cena de luta inacabável. A crítica ao "american way of life" é bem explícita e me agrada muito. 30 anos depois, podemos dizer que a sociedade de consumo retratada triunfou e a cena em que ele usa os óculos pela primeira vez não poderia ser mais atual.
Sensacional!! É fascinante a infinidade de padrões de relacionamento que cada pessoa tende a estabelecer de acordo com a sua personalidade e o momento da vida em que está. Cada pessoa é um universo diferente. Como já dito nos comentários anteriores, a química entre o casal principal é absurda... Muito gostoso de assistir, real.
Eu simplesmente AMO essa pegada meio teatral presente tanto aqui quanto em Dogville. Claro que Manderlay é inferior - até porque acho Dogville uma verdadeira obra prima, é muito difícil que algum filme se iguale a ele - mas aqui Von Trier continua trazendo a acidez do seu cinema de maneira majestosa, despindo a humanidade (sobretudo a sociedade norte-americana) em frente às câmeras. A cada filme que assisto me torno mais fã de sua direção.
Um filme longo, com um roteiro muito mal amarrado e que deixa o espectador com uma sensação de que todas as histórias estão inacabadas (e não no bom sentido). Audrey é brilhante e aqui consegue nos levar de um extremo a outro. Eliza nos comove, nos irrita e nos desperta amor. Rex Harrison também tem uma atuação muito boa durante todo o filme. Com certeza o cenário é completamente machista, o que me incomodou bastante, mas seria anacronismo criticar o filme por conta disso. Resumindo, só achei que vale a pena mesmo pela arte, por esses dois atores e, claro, por sentir o gosto do cinema dos anos 60, pois a história em si deixa muito a desejar.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista Agoraai será que alguém pode me amar pfvr esse filme me deu gatilho
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista Agoranão sou a maior entusiasta de filmes de romance, mas a construção das personagens nesse filme é absolutamente fascinante. a conexão estabelecida é tão natural que durante alguns diálogos a gente até esquece que se trata de atuação. esse é um filme muito bonito.
Dor e Glória
4.2 619 Assista Agoracada cena de Almodóvar é uma obra de arte completa. obrigada.
Dois Papas
4.1 962 Assista Agoraé um ótimo filme. senti que o enredo segura a gente o tempo todo. os diálogos entre os dois papas são intensos, rápidos, ágeis, de maneira a transmitir essa velocidade ao espectador, que sente estar realmente acompanhando aquilo. eu gosto da câmera instável, mas não achei que essa ferramenta foi usada da melhor maneira aqui. me incomodou em algumas cenas, sobretudo na que
Bento está tocando piano e a intenção acredito que tenha sido deixar a cena veloz e conturbada mas ficou tudo bagunçado demais e teve até uma parte em que o Papa começou a falar, mas na filmagem, ele não estava falando.
na hora de pedir pizza, o assistente tinha pedido duas, mas voltou com uma só kkkk
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraTarantino não deve ser assistido pela história que conta, mas sim pela maneira com que a conta. quem vem esperando um roteiro único e linear, vai certamente se decepcionar. eu, particularmente, me deliciei. não ousaria compará-lo a pulp fiction, porque realmente acho que PF é a obra prima do diretor e é tão único quanto absolutamente incomparável, mas que dá pra sentir um gostinho dele aqui, dá. poucas cenas me proporcionaram tanta satisfação quanto as últimas desse filme. e como eu amei observar Sharon a cada segundo... é tudo impecável. seu corte de cabelo, seu figurino, suas expressões, o enquadramento particular de cada cena. Margot Robbie e Brad Pitt são hipnotizantes. e esse filme é muito bom. minha única crítica é a respeito da duração... dava, sim, pra ser mais curtinho.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista Agoraintenso
Bacurau
4.3 2,8K Assista Agoramasterpiece, com certeza. um filme recheado de referências que conversam entre si e se amarram de uma maneira tão coesa que enche os olhos de ver. o filme é quase que metalinguístico em se tratando de Brasil quando o que faz é retratar o Brasil usando do próprio Brasil, ou seja, fazendo uma mistureba que tem tudo pra dar ruim, mas acaba se transformando numa obra prima. das muitas referências, eu amei a escolha de Udo Kier,
a lembrança de Marielle e João Pedro Teixeira no fim do filme (aqui eu senti uma conversa forte com o carro de polícia abandonado encontrado antes pelos gringos)
que um dos gringos finalmente entra no museu histórico de bacurau e, então, tudo faz sentido.
Mais Que Vencedores
3.7 38 Assista Agoravaleu a intenção mas esse filme não tem nada q salve. sem contar q tenta empurrar religião goela abaixo da gente. atuações comicamente terríveis. basicamente: detestei kkkk
Diga Quem Sou
3.9 106 Assista Agoraa história é muito pesada e é responsável por deixar o documentário bom. não achei bem dirigido. arrastado e muito forçado às vezes.
A Corrente do Bem
4.0 1,1K Assista AgoraO filme é uma gracinha, mas romantizar tudo deixou ele inverossímil demais, o que me incomoda um pouco. Eu achei uma tentativa muito porca de fazer um plot twist, foi pouquíssimo explorado e também achei que faltou deixar tudo um pouco mais coeso no final. Mas a história é uma fofura e o filme, gostosinho de assistir!!
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KDoloroso
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista Agorame lembrou o humor de Machado de Assis. adorei!!
Benzinho
3.9 348 Assista Agorasensível e nada sutil aos olhos de quem, como eu, também saiu cedo da casa dos pais...
A Vida em Si
4.0 338 Assista Agoraas conexões que o universo faz lindamente representadas aqui... um pouco romantizadas demais para o meu gosto particular, mas não posso deixar de dizer que são bonitas.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraTodo mundo sabe que Von Trier é um dos diretores mais prepotentes do cinema e ele poupa a si e a todos da falsa modéstia. Sobre o tratamento dado às mulheres anteriormente mencionado aqui, não vejo o diretor como misógino. Ao meu ver, poderia parecer misoginia à primeira vista, no entanto, sob um olhar mais profundo, a violência contra a mulher é utilizada como ferramenta de crítica às mazelas já existentes na sociedade, como em Dogville, por exemplo, que mostra uma mulher sendo violentada de todas as formas enquanto a sociedade fecha os olhos e passa pano, sempre esperando por uma imagem masculina para, essa sim, respeitar. No caso desse filme e tendo em vista os seus traços autobiográficos, Von Trier dá ênfase à masculinidade extremamente frágil de Jack (e, portanto, sua - de todos os homens, pra mim rs), que perde o controle ao ouvir uma pífia crítica feminina. Essa fragilidade volta na parte em que Verge questiona o assassino
"mas na sua história todas as mulheres são estúpidas? A não ser que você realmente considere todas as mulheres burras"
atenção, foi quando Jack reclama do quão difícil é ser homem por ser sempre o culpado
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 284 Assista AgoraEu sou a Florence: alcoólatra e astróloga.
Sexta-Feira em Apuros
3.4 145 Assista AgoraNão da pra assistir inteiro não
O Artista
4.2 2,1K Assista Agora5 estrelas porque além de uma história sensacional, um filme mudo e b&w produzido nos anos 2010's, pra capturar a atenção do espectador durante 100 minutos, não basta ser só bonitinho, precisa ter algo de espetacular. E eu não desgrudei da tela em nenhum instante! Além de o charme de Jean Dujardin ser de outro mundo, heim? Ameizão nesse aqui <3
Eles Vivem
3.7 731 Assista AgoraAchei sensacional! Só não merece 5 estrelas por conta das atuações bem medianas e daquela cena de luta inacabável. A crítica ao "american way of life" é bem explícita e me agrada muito. 30 anos depois, podemos dizer que a sociedade de consumo retratada triunfou e a cena em que ele usa os óculos pela primeira vez não poderia ser mais atual.
Newness
3.4 233Sensacional!! É fascinante a infinidade de padrões de relacionamento que cada pessoa tende a estabelecer de acordo com a sua personalidade e o momento da vida em que está. Cada pessoa é um universo diferente. Como já dito nos comentários anteriores, a química entre o casal principal é absurda... Muito gostoso de assistir, real.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista Agoranão dei 4 estrelas porque achei o final muito espetacularizado. mas é bem bonitinho e legal.
Manderlay
4.0 297 Assista AgoraEu simplesmente AMO essa pegada meio teatral presente tanto aqui quanto em Dogville. Claro que Manderlay é inferior - até porque acho Dogville uma verdadeira obra prima, é muito difícil que algum filme se iguale a ele - mas aqui Von Trier continua trazendo a acidez do seu cinema de maneira majestosa, despindo a humanidade (sobretudo a sociedade norte-americana) em frente às câmeras. A cada filme que assisto me torno mais fã de sua direção.
Minha Bela Dama
4.0 358 Assista AgoraUm filme longo, com um roteiro muito mal amarrado e que deixa o espectador com uma sensação de que todas as histórias estão inacabadas (e não no bom sentido). Audrey é brilhante e aqui consegue nos levar de um extremo a outro. Eliza nos comove, nos irrita e nos desperta amor. Rex Harrison também tem uma atuação muito boa durante todo o filme. Com certeza o cenário é completamente machista, o que me incomodou bastante, mas seria anacronismo criticar o filme por conta disso. Resumindo, só achei que vale a pena mesmo pela arte, por esses dois atores e, claro, por sentir o gosto do cinema dos anos 60, pois a história em si deixa muito a desejar.
Simplesmente Amor
3.5 889 Assista AgoraAi, gente, que delicinha! <3