Fui com espectativa de ser o melhor filme de todos os tempos e, por incrível que pareça, não saí decepcionado. É um prato cheio para qualquer nerd que se preze. Dá para contar nos dedos de uma mão quantos outros filmes foram tão épicos quanto esse. Duna 2 não vai te emcionar ou tentar criar uma conexão com você, mas, com certeza, vai te deslumbrar.
Um filme confuso. Muito confuso. Fiquei sem entender que o personagem do DiCaprio era "do mal" justamente por ele parecer tão "ingênuo", quando não é o caso. O "lobo na pele de cordeiro" é quase que usado com perfeição. Algo que contribuiu para isso é o uso do alívio cômico em algumas ocasiões, principalmente com o DiCaprio. Um assunto tão sério deveria ter mais seriedade, principalmente no tratamento dos personagens. O desenvolvimento da Lily é inexistente, quase chega a ser negativo. De todas as indígenas, no caso. Passou o sentido de "todas as indígenas são ingênuas e casam com qualquer branco que aparecer, apesar de toda a comunidade aconselhar contra." A escolha de personagem principal também é estranha. Apesar de aparecer até que bastante, Lily, que deveria ser a mais importante da trama, já que foi a vítima (junto da comunidade como um tudo), parece meio que ser deixada de lado pelo filme inteiro. Por DiCaprio e De Niro serem queridinhos do diretor, parece que foi uma escolha, e não aleatório.
É um bom filme, mas não achei tudo isso, e muito menos achei que valeu 3h30. Há cenas desnecessárias para a narrativa, como o próprio julgamento, que não deu em nada. Poderia ter sido uma ou duas frases ditas por alguém.
Pelos comentários daqui, dá para ver que o filme é bem necessário. Muito divertido e com uma temática bem profunda. Não é à toa que faturou tanto e que foi tão bem avaliado, para desespero dos "adultos" mimizentos.
Aftersun é o filme dos extremos: devagar ao extremo, extremamente solto, extramemente poético e extremamente dependente da conexão com o telespectador. O primeiro quarto do filme é MUITO arrastado. Mesmo. O resto também é bem lento, mas não tanto quanto essa primeira parte. Um filme não precisa de acontecimentos para ser um bom filme, de fato, mas é preciso notar que a premissa é inteiramente focada no cotidiano de alguns dias em uma viagem simples em um resort simples. Logo, não há como esperar muita coisa além de conversas com pausas longas e MUITO silêncio com cenas paradas. Há muitas pontas soltas que o filme não faz questão nenhuma de explicar. Não faço questão de ser um filme mastigadinho, mas parece que Aftersun vai na direção completamente oposta, colocando diversas cenas sem propósito algum ou simplesmente somente para agregar na questão técnica. Há muitos acontecimentos que são meio que só jogados para o público. Obviamente, a intenção da diretora é contar a história dela com "lembranças reais", como uma auto-biografia, que são presas à perspectiva dela. Entretanto, como há cenas em que ela "interfere", adicionando acontecimentos que podem não ser "reais", creio que faria também sentido fazer isso nas pontas soltas. Dez minutos a mais, com cenas com maiores propósitos, já resolveriam isso. A poesia do filme é a maior atração dele, ainda mais por tratar de um tema tão sensível. A sincronia entre cena e trilha sonora, na maioria das vezes, é o obstante para fazer com que o filme tenha a questão técnica muito forte, resultando nas notas tão altas dos críticos. Já tendo algum tipo de relação com a trama/relação pai e filha, creio que fica muito mais fácil criar uma conexão com o filme e ser conquistado pelo mesmo. Sem essa identificação prévia e predisposição, é difícil de engatar.
É um filme muito difícil de "engatar". Para mim, só consegui lá pela metade, o que já é bastante tempo. Portanto, não critico quem simplesmente saiu do cinema ou desligou a TV antes disso. Porém, depois dessa "luta", vira facilmente um dos melhores filmes da década. É de uma delicadeza tremenda, com atuações simplesmente incríveis. Eu queria muito dar uma nota maior, mas o início é muito arrastado. Mas não tira a perfeição dos segundo e terceiro atos.
Subverter gênero só por subverter gênero, com um roteiro tão porco, não merece nem nota. É filme para pseudo-cult dar nota alta e só. Dá muito bem para subverter expectativa e gênero sem fazer essa tosqueira toda, mas escolheram um caminho bem fácil e sem polimento algum. Se quiserem passar raiva com personagens imbecis, roteiro merda e fotografia média/boa, é uma ótima pedida. Uma estrela só pela primeira metade. Depois disso, só me deu raiva.
Um baita terror psicológico (literalmente); o jogo de câmeras, principalmente em cenas de luta e quando o "invisível" é focado, é excelente; Moss está incrível, como sempre; porém sinto que acabou pecando mais para o final, junto de alguns pequenos furos de roteiro. Algumas questões-chave da trama ficam bem fáceis de se advinhar logo de cara, ainda mais quando introduzem
. A ambientação é ótima, realmente deixa o telespectador aflito e "com medo" de algo invisível te dar um soco no meio do cinema. Diferente de "O Homem Sem Sombra", que tem uma trama bem parecida, "O Homem Invisível" se baseia em uma tecnologia de invisibilidade, um traje, em vez do "soro mágico". Creio que seja mais realista, ainda mais nos dias de hoje. Algumas partes do roteiro, para mim, ficaram um pouco forçadas.
Parece que Cecilia, mesmo estando em um alto estresse psicológico, tem toda a calma e estabilidade para planejar o final, mesmo não sabendo se sairia viva da casa (sendo que, na verdade, nem vemos isso de fato acontecer). Outra coisa estranha foi o fato de ela matar o cara, ligar para o 911 e simplesmente ir embora, sendo que é óbvio que pediriam para ela explicações do que aconteceu. O que ela falaria? Que foi tomar um ar? Isso sem contar que parece forçado uma casa com tantas câmeras não ter uma para a porta da frente, filmando todo o diálogo entre ela e o policial. Há também uma parte em que Cecila pega o carro, que havia acabado de bater, e foge. Nenhum airbag foi ativado. Consigo relevar essa por talvez nem todos comprarem carros com airbag (apesar de ser meio forçado). E tenho minhas dúvidas se Cecilia realmente conseguiria forçar um cara, que pareceria ser marombinha, a cortar a própria garganta. Suponho que, no mínimo, teria sido mais difícil do que pareceu, apesar de ter sido uma ~surpresa~.
Menção honrosa para Aldis Hodge, que ficou muito bem de paizão policial. E parabéns a Whannell, que conseguiu fazer um reboot muito bom, com uma direção original e marcante, quando muito bem poderia ter sido só mais filme querendo sugar mais dinheiro de uma história já bem batida (lá de 1933). Em questão do gênero de terror, o filme deve estar no páreo para melhor do ano, principalmente pela direção e atuações.
Não tem explicação para a imersão que é esse filme. É surreal. Pouquíssimos conseguiram algo assim, e 1917 usou dos longos planos de sequência, de excelentes atuações, da belíssima fotografia e da trilha sonora emocionante. Um combinação dígna de Oscar, sem dúvida. É um daqueles filmes que remcomendo fortemente verem no cinema, talvez com uma sala mais vazia, só para saborear todos os silêncios que logo se tornam estrondos. Parabéns ao Mendes e à toda equipe por trás desse filme. É, sem dúvida, um filme feito por gênios.
Confesso que amo de paixão o Driver. Tenho um enorme carinho por ele e admiro todo a dedicação que ele põe nos trabalhos dele, então eu vejo qualquer filme que tenha esse rapaz. Com "Marriage Story", não foi diferente. Criei um hype absurdo para esse filme (até fiquei esperando que saísse no cinema), então talvez isso tenha afetado um pouco a minha percepção. Mas, vou dar um tempo e rever o filme, então talvez eu veja com outros olhos. Porém, enfim, ao que interessa. Não consegui simpatizar com nenhum dos dois. Provavelmente o diretor quis assim, mas acho que por isso acabei não gostando tanto do filme o quanto eu queria. Ambos fazem cagadas. Não passo pano para traição, então critico mais o Charlie, mas também não dá para fazer vista grossa do erro que causou a briga toda, que foi a Nicole ter saído dos planos (que já estavam certos) e ter contratado uma "advogada cara". Com o decorrer, mais e mais erros dos dois em como lidar com um divórcio com filhos, então acabou que chegou o final e só fiquei com raiva dos dois. Gosto da maneira como o Baumbach demonstra os diálogos reais, principalmente em brigas, discussões familiares. Na vida real, esses diálogos tendem a ser sobrepostos, com um falando por cima do outro, muita confusão e etc. Normalmente, os filmes suavizam isso, justamente para que o espectador não se perca no mar de diálogos, principalmente se tiver um grande grupo de pessoas. Baumbach, por sua vez, retrata esses diálogos da maneira mais crua, e dá para ver isso muito bem em "Marriage Story". Isso contribui muito para a verossimilhança da relação dos dois protagonistas, visto que as falas nunca parecem planejadas, como se fossem reativas, intuitivas, como na vida real. É um ótimo filme, com excelentes atuações de Driver, Johansson e Dern, passando muito bem a ideia do diretor. Para quem gosta desse gênero mais "cru", priorizando a verossimilhança, o cotidiano, vai gostar, com certeza.
A descrição do filme não faz jus ao mesmo. Olhando de longe, era para ser mais um filme pós-apocalíptico clichê, mas é muito mais que isso. Ele assume características de "A Estrada", "Ao Cair da Noite" e "Um Lugar Silencioso", mas foge da trama mais tradicional, investindo mais na intimidade entre os dois protagonistas. É uma observação de perto do amor familiar. O filme consegue passar muito bem as relações entre um pai e sua filha pré-adolescente; apesar dos momentos de desentendimento entre eles, há um claro amor mútuo entre os dois. As atuações de Casey e Anna estão muito boas, o que complementa a bela fotografia e trilha sonora certeira. Ambos conseguem ser verossímeis em seus papéis, retratando uma relação real em um mundo hipotético. Falando de atuações, Moss, que apesar de aparecer pouquíssimas vezes no filme, consegue fazer um papel incrível como mãe, transmitindo todo o amor pela filha e pelo marido. As cenas dela, para mim e minha namorada, foram as mais emocionantes do filme (o que não significa que o resto do filme também não é). Ela aparecia justamente para estabelecer o "dever" do pai de cuidar bem da filha, apelando muito para o emocional do telespectador. São quatro ou cinco cenas que nos fizeram olhar para o lado e passar a mão no rosto. Ao meu ver, o filme não é parado, muito menos arrastado. Há, sim, cenas que acabam por se desenvolverem por algum tempo, sem muita mudança ou objetivo real; mas "A Luz no Fim do Mundo" é um filme simplista. Ele não quer dar enfoque no que acontece lá fora, e sim no amor entre pai e filha. É um filme simples que conta as "aventuras" dos dois, com ele tentando criá-la da melhor forma possível em um mundo onde todos estão atrás dela. As poucas cenas de ação são suficientes para quebrar o tom de silêncio que se perpetua pelo filme. Inclusive, com uma grande ajuda da trilha sonora, essas cenas fazem um excelente trabalho de deixar o espectador realmente aflito, querendo saber o que vai acontecer em seguida. Com um pouquinho de paciência, não é difícil gostar desse filme. Ele é simples, íntimo e possui belas atuações, apesar do roteiro não brilhar tanto. Porém, se você não gosta de filmes com um ritmo mais lento e que desenvolve (até demais) a relação entre os protagonistas, talvez esse filme não seja para você.
Tecnicamente, impecável. Com certeza estará no topo das previsões para as premiações desse tipo no Oscar. Uma fotografia muito, muito linda, em grande parte graças ao van Hoytema (Interstellar), e uma trilha que é perfeita para o filme, com nomes como Max Richter e Nils Frahm. Para mim, Ad Astra foi algo muito mais poético do que um simples filme de ação no espaço. A ação é muito bem feita, não me leve a mal, mas não é o que faz Ad Astra ser um filme excelente. O filme toca muito mais no emocional ao demonstrar como Roy lida com o possível reencontro com o pai, quem ele achava que estava morto há anos. Seu pai era um herói. Um pioneiro. Mas que havia abandonado a mulher e o filho para tentar responder a pergunta do século: estamos mesmo sozinhos neste universo? Toda a jornada do protagonista nos mostra que, mesmo que você ame alguém e o idolatre, não quer dizer que você precisa cometer os mesmos erros dessa pessoa. É possível aprender com os erros, mesmo que, para isso, você tenha que sofrer e cometer alguns desses erros.
Roy, ao final do filme, mesmo após ouvir o pai falar que a família não era nada para ele, que o filho não importava, que ele não queria voltar para a Terra, sofre ao largar o pai. Toda essa sequência é um baita soco no estômago, e Brad Pitt conseguiu tornar tudo muito verossímel, incorporando o personagem perfeitamente. É fácil perceber a tristeza no olhar dele, perdendo facilmente a compostura váras vezes ao tocar em um assunto que nunca esteve resolvido para ele: o abandono do pai.
Toda a temática estelar e "há vida em outros lugares?" é só um adendo para nos levar onde o diretor quer, nesse vazio emocional que o protagonista sente ao não ter mais contato com alguém quem ele idolatra e ama. Esse é o tema central. A dor. A raiva. O abandono. Os momentos de silêncio. O "eu estou bem". James Gray consegue tocar em qualquer um que tenha vivido algo parecido, e até mesmo quem nunca viveu isso. Sim, talvez, seja muito filme para pouco tema, e às vezes pareça que não há como falar tanto sobre abandono familiar, mas não há como negar a excelência do filme e como todo o filme é uma grandiosa jornada de um filho que busca desesperadamente reencontrar o pai que o abandonou.
Assim que vi que teria o dedo do criador de This Is Us, já quis ir ao cinema, já que qualquer coisa parecida com a série já me faria feliz. Porém, após sair da sala, vi que não é tão parecido com ela. Não me leve à mal; é um ótimo filme, simples, com um roteiro sólido e com atuações excelentes, mas são poucas as semelhanças com a série. Acho que a mais óbvia foi a emoção passada, que acaba por tirar lágrimas de alguns. Mas, fora isso, e alguns sarcasmos à parte, Life Itself segue por caminhos diferentes dos de This Is Us. Para mim, o primeiro capítulo foi o melhor. Foi uma ótima introdução, com nosso incrível Samuel Jackson de narrador, e o início da história tem um tom sarcástico que gostei. Fiquei muito investido nesse capítulo, tanto é que fiquei muito chocado com
a morte do Will, ainda mais como foi bem de repente.
Consegui captar antes a motivação dele, mas acho que ficou até bem escondida. Senti que o terceiro foi um pouco arrastado, mas até que o final compensou. As ligações entre as histórias foi coesa, bem planejada, mas acho que focou demais no casal González. As atuações deles foram muito boas, mas não me senti tão fisgado quanto Mary & Will. Para quem quer um drama diferente, que ousa um pouco na forma de como a história é contada, é uma boa pedida. Porém, sinto que o filme é voltado a um público muito específico, visto que dura quase duas horas e acaba por contar muita história para chegar onde quer.
Invejo muito que nunca irá ver este filme. Foi muito mais um besteirol do que qualquer outra coisa. Dei duas estrelas pois ri algumas vezes e a última cena não foi bosta.
Recomendadíssimo para ver no cinema. Vi sem pretensão alguma, só para passar o tempo e ir para casa, mas se mostrou um filme bem diferente de qualquer coisa que eu poderia esperar. A fotografia é linda e os efeitos sonoros do caralho, mas só a atuação Jeremy consegue carregar o filme inteiro nas costas. Quanto ao roteiro, não é nada que seja muito original, mas me cativou e me deixou em uma
Nolan e Zimmer juntos é coisa de outro do mundo, cara. Levando em conta todo meu fanboyzismo por Interstellar, não acho que tenha sido o melhor do Nolan, mas pouquíssimos filmes me fizeram sentir tanta angústia. É uma sensação de alguma-coisa-está-chegando constante, que não chega e não chega e quando tudo finalmente fica em silêncio, você dá aquela respirada forte, como se não tivesse respirado o filme inteiro. É um suspense? Um terror? Um drama? Sinceramente, não sei dizer. Eu acho que é um aglomerado disso tudo com alguma coisa que só o Nolan pode criar e proporcionar pra gente. Tecnicamente, é impecável. Acho muito difícil que não leve boa parte dos Oscars dessa categoria. É difícil até de explicar o que foi que eu vi. Foi muito mais algo sensorial do que qualquer outra coisa. Imagino que no IMAX a experiência tenha sido até ainda melhor.
Não tenho palavras pra descrever minha gratidão por poder viver em uma época com tantos filmes que transcendem a própria história que contam. Fui para o cinema sem ver trailer nenhum, somente sabendo do gênero (o que por si só já garante que eu vá) e voltei para casa querendo ter visto esse filme pelo menos 4 vezes. Uma pena que hoje saiu de cartaz. Com certeza entrou para minha lista de favoritos. Arrival é um filme fantástico e um prato cheio para quem é fã de sci-fi, mas que também apela pro seu lado emocional ao decorrer. A premissa é incrível, possivelmente inédita e bem executada. A fotografia é de tirar o fôlego. A trilha sonora simplesmente me deixou em transe por boa parte do longa (com ênfase nesse final que me forçou a ficar sentado na cadeira até o fim dos créditos, ainda tentando processar tudo o que eu tinha visto). Contudo, ao meu ver o filme ainda consegue ser pequeno com seus 116 minutos. Ouso dizer que poderia ter explorado ainda mais a história, mas é o que dizem: "não se mexe em time que está vencendo". Aos que não são tão chegados ao sci-fi, ou histórias que envolvam espaço/vida em outros planetas, talvez possam achar que não foi lá essas coisas, que faltou ação ou que o enredo não agradou. Mas, pra mim, foi com certeza um dos melhores filmes de 2016 - se não o melhor.
Duna: Parte 2
4.4 610Fui com espectativa de ser o melhor filme de todos os tempos e, por incrível que pareça, não saí decepcionado. É um prato cheio para qualquer nerd que se preze. Dá para contar nos dedos de uma mão quantos outros filmes foram tão épicos quanto esse.
Duna 2 não vai te emcionar ou tentar criar uma conexão com você, mas, com certeza, vai te deslumbrar.
In Denis Villeneuve we trust. 🙏
Anatomia de uma Queda
4.0 796 Assista AgoraBom filme. Boas atuações, principalmente do filho.
Por ser consideravelmente longo, acho que funcionaria melhor até como uma mini-série.
Vidas Passadas
4.2 731 Assista AgoraExtremamente desconfortável.
Extremely uncomfortable.
매우 불편함.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 608 Assista AgoraUm filme confuso. Muito confuso. Fiquei sem entender que o personagem do DiCaprio era "do mal" justamente por ele parecer tão "ingênuo", quando não é o caso. O "lobo na pele de cordeiro" é quase que usado com perfeição. Algo que contribuiu para isso é o uso do alívio cômico em algumas ocasiões, principalmente com o DiCaprio. Um assunto tão sério deveria ter mais seriedade, principalmente no tratamento dos personagens.
O desenvolvimento da Lily é inexistente, quase chega a ser negativo. De todas as indígenas, no caso. Passou o sentido de "todas as indígenas são ingênuas e casam com qualquer branco que aparecer, apesar de toda a comunidade aconselhar contra."
A escolha de personagem principal também é estranha. Apesar de aparecer até que bastante, Lily, que deveria ser a mais importante da trama, já que foi a vítima (junto da comunidade como um tudo), parece meio que ser deixada de lado pelo filme inteiro. Por DiCaprio e De Niro serem queridinhos do diretor, parece que foi uma escolha, e não aleatório.
É um bom filme, mas não achei tudo isso, e muito menos achei que valeu 3h30. Há cenas desnecessárias para a narrativa, como o próprio julgamento, que não deu em nada. Poderia ter sido uma ou duas frases ditas por alguém.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraEntra para os melhores filmes de ações da história. Uma continuação digna e até melhor que os predecessores.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraPelos comentários daqui, dá para ver que o filme é bem necessário. Muito divertido e com uma temática bem profunda. Não é à toa que faturou tanto e que foi tão bem avaliado, para desespero dos "adultos" mimizentos.
Aftersun
4.1 702Aftersun é o filme dos extremos: devagar ao extremo, extremamente solto, extramemente poético e extremamente dependente da conexão com o telespectador.
O primeiro quarto do filme é MUITO arrastado. Mesmo. O resto também é bem lento, mas não tanto quanto essa primeira parte. Um filme não precisa de acontecimentos para ser um bom filme, de fato, mas é preciso notar que a premissa é inteiramente focada no cotidiano de alguns dias em uma viagem simples em um resort simples. Logo, não há como esperar muita coisa além de conversas com pausas longas e MUITO silêncio com cenas paradas.
Há muitas pontas soltas que o filme não faz questão nenhuma de explicar. Não faço questão de ser um filme mastigadinho, mas parece que Aftersun vai na direção completamente oposta, colocando diversas cenas sem propósito algum ou simplesmente somente para agregar na questão técnica. Há muitos acontecimentos que são meio que só jogados para o público. Obviamente, a intenção da diretora é contar a história dela com "lembranças reais", como uma auto-biografia, que são presas à perspectiva dela. Entretanto, como há cenas em que ela "interfere", adicionando acontecimentos que podem não ser "reais", creio que faria também sentido fazer isso nas pontas soltas. Dez minutos a mais, com cenas com maiores propósitos, já resolveriam isso.
A poesia do filme é a maior atração dele, ainda mais por tratar de um tema tão sensível. A sincronia entre cena e trilha sonora, na maioria das vezes, é o obstante para fazer com que o filme tenha a questão técnica muito forte, resultando nas notas tão altas dos críticos.
Já tendo algum tipo de relação com a trama/relação pai e filha, creio que fica muito mais fácil criar uma conexão com o filme e ser conquistado pelo mesmo. Sem essa identificação prévia e predisposição, é difícil de engatar.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraÉ um filme muito difícil de "engatar". Para mim, só consegui lá pela metade, o que já é bastante tempo. Portanto, não critico quem simplesmente saiu do cinema ou desligou a TV antes disso.
Porém, depois dessa "luta", vira facilmente um dos melhores filmes da década. É de uma delicadeza tremenda, com atuações simplesmente incríveis.
Eu queria muito dar uma nota maior, mas o início é muito arrastado. Mas não tira a perfeição dos segundo e terceiro atos.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraSubverter gênero só por subverter gênero, com um roteiro tão porco, não merece nem nota. É filme para pseudo-cult dar nota alta e só. Dá muito bem para subverter expectativa e gênero sem fazer essa tosqueira toda, mas escolheram um caminho bem fácil e sem polimento algum.
Se quiserem passar raiva com personagens imbecis, roteiro merda e fotografia média/boa, é uma ótima pedida. Uma estrela só pela primeira metade. Depois disso, só me deu raiva.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraUm ótimo filme. Não chega a ser melhor do que o primeiro, mas continua sendo anos luz melhor do que 90% dos filmes de terror/suspense.
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraFofo e sadboy.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraUm baita terror psicológico (literalmente); o jogo de câmeras, principalmente em cenas de luta e quando o "invisível" é focado, é excelente; Moss está incrível, como sempre; porém sinto que acabou pecando mais para o final, junto de alguns pequenos furos de roteiro.
Algumas questões-chave da trama ficam bem fáceis de se advinhar logo de cara, ainda mais quando introduzem
o irmão
A ambientação é ótima, realmente deixa o telespectador aflito e "com medo" de algo invisível te dar um soco no meio do cinema.
Diferente de "O Homem Sem Sombra", que tem uma trama bem parecida, "O Homem Invisível" se baseia em uma tecnologia de invisibilidade, um traje, em vez do "soro mágico". Creio que seja mais realista, ainda mais nos dias de hoje.
Algumas partes do roteiro, para mim, ficaram um pouco forçadas.
Parece que Cecilia, mesmo estando em um alto estresse psicológico, tem toda a calma e estabilidade para planejar o final, mesmo não sabendo se sairia viva da casa (sendo que, na verdade, nem vemos isso de fato acontecer). Outra coisa estranha foi o fato de ela matar o cara, ligar para o 911 e simplesmente ir embora, sendo que é óbvio que pediriam para ela explicações do que aconteceu. O que ela falaria? Que foi tomar um ar? Isso sem contar que parece forçado uma casa com tantas câmeras não ter uma para a porta da frente, filmando todo o diálogo entre ela e o policial. Há também uma parte em que Cecila pega o carro, que havia acabado de bater, e foge. Nenhum airbag foi ativado. Consigo relevar essa por talvez nem todos comprarem carros com airbag (apesar de ser meio forçado). E tenho minhas dúvidas se Cecilia realmente conseguiria forçar um cara, que pareceria ser marombinha, a cortar a própria garganta. Suponho que, no mínimo, teria sido mais difícil do que pareceu, apesar de ter sido uma ~surpresa~.
Menção honrosa para Aldis Hodge, que ficou muito bem de paizão policial.
E parabéns a Whannell, que conseguiu fazer um reboot muito bom, com uma direção original e marcante, quando muito bem poderia ter sido só mais filme querendo sugar mais dinheiro de uma história já bem batida (lá de 1933). Em questão do gênero de terror, o filme deve estar no páreo para melhor do ano, principalmente pela direção e atuações.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraNão tem explicação para a imersão que é esse filme. É surreal. Pouquíssimos conseguiram algo assim, e 1917 usou dos longos planos de sequência, de excelentes atuações, da belíssima fotografia e da trilha sonora emocionante. Um combinação dígna de Oscar, sem dúvida.
É um daqueles filmes que remcomendo fortemente verem no cinema, talvez com uma sala mais vazia, só para saborear todos os silêncios que logo se tornam estrondos.
Parabéns ao Mendes e à toda equipe por trás desse filme. É, sem dúvida, um filme feito por gênios.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraConfesso que amo de paixão o Driver. Tenho um enorme carinho por ele e admiro todo a dedicação que ele põe nos trabalhos dele, então eu vejo qualquer filme que tenha esse rapaz. Com "Marriage Story", não foi diferente. Criei um hype absurdo para esse filme (até fiquei esperando que saísse no cinema), então talvez isso tenha afetado um pouco a minha percepção. Mas, vou dar um tempo e rever o filme, então talvez eu veja com outros olhos. Porém, enfim, ao que interessa.
Não consegui simpatizar com nenhum dos dois. Provavelmente o diretor quis assim, mas acho que por isso acabei não gostando tanto do filme o quanto eu queria.
Ambos fazem cagadas. Não passo pano para traição, então critico mais o Charlie, mas também não dá para fazer vista grossa do erro que causou a briga toda, que foi a Nicole ter saído dos planos (que já estavam certos) e ter contratado uma "advogada cara". Com o decorrer, mais e mais erros dos dois em como lidar com um divórcio com filhos, então acabou que chegou o final e só fiquei com raiva dos dois.
Gosto da maneira como o Baumbach demonstra os diálogos reais, principalmente em brigas, discussões familiares. Na vida real, esses diálogos tendem a ser sobrepostos, com um falando por cima do outro, muita confusão e etc. Normalmente, os filmes suavizam isso, justamente para que o espectador não se perca no mar de diálogos, principalmente se tiver um grande grupo de pessoas. Baumbach, por sua vez, retrata esses diálogos da maneira mais crua, e dá para ver isso muito bem em "Marriage Story". Isso contribui muito para a verossimilhança da relação dos dois protagonistas, visto que as falas nunca parecem planejadas, como se fossem reativas, intuitivas, como na vida real.
É um ótimo filme, com excelentes atuações de Driver, Johansson e Dern, passando muito bem a ideia do diretor. Para quem gosta desse gênero mais "cru", priorizando a verossimilhança, o cotidiano, vai gostar, com certeza.
A Luz no Fim do Mundo
3.4 75 Assista AgoraA descrição do filme não faz jus ao mesmo. Olhando de longe, era para ser mais um filme pós-apocalíptico clichê, mas é muito mais que isso. Ele assume características de "A Estrada", "Ao Cair da Noite" e "Um Lugar Silencioso", mas foge da trama mais tradicional, investindo mais na intimidade entre os dois protagonistas. É uma observação de perto do amor familiar. O filme consegue passar muito bem as relações entre um pai e sua filha pré-adolescente; apesar dos momentos de desentendimento entre eles, há um claro amor mútuo entre os dois.
As atuações de Casey e Anna estão muito boas, o que complementa a bela fotografia e trilha sonora certeira. Ambos conseguem ser verossímeis em seus papéis, retratando uma relação real em um mundo hipotético.
Falando de atuações, Moss, que apesar de aparecer pouquíssimas vezes no filme, consegue fazer um papel incrível como mãe, transmitindo todo o amor pela filha e pelo marido. As cenas dela, para mim e minha namorada, foram as mais emocionantes do filme (o que não significa que o resto do filme também não é). Ela aparecia justamente para estabelecer o "dever" do pai de cuidar bem da filha, apelando muito para o emocional do telespectador. São quatro ou cinco cenas que nos fizeram olhar para o lado e passar a mão no rosto.
Ao meu ver, o filme não é parado, muito menos arrastado. Há, sim, cenas que acabam por se desenvolverem por algum tempo, sem muita mudança ou objetivo real; mas "A Luz no Fim do Mundo" é um filme simplista. Ele não quer dar enfoque no que acontece lá fora, e sim no amor entre pai e filha. É um filme simples que conta as "aventuras" dos dois, com ele tentando criá-la da melhor forma possível em um mundo onde todos estão atrás dela. As poucas cenas de ação são suficientes para quebrar o tom de silêncio que se perpetua pelo filme. Inclusive, com uma grande ajuda da trilha sonora, essas cenas fazem um excelente trabalho de deixar o espectador realmente aflito, querendo saber o que vai acontecer em seguida.
Com um pouquinho de paciência, não é difícil gostar desse filme. Ele é simples, íntimo e possui belas atuações, apesar do roteiro não brilhar tanto. Porém, se você não gosta de filmes com um ritmo mais lento e que desenvolve (até demais) a relação entre os protagonistas, talvez esse filme não seja para você.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraTecnicamente, impecável. Com certeza estará no topo das previsões para as premiações desse tipo no Oscar. Uma fotografia muito, muito linda, em grande parte graças ao van Hoytema (Interstellar), e uma trilha que é perfeita para o filme, com nomes como Max Richter e Nils Frahm.
Para mim, Ad Astra foi algo muito mais poético do que um simples filme de ação no espaço. A ação é muito bem feita, não me leve a mal, mas não é o que faz Ad Astra ser um filme excelente.
O filme toca muito mais no emocional ao demonstrar como Roy lida com o possível reencontro com o pai, quem ele achava que estava morto há anos. Seu pai era um herói. Um pioneiro. Mas que havia abandonado a mulher e o filho para tentar responder a pergunta do século: estamos mesmo sozinhos neste universo?
Toda a jornada do protagonista nos mostra que, mesmo que você ame alguém e o idolatre, não quer dizer que você precisa cometer os mesmos erros dessa pessoa. É possível aprender com os erros, mesmo que, para isso, você tenha que sofrer e cometer alguns desses erros.
Roy, ao final do filme, mesmo após ouvir o pai falar que a família não era nada para ele, que o filho não importava, que ele não queria voltar para a Terra, sofre ao largar o pai. Toda essa sequência é um baita soco no estômago, e Brad Pitt conseguiu tornar tudo muito verossímel, incorporando o personagem perfeitamente. É fácil perceber a tristeza no olhar dele, perdendo facilmente a compostura váras vezes ao tocar em um assunto que nunca esteve resolvido para ele: o abandono do pai.
Toda a temática estelar e "há vida em outros lugares?" é só um adendo para nos levar onde o diretor quer, nesse vazio emocional que o protagonista sente ao não ter mais contato com alguém quem ele idolatra e ama. Esse é o tema central. A dor. A raiva. O abandono. Os momentos de silêncio. O "eu estou bem". James Gray consegue tocar em qualquer um que tenha vivido algo parecido, e até mesmo quem nunca viveu isso.
Sim, talvez, seja muito filme para pouco tema, e às vezes pareça que não há como falar tanto sobre abandono familiar, mas não há como negar a excelência do filme e como todo o filme é uma grandiosa jornada de um filho que busca desesperadamente reencontrar o pai que o abandonou.
A Vida em Si
4.0 336 Assista AgoraAssim que vi que teria o dedo do criador de This Is Us, já quis ir ao cinema, já que qualquer coisa parecida com a série já me faria feliz. Porém, após sair da sala, vi que não é tão parecido com ela.
Não me leve à mal; é um ótimo filme, simples, com um roteiro sólido e com atuações excelentes, mas são poucas as semelhanças com a série. Acho que a mais óbvia foi a emoção passada, que acaba por tirar lágrimas de alguns. Mas, fora isso, e alguns sarcasmos à parte, Life Itself segue por caminhos diferentes dos de This Is Us.
Para mim, o primeiro capítulo foi o melhor. Foi uma ótima introdução, com nosso incrível Samuel Jackson de narrador, e o início da história tem um tom sarcástico que gostei. Fiquei muito investido nesse capítulo, tanto é que fiquei muito chocado com
a morte do Will, ainda mais como foi bem de repente.
Senti que o terceiro foi um pouco arrastado, mas até que o final compensou.
As ligações entre as histórias foi coesa, bem planejada, mas acho que focou demais no casal González. As atuações deles foram muito boas, mas não me senti tão fisgado quanto Mary & Will.
Para quem quer um drama diferente, que ousa um pouco na forma de como a história é contada, é uma boa pedida. Porém, sinto que o filme é voltado a um público muito específico, visto que dura quase duas horas e acaba por contar muita história para chegar onde quer.
O Predador
2.5 649Invejo muito que nunca irá ver este filme.
Foi muito mais um besteirol do que qualquer outra coisa. Dei duas estrelas pois ri algumas vezes e a última cena não foi bosta.
A Maldição da Casa Winchester
2.6 460 Assista AgoraCom certeza entre os piores filmes que já vi, e olha que gosto bastante do gênero.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraRecomendadíssimo para ver no cinema. Vi sem pretensão alguma, só para passar o tempo e ir para casa, mas se mostrou um filme bem diferente de qualquer coisa que eu poderia esperar. A fotografia é linda e os efeitos sonoros do caralho, mas só a atuação Jeremy consegue carregar o filme inteiro nas costas. Quanto ao roteiro, não é nada que seja muito original, mas me cativou e me deixou em uma
depressão fudida.
Inclusive, levem lencinhos.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraNolan e Zimmer juntos é coisa de outro do mundo, cara. Levando em conta todo meu fanboyzismo por Interstellar, não acho que tenha sido o melhor do Nolan, mas pouquíssimos filmes me fizeram sentir tanta angústia. É uma sensação de alguma-coisa-está-chegando constante, que não chega e não chega e quando tudo finalmente fica em silêncio, você dá aquela respirada forte, como se não tivesse respirado o filme inteiro. É um suspense? Um terror? Um drama? Sinceramente, não sei dizer. Eu acho que é um aglomerado disso tudo com alguma coisa que só o Nolan pode criar e proporcionar pra gente. Tecnicamente, é impecável. Acho muito difícil que não leve boa parte dos Oscars dessa categoria. É difícil até de explicar o que foi que eu vi. Foi muito mais algo sensorial do que qualquer outra coisa. Imagino que no IMAX a experiência tenha sido até ainda melhor.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista Agoratic
tac
tic
tac
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraNão tenho palavras pra descrever minha gratidão por poder viver em uma época com tantos filmes que transcendem a própria história que contam.
Fui para o cinema sem ver trailer nenhum, somente sabendo do gênero (o que por si só já garante que eu vá) e voltei para casa querendo ter visto esse filme pelo menos 4 vezes. Uma pena que hoje saiu de cartaz. Com certeza entrou para minha lista de favoritos.
Arrival é um filme fantástico e um prato cheio para quem é fã de sci-fi, mas que também apela pro seu lado emocional ao decorrer. A premissa é incrível, possivelmente inédita e bem executada. A fotografia é de tirar o fôlego. A trilha sonora simplesmente me deixou em transe por boa parte do longa (com ênfase nesse final que me forçou a ficar sentado na cadeira até o fim dos créditos, ainda tentando processar tudo o que eu tinha visto). Contudo, ao meu ver o filme ainda consegue ser pequeno com seus 116 minutos. Ouso dizer que poderia ter explorado ainda mais a história, mas é o que dizem: "não se mexe em time que está vencendo".
Aos que não são tão chegados ao sci-fi, ou histórias que envolvam espaço/vida em outros planetas, talvez possam achar que não foi lá essas coisas, que faltou ação ou que o enredo não agradou. Mas, pra mim, foi com certeza um dos melhores filmes de 2016 - se não o melhor.
Já Estou Com Saudades
3.9 576 Assista AgoraExcelentíssimo. Fui sem pretensão alguma, achando que seria mais um filme sessão da tarde e saí de lá totalmente contrariado.