Um filme com o enredo muito mal formulado mas isso é o de menos comparado à hipersexualização e objetificação da Jane Fonda. O filme tem sim o conceito “girl power”, em alguns momentos, mostrando uma mulher como heroína e protagonista em um filme de ação/sci-fi mas toda a militância encima disso se quebra a partir de o momento em que forçam o estigma de mulher sexo frágil, dando muita incoerência com o que o filme propõe: a heroína que sempre é capturada e fica “aguardando o herói do sexo masculino ir resgatá-la”; a heroína que retribui seu salvador com sexo; a heroína que “precisa” trocar de roupa em vários momentos no filme usando roupas sensuais para o gozo dos marmanjos que assistiram/assistem tal obra. Os primeiros dez minutos do filme absurdamente desnecessários no qual ela fica nua sem razão nenhuma e depois vai dormir, em que o ângulo da câmera pega ela de baixo ressaltando as curvas e conotação explicitamente sexual nunca vai me descer goela a baixo. Uma incrível atriz desvalorizada neste trabalho, uma pena.
É estranho pois eu adorava essa serie, revi umas quatro vezes no ano passado, fui assistir novamente essa semana e fiquei me perguntando o por que eu assistia isso. Serie completamente previsível, com uma moça que não sabe falar como todo mundo e sempre manda alguma frase de efeito pseudointelectual ou pseudofilosofica para dizer que não se importa com nada; estória totalmente clichê e pseudo-cult demais, até me cansa, a unica coisa que se salva, que tenho que admitir que esta perfeita, é a trilha sonora.
O vapor que traz Gustav para Veneza tem por nome “Esmeralda”, símbolo da esperança, permitindo-nos metaforizar que o que leva o compositor aquela cidade é a esperança de recuperar o que considera perdido: juventude, saúde, alegria, talvez o amor... Em determinada cena de Tadzio e da meretriz, tocam a mesma música ao piano,“Pour Elise” de Beethoven. A mesma música teria por objetivo colocar no mesmo patamar de amor erótico os sentimentos pelo adolescente e pela jovem do bordel ou remeteria ao tema de amores proibidos? São observações assim que nos faz pensar e refletir sobre cada minuciosa mensagem que fora transmitidas a nós. A cena final em que Gustav morre ao mesmo tempo em que a tinta de seus cabelos escorre por seu rosto, seu corpo de velho e já sem vida é transportado por dois jovens, num simbolismo de que o velho deve dar lugar aos jovens. A cena final é uma das mais belas cenas que já vi, com certeza o melhor trabalho de Luchino Visconti. Bárbaro!
O Reino de Deus
4.1 336Uma linda história de amor entre um sigiloso e um corno
O Cavalo de Turim
4.2 211Eu também seria triste e melancólico se tivesse que ficar vestindo meu pai preguiçoso todos os dias em um frio de -2 graus. E mais:
2h30 de filme pra ver gente pobre comendo batata cozida sem sal o filme inteiro. Bela Tarr vc me prometeu!
A existência e o marasmo são ensurdecedores, dentro ou fora da tela. Fotografia primorosa.
Documentário
4.0 28Mamãe, eu sou cult
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista Agoraanother case of white people bullshit
What Did Jack Do?
3.2 139Um macaco apaixonado canta galanteios e comete loucuras.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraChristopher Robin morreu pra mim quando ele esculachou o ursinho Pooh na floresta, por mim ele estaria atrás das grades.
Barbarella
3.2 277 Assista AgoraUm filme com o enredo muito mal formulado mas isso é o de menos comparado à hipersexualização e objetificação da Jane Fonda. O filme tem sim o conceito “girl power”, em alguns momentos, mostrando uma mulher como heroína e protagonista em um filme de ação/sci-fi mas toda a militância encima disso se quebra a partir de o momento em que forçam o estigma de mulher sexo frágil, dando muita incoerência com o que o filme propõe: a heroína que sempre é capturada e fica “aguardando o herói do sexo masculino ir resgatá-la”; a heroína que retribui seu salvador com sexo; a heroína que “precisa” trocar de roupa em vários momentos no filme usando roupas sensuais para o gozo dos marmanjos que assistiram/assistem tal obra. Os primeiros dez minutos do filme absurdamente desnecessários no qual ela fica nua sem razão nenhuma e depois vai dormir, em que o ângulo da câmera pega ela de baixo ressaltando as curvas e conotação explicitamente sexual nunca vai me descer goela a baixo. Uma incrível atriz desvalorizada neste trabalho, uma pena.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraQue filmaço, senhoras e senhores. Que filmaço!
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraAdorei a participação do Fofão no filme
Para Sempre Lilya
4.2 869Tão pesado que chega a doer.
Reflexões de um Liquidificador
3.8 583 Assista AgoraNada é mais perigoso do que a mulher traída.
Anticristo
3.5 2,2K Assista Agorame perdi aqui desculpa vamos tentar gente não dá
A Menina Sem Qualidades
4.0 149É estranho pois eu adorava essa serie, revi umas quatro vezes no ano passado, fui assistir novamente essa semana e fiquei me perguntando o por que eu assistia isso. Serie completamente previsível, com uma moça que não sabe falar como todo mundo e sempre manda alguma frase de efeito pseudointelectual ou pseudofilosofica para dizer que não se importa com nada; estória totalmente clichê e pseudo-cult demais, até me cansa, a unica coisa que se salva, que tenho que admitir que esta perfeita, é a trilha sonora.
Morte em Veneza
4.0 210 Assista AgoraO vapor que traz Gustav para Veneza tem por nome “Esmeralda”, símbolo da esperança, permitindo-nos metaforizar que o que leva o compositor aquela cidade é a esperança de recuperar o que considera perdido: juventude, saúde, alegria, talvez o amor... Em determinada cena de Tadzio e da meretriz, tocam a mesma música ao piano,“Pour Elise” de Beethoven. A mesma música teria por objetivo colocar no mesmo patamar de amor erótico os sentimentos pelo adolescente e pela jovem do bordel ou remeteria ao tema de amores proibidos? São observações assim que nos faz pensar e refletir sobre cada minuciosa mensagem que fora transmitidas a nós. A cena final em que Gustav morre ao mesmo tempo em que a tinta de seus cabelos escorre por seu rosto, seu corpo de velho e já sem vida é transportado por dois jovens, num simbolismo de que o velho deve dar lugar aos jovens. A cena final é uma das mais belas cenas que já vi, com certeza o melhor trabalho de Luchino Visconti. Bárbaro!