Últimas opiniões enviadas
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Mais outra noite, Cabíria se entrega
Para homens maus que pagam bem.
Teu olhar é triste e o sorriso alegre;
Uma arlequina que porta a luz do solPor entre infinitos de asfalto e ruas,
Se movendo entre bares e estrelas
Conhece cineastas e hipnoses vastas,
Mas o amor nunca vem: sempre traiSe põe a rezar pai-nossos, ave-marias
Mas na treva persiste no triste auguro,
Afogada nos lagos, furtada nos bosquesÉ triste seu andar em mais outra noite,
Perdido o ouro, o amor: resta lágrima
Mas Cabíria sorri: ainda tem esperança.
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Sonata de Outono
491
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"Tudo existe lado a lado. São como grandes padrões mudando a todo tempo. Da mesma forma, devem haver incontáveis realidades, não somente a que percebemos com nossos fúteis sentidos mas sim um tumulto de realidades se sobrepondo para dentro e para fora. É somente medo e presunção acreditar em limites. Não existem limites nem para pensamentos. A ansiedade que cria limites."
Últimos recados
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Luis Carlos
Opa. E aí, Conrado, beleza? Eu queria saber se tu teria interesse em participar de um grupo no face sobre séries. Eu vi que você curte e tal. É um grupo antigo até. Nós gostamos muito de comentar sobre as séries por lá. Quando puder, dê uma olhada. Vou deixar o link aqui: https://www.facebook.com/groups/cronicasdeseries/
Abraço!
TRAMA FANTASMA
O tecido do homem
desfaço
linha dentro
linha fora
linha linha
linha ponto-cruz
há um pequeno homem
no grande homem
que sente falta da mãe
- o desfaço
todo homem e seu tecido
até ser o menino
na cama o faço doente
todo criança
entrego-lhe a força
dos reinos da morte
dos impérios intangíveis
e o faço mais homem
desfaço o laço
desfaço
refaço
o cogumelo
é o tecido do corpo
é o tecido da carne
é o tecido da força
é o traje erótico
de Masoch.