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Nunca fui muito de filmes de terror, não porque eu não posso vir a ter medo, mas exatamente porque nunca tive medo dos que vi. Ou os filmes eram fraquíssimos (no que se refere ao terror) ou mal feitos (no que refere à técnica), o que me provocava risos, ao invés de gritos e fuga. Ou ainda porque, segundo um amigo, eu nunca vi filme de terror, de verdade. Será?
Apesar de ainda "garoto", lembro de Boris Karloff, de Vincente Price, de Christopher Lee e do brasileiro José Mojica Marins, o "Rei do Caixão", entre outros. E digo: nada desses aí chegou a me assustar, nunca. E um dos filmes de terror, dos mais famosos na década de 1980, o "Brinquedo Assassino" ("Child's Play", no original) provocou-me tantos risos que houve quem me achasse louco. AhAhAh...
Pelas razões apontadas, não tive lá grande interesse em ver esse "1922", direção do australiano Zak Hilditch. Mas, em tempos de Quarentena, por causa do vírus maldito, cliquei na setinha e comecei a ver o dito. Gosto muito de ver filmes "às cegas", ou seja, sem saber antes quem é o diretor, quem escreveu o roteiro, sem saber do que se trata, principalmente. Sempre que possível, opto por isso. E que interessante o que vi. Que filme verossímil, bem interpretado, bem roteirizado, bem dirigido e com "ritmo" muito inteligente. Não me assustei, mais uma vez, só que o terror não é bem a tônica nesse "1922", mas o que se passa nas mentes dos que têm culpa. Quanto a isso, achei brilhante tudo o que vi.
Como citei, prefiro não ler nada sobre o filme, antes de assisti-lo. E, assim que terminou, fui descobrir que toda a trama é baseada em um dos livros de Stephen King. Vi poucos filmes com base no que esse autor escreveu, mas tudo o que vi é de muita competencia. É um dos melhores escritores de coisas do gênero e cujas obras são escolhidas com frequencia para o cinema. Então... Com prazer, dou cinco estrelas a esse "1922" e nada mais digo. Vejam vocês e decidam por si.📽
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A Casa
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Nem filme de super herói, voando ou detendo a trajetoria de foguetes, é tão inverossímil quanto esse "A Casa" ("Hogar", no original, direção de Àlex Pastor e David Pastor). Pelo menos sabemos que tudo é possível em filmes de super heróis. No caso presente, tentam mostrar que um baixinho criminoso é também super herói e que eles estão fazendo filme serio. Tentam, mas não conseguem.
A ideia é até boa e esse "A Casa" me fez lembrar (um pouco) de "O Corte", dirigido por Costa-Gravas. Só que nem todos têm o talento do diretor grego. Os "arranjos" no roteiro desse "A Casa", transformam o filme em algo que dá pena. É tanto "arranjo" em beneficio do "bandido" que custa a crer que roteiristas, diretores, produtores, atores e até a plateia ainda aceitem isso, sem se incomodar. Ainda bem que há filmes espanhóis elogiáveis. Ainda bem, também, que esse não é um dos filmes elogiáveis da Espanha.📽
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Ursulina
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Alissa
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Impressionante como seres mortos têm poder incalculável e como assustam os vivos, já notaram? (E nunca estranharam?). Pelo menos nos filmes e nos livros, é bom dizer. Nenhum ser vivo é mais forte do que mortos que aparecem em filmes, já notaram? (E nunca estranharam?). Poizé. E aqui é mais um caso. "Somente" mais um caso.
A historia é a seguinte: uma criança, morta violentamente e jogada num poço, provoca mortes nas pessoas, pelo simples fato de as pessoas assistirem determinado vídeo (que bobagem, caramba). Todos morrem, após uma semana. De fato, todos morrem mesmo. Todos, menos o mocinho e a mocinha, claro. Claro e ninguém (da plateia) se incomoda com isso. Ninguém menos um: EU. O péssimo filme segue, com ritmo extasiante e atuações ridículas dos atores. Então, no finalzinho... Pimba! Também o mocinho morre, para espanto geral. Ele morre, mas... A mocinha, não! E então... O filme termina, porque acabado ela já nasceu assim: acabadíssimo!
Não vou dizer porque a mocinha não morre, mesmo tendo visto o tal vídeo, como todos os defuntos viram. Não direi ou iria entregar de bandeja a solução que os roteiristas e/ou diretor encontraram para justificar a não morte dela e toda a bobagem que é esse filme. Vejam (ou assistam) e tirem suas proprias conclusões. 📽