Também achei muito estranho a Juliette Binoche ser considerada coadjuvante, enquanto a Kristin Scott Thomas era a "leading actress". Enfim, adorei as duas, mais que o Ralph Fiennes.
Agora espera aí, o filme não é um "Casablanca", mas tem muitos méritos. Tudo bem que o Oscar não é um indicador 100% de qualidade, mas vá lá: a fotografia do filme é linda. A direção de arte, os figurinos, a trilha sonora... a direção do Minghella eu achei muito precisa; parte técnica primorosa.
Pra todo lado alguém fala do exagero das 9 estatuetas na premiação. Porém, mesmo que a gente considere os prêmios da Academia bem certeiros, não se pode dizer que quanto mais prêmios, melhor é o filme. O que mais tem é categoria técnica: edição de som, mixagem de som, fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem... Então, teoricamente, quanto mais prêmios, mais bem-feito. E mesmo que muita gente não goste do filme em si, temos de convir que isso "O Paciente Inglês" é.
Adoro a arte como arma política, mas a sensação que fica é a de que se eu fosse um tcheco durante a Primavera de Praga talvez eu soubesse valorizar mais o filme.
Então, o melhor jeito de admirar a obra é tentar se transportar (ainda que nunca se consiga fazer isso completamente) para a época, irrelevando alguns aspectos técnicos que hoje parecem ineficazes. Prestem atenção no roteiro, na criatividade e principalmente no contexto.
O filme faz rir, faz sonhar, gera discussão, induz reflexão. Narra, critica e dança. Isso é cinema de verdade. É política, é poesia, é música, é arte.
Que raiva do Stanley, que raaaiva. Consegue ser pior que Blanche.
O interessante é ver como não apenas os dois personagens são opostos, mas também os estilos de atuação de Brando e Leigh. E cada um foi genial à sua maneira. Pouco espaço para os coadjuvantes, mas eu realmente gostei da Kim Hunter e principalmente do Karl Malden.
Muito bom assistir a um filme que é realmente tudo o que dizem.
Já há quem fale nela segurando o Oscar em 2012. Será? Tenho medo dela cair no ciclo predatório de Hollywood, da expectativa ser maior que o trabalho em si.
(Mas, aaah... é a MERYL STREEP! E interpretando a Dama de Ferro. Como não ficar se roendo até a estreia?)
Kid, the next time I say, "Let's go someplace like Bolivia," let's GO someplace like Bolivia. [2] uahauhauhauha
É tudo o que eu sempre ouvi. Bonito, engraçado, não cansa um segundo e dá vontade de sair andando de bicicleta cantando "Raindrops Keep Fallin' On My Head".
Não sei explicar por que o filme não me emocionou. Meio que me comoveu, mas não me tocou (entendem? :P). Algo parecido com o que senti em "A Troca", bem inferior. Talvez porque eu não concorde em parte com a ideologia do filme.
Não é bem uma obra-prima, mas é muito bom. O ritmo pode parecer lento para alguns; eu o achei ideal.
Direção primorosa, atenta a detalhes, consequência -como falaram aqui- da maturidade do Clint Eastwood. Aliás, ele e Swank foram muito bem, enquanto Morgan Freeman deu um show. Roteiro bem amarrado e com um dos finais mais bem elaborados que já vi.
Assistam, recomendo. Mas aproveitem a primeira vez: muita gente não aguentaria um segundo round.
É o que todo mundo disse aqui: o filme é bom, mas tudo nele é consequência da Sally Field. Em um papel que tinha tudo para ser exagerado/estereotipado, sua interpretação é honesta, nunca soa artificial. Há, em uma palavra (que o Alex usou no primeiro comentário), veracidade.
Obs.: além da temática interessante e dos assuntos secundários (preconceito, conduta moral), o legal do filme é que sua parte romântica não cai no clichê. Esperamos o filme todo por algo, que na verdade não chega a acontecer. Nem o final é exatamente aquilo em que apostamos.
Típico caso de atuações que transcedem o próprio filme (destaque pra Sarandon, brilhante). Porém, ao contrário de tantos exemplos por aí, tais talentos não ofuscam a obra. Elevam-na, como disse alguém aqui embaixo. Roteiro bom, direção equilibrada. Merecia mais reconhecimento.
Prova máxima de que um filme simples pode atingir a excelência. Uma das melhores duplas que vi no cinema: Jessica Tandy está incrível, e Morgan Freeman só não levou o Oscar porque concorreu com o Day-Lewis (Meu Pé Esquerdo).
Acho incrível a evolução do filme, como o comportamento dos protagonistas muda, como o mundo que os cerca muda. A incrível maquiagem do filme acompanha duas décadas de suas vidas, envelhecendo os atores pouco a pouco. Tudo sustentado por um roteiro sem suspense, mas de uma beleza comovente.
As cenas finais, caramba, perfeitas. E nenhuma outra trilha sonora ficou na cabeça por tanto tempo (quem já assistiu sabe exatamente a qual trecho me refiro).
Resumindo: um dos melhores e mais bonitos filmes que já vi.
Também assisti pra ver a Marisa Tomei. Dizem as más línguas que anunciaram o nome dela no Oscar por engano, mas ficou por isso mesmo. Não assisti a nenhuma concorrente da categoria; talvez Tomei não tenha sido a melhor, mas gostei da atuação dela.
Roteiro inteligente (mesmo com pequenos absurdos), engraçado, mas foi Joe Pesci que me fez colocar mais meia estrela.
Filme legal, apenas. Não é uma obra-prima. Mas como é bom ver um filme simples, porém de boa qualidade. Por pura diversão.
Confesso que fui ver o filme já com preconceitos, condenando-o por ter levado os Oscars (filme, direção, roteiro) no lugar de Bastardos Inglórios.
Mas então... caramba, gostei muito. Não vejo o filme como pró-americano; pelo contrário! Ele mostra, de forma sutil, a falta de sentido contida NUMA guerra, e não NESTA guerra. Na verdade, acho que começamos a ver o filme com bons olhos quando percebemos que não é um filme sobre a guerra, é um filme sobre os soldados, e isto o torna universal.
Não é um filme excelente, certamente, e não é o melhor a tratar dessas peculiaridades bélicas (ou seja, não é original). Mas não é um lixo, nem chega perto. É no mínimo "bem legal", com algumas cenas marcantes
(adorei a do supermercado e as que o menino aparece, morre, reaparece, etc.)
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Enfim, não é um filme 100%, certo. E o roteiro de Bastardos é superior. Mas na direção, Kathryn Bigelow foi muito bem (extraindo o melhor que pôde de um roteiro bom-mas-não-ótimo e de atores idem), e mereceria um Oscar ainda que fosse homem e o prêmio não trouxesse nenhuma inovação para as premiações.
Bette Davis incrível. Joan Crawford tbm tá muito boa. Bette Davis fantástica. Os coadjuvantes são bons também, e o filme tem um ótimo visual. Bom roteiro, a cena do final me deixou de queixo caído.
Bette Davis perfeita, aquela danada. (não canso de dizer ¬¬)
Perturbador. Gostei do roteiro, mas as atuações é que foram impressionantes. Bons protagonistas, bons coadjuvantes. Kate Winslet incrível, mas foi o DiCaprio que me deixou de boca aberta. Não entendo o porquê do Michael Shannon (apesar de este também estar bom), e não ele, ter sido tão mais lembrado nas premiações.
Ao contrário de muita gente, acho impossível não comparar livros com filmes em que foram baseados. Claro, guardando as devidas proporções: é absurdamente difícil um filme ser melhor (ou pelo menos tão bom quanto) que o livro. Mas, a julgar pelo livro, acho que se pode estipular mais ou menos o que esperar de uma adaptação. Nunca vai dar para ser detalhista o suficiente, mas acho que sempre se pode fazer algo muito bom, além de enriquecer a história com boas atuações, fotografia, trilha sonora, etc.
No caso desse filme, acho que poderia ter sido MUITO melhor. Concordo com o que disseram sobre a emoção; não vi quase nenhuma no filme (mas isso talvez seja consequência das comparações com o teor do livro). As coisas aconteceram depressa demais. Creio que a edição cortou algumas coisas para que o filme ficasse mais curto e não fosse cansativo pro grande público, atraído pelo fato do filme ser baseado em um livro "da moda".
Quanto ao roteiro, acho que coisas muito importantes do livro poderiam ter sido bem mais exploradas:
1) o que todo mundo tá falando: o drama de Amir. a culpa pelo que ele fez e pelo que ele deixou de fazer, o ciúme do pai com Hassan (que já prenunciava a paternidade), a amizade entre os dois garotos (que prenunciava fraternidade), a redenção que conseguiria salvando o sobrinho.
2)a expectativa de Soraya com a vinda de Sohrab diante do fato de não conseguir engravidar.
3)o alívio de Jamila por conseguir casar a filha. Pode parecer algo pequeno, mas acho que deveria ser levado em conta; representa todo o valor afegão, toda a honra "reconquistada", além de mostrar que Amir, apesar de tudo o que fez, conseguiu se tornar um homem bom e piedoso. Faltou o enfoque aqui, até porque o passado de Soraya apareceu no filme como não mais que uma citação, completamente perdida.
4)toda a história do pai de Amir, sua relação estranha com o filho, seu amor por Hassan e sua tristeza com a partida dele, coisas que mais tarde seriam justificadas.
Outras coisas legais foram cortadas (Ali, a mãe de Hassan, o lábio leporino, a família que hospedou Amir no Afeganistão), mas não dá para colocar tudo no filme. Contudo, esses pontos que citei acima poderiam muito bem aparecer em pequenas cenas, em pequenos toques e tons, e com certeza dariam ao filme a emoção, a coesão e a genialidade que faltaram.
Apesar disso, e das cenas que ficaram bem fraquinhas (a luta entre Amir e Assef, a demissão de Ali), tem muita coisa boa no filme. Gostei especialmente da trilha sonora, da fotografia e das cenas do Aeganistão atual (o apedrejamento no estádio!) e das pipas. Para quem não leu a obra original, justifica-se a defesa do filme.
Aliás, se eu não tivesse lido antes, talvez tivesse gostado bem mais do filme; talvez não muito mais. Foi legal ter assistido. Mas não vou ver de novo. :)
O Paciente Inglês
3.7 459 Assista AgoraTambém achei muito estranho a Juliette Binoche ser considerada coadjuvante, enquanto a Kristin Scott Thomas era a "leading actress". Enfim, adorei as duas, mais que o Ralph Fiennes.
Agora espera aí, o filme não é um "Casablanca", mas tem muitos méritos. Tudo bem que o Oscar não é um indicador 100% de qualidade, mas vá lá: a fotografia do filme é linda. A direção de arte, os figurinos, a trilha sonora... a direção do Minghella eu achei muito precisa; parte técnica primorosa.
Pra todo lado alguém fala do exagero das 9 estatuetas na premiação. Porém, mesmo que a gente considere os prêmios da Academia bem certeiros, não se pode dizer que quanto mais prêmios, melhor é o filme. O que mais tem é categoria técnica: edição de som, mixagem de som, fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem... Então, teoricamente, quanto mais prêmios, mais bem-feito. E mesmo que muita gente não goste do filme em si, temos de convir que isso "O Paciente Inglês" é.
Um Dia, Um Gato
4.0 80 Assista AgoraAdoro a arte como arma política, mas a sensação que fica é a de que se eu fosse um tcheco durante a Primavera de Praga talvez eu soubesse valorizar mais o filme.
Então, o melhor jeito de admirar a obra é tentar se transportar (ainda que nunca se consiga fazer isso completamente) para a época, irrelevando alguns aspectos técnicos que hoje parecem ineficazes. Prestem atenção no roteiro, na criatividade e principalmente no contexto.
O filme faz rir, faz sonhar, gera discussão, induz reflexão. Narra, critica e dança. Isso é cinema de verdade. É política, é poesia, é música, é arte.
Uma Rua Chamada Pecado
4.3 454 Assista AgoraQue raiva do Stanley, que raaaiva. Consegue ser pior que Blanche.
O interessante é ver como não apenas os dois personagens são opostos, mas também os estilos de atuação de Brando e Leigh. E cada um foi genial à sua maneira.
Pouco espaço para os coadjuvantes, mas eu realmente gostei da Kim Hunter e principalmente do Karl Malden.
Muito bom assistir a um filme que é realmente tudo o que dizem.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KJá há quem fale nela segurando o Oscar em 2012. Será?
Tenho medo dela cair no ciclo predatório de Hollywood, da expectativa ser maior que o trabalho em si.
(Mas, aaah... é a MERYL STREEP! E interpretando a Dama de Ferro.
Como não ficar se roendo até a estreia?)
A Princesa Prometida
3.7 327 Assista Agora8.1 no imdb. Fiquei curioso.
Butch Cassidy
4.2 283 Assista AgoraKid, the next time I say, "Let's go someplace like Bolivia," let's GO someplace like Bolivia. [2] uahauhauhauha
É tudo o que eu sempre ouvi. Bonito, engraçado, não cansa um segundo e dá vontade de sair andando de bicicleta cantando "Raindrops Keep Fallin' On My Head".
Cidade de Deus
4.2 1,8K Assista AgoraFantástico.
Só pela metáfora da galinha no começo, já vale muito.
:D
A Canção do Sul
3.8 140nem acredito que achei esse filme. :P
Luzes da Cidade
4.6 625 Assista AgoraMeu primeiro Chaplin. É realmente fantástico como falam (e olhe que esse nem é o mais elogiado dele).
Genial. Sem mais palavras.
Menina de Ouro
4.2 1,8K Assista AgoraNão sei explicar por que o filme não me emocionou. Meio que me comoveu, mas não me tocou (entendem? :P). Algo parecido com o que senti em "A Troca", bem inferior.
Talvez porque eu não concorde em parte com a ideologia do filme.
Não é bem uma obra-prima, mas é muito bom.
O ritmo pode parecer lento para alguns; eu o achei ideal.
Direção primorosa, atenta a detalhes, consequência -como falaram aqui- da maturidade do Clint Eastwood. Aliás, ele e Swank foram muito bem, enquanto Morgan Freeman deu um show. Roteiro bem amarrado e com um dos finais mais bem elaborados que já vi.
Assistam, recomendo. Mas aproveitem a primeira vez: muita gente não aguentaria um segundo round.
Norma Rae
3.7 50É o que todo mundo disse aqui: o filme é bom, mas tudo nele é consequência da Sally Field. Em um papel que tinha tudo para ser exagerado/estereotipado, sua interpretação é honesta, nunca soa artificial. Há, em uma palavra (que o Alex usou no primeiro comentário), veracidade.
Obs.: além da temática interessante e dos assuntos secundários (preconceito, conduta moral), o legal do filme é que sua parte romântica não cai no clichê. Esperamos o filme todo por algo, que na verdade não chega a acontecer. Nem o final é exatamente aquilo em que apostamos.
Os Últimos Passos de um Homem
4.0 246 Assista AgoraTípico caso de atuações que transcedem o próprio filme (destaque pra Sarandon, brilhante). Porém, ao contrário de tantos exemplos por aí, tais talentos não ofuscam a obra. Elevam-na, como disse alguém aqui embaixo.
Roteiro bom, direção equilibrada.
Merecia mais reconhecimento.
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraProva máxima de que um filme simples pode atingir a excelência.
Uma das melhores duplas que vi no cinema: Jessica Tandy está incrível, e Morgan Freeman só não levou o Oscar porque concorreu com o Day-Lewis (Meu Pé Esquerdo).
Acho incrível a evolução do filme, como o comportamento dos protagonistas muda, como o mundo que os cerca muda. A incrível maquiagem do filme acompanha duas décadas de suas vidas, envelhecendo os atores pouco a pouco. Tudo sustentado por um roteiro sem suspense, mas de uma beleza comovente.
As cenas finais, caramba, perfeitas.
E nenhuma outra trilha sonora ficou na cabeça por tanto tempo (quem já assistiu sabe exatamente a qual trecho me refiro).
Resumindo: um dos melhores e mais bonitos filmes que já vi.
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraNão achei tão bom assim.
Acho o Swayze muito inexpressivo, e a Demi Moore me parece até um pouco convincente (caramba, ela tá muito linda).
Pra mim, é a Whoopi Goldberg quem salva e torna o filme assistível.
Meu Primo Vinny
3.6 128 Assista AgoraTambém assisti pra ver a Marisa Tomei.
Dizem as más línguas que anunciaram o nome dela no Oscar por engano, mas ficou por isso mesmo.
Não assisti a nenhuma concorrente da categoria; talvez Tomei não tenha sido a melhor, mas gostei da atuação dela.
Roteiro inteligente (mesmo com pequenos absurdos), engraçado, mas foi Joe Pesci que me fez colocar mais meia estrela.
Filme legal, apenas. Não é uma obra-prima. Mas como é bom ver um filme simples, porém de boa qualidade. Por pura diversão.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraConfesso que fui ver o filme já com preconceitos, condenando-o por ter levado os Oscars (filme, direção, roteiro) no lugar de Bastardos Inglórios.
Mas então... caramba, gostei muito.
Não vejo o filme como pró-americano; pelo contrário! Ele mostra, de forma sutil, a falta de sentido contida NUMA guerra, e não NESTA guerra. Na verdade, acho que começamos a ver o filme com bons olhos quando percebemos que não é um filme sobre a guerra, é um filme sobre os soldados, e isto o torna universal.
Não é um filme excelente, certamente, e não é o melhor a tratar dessas peculiaridades bélicas (ou seja, não é original). Mas não é um lixo, nem chega perto.
É no mínimo "bem legal", com algumas cenas marcantes
(adorei a do supermercado e as que o menino aparece, morre, reaparece, etc.)
Enfim, não é um filme 100%, certo. E o roteiro de Bastardos é superior.
Mas na direção, Kathryn Bigelow foi muito bem (extraindo o melhor que pôde de um roteiro bom-mas-não-ótimo e de atores idem), e mereceria um Oscar ainda que fosse homem e o prêmio não trouxesse nenhuma inovação para as premiações.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraThat's a Bingo, Tarantino.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista Agoraque sinopse TOSCA a que tá aqui. ¬¬
Bette Davis incrível.
Joan Crawford tbm tá muito boa.
Bette Davis fantástica.
Os coadjuvantes são bons também, e o filme tem um ótimo visual.
Bom roteiro, a cena do final me deixou de queixo caído.
Bette Davis perfeita, aquela danada. (não canso de dizer ¬¬)
Ensinando a Viver
3.8 341quando começou, esperava tudo desse filme.
menos que se tornasse um dos meus favoritos.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraMuito bom.
Bem melhor que 'Tudo Sobre Minha Mãe'.
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraPerturbador.
Gostei do roteiro, mas as atuações é que foram impressionantes. Bons protagonistas, bons coadjuvantes. Kate Winslet incrível, mas foi o DiCaprio que me deixou de boca aberta. Não entendo o porquê do Michael Shannon (apesar de este também estar bom), e não ele, ter sido tão mais lembrado nas premiações.
Coração Louco
3.7 544 Assista AgoraOntem, Jeff Bridges ganhou o SAG tbm.
Aposto q o oscar é dele.
Hairspray: Em Busca da Fama
3.4 754 Assista AgoraAcho que os grandes méritos desse filme não foram técnicos: o roteiro não é fantástico, nem as músicas o são.
Só que os personagens, as próprias músicas, tudo foi muito cativante.
Okei, não é muito engraçado, mas EU ri só de olhar pro Travolta. :P
Bem, critérios incrivelmente pessoais e subjetivos. Eu gostei.
O Caçador de Pipas
3.7 1,3K Assista AgoraAo contrário de muita gente, acho impossível não comparar livros com filmes em que foram baseados. Claro, guardando as devidas proporções: é absurdamente difícil um filme ser melhor (ou pelo menos tão bom quanto) que o livro.
Mas, a julgar pelo livro, acho que se pode estipular mais ou menos o que esperar de uma adaptação. Nunca vai dar para ser detalhista o suficiente, mas acho que sempre se pode fazer algo muito bom, além de enriquecer a história com boas atuações, fotografia, trilha sonora, etc.
No caso desse filme, acho que poderia ter sido MUITO melhor. Concordo com o que disseram sobre a emoção; não vi quase nenhuma no filme (mas isso talvez seja consequência das comparações com o teor do livro). As coisas aconteceram depressa demais. Creio que a edição cortou algumas coisas para que o filme ficasse mais curto e não fosse cansativo pro grande público, atraído pelo fato do filme ser baseado em um livro "da moda".
Quanto ao roteiro, acho que coisas muito importantes do livro poderiam ter sido bem mais exploradas:
1) o que todo mundo tá falando: o drama de Amir. a culpa pelo que ele fez e pelo que ele deixou de fazer, o ciúme do pai com Hassan (que já prenunciava a paternidade), a amizade entre os dois garotos (que prenunciava fraternidade), a redenção que conseguiria salvando o sobrinho.
2)a expectativa de Soraya com a vinda de Sohrab diante do fato de não conseguir engravidar.
3)o alívio de Jamila por conseguir casar a filha. Pode parecer algo pequeno, mas acho que deveria ser levado em conta; representa todo o valor afegão, toda a honra "reconquistada", além de mostrar que Amir, apesar de tudo o que fez, conseguiu se tornar um homem bom e piedoso. Faltou o enfoque aqui, até porque o passado de Soraya apareceu no filme como não mais que uma citação, completamente perdida.
4)toda a história do pai de Amir, sua relação estranha com o filho, seu amor por Hassan e sua tristeza com a partida dele, coisas que mais tarde seriam justificadas.
Outras coisas legais foram cortadas (Ali, a mãe de Hassan, o lábio leporino, a família que hospedou Amir no Afeganistão), mas não dá para colocar tudo no filme. Contudo, esses pontos que citei acima poderiam muito bem aparecer em pequenas cenas, em pequenos toques e tons, e com certeza dariam ao filme a emoção, a coesão e a genialidade que faltaram.
Apesar disso, e das cenas que ficaram bem fraquinhas (a luta entre Amir e Assef, a demissão de Ali), tem muita coisa boa no filme. Gostei especialmente da trilha sonora, da fotografia e das cenas do Aeganistão atual (o apedrejamento no estádio!) e das pipas. Para quem não leu a obra original, justifica-se a defesa do filme.
Aliás, se eu não tivesse lido antes, talvez tivesse gostado bem mais do filme; talvez não muito mais. Foi legal ter assistido. Mas não vou ver de novo. :)