Ter só o que precisa, desapegar de coisas inúteis e amar pessoas e não coisas são valores muito importantes pra vida. Mas adultos estadunidenses que já tiveram seis dígitos de salário e gozam de inúmeros privilégios falando que ambição, sucesso profissional e coisas do gênero não são tão importantes soa meio ridículo
O filme é legal, me despertou muitas emoções e sinceramente e envolvi com ele, por isso a nota 4. Mas, quando tento pensar na realidade daquelas mulheres negras nos anos 60, The Help me parece muito fantasioso. Um dos motivos principais é porque as mulheres negras se mostram todas pacientes, amáveis e com um instinto maternal tão forte que eram capazes de tratar com todo amor do mundo os filhos daquelas brancas que as humilhavam. Muitas, sim, deveriam ser realmente amáveis e ter sido as verdadeiras mães das crianças brancas. Mas, provavelmente, algumas também não gostavam de criar aquelas crianças. Se hoje uma das pautas feministas fala exatamente que não nascemos para ser mãe, por que pensar que todas aquelas mulheres negras simplesmente amavam cuidar de crianças que nem eram delas? Acho que isso só reforça mais um estereótipo para mulher negra, um estereótipo de que todas nascem com o mesmo instinto maternal, sem individualidades.
Outro ponto: fiquei indignada com o fato de a jornalista branca que escreveu as histórias ter conseguido mais liberdade com um trabalho em NY enquanto as negras entrevistadas continuaram sendo babás e, algumas, sofrendo perseguição dos brancos por conta dos depoimentos. Que mundo injusto! Não que eu ache que a Skeeter não merecesse o que conquistou, mas queria que as negras também tivessem tido algum retorno à mesma altura.
História super emocionante! Está nos meus favoritos por causa da trajetória de Saroon. Maaaas, ao longo do filme senti falta de algo que me prendesse mais. Achei a namorada dele muito sem sal, poderia ter tido um papel mais relevante, mas foi dispensável. Nem sei porque ela está no cartaz do filme. Um destaque especial ao Google Earth (amém tecnologia). Foi muito bom ver a imagem real deles no final!
Depois de toda a insanidade com as drogas, o personagem principal escolhe a vida "careta" e tradicional justamente quando teve mais dinheiro e poderia comprar quantas drogas quisesse.
Sensacional! Sem clichês e uma indiferença inteligente do personagem ao fazer suas escolhas. Áh, e a trilha sonora é ótima! Masssss, o decorrer do filme não é tão legal assim. Drogas, violência, insanidade de drogados, mais drogas, mais violência... não vejo graça nisso, mas a reflexão que o filme passa é demais! Choose your life, já diziam meus pais.
Uma construção sarcástica sensacional! Moore se coloca no papel de um Homer Simpson, americano sem senso crítico que ri de cenas de tortada na cara, ou seja, aquele estereótipo de americano médio (que votou no Trump). Ao mesmo tempo, Moore se vale da ideia de dominação estadunidense do mundo pra adquirir a vitória de outros países para os EUA, como se eles fossem os responsáveis pelas glórias da humanidade. Esse diálogo que tem no documentário ilustra bem: " – O que vocês deram ao mundo para além de George Bush, os Cheerios e o ThighMaster? – Comida Chinesa – Isso é da China – Pizza – Itália – Chimichanga – México" Só não avalio com 5 estrelas porque tem algumas partes muito "conto de fadas". Mas o documentário é realmente muito bom!
Durante o filme eu lembrava a todo momento que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão na América. Temos três séculos de toda desumanidade deste filme na conta. Inacreditável.
Estava amando tudo na Vivian até saber que ela maltratava as crianças. Agora a admiro como fotógrafa. Muito talentosa! Mas o caráter ficou a desejar... rs
Que filme sensacional! O cara é um é único! Construiu pra si mesmo uma marca e possui valores de amor próprio e autoestima que pareciam impossíveis. Assisti no Festival Primeiro Plano em Juiz de Fora e o Carlos Adão estava lá. Pude tirar foto com ele e pegar um autógrafo. Foi demais! haha
Caramba! Que história! Uma pessoa completamente apaixonada por um sistema operacional. Ao mesmo tempo que parece surreal, é algo muito próximo a nós. Se pararmos pra pensar, ela é o que é o Windows, o Linux, o Mac. Mas ao mesmo tempo não é, pois possui inteligência artificial e esses sistemas operacionais que temos hoje não. Uma das coisas que mais me intrigou foi pensar em onde ela estava, da onde a voz dela vinha, como ela tinha uma voz que emitia dizeres autônomos e se eram mesmo autônomos. Ela é uma materialidade com sentimentos, emoções, sensações de tato e sensível à arte, mas não tem sistema nervoso, hormônios, órgãos... enfim, um corpo. Genial esse filme! E não seria tão genial se fosse apenas uma crítica de como a tecnologia substitui o contato entre seres humanos e blá blá blá. Vai muito além disso!
Adorei o documentário! Deveria ser exibido nas escolas, nas faculdades de Jornalismo, Cinema, Publicidade e Propaganda e outras que envolvem Comunicação. Acho importante também que homens assistam e se conscientizem sobre a questão, pois mesmo que não sejam os protagonistas do movimento feminista e não sejam tão afetados pelas questões de gênero abordadas no filme, precisam se conscientizar para não reproduzirem discursos machistas na mídia e entenderam como funciona o mercado midiático.
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Minimalismo: Um Documentário Sobre Coisas Importantes
3.5 195Ter só o que precisa, desapegar de coisas inúteis e amar pessoas e não coisas são valores muito importantes pra vida. Mas adultos estadunidenses que já tiveram seis dígitos de salário e gozam de inúmeros privilégios falando que ambição, sucesso profissional e coisas do gênero não são tão importantes soa meio ridículo
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraO filme é legal, me despertou muitas emoções e sinceramente e envolvi com ele, por isso a nota 4. Mas, quando tento pensar na realidade daquelas mulheres negras nos anos 60, The Help me parece muito fantasioso. Um dos motivos principais é porque as mulheres negras se mostram todas pacientes, amáveis e com um instinto maternal tão forte que eram capazes de tratar com todo amor do mundo os filhos daquelas brancas que as humilhavam. Muitas, sim, deveriam ser realmente amáveis e ter sido as verdadeiras mães das crianças brancas. Mas, provavelmente, algumas também não gostavam de criar aquelas crianças. Se hoje uma das pautas feministas fala exatamente que não nascemos para ser mãe, por que pensar que todas aquelas mulheres negras simplesmente amavam cuidar de crianças que nem eram delas? Acho que isso só reforça mais um estereótipo para mulher negra, um estereótipo de que todas nascem com o mesmo instinto maternal, sem individualidades.
Outro ponto: fiquei indignada com o fato de a jornalista branca que escreveu as histórias ter conseguido mais liberdade com um trabalho em NY enquanto as negras entrevistadas continuaram sendo babás e, algumas, sofrendo perseguição dos brancos por conta dos depoimentos. Que mundo injusto! Não que eu ache que a Skeeter não merecesse o que conquistou, mas queria que as negras também tivessem tido algum retorno à mesma altura.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraHistória super emocionante! Está nos meus favoritos por causa da trajetória de Saroon. Maaaas, ao longo do filme senti falta de algo que me prendesse mais. Achei a namorada dele muito sem sal, poderia ter tido um papel mais relevante, mas foi dispensável. Nem sei porque ela está no cartaz do filme. Um destaque especial ao Google Earth (amém tecnologia). Foi muito bom ver a imagem real deles no final!
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraO início do filme é legal e o final mais ainda!
Depois de toda a insanidade com as drogas, o personagem principal escolhe a vida "careta" e tradicional justamente quando teve mais dinheiro e poderia comprar quantas drogas quisesse.
O Invasor Americano
4.2 75 Assista AgoraUma construção sarcástica sensacional! Moore se coloca no papel de um Homer Simpson, americano sem senso crítico que ri de cenas de tortada na cara, ou seja, aquele estereótipo de americano médio (que votou no Trump). Ao mesmo tempo, Moore se vale da ideia de dominação estadunidense do mundo pra adquirir a vitória de outros países para os EUA, como se eles fossem os responsáveis pelas glórias da humanidade. Esse diálogo que tem no documentário ilustra bem:
" – O que vocês deram ao mundo para além de George Bush, os Cheerios
e o ThighMaster?
– Comida Chinesa
– Isso é da China
– Pizza
– Itália
– Chimichanga
– México"
Só não avalio com 5 estrelas porque tem algumas partes muito "conto de fadas". Mas o documentário é realmente muito bom!
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KDurante o filme eu lembrava a todo momento que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão na América. Temos três séculos de toda desumanidade deste filme na conta. Inacreditável.
A Fotografia Oculta de Vivian Maier
4.4 106Estava amando tudo na Vivian até saber que ela maltratava as crianças. Agora a admiro como fotógrafa. Muito talentosa! Mas o caráter ficou a desejar... rs
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Os 3 Atos de Carlos Adão
3.3 2Que filme sensacional! O cara é um é único! Construiu pra si mesmo uma marca e possui valores de amor próprio e autoestima que pareciam impossíveis. Assisti no Festival Primeiro Plano em Juiz de Fora e o Carlos Adão estava lá. Pude tirar foto com ele e pegar um autógrafo. Foi demais! haha
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraCaramba! Que história! Uma pessoa completamente apaixonada por um sistema operacional. Ao mesmo tempo que parece surreal, é algo muito próximo a nós. Se pararmos pra pensar, ela é o que é o Windows, o Linux, o Mac. Mas ao mesmo tempo não é, pois possui inteligência artificial e esses sistemas operacionais que temos hoje não. Uma das coisas que mais me intrigou foi pensar em onde ela estava, da onde a voz dela vinha, como ela tinha uma voz que emitia dizeres autônomos e se eram mesmo autônomos. Ela é uma materialidade com sentimentos, emoções, sensações de tato e sensível à arte, mas não tem sistema nervoso, hormônios, órgãos... enfim, um corpo. Genial esse filme! E não seria tão genial se fosse apenas uma crítica de como a tecnologia substitui o contato entre seres humanos e blá blá blá. Vai muito além disso!
Mulheres na Mídia
4.4 52Adorei o documentário! Deveria ser exibido nas escolas, nas faculdades de Jornalismo, Cinema, Publicidade e Propaganda e outras que envolvem Comunicação. Acho importante também que homens assistam e se conscientizem sobre a questão, pois mesmo que não sejam os protagonistas do movimento feminista e não sejam tão afetados pelas questões de gênero abordadas no filme, precisam se conscientizar para não reproduzirem discursos machistas na mídia e entenderam como funciona o mercado midiático.