Uma mensagem valiosa, ainda muito válida para os dias atuais, em que presenciamos terrorismo, conflitos no Oriente, entre outros. Muito além de um filme de super heroína, uma história sobre como uma pessoa pode sim fazer a diferença. Em síntese, como em meio a crueldade, existe o bem, e que sempre valerá a pena lutar por ele. Ótimo elenco e roteiro.
Não tem como não se emocionar. A temática e sua abordagem são simplesmente encantadoras, de uma inteligência sensível e sublime. Merece ser visto várias e várias vezes!
“Essa é a razão da arte, não é? Dizem que a arte revela a sua alma.” Um filme sensível, mas não tocante. Uma história interessante, mas não envolvente. No geral, uma obra muito bem feita, rica em detalhes, fotografia belíssima e roteiro suave. Não chega a ser triste, mas é bem melancólico. Válida a reflexão posta entre o triângulo amoroso dos personagens sobre o valor da vida e até que ponto a tecnologia poderá controlar nosso senso de humanidade.
O filme tem um ritmo intenso, te prende até o final, mesmo se tornando estranhamente avulso à proposta inicial. Depois de assistir Tatiana Maslany na série Orphan Black, atuando em mais de 10 personalidades, é difícil me impressionar com esse mesmo cenário. Entretanto, James fez um bom trabalho. Quatro coisas ficam em evidência:
1. Achei interessante o nome do personagem ser Kevin. Me lembrou Precisamos falar sobre Kevin, mesmo com temáticas um tanto distintas. 2. Não entendi a motivação do personagem, que impelido por instintos animais acaba sequestrando as três garotas para estripá-las e comê-las. Faria mais sentido que ele fosse violento, como sofreu abusos na infância, refletindo todas as personalidades em atos de agressividade sexual. A 24ª personalidade é muito fraca em argumento, e a mudança do filme para um aspecto sobrenatural estragou completamente a trama para mim. 3. Eu gostaria de ter visto na parte dos diários no computador mais algumas personalidades... Seria ainda mais convincente ilustrar os distúrbios do personagem. Afinal, de 24 ele apresenta apenas 8... 4. Não gostei da forma como as outras personagens acabaram se desfazendo. A psiquiatra, que parecia usar Kevin como seu principal objeto de estudo e pesquisa, parece envolvida emocionalmente com ele no fim, coisa que uma profissional ciente do perigo apresentado pelo paciente jamais faria (mesmo que não conhecesse seu lado agressivo, ela já desconfiava disso quando notou Dennis fingindo ser Barry. Pelo menos a desconfiança ela já tinha)! Ela podia ter respondido aos 20 e-mails de Kevin chamando a polícia, mas não faz o menor sentido ela ir até ele, no meio da madrugada, sozinha, num lugar tão isolado. Pela construção feita anteriormente, não tinha como a personagem ser tão inocente assim. Outra burrada foram as colegas da Cassie, que são assassinadas sem qualquer destaque e deixam de ter sentido na existência total da trama, não trazendo nada de útil para o filme.
Um romance lindo, carregado em mensagens positivas, com final inesperado, que se passa em um contexto histórico delicado de ser apresentado a crianças de forma coerente. Pocahontas deveria ser apresentado em todas as escolas fundamentais por uma infinidade de razões, entre elas: história do mundo, meio ambiente, auto-conhecimento, lealdade, família, tantas mensagens...
Atualmente, polêmico. Para a época, mais um momento de John Hughes, não dos melhores, mas um breve momento. Os pares românticos mais fracos desenvolvidos por ele, mas algumas situações inusitadas até causam risadas. A protagonista é a caracterização perfeita de uma adolescente "patricinha", assim como boa parte dos personagens secundários são fieis aos papeis propostos. Observando com realismo: pena que em muitos contextos e conceitos ainda não evoluímos nada...
Além de guiar alguns às lembranças da infância, o filme também permite às novas gerações um olhar muito mais dinâmico, amplo e detalhista do universo Disney. Com um elenco tão competente, fotografia tão cuidadosa e um roteiro tão leve, não tinha como errar. A fórmula certa de um romance musical que cabe tanto aos adultos quanto às crianças, seja por mensagens fortes ou por sua delicadeza, inocência e musicalidade. Brilhante!!! Que adaptação!
Fraco. Diálogos mais clichês possíveis, pouquíssimas reações dos personagens diante das situações apresentadas pelo filme (Brie, que vexame...), os mesmos estereótipos
O ritmo lento conduz o realismo no filme, mas como consequência acaba deixando-o levemente tedioso até as resoluções do último ato. Uma atuação suave, sensível e credível, principalmente para um casal tão tímido como os Loving. Levando vidas simples mas sempre marcadas pelo medo nítido nos rostos dos protagonistas durante todo o filme, a história da família Loving vem em tempos onde é necessária a discussão racial. Simples, porém, doce e necessário.
Os efeitos visuais compensam o interesse pelo filme, mas não há nada nele além da mesmice. O roteiro é essencialmente previsível e mesmo com uma ideia muito criativa, não tem graça alguma. A química entre os protagonistas é vital mas pouco explorada, principalmente pelo pouco desenrolar do passado do protagonista, o que acaba fazendo do relacionamento entre eles um tanto quanto superficial. O filme me prendeu mais pelas atuações da J. Law e do Chris do que qualquer outra coisa...
O choque na temática é, provavelmente, o ponto crucial deste filme: um ensaio sobre a perversão. Como todos, no íntimo, têm seus segredos sujos. E numa tentativa de justificar o injustificável, todos se tornam juízes de si mesmos. Um suspense instigante e agonizante em muitos pontos. Adorei a construção do background dos personagens principais, a cronologia de acontecimentos (que acontece de forma gradual, sem forçar esclarecimentos) e a reação da protagonista à cada episódio. Isabelle dá à personagem o contraste que adoro ver no cinema: um confronto entre amor e ódio, pena e sensibilidade, justiça e desgosto.
Descartando a clássica novela "EUA x Resto do Mundo", o foco do filme - a história de três mulheres que incentivaram mudanças sociais essenciais - é fantástico. A história de Mary Jackson, para mim, foi uma das mais tocantes. Me emocionei muito com sua esperteza e a intensidade de seu discurso em uma das principais cenas.
Acho que todos deveriam assistir esse filme pelo menos uma vez. A luta contra o racismo e o sexismo ainda é diária, em níveis diferentes, mas sempre seguimos em busca de igualdade. Este filme é uma prova verdadeira de feminismo!
Belíssimo aproveitamento das cores, movimentos suaves entre as câmeras (além de uma percepção genial dos ângulos, que te faz sentir observando as cenas de dentro), atuações naturais e descontraídas, ótimo uso de sons, músicas e silêncios, musicalidade sensível e uma história de amor nada clichê. Entrou para a minha lista de favoritos, com toda certeza, como um filme de lindos contrastes audiovisuais e grande delicadeza. Além disso, consegue trazer para a atualidade um cenário vintage embriagado no doce sabor do jazz clássico que sonda todo o longa. Estou encantada!
Toda a sensibilidade dos filmes mudos em uma incrível homenagem feita em 2011! Todos os prêmios a parte, o roteiro é realmente arte pura. A essência da paixão pela arte se traduz no personagem principal, um homem cheio de orgulho e capaz de tudo pela sua convicção artística. Ótimas atuações, especialmente do cão Uggie! Delicioso de ver e surpreendentemente otimista, deixando aquele gosto de quero mais...
O spin-off traz a mesma magia que muitos sentiram ao assistir "A Pedra Filosofal" pela primeira vez. A reflexão proposta pelo filme, desta vez, volta-se aos animais: tive a sensação do questionamento sobre o mal que fazemos à natureza no meio da "caça às bruxas" do filme, que também se estendia ao ódio e medo aos animais fantásticos. Um filme leve, com ritmo tranquilo e fotografia incrível, além de uma trilha sonora agradável.
Newt, o protagonista tímido, discreto e amoroso, um tipo adorável para um filme com proposta agressiva e cheia de ação, mostrando que todos carregamos nossa força à nossa forma. O personagem Jacob Kowalski (para mim, a melhor sacada do filme), como sempre, trazendo um pouco da mensagem de "preconceito" entre bruxos e humanos. A amizade das irmãs Tina e Queenie poderia ter sido mais explorada, mas é natural e flui com a química entre as atrizes, parecendo que são amigas de anos. O mais impressionante, entretanto, é a metáfora sobre depressão retratada pelos Obscurius. Ezra Miller, como sempre, tem uma atuação marcante.
Um roteiro de diálogos intensos e precisamente cativantes, com uma fotografia sensível e detalhista e uma trilha sonora perfeita. Fazer um filme de 167 minutos em praticamente um único cenário exige muita confiança e ousadia, além de, é claro, um excelente elenco. Destaque para Jennifer Jason Leigh, com uma atuação marcante. A construção dos personagens, que são desmascarados pouco a pouco e revelam-se no desenrolar de suas relações entre si, é feita cuidadosamente e não deixa escapar nem uma pista do que está por vir. Uma estória surpreendente que merece ser vista, revista, interpretada e reinterpretada, o maior número de vezes possível.
Contraria a ideia proposta pelo título e acaba sendo mais do que um romance ocasional. Nos faz refletir sobre o modo como conduzimos nossos relacionamentos interpessoais, tanto entre família como com amigos e parceiros amorosos. O final é surpreendente e faz jus ao personagem, sem a velha jogada de mudança irreal de estilo conto de fadas!
A construção do suspense é muito bem feita, desenvolvida cuidadosamente para manter a atmosfera morna para surpreender o espectador. Emily Blunt tem uma interpretação fiel à proposta da história, sempre com a melhor expressão para cada momento. A cronologia do roteiro, a ordem de apresentação dos fatos e personagens e a fotografia rápida e sombria fazem do filme um thriller envolvente.
Sem dúvida, um filme bem simples em termos de roteiro, enredo e fotografia. Mas a essência da beleza está, muitas vezes, na simplicidade, não é mesmo? Os personagens são bem fiéis às suas propostas e todos os acasos deixam o romance bem leve e sensível. Não é uma obra prima, mas é uma obra de pequenos e doces detalhes.
Incrivel a química entre Jake e Anne. A história pessoal de Maggie e a construção de sua personagem marca a força do filme, tratando com muita precisão a dor de viver uma doença que toma conta de sua propria vida. Vale a reflexão sobre o sofrimento dos diagnosticados com parkinson e também a futilidade e fragilidade que molda a indústria farmacêutica... infelizmente não só não anos 90.
O filme cumpre seu papel no espectro do suspense, arrancando a curiosidade... A temática é inusitada e o desenvolver, a mim, convence do tema central do filme: O poder da obsessão, por mais ingênua e incoerente que seja, seria capaz de levar um homem a descobrir e testar seus próprios limites? Carrey no papel é um Q a mais, que nos faz presos à atuação levemente perturbadora a qual acaba levando pelo roteiro do filme. Mesmo com pequenas confusões na continuidade, é um thriller envolvente e surpreendente. As coincidências estão, afinal, aos olhos de quem vê!
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraUma mensagem valiosa, ainda muito válida para os dias atuais, em que presenciamos terrorismo, conflitos no Oriente, entre outros. Muito além de um filme de super heroína, uma história sobre como uma pessoa pode sim fazer a diferença. Em síntese, como em meio a crueldade, existe o bem, e que sempre valerá a pena lutar por ele. Ótimo elenco e roteiro.
Lilo & Stitch
3.9 591 Assista AgoraNão tem como não se emocionar. A temática e sua abordagem são simplesmente encantadoras, de uma inteligência sensível e sublime. Merece ser visto várias e várias vezes!
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista Agora“Essa é a razão da arte, não é? Dizem que a arte revela a sua alma.”
Um filme sensível, mas não tocante. Uma história interessante, mas não envolvente. No geral, uma obra muito bem feita, rica em detalhes, fotografia belíssima e roteiro suave. Não chega a ser triste, mas é bem melancólico. Válida a reflexão posta entre o triângulo amoroso dos personagens sobre o valor da vida e até que ponto a tecnologia poderá controlar nosso senso de humanidade.
Ela é Demais
3.1 596 Assista AgoraSó eu reparei no Usher novinho? hahaha
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraO filme tem um ritmo intenso, te prende até o final, mesmo se tornando estranhamente avulso à proposta inicial. Depois de assistir Tatiana Maslany na série Orphan Black, atuando em mais de 10 personalidades, é difícil me impressionar com esse mesmo cenário. Entretanto, James fez um bom trabalho. Quatro coisas ficam em evidência:
1. Achei interessante o nome do personagem ser Kevin. Me lembrou Precisamos falar sobre Kevin, mesmo com temáticas um tanto distintas.
2. Não entendi a motivação do personagem, que impelido por instintos animais acaba sequestrando as três garotas para estripá-las e comê-las. Faria mais sentido que ele fosse violento, como sofreu abusos na infância, refletindo todas as personalidades em atos de agressividade sexual. A 24ª personalidade é muito fraca em argumento, e a mudança do filme para um aspecto sobrenatural estragou completamente a trama para mim.
3. Eu gostaria de ter visto na parte dos diários no computador mais algumas personalidades... Seria ainda mais convincente ilustrar os distúrbios do personagem. Afinal, de 24 ele apresenta apenas 8...
4. Não gostei da forma como as outras personagens acabaram se desfazendo. A psiquiatra, que parecia usar Kevin como seu principal objeto de estudo e pesquisa,
parece envolvida emocionalmente com ele no fim, coisa que uma profissional ciente do perigo apresentado pelo paciente jamais faria (mesmo que não conhecesse seu lado agressivo, ela já desconfiava disso quando notou Dennis fingindo ser Barry. Pelo menos a desconfiança ela já tinha)! Ela podia ter respondido aos 20 e-mails de Kevin chamando a polícia, mas não faz o menor sentido ela ir até ele, no meio da madrugada, sozinha, num lugar tão isolado. Pela construção feita anteriormente, não tinha como a personagem ser tão inocente assim. Outra burrada foram as colegas da Cassie, que são assassinadas sem qualquer destaque e deixam de ter sentido na existência total da trama, não trazendo nada de útil para o filme.
Pocahontas: O Encontro de Dois Mundos
3.6 588 Assista AgoraUm romance lindo, carregado em mensagens positivas, com final inesperado, que se passa em um contexto histórico delicado de ser apresentado a crianças de forma coerente. Pocahontas deveria ser apresentado em todas as escolas fundamentais por uma infinidade de razões, entre elas: história do mundo, meio ambiente, auto-conhecimento, lealdade, família, tantas mensagens...
Gatinhas e Gatões
3.4 714 Assista AgoraAtualmente, polêmico. Para a época, mais um momento de John Hughes, não dos melhores, mas um breve momento. Os pares românticos mais fracos desenvolvidos por ele, mas algumas situações inusitadas até causam risadas. A protagonista é a caracterização perfeita de uma adolescente "patricinha", assim como boa parte dos personagens secundários são fieis aos papeis propostos.
Observando com realismo: pena que em muitos contextos e conceitos ainda não evoluímos nada...
A Bela e a Fera
3.9 1,6KAlém de guiar alguns às lembranças da infância, o filme também permite às novas gerações um olhar muito mais dinâmico, amplo e detalhista do universo Disney. Com um elenco tão competente, fotografia tão cuidadosa e um roteiro tão leve, não tinha como errar. A fórmula certa de um romance musical que cabe tanto aos adultos quanto às crianças, seja por mensagens fortes ou por sua delicadeza, inocência e musicalidade. Brilhante!!! Que adaptação!
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraFraco. Diálogos mais clichês possíveis, pouquíssimas reações dos personagens diante das situações apresentadas pelo filme (Brie, que vexame...), os mesmos estereótipos
(na parte da tribo escondida, do militar doidão por vingança e da guerrinha EUAxRússia, principalmente)
Não acredito que escalaram esse elenco nesse filme.
Loving: Uma História de Amor
3.7 292 Assista AgoraO ritmo lento conduz o realismo no filme, mas como consequência acaba deixando-o levemente tedioso até as resoluções do último ato. Uma atuação suave, sensível e credível, principalmente para um casal tão tímido como os Loving. Levando vidas simples mas sempre marcadas pelo medo nítido nos rostos dos protagonistas durante todo o filme, a história da família Loving vem em tempos onde é necessária a discussão racial. Simples, porém, doce e necessário.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraOs efeitos visuais compensam o interesse pelo filme, mas não há nada nele além da mesmice. O roteiro é essencialmente previsível e mesmo com uma ideia muito criativa, não tem graça alguma. A química entre os protagonistas é vital mas pouco explorada, principalmente pelo pouco desenrolar do passado do protagonista, o que acaba fazendo do relacionamento entre eles um tanto quanto superficial. O filme me prendeu mais pelas atuações da J. Law e do Chris do que qualquer outra coisa...
Uma mistura monótona de Armageddon, Titanic e Eu Robô.
Elle
3.8 886O choque na temática é, provavelmente, o ponto crucial deste filme: um ensaio sobre a perversão. Como todos, no íntimo, têm seus segredos sujos. E numa tentativa de justificar o injustificável, todos se tornam juízes de si mesmos.
Um suspense instigante e agonizante em muitos pontos. Adorei a construção do background dos personagens principais, a cronologia de acontecimentos (que acontece de forma gradual, sem forçar esclarecimentos) e a reação da protagonista à cada episódio. Isabelle dá à personagem o contraste que adoro ver no cinema: um confronto entre amor e ódio, pena e sensibilidade, justiça e desgosto.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraDescartando a clássica novela "EUA x Resto do Mundo", o foco do filme - a história de três mulheres que incentivaram mudanças sociais essenciais - é fantástico. A história de Mary Jackson, para mim, foi uma das mais tocantes. Me emocionei muito com sua esperteza e a intensidade de seu discurso em uma das principais cenas.
Acho que todos deveriam assistir esse filme pelo menos uma vez. A luta contra o racismo e o sexismo ainda é diária, em níveis diferentes, mas sempre seguimos em busca de igualdade. Este filme é uma prova verdadeira de feminismo!
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraBelíssimo aproveitamento das cores, movimentos suaves entre as câmeras (além de uma percepção genial dos ângulos, que te faz sentir observando as cenas de dentro), atuações naturais e descontraídas, ótimo uso de sons, músicas e silêncios, musicalidade sensível e uma história de amor nada clichê. Entrou para a minha lista de favoritos, com toda certeza, como um filme de lindos contrastes audiovisuais e grande delicadeza. Além disso, consegue trazer para a atualidade um cenário vintage embriagado no doce sabor do jazz clássico que sonda todo o longa. Estou encantada!
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraToda a sensibilidade dos filmes mudos em uma incrível homenagem feita em 2011! Todos os prêmios a parte, o roteiro é realmente arte pura. A essência da paixão pela arte se traduz no personagem principal, um homem cheio de orgulho e capaz de tudo pela sua convicção artística. Ótimas atuações, especialmente do cão Uggie! Delicioso de ver e surpreendentemente otimista, deixando aquele gosto de quero mais...
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraReflexivo, sutil e otimista, em um tema delicado e cheio de sensibilidade. A proposta era ser descontraído, então, conseguiu.
Melhor uso possível de "Under Pressure"... aquela cena é inesquecível!
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraO spin-off traz a mesma magia que muitos sentiram ao assistir "A Pedra Filosofal" pela primeira vez. A reflexão proposta pelo filme, desta vez, volta-se aos animais: tive a sensação do questionamento sobre o mal que fazemos à natureza no meio da "caça às bruxas" do filme, que também se estendia ao ódio e medo aos animais fantásticos. Um filme leve, com ritmo tranquilo e fotografia incrível, além de uma trilha sonora agradável.
As mensagens em cada personagem são sensacionais:
Newt, o protagonista tímido, discreto e amoroso, um tipo adorável para um filme com proposta agressiva e cheia de ação, mostrando que todos carregamos nossa força à nossa forma. O personagem Jacob Kowalski (para mim, a melhor sacada do filme), como sempre, trazendo um pouco da mensagem de "preconceito" entre bruxos e humanos. A amizade das irmãs Tina e Queenie poderia ter sido mais explorada, mas é natural e flui com a química entre as atrizes, parecendo que são amigas de anos. O mais impressionante, entretanto, é a metáfora sobre depressão retratada pelos Obscurius. Ezra Miller, como sempre, tem uma atuação marcante.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraUm roteiro de diálogos intensos e precisamente cativantes, com uma fotografia sensível e detalhista e uma trilha sonora perfeita. Fazer um filme de 167 minutos em praticamente um único cenário exige muita confiança e ousadia, além de, é claro, um excelente elenco. Destaque para Jennifer Jason Leigh, com uma atuação marcante.
A construção dos personagens, que são desmascarados pouco a pouco e revelam-se no desenrolar de suas relações entre si, é feita cuidadosamente e não deixa escapar nem uma pista do que está por vir. Uma estória surpreendente que merece ser vista, revista, interpretada e reinterpretada, o maior número de vezes possível.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraContraria a ideia proposta pelo título e acaba sendo mais do que um romance ocasional. Nos faz refletir sobre o modo como conduzimos nossos relacionamentos interpessoais, tanto entre família como com amigos e parceiros amorosos. O final é surpreendente e faz jus ao personagem, sem a velha jogada de mudança irreal de estilo conto de fadas!
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraA construção do suspense é muito bem feita, desenvolvida cuidadosamente para manter a atmosfera morna para surpreender o espectador. Emily Blunt tem uma interpretação fiel à proposta da história, sempre com a melhor expressão para cada momento. A cronologia do roteiro, a ordem de apresentação dos fatos e personagens e a fotografia rápida e sombria fazem do filme um thriller envolvente.
Além de tudo, promove uma reflexão necessária sobre relacionamentos abusivos e a capacidade de manipulação que o ser humano detém sobre outros.
Como Não Esquecer Essa Garota
3.5 338Sem dúvida, um filme bem simples em termos de roteiro, enredo e fotografia. Mas a essência da beleza está, muitas vezes, na simplicidade, não é mesmo? Os personagens são bem fiéis às suas propostas e todos os acasos deixam o romance bem leve e sensível. Não é uma obra prima, mas é uma obra de pequenos e doces detalhes.
O Besouro Verde
2.7 1,1K Assista AgoraDiziam que todo grande ator participa de pelo menos um filme horrivel durante toda sua carreira. Pois é, Waltz quem o diga...
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraIncrivel a química entre Jake e Anne. A história pessoal de Maggie e a construção de sua personagem marca a força do filme, tratando com muita precisão a dor de viver uma doença que toma conta de sua propria vida. Vale a reflexão sobre o sofrimento dos diagnosticados com parkinson e também a futilidade e fragilidade que molda a indústria farmacêutica... infelizmente não só não anos 90.
Número 23
3.4 1,7K Assista AgoraO filme cumpre seu papel no espectro do suspense, arrancando a curiosidade... A temática é inusitada e o desenvolver, a mim, convence do tema central do filme: O poder da obsessão, por mais ingênua e incoerente que seja, seria capaz de levar um homem a descobrir e testar seus próprios limites? Carrey no papel é um Q a mais, que nos faz presos à atuação levemente perturbadora a qual acaba levando pelo roteiro do filme. Mesmo com pequenas confusões na continuidade, é um thriller envolvente e surpreendente. As coincidências estão, afinal, aos olhos de quem vê!