A história é boa, o começo é bem empolgante e eu adoro distopias mais adultas (quando eu digo adultas são aquelas que NÃO são como "Jogos Vorazes", "Divergente" etc (não me dei ao trabalho de ver outras, por isso só essas como exemplo)), enfim... a única coisa que acho que cagou tudo, num nível astronômico, foi aquela moçoila. Sério, eu queria me matar toda vez que ela aparecia com aquela cara de sonsa e correndo com aquelas pernicas fininhas com aqueles saltos enormes. O filme podia ter um ar mega sério estilo "Eu Sou a Lenda", mas não, ficou um "Eu Sou a Lenda" misturado com... sei lá... Divergente (eu acho, é difícil descrever minha decepção). O contexto do filme em si é excelente. O fato do personagem nem parar para ter um luto referente a mãe por falta de vida/tempo é bem forte. Na verdade o que eles vivem não é muito diferente do que nós vivemos, a única diferença é que eles tem plena ciência da hora em que vão morrer e por isso aproveitam tudo que podem (ou não). Se todos soubessem o dia, a hora e o segundo da própria morte, também tentaríamos aproveitar cada milésimo de nossas vidas. Pois é, muita coisa se faz em uma hora.
Cara, fui ver esse filme porque algumas pessoas do meu local de estudo falaram que era um bom filme. Todas que disseram ser um filme bom são cristãs, mas nunca pensei que alguém pudesse ser tão cego. Colocaram o fucking vilão da história, como um ateu, literalmente, o cara parece uma Cruella De Vil... Se todo ateu fosse assim, caraca... Eu, sendo ateia, ia odiar a mim mesma. Filme muito fraco de argumentação, ridículo e hiper/mega/super/ultra preconceituoso. Sinceramente, quando fui ver, achei que ia ser algo como A Onda, algo que realmente provasse um ponto... Talvez nem exatamente de que Deus existe mas que mostre que não é possível afirmar que ele não existe... Sei lá, decepcionada com tudo. E o final, cara, me senti assistindo Alvin e os Esquilos (só que o Alvin é bem mais legal).
Milhões de aulas de história sobre isso e eu nunca conseguia decorar. Tudo bem que é super romantizado e tal, mas bem que meu professor podia ter passado logo isso ai e esquecer esse maldito conflito familiar que mudou a nação politica, cultural e religiosamente. Teria sido muito mais simples... Boa produção, fiel à história. Nada de mal a ser declarado. Bjs
Muitos vivem o que o Brandon vive. Uma vida pacata, sem um objetivo realmente significante, angustiante e imperceptível. A condição dele na sociedade é um clichê, o indivíduo formado, que ganha razoavelmente bem, trabalha na firma, mas que é pura e simplesmente insatisfeito com a própria vida, e não consegue enxergar isso. O filme me deixou desconfortável de diversas maneiras, tanto pela expressão corporal tanto pelas partes da vida do personagem com que me identifico. Estou a um passo do começo do filme porque, eu, com meus quase 20 anos, já percebi minha insatisfação e estou correndo para suprí-la. O que é inevitável é que, em meio a essas insatisfações inconscientes, nós adquiramos vícios, dos mais diversos tipos. Seja em mentiras, inveja, materialismo, religião, isolamento e etc, ou, no caso do Brandon, o sexo. Genial a maneira como a arte retrata a vida, tão dramatizada e ao mesmo tempo tão, tão próxima da realidade. P.S.: Muito incrível que a maior parte da reflexão do filme foi quando eu estava escrevendo esse comentário e não enquanto via o filme usashauhs
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O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraA história é boa, o começo é bem empolgante e eu adoro distopias mais adultas (quando eu digo adultas são aquelas que NÃO são como "Jogos Vorazes", "Divergente" etc (não me dei ao trabalho de ver outras, por isso só essas como exemplo)), enfim... a única coisa que acho que cagou tudo, num nível astronômico, foi aquela moçoila. Sério, eu queria me matar toda vez que ela aparecia com aquela cara de sonsa e correndo com aquelas pernicas fininhas com aqueles saltos enormes. O filme podia ter um ar mega sério estilo "Eu Sou a Lenda", mas não, ficou um "Eu Sou a Lenda" misturado com... sei lá... Divergente (eu acho, é difícil descrever minha decepção). O contexto do filme em si é excelente. O fato do personagem nem parar para ter um luto referente a mãe por falta de vida/tempo é bem forte. Na verdade o que eles vivem não é muito diferente do que nós vivemos, a única diferença é que eles tem plena ciência da hora em que vão morrer e por isso aproveitam tudo que podem (ou não). Se todos soubessem o dia, a hora e o segundo da própria morte, também tentaríamos aproveitar cada milésimo de nossas vidas. Pois é, muita coisa se faz em uma hora.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraCara, fui ver esse filme porque algumas pessoas do meu local de estudo falaram que era um bom filme. Todas que disseram ser um filme bom são cristãs, mas nunca pensei que alguém pudesse ser tão cego. Colocaram o fucking vilão da história, como um ateu, literalmente, o cara parece uma Cruella De Vil... Se todo ateu fosse assim, caraca... Eu, sendo ateia, ia odiar a mim mesma. Filme muito fraco de argumentação, ridículo e hiper/mega/super/ultra preconceituoso. Sinceramente, quando fui ver, achei que ia ser algo como A Onda, algo que realmente provasse um ponto... Talvez nem exatamente de que Deus existe mas que mostre que não é possível afirmar que ele não existe... Sei lá, decepcionada com tudo. E o final, cara, me senti assistindo Alvin e os Esquilos (só que o Alvin é bem mais legal).
A Outra
3.8 981 Assista AgoraMilhões de aulas de história sobre isso e eu nunca conseguia decorar. Tudo bem que é super romantizado e tal, mas bem que meu professor podia ter passado logo isso ai e esquecer esse maldito conflito familiar que mudou a nação politica, cultural e religiosamente. Teria sido muito mais simples... Boa produção, fiel à história. Nada de mal a ser declarado. Bjs
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraMuitos vivem o que o Brandon vive. Uma vida pacata, sem um objetivo realmente significante, angustiante e imperceptível. A condição dele na sociedade é um clichê, o indivíduo formado, que ganha razoavelmente bem, trabalha na firma, mas que é pura e simplesmente insatisfeito com a própria vida, e não consegue enxergar isso. O filme me deixou desconfortável de diversas maneiras, tanto pela expressão corporal tanto pelas partes da vida do personagem com que me identifico. Estou a um passo do começo do filme porque, eu, com meus quase 20 anos, já percebi minha insatisfação e estou correndo para suprí-la. O que é inevitável é que, em meio a essas insatisfações inconscientes, nós adquiramos vícios, dos mais diversos tipos. Seja em mentiras, inveja, materialismo, religião, isolamento e etc, ou, no caso do Brandon, o sexo. Genial a maneira como a arte retrata a vida, tão dramatizada e ao mesmo tempo tão, tão próxima da realidade.
P.S.: Muito incrível que a maior parte da reflexão do filme foi quando eu estava escrevendo esse comentário e não enquanto via o filme usashauhs