Acredito que a experiência sobre um filme depende muito da expectativa sobre ele, e isso o torna muito singular. Achei um filme extremamente retrospectivo e subjetivo, e pra mim foi inesperado ver Nicolas Cage atuando em um roteiro com tamanha qualidade! Penso que o filme fala sobre temas óbvios mas com uma incrível complexidade de reflexões, sobre amor, inevitabilidade e brevidade da vida, luto e propósitos. Achei surreal o diálogo sobre realidade e construção, e da ênfase da importância do legado que deixamos em vida, que foge de ser algo monetário ou material. Não é um filme fácil de entender, e acredito que faça ele transparecer superficial por esse motivo. Amei o filme e a trilha sonora é lindíssima <3
Assisti despretensiosamente e achei um filme cativante! Me fez pensar que não precisamos de várias vidas alternativas, só uma vida bem vivida, a qual possibilitamos experiências cumulativas imateriais. Não é um filme sobre romance, mas sobre as perspectivas da vida, e o peso das nossas escolhas que vão ser sempre atreladas à temporalidade. A trilha sonora é agradável, e acompanha a simpaticidade dos personagens, além da narrativa ser bem fluida. Não é o melhor filme que já vi sobre o gênero, mas te traz emoções confortáveis, tem um desfecho bonito e um enredo singular. Vale a pena assistir.
Fazia muito tempo que um filme atual não entrava para minha lista de favoritos da vida. Gente que filme incrível! A fotografia é lindíssima, mesclando tonalidades de amarelo e azul, que remetem com maestria o envelhecer e a melancolia da temática. A trilha sonora é brilhante, e a atuação da Olivia Colman e do Anthony Hopkins são surreais! O fato do filme ser uma adaptação de "Le Père" do Florian Zeller me fez remeter ao Realismo Fantástico de Murilo Rubião, com as fragmentações e desconexões de cenas, que de início são confusas, mas que detalham o Alzheimer de uma forma surpreendente. Achei o roteiro imprevisível e muito bem construído, e nos faz terminar o filme diferente de "Para Sempre Alice", com uma tristeza imensuravel e inconsolável. Com certeza, "Meu Pai" foi um dos melhores filmes desse ano!
É nesse filme que a gente percebe que a Rosamund Pike nunca saiu do papel de "Garota Exemplar", com sua atuação incrível, fazendo com que "Eu Me Importo" seja um filme interessante no início, que te prende. Porém, o filme desanda pela metade, quando força cenas totalmente improváveis e decepciona pelas inconsistências cumulativas. Faltou na minha opinião uma reviravolta mais densa, estendida e que fazia jus à comédia sombria proporcionada pelo roteiro, ou seja, criamos expectativa por um final épico, mas que só é mediano. No fim, achei um filme que vale ver pelo potencial da fotografia e atuações, porém sem muitas expectativas sobre o enredo.
Um filme que tenta ser complexo através da desconexão das cenas, personagens, enredo e trilha sonora, mas que na minha opinião, foi só cansativo. Andrew Garfield faz o filme ter um fluxo, mas o excesso de nudez, cenas desnecessárias querendo impactar e o apelo à crítica da arte, com o estímulo visual, não me cativou. Achei um filme extenso e vazio, sem coerência.
Gente, que filme bem feito! Me lembrou bastante a comicidade subversiva de La Vie Est Belle e as paletas de cores retrô de Her. As atuações e a Soundtrack são impecáveis, e vem aquela sensação estranha de "Como consigo ver beleza e sorrir com o uso de uma temática tão brutal?". Me faz pensar que um pilares de sustentação da guerra é nada mais do que alienação e as consequências da própria tragicidade. Um dos melhores filmes lançados em 2019!
Eis um filme que consegue tratar sobre o romance através de um bom uso de clichês, mas sem a mesmice do mesmo. Blue Jay tem uma linda fotografia, sonografia e a atuação da Sarah Paulson e do Mark Duplass é cativante! Assisti sem expectativas e gostei muito do filme, sintetiza a nostalgia, relacionamentos, fluidez da vida e como as escolhas, por mais que pequenas, tem consequências grandiosas. Achei que o BW trouxe uma cor pro tema. É um filme curtinho de memórias e de pensamentos, bem gostoso de ver!
Cada vez que revejo Donnie Darko me lembro do porquê ele é um dos meus filmes favoritos desde criança, e me fez amar "Mad World" do Gary Jules até hoje em dia. É uma obra cheia de possibilidades, interpretações diversas, reflexões sobre a vida, o tempo, e as pessoas. É difícil não emergir em Stephen Hawking, pegar-se pensando no "Universo Tangente" e "Primário", e em como Jake Gyllenhaal só evoluiu como ator desde então. Acho um filme fácil de desgostar dependendo do seu repertório de gostos, mas fácil de apaixonar-se também, principalmente se você gostar de finais abertos e histórias complexas.
Achei uma bonita homenagem à obra (Que sempre foi uma das minhas animações favoritas da Disney), mas o que me cativou veio da história, dos personagens e das músicas originais, mas deixou bastante a desejar com a ausência de expressões, a dublagem e falta de congruência das partes musicais com as cenas hiper-realistas. Apesar da nostalgia, na adaptação cenas importantes em vez de antes emocionantes, ficaram tristemente cômicas. Achei um filme bem feito, bonito visualmente, mas infelizmente não gostei como um todo.
Gostei do filme mas esperava um pouquinho mais. Adorei o desfecho do filme, a crítica social, e a fotografia é muito bonita, tudo muito bem dirigido. Mas senti vários buracos dentro do roteiro, coisas mal explicadas e cenas bem ficcionais, difíceis de acontecer na realidade. Mesmo acostumada com a produção oriental, as atuações e o enredo pra mim faltaram em vários pontos.
Uma boa obra mas terminei ele com uma sensação triste, um misto de melancolia com saudosismo, devido a temática. Gostei do encaixe do título com o filme, da trilha sonora, fotografia, figurino e achei as atuações incríveis. Acredito ter seguido a linha dos filmes sensacionais que tivemos em 2019.
Acho que "O Irlandês" foi um dos melhores filmes que vi no ano. Adorei tudo, a temática, a construção dos personagens e cenários, a trilha sonora, as atuações e o roteiro brilhante! Penso que o choque sobre a questão temporal do filme e, a "monotonia" do anti-clímax, representados em diálogos extensos e cenas prolongadas, mostram como estamos cada vez mais mal acostumados com filmes de época, com sua temporalidade própria. Amei o retrato próprio do Scorsese em caracterizar relações pessoais, orgulho, vaidade e indiferença. Me incomodou de início o fluxo do filme e a lentidão com que ele termina, mas achei que isso foi fundamental para retratar o tempo, um elemento que me fez adorar ainda mais o filme.
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Pig: A Vingança
3.5 304Acredito que a experiência sobre um filme depende muito da expectativa sobre ele, e isso o torna muito singular. Achei um filme extremamente retrospectivo e subjetivo, e pra mim foi inesperado ver Nicolas Cage atuando em um roteiro com tamanha qualidade! Penso que o filme fala sobre temas óbvios mas com uma incrível complexidade de reflexões, sobre amor, inevitabilidade e brevidade da vida, luto e propósitos. Achei surreal o diálogo sobre realidade e construção, e da ênfase da importância do legado que deixamos em vida, que foge de ser algo monetário ou material. Não é um filme fácil de entender, e acredito que faça ele transparecer superficial por esse motivo. Amei o filme e a trilha sonora é lindíssima <3
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraAssisti despretensiosamente e achei um filme cativante! Me fez pensar que não precisamos de várias vidas alternativas, só uma vida bem vivida, a qual possibilitamos experiências cumulativas imateriais. Não é um filme sobre romance, mas sobre as perspectivas da vida, e o peso das nossas escolhas que vão ser sempre atreladas à temporalidade. A trilha sonora é agradável, e acompanha a simpaticidade dos personagens, além da narrativa ser bem fluida. Não é o melhor filme que já vi sobre o gênero, mas te traz emoções confortáveis, tem um desfecho bonito e um enredo singular. Vale a pena assistir.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFazia muito tempo que um filme atual não entrava para minha lista de favoritos da vida. Gente que filme incrível! A fotografia é lindíssima, mesclando tonalidades de amarelo e azul, que remetem com maestria o envelhecer e a melancolia da temática. A trilha sonora é brilhante, e a atuação da Olivia Colman e do Anthony Hopkins são surreais! O fato do filme ser uma adaptação de "Le Père" do Florian Zeller me fez remeter ao Realismo Fantástico de Murilo Rubião, com as fragmentações e desconexões de cenas, que de início são confusas, mas que detalham o Alzheimer de uma forma surpreendente. Achei o roteiro imprevisível e muito bem construído, e nos faz terminar o filme diferente de "Para Sempre Alice", com uma tristeza imensuravel e inconsolável. Com certeza, "Meu Pai" foi um dos melhores filmes desse ano!
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraÉ nesse filme que a gente percebe que a Rosamund Pike nunca saiu do papel de "Garota Exemplar", com sua atuação incrível, fazendo com que "Eu Me Importo" seja um filme interessante no início, que te prende. Porém, o filme desanda pela metade, quando força cenas totalmente improváveis e decepciona pelas inconsistências cumulativas. Faltou na minha opinião uma reviravolta mais densa, estendida e que fazia jus à comédia sombria proporcionada pelo roteiro, ou seja, criamos expectativa por um final épico, mas que só é mediano. No fim, achei um filme que vale ver pelo potencial da fotografia e atuações, porém sem muitas expectativas sobre o enredo.
O Mistério de Silver Lake
3.0 289 Assista AgoraUm filme que tenta ser complexo através da desconexão das cenas, personagens, enredo e trilha sonora, mas que na minha opinião, foi só cansativo. Andrew Garfield faz o filme ter um fluxo, mas o excesso de nudez, cenas desnecessárias querendo impactar e o apelo à crítica da arte, com o estímulo visual, não me cativou. Achei um filme extenso e vazio, sem coerência.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraGente, que filme bem feito! Me lembrou bastante a comicidade subversiva de La Vie Est Belle e as paletas de cores retrô de Her. As atuações e a Soundtrack são impecáveis, e vem aquela sensação estranha de "Como consigo ver beleza e sorrir com o uso de uma temática tão brutal?". Me faz pensar que um pilares de sustentação da guerra é nada mais do que alienação e as consequências da própria tragicidade. Um dos melhores filmes lançados em 2019!
Blue Jay
3.8 265 Assista AgoraEis um filme que consegue tratar sobre o romance através de um bom uso de clichês, mas sem a mesmice do mesmo. Blue Jay tem uma linda fotografia, sonografia e a atuação da Sarah Paulson e do Mark Duplass é cativante! Assisti sem expectativas e gostei muito do filme, sintetiza a nostalgia, relacionamentos, fluidez da vida e como as escolhas, por mais que pequenas, tem consequências grandiosas. Achei que o BW trouxe uma cor pro tema. É um filme curtinho de memórias e de pensamentos, bem gostoso de ver!
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraCada vez que revejo Donnie Darko me lembro do porquê ele é um dos meus filmes favoritos desde criança, e me fez amar "Mad World" do Gary Jules até hoje em dia. É uma obra cheia de possibilidades, interpretações diversas, reflexões sobre a vida, o tempo, e as pessoas. É difícil não emergir em Stephen Hawking, pegar-se pensando no "Universo Tangente" e "Primário", e em como Jake Gyllenhaal só evoluiu como ator desde então. Acho um filme fácil de desgostar dependendo do seu repertório de gostos, mas fácil de apaixonar-se também, principalmente se você gostar de finais abertos e histórias complexas.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraAchei uma bonita homenagem à obra (Que sempre foi uma das minhas animações favoritas da Disney), mas o que me cativou veio da história, dos personagens e das músicas originais, mas deixou bastante a desejar com a ausência de expressões, a dublagem e falta de congruência das partes musicais com as cenas hiper-realistas. Apesar da nostalgia, na adaptação cenas importantes em vez de antes emocionantes, ficaram tristemente cômicas. Achei um filme bem feito, bonito visualmente, mas infelizmente não gostei como um todo.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraGostei do filme mas esperava um pouquinho mais. Adorei o desfecho do filme, a crítica social, e a fotografia é muito bonita, tudo muito bem dirigido. Mas senti vários buracos dentro do roteiro, coisas mal explicadas e cenas bem ficcionais, difíceis de acontecer na realidade. Mesmo acostumada com a produção oriental, as atuações e o enredo pra mim faltaram em vários pontos.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUma boa obra mas terminei ele com uma sensação triste, um misto de melancolia com saudosismo, devido a temática. Gostei do encaixe do título com o filme, da trilha sonora, fotografia, figurino e achei as atuações incríveis. Acredito ter seguido a linha dos filmes sensacionais que tivemos em 2019.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraAcho que "O Irlandês" foi um dos melhores filmes que vi no ano. Adorei tudo, a temática, a construção dos personagens e cenários, a trilha sonora, as atuações e o roteiro brilhante! Penso que o choque sobre a questão temporal do filme e, a "monotonia" do anti-clímax, representados em diálogos extensos e cenas prolongadas, mostram como estamos cada vez mais mal acostumados com filmes de época, com sua temporalidade própria. Amei o retrato próprio do Scorsese em caracterizar relações pessoais, orgulho, vaidade e indiferença. Me incomodou de início o fluxo do filme e a lentidão com que ele termina, mas achei que isso foi fundamental para retratar o tempo, um elemento que me fez adorar ainda mais o filme.