Nem ia escrever sobre isso aqui, pois já tinha escrito sobre o primeiro, mas lá vai.
O primeiro filme ainda merece, pela (pouca) originalidade mostrada, 2 estrelas, mas este aqui, além de continuar um roteiro acéfalo, insiste em reutilizar todos os erros do primeiro à exaustão.
É irritante ver tanto tempo em tela de trigo caindo para lá e para cá em slow motion. A premissa/dilema de "não atirar da nave para preservar os grãos", do nada, vira um "bora botar soldados e tanques para atirar e queimar a porra toda". O vilão, irascivo, impulsivo e malvadão, do nada, quer barganhar por... vingança, ou glória? Até suas motivações, do nada, mudam todo momento. E o robô-rena que, do nada, não faz nada, e surge, do nada, para fazer quase nada? Uma metralhadinha ali e um tanque abatido, e só, para tanto slow motion e tempo de cena e história (?). Tem até cena à la confissões do alcoólatras anônimos para tentar dar alguma profundidade ou simpatia aos protagonistas mais insossos e incoerentes de uma ficção científica. É muita breguice, pelamor.
Repito: se somar ambos os filmes, e tirar todo o slow motion, dá uns 60min. Não de conteúdo, mas de puro suco de... nada.
Não dá para ver a parte 3 não, sinto muito. Para mim, acabou no primeiro, e ainda fiz demais assistindo esta bosta aqui.
Planejado por 30 anos, com roteiro de 30 minutos, para quem tem 30 neurônios. Reviravoltas previsíveis e soluções de roteiro ridículas e estúpidas, com argumentos nada convincentes e motivações rasas demais.
Cenas de ação genéricas, personagens caricatos, burros e/ou inconsistentes, e slow motion aplicado excessiva e inconvenientemente.
Nota zero em criatividade (colcha de retalhos nerd/geek sem inspiração alguma). Mesmo assim, poderia ser um tipo de homenagem ao mundo da ficção, pois a história tem potencial de desenvolvimento. Mas acaba se tornando um plágio barato de Star Wars, com uma longínqua inspiração em Os Sete Samurais, misturando HP (sim, tem até hipogrifo), GoT (o Khal Drogo/Hércules/Conan genérico), Dark Souls (weapon arts jedi), Gladiador, Firefly, Chappie, etc.
Tem alguns méritos em design e na criação do universo. Mas fica só nisso, como se fosse um piloto de série, de longa duração. Só consegui assistir até o final, e só assistiria a sequência, por motivos de gostar muito deste tipo de gênero.
Um retrato em recortes e bem realista da humanidade, que idolatra um deus à sua semelhança: um deus louco. Visualmente lindo e bizarro, criativo em suas críticas, e bizarro na essência, assim como o tema o é.
Os personagens são tão caricatos que não combinam com o pano de fundo, que tenta ser mais realista e histórico, ainda que ficcional. Os diálogos (e texto) são sofríveis e parecem escritos por uma criança de 6 anos. Os efeitos em CGI são razoáveis, mas, com o abuso das câmeras lentas, você consegue ver muitos defeitos, até nos usos de chroma key. Tanta pose que tenta ser estilosa torna tudo forçado demais; tantas "paradinhas" no tempo que dá sono; e o roteiro é só uma quantidade intolerável de coincidências e conveniências encaixadas uma após a outra. É tudo tão artificial que o exagero não diverte, e o filme parece tão bobo quanto um episódio do Teletubbies.
As atuações estão boas, mas Ray Stevenson me incomodou muito. Ele está horrendo neste papel; só faz careta. Quando aparece em cena, dá vontade de chorar em posição fetal.
Se colocar todos os slow motion na velocidade normal, a duração do filme nem deve chegar a uma hora. Duas estrelas pelas coregrafias das cenas de ação e pela criatividade dos exageros típicos que só o cinema indiano pode proporcionar. Talvez pudesse ser melhor, caso abraçasse o absurdo, e não tentasse ser tão sério ou empurrar melodramas goela abaixo.
Talvez funcione melhor para quem seja fã do cinema indiano. Talvez. Para mim, não desceu. Prefiro Machete; muito mais honesto em sua proposta.
Esqueceram de escrever o roteiro neste desfile de escola de samba com os Power Rangers como tema. Poucas ideias interessantes que se perdem num todo mal executado, sem personagens cativantes e nem mesmo coerentes, com criaturas que não ameçam (já que o "protagonismo" é um superpoder infalível aqui), e uma historinha tão superficial quanto mequetrefe de pano de fundo. É só um blockbuster vazio, caricato e chato com dose cavalar de CGI, e deve funcionar para os fãs de Transformers e cia. Nem parece filme do Zhang Yimou, mas sim uma mistura de John Woo com Joel Schumacher.
Os efeitos são ruins (provavelmente pelo baixo orçamento), os atores são horríveis (provavelmente pelo baixo orçamento) e a produção é tosca (provavelmente pelo baixo orçamento), mas nada justifica a burrice e estupidez do "roteiro" (sim, entre aspas, porque este filme sequer deve ter tido um) e de seus personagens (suas escolhas, diálogos, situações, deixas, etc.; tudo um poço de chorume que deve ter escorrido de alguma privada, jamais de um cérebro).
Deve ter sido "escrito" por adolescentes, pois "quando você é jovem tudo faz sentido, porque você é burro" (Choque de Cultura), mas, olha, a falta de criatividade, a trilha sonora (inconveniente e presunçosa demais), a aleatoridade e nonsenseness dos eventos e encontros, e o final (nossa, que coisa galhofa, surreal e pamonha ahahahaha)... de doer os olhos. Não sei como deixaram isso passar em algum cinema...
Chega a ser constrangedor de tanta inépcia e imbecilidade, e a curta duração parece uma eternidade num inferno onde Debi e Lóide devem ser os Diabos.
As contradições entre o passado/presente escravocrata e um (possível) presente/futuro, onde uma geração vence as barreiras sócio-econômicas, chocam de maneira constrangedora quem conhece a realidade atual do país. O filme é sutil ao mostrar situações cotidianas que são naturalizadas pelo povo brasileiro, mas brutal ao nos envergonhar pelas humilhações descabidas às quais as classes menos favorecidas são submetidas ainda hoje. Um recorte preciso da classe média brasileira!
Uma narrativa metafórica e satírica sobre uma realidade frequente, aterrorizante e normalizada: relacionamentos abusivos. Incomodou-me um pouco algumas "narrações" dos personagens sobre suas próprias ações, mas acabaram diluídas nesta comédia de absurdos.
Ainda que haja eufemismos (nem tão eufemistas assim, pois há grande quantidade de casos em que pessoas, dentro e fora de relacionamentos abusivos, agem da mesma maneira, que parece incoerente no filme, mas que encaixa muito bem na vida real), não vi glamourização, nem normalização de abuso ou síndrome de estocolmo, já que o tom da película define o absurdo do estilo narrativo.
Glamourização, ou normatização, há sim, por exemplo, em A Bela E A Fera (1991), que estreou 1 anos depois deste filme. É só compará-los para ver as claras diferenças sobre o tema, que o final (incômodo propositadamente, ao meu ver), inclusive, deixa bastante explícito.
Olha, que tortura assistir a este filme. Mas não pelo motivo que o levou à "fama".
Grande parte do filme abarca cenas mal enquadradas e desconexas, que deixam Tommy Wiseau parecer um diretor oscarizável. Algumas cenas podem causar um certo nojo, mas são tão mal filmadas que passam rápido demais, sem nem atingir este objetivo. Chocar então, nem se fala; fica tudo tão chato que você só se choca com o tédio que o filme proporciona, especialmente na primeira metade.
Por falar em objetivo, o diretor parece querer trilhar um viés niilista, mas se perde em personagens incoerentes, em situações ilógicas e em um texto caricato e estúpido (que tenta, sem sucesso, ser filosófico). As interpretações são ridículas, o áudio é (por incrível que pareça) dublado (???), e a trilha sonora é risível e enfadonha.
Apesar dos que tentam defender este filme, o excesso de close ups aleatórios em carcaças animais, bonecas emboloradas, e insetos e vermes, me convenceu de que o diretor quis, sim, chocar ou provocar desconforto no telespectador. E falhou miseravelmente, pois só consegue entediar, de tão amadoramente toscas que são as tomadas e a montagem. Thanatomorphose (2012) se torna uma obra de arte filosófica perante a isto aqui.
A única coisa realmente desconfortável ou perturbadora de Melancholie Der Engel (2009) é a longa duração, pois é tudo ruim demais. Não no sentido de "mal" ou "maldade", mas no sentido de baixa qualidade e muita, muita, incompetência (ou alguma deficiência cognitiva).
O filme retrata a violência silenciosa do extremismo. Sem cenas gráficas, prova que a violência por palavras, por ideais, e por ideias, pode ser muito mais nociva e revoltante do que um soco na cara, ou até mesmo uma surra. Ainda assim, o filme é lindo, com uma fotografia primorosa, e com cenas que merecem destaque na História do Cinema.
A cena do assassinato do pescador é primorosa, com fotografia belíssima, carregada de sensibilidade e tensão. O silêncio do deserto acobertando todo o embate é desesperador.
A franquia do MIB só vinha progredindo e aí vem este e puf: ladeira abaixo. É medíocre, mas ainda assim dá pra distrair. Disparado o mais fraco da franquia.
The Room (2003) é considerado o pior filme da História do Cinema.
[PAUSA DRAMÁTICA]
Antes de qualquer coisa, é importante salientar que, para chegar até o final, é necessária uma dose cavalar de masoquismo hardcore. Não é para qualquer um, e confesso que arranca boas e longas gargalhadas, que lentamente se transformam em um choro de desespero e sofrimento. Faz qualquer telespectador com plenas faculdades mentais mimetizar Joaquin Phoenix tão facilmente que o Oscar ao ator parece injusto.
“Oh, hi, Mark.”
Tommy Wiseau dirige, escreve, produz e estrela esta obra-prima da demência. Acredito que o texto (porque me recuso a chamar aquilo de roteiro) pode ter sido escrito por um chimpanzé que nunca aprendeu a escrever. As falas são frases simples e repetidas incessantemente, com cenas desconexas e escabrosas, e diálogos absurdamente improváveis em qualquer mundo fantástico (ou outro sistema solar) do qual o roteirista tenha saído. Além de ser extremamente misógino, é incompreensível, para mim, como ninguém possuiu o mínimo de discernimento e sanidade para alertar o pobre coitado que escreveu tudo aquilo. A não ser que, e acho que é a explicação mais plausível, tudo tenha sido feito intencionalmente e com o único objetivo de torturar o telespectador da forma mais cruel possível: usando o que ele mais ama contra ele. E é quase uma Síndrome de Estocolmo, onde o telespectador sente pena do próprio torturador. Poderia até dizer que é uma grandiosa (e longa) aula sobre o que NÃO fazer em Cinema, mas é tudo tão óbvio que nem se pode dizer isso.
Meus olhos sangraram do início ao fim, e agulhas contundentes perfuravam sem dó meus tímpanos. A trilha sonora, mais brega possível, irrompia em momentos cada vez mais, digamos, inapropriados. Ah, e o que dizer dos grunhidos e gemidos masculinos, especialmente nas cenas com sexo (ou penetração umbilical, né)? Aliás, as cenas de sexo são tão inférteis, exóticas e nauseabundas (infelizmente, com bundas mesmo), que brocharia um tarado com Viagra. Não, nem os pervertidos mais “sujos” e fetichistas mais hardcore conseguiriam sentir qualquer esboço de prazer com aquilo. Poderiam até ser usadas com possível alta eficácia em tratamentos psiquiátricos à la Laranja Mecânica para satiríase e ninfomania.
É até difícil analisar a atuação porque os personagens não são meros idiotas; parecem alienígenas mentalmente deficientes que não têm a mínima ideia do que é um ser humano. Por isso, fica a ambiguidade entre “será que alguém pode atuar de maneira tão horrível assim” ou “são intérpretes tão magníficos, que passam a ideia de que são horríveis demais, para combinar com seus papéis”. Nesta ambiguidade, porém, o protagonista se destaca: um reptiliano generoso e sensível (e que até conta com uma curta participação especial de Frank, de Homens de Preto), que tenta interagir com habilidades sociais dignas de um Sheldon Cooper. Ah, e que se veste como um vampiro cafona viciado em cintos, em plena luz do dia. Suas risadas foram claramente inspiradoras para Joaquin Phoenix, de tão inconvenientes, forçadas, cativantes, ridículas, espontâneas, toscas, surreais...
“I DID NAAAT!”
Os bordões são o ponto fraco, e forte, se é que você (não) me entende. É tudo, nesta coisa (sei lá, não pode ser chamada de “filme”), absurdamente tão surreal, mas tão surreal, que se torna inesquecível. O casting, a fotografia, o enquadramento da câmera, as transições (puta merda, São Francisco!), os efeitos... é tudo uma diarreia cinematográfica que nem Jair Bolsonaro, referência mundial em trato digestivo invertido, seria capaz de vomitar.
Acho que não lembro a última vez que ri tanto, nem acho que nunca tenha sofrido tanto, por tanto tempo, na minha vida. O último ato fecha, de maneira magistral, a cachoeira de fezes, que faz o telespectador, ao final, se questionar quanto à própria sanidade e se possui um quê de coprofilia. De fato, é
O PIOR FILME JÁ FEITO NA HISTÓRIA DO CINEMA, O SUPRA-SUMO DA TOSQUICE, UMA ODE À INÉPCIA, A OBRA MAIS SÁDICA DE TODOS OS TEMPOS.
Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
2.6 104 Assista AgoraNem ia escrever sobre isso aqui, pois já tinha escrito sobre o primeiro, mas lá vai.
O primeiro filme ainda merece, pela (pouca) originalidade mostrada, 2 estrelas, mas este aqui, além de continuar um roteiro acéfalo, insiste em reutilizar todos os erros do primeiro à exaustão.
É irritante ver tanto tempo em tela de trigo caindo para lá e para cá em slow motion. A premissa/dilema de "não atirar da nave para preservar os grãos", do nada, vira um "bora botar soldados e tanques para atirar e queimar a porra toda". O vilão, irascivo, impulsivo e malvadão, do nada, quer barganhar por... vingança, ou glória? Até suas motivações, do nada, mudam todo momento. E o robô-rena que, do nada, não faz nada, e surge, do nada, para fazer quase nada? Uma metralhadinha ali e um tanque abatido, e só, para tanto slow motion e tempo de cena e história (?). Tem até cena à la confissões do alcoólatras anônimos para tentar dar alguma profundidade ou simpatia aos protagonistas mais insossos e incoerentes de uma ficção científica. É muita breguice, pelamor.
Repito: se somar ambos os filmes, e tirar todo o slow motion, dá uns 60min. Não de conteúdo, mas de puro suco de... nada.
Não dá para ver a parte 3 não, sinto muito. Para mim, acabou no primeiro, e ainda fiz demais assistindo esta bosta aqui.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 302 Assista AgoraPlanejado por 30 anos, com roteiro de 30 minutos, para quem tem 30 neurônios. Reviravoltas previsíveis e soluções de roteiro ridículas e estúpidas, com argumentos nada convincentes e motivações rasas demais.
Cenas de ação genéricas, personagens caricatos, burros e/ou inconsistentes, e slow motion aplicado excessiva e inconvenientemente.
Nota zero em criatividade (colcha de retalhos nerd/geek sem inspiração alguma). Mesmo assim, poderia ser um tipo de homenagem ao mundo da ficção, pois a história tem potencial de desenvolvimento. Mas acaba se tornando um plágio barato de Star Wars, com uma longínqua inspiração em Os Sete Samurais, misturando HP (sim, tem até hipogrifo), GoT (o Khal Drogo/Hércules/Conan genérico), Dark Souls (weapon arts jedi), Gladiador, Firefly, Chappie, etc.
Tem alguns méritos em design e na criação do universo. Mas fica só nisso, como se fosse um piloto de série, de longa duração. Só consegui assistir até o final, e só assistiria a sequência, por motivos de gostar muito deste tipo de gênero.
É bem, bem fraquinho. Nota 2.
Mad God
3.6 35Um retrato em recortes e bem realista da humanidade, que idolatra um deus à sua semelhança: um deus louco. Visualmente lindo e bizarro, criativo em suas críticas, e bizarro na essência, assim como o tema o é.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 321 Assista AgoraNossa, são três horas de tortura.
Os personagens são tão caricatos que não combinam com o pano de fundo, que tenta ser mais realista e histórico, ainda que ficcional. Os diálogos (e texto) são sofríveis e parecem escritos por uma criança de 6 anos. Os efeitos em CGI são razoáveis, mas, com o abuso das câmeras lentas, você consegue ver muitos defeitos, até nos usos de chroma key. Tanta pose que tenta ser estilosa torna tudo forçado demais; tantas "paradinhas" no tempo que dá sono; e o roteiro é só uma quantidade intolerável de coincidências e conveniências encaixadas uma após a outra. É tudo tão artificial que o exagero não diverte, e o filme parece tão bobo quanto um episódio do Teletubbies.
As atuações estão boas, mas Ray Stevenson me incomodou muito. Ele está horrendo neste papel; só faz careta. Quando aparece em cena, dá vontade de chorar em posição fetal.
Se colocar todos os slow motion na velocidade normal, a duração do filme nem deve chegar a uma hora. Duas estrelas pelas coregrafias das cenas de ação e pela criatividade dos exageros típicos que só o cinema indiano pode proporcionar. Talvez pudesse ser melhor, caso abraçasse o absurdo, e não tentasse ser tão sério ou empurrar melodramas goela abaixo.
Talvez funcione melhor para quem seja fã do cinema indiano. Talvez. Para mim, não desceu. Prefiro Machete; muito mais honesto em sua proposta.
Sisu: Uma História De Determinação
3.5 225 Assista AgoraComo não achar divertido ver nazistas sendo despedaçados? Chuck Norris ficou pequeno. Bem feito, criativo e com belíssima fotografia.
30 Dias de Noite 2: Dias Sombrios
2.1 425 Assista AgoraThe Room (2003) dá um show de roteiro e atuação comparado a este aqui. Como que uma bomba desta sai do papel para filme???
A Grande Muralha
2.9 583 Assista AgoraEsqueceram de escrever o roteiro neste desfile de escola de samba com os Power Rangers como tema. Poucas ideias interessantes que se perdem num todo mal executado, sem personagens cativantes e nem mesmo coerentes, com criaturas que não ameçam (já que o "protagonismo" é um superpoder infalível aqui), e uma historinha tão superficial quanto mequetrefe de pano de fundo. É só um blockbuster vazio, caricato e chato com dose cavalar de CGI, e deve funcionar para os fãs de Transformers e cia. Nem parece filme do Zhang Yimou, mas sim uma mistura de John Woo com Joel Schumacher.
Skyline: A Invasão
1.9 1,2K Assista AgoraOs efeitos são ruins (provavelmente pelo baixo orçamento), os atores são horríveis (provavelmente pelo baixo orçamento) e a produção é tosca (provavelmente pelo baixo orçamento), mas nada justifica a burrice e estupidez do "roteiro" (sim, entre aspas, porque este filme sequer deve ter tido um) e de seus personagens (suas escolhas, diálogos, situações, deixas, etc.; tudo um poço de chorume que deve ter escorrido de alguma privada, jamais de um cérebro).
Deve ter sido "escrito" por adolescentes, pois "quando você é jovem tudo faz sentido, porque você é burro" (Choque de Cultura), mas, olha, a falta de criatividade, a trilha sonora (inconveniente e presunçosa demais), a aleatoridade e nonsenseness dos eventos e encontros, e o final (nossa, que coisa galhofa, surreal e pamonha ahahahaha)... de doer os olhos. Não sei como deixaram isso passar em algum cinema...
Chega a ser constrangedor de tanta inépcia e imbecilidade, e a curta duração parece uma eternidade num inferno onde Debi e Lóide devem ser os Diabos.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAs contradições entre o passado/presente escravocrata e um (possível) presente/futuro, onde uma geração vence as barreiras sócio-econômicas, chocam de maneira constrangedora quem conhece a realidade atual do país. O filme é sutil ao mostrar situações cotidianas que são naturalizadas pelo povo brasileiro, mas brutal ao nos envergonhar pelas humilhações descabidas às quais as classes menos favorecidas são submetidas ainda hoje. Um recorte preciso da classe média brasileira!
Ata-me!
3.7 550Uma narrativa metafórica e satírica sobre uma realidade frequente, aterrorizante e normalizada: relacionamentos abusivos. Incomodou-me um pouco algumas "narrações" dos personagens sobre suas próprias ações, mas acabaram diluídas nesta comédia de absurdos.
Ainda que haja eufemismos (nem tão eufemistas assim, pois há grande quantidade de casos em que pessoas, dentro e fora de relacionamentos abusivos, agem da mesma maneira, que parece incoerente no filme, mas que encaixa muito bem na vida real), não vi glamourização, nem normalização de abuso ou síndrome de estocolmo, já que o tom da película define o absurdo do estilo narrativo.
Glamourização, ou normatização, há sim, por exemplo, em A Bela E A Fera (1991), que estreou 1 anos depois deste filme. É só compará-los para ver as claras diferenças sobre o tema, que o final (incômodo propositadamente, ao meu ver), inclusive, deixa bastante explícito.
Vestido Maldito
2.6 202 Assista AgoraHorrível de doer os olhos. Quero minhas duas horas de vida de volta.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraFilme do ano.
Mother - A Busca Pela Verdade
4.1 279Que filme genial! Tô louco para escrever sobre ele... 🤩
Espero conseguir em breve!
The Angel’s Melancholia
2.0 64Olha, que tortura assistir a este filme. Mas não pelo motivo que o levou à "fama".
Grande parte do filme abarca cenas mal enquadradas e desconexas, que deixam Tommy Wiseau parecer um diretor oscarizável. Algumas cenas podem causar um certo nojo, mas são tão mal filmadas que passam rápido demais, sem nem atingir este objetivo. Chocar então, nem se fala; fica tudo tão chato que você só se choca com o tédio que o filme proporciona, especialmente na primeira metade.
Por falar em objetivo, o diretor parece querer trilhar um viés niilista, mas se perde em personagens incoerentes, em situações ilógicas e em um texto caricato e estúpido (que tenta, sem sucesso, ser filosófico). As interpretações são ridículas, o áudio é (por incrível que pareça) dublado (???), e a trilha sonora é risível e enfadonha.
Apesar dos que tentam defender este filme, o excesso de close ups aleatórios em carcaças animais, bonecas emboloradas, e insetos e vermes, me convenceu de que o diretor quis, sim, chocar ou provocar desconforto no telespectador. E falhou miseravelmente, pois só consegue entediar, de tão amadoramente toscas que são as tomadas e a montagem. Thanatomorphose (2012) se torna uma obra de arte filosófica perante a isto aqui.
A única coisa realmente desconfortável ou perturbadora de Melancholie Der Engel (2009) é a longa duração, pois é tudo ruim demais. Não no sentido de "mal" ou "maldade", mas no sentido de baixa qualidade e muita, muita, incompetência (ou alguma deficiência cognitiva).
Estamira
4.3 375 Assista Agora"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Gandhi.
Se ela tivesse dinheiro e tivesse escrito suas ideias, seria abraçada pela sociedade como uma grande filósofa.
Professor Polvo
4.2 387 Assista AgoraQUE FILME, SENHORAS E SENHORES...
QUE FILME!
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraO filme retrata a violência silenciosa do extremismo. Sem cenas gráficas, prova que a violência por palavras, por ideais, e por ideias, pode ser muito mais nociva e revoltante do que um soco na cara, ou até mesmo uma surra. Ainda assim, o filme é lindo, com uma fotografia primorosa, e com cenas que merecem destaque na História do Cinema.
A cena do assassinato do pescador é primorosa, com fotografia belíssima, carregada de sensibilidade e tensão. O silêncio do deserto acobertando todo o embate é desesperador.
MIB: Homens de Preto - Internacional
2.8 458A franquia do MIB só vinha progredindo e aí vem este e puf: ladeira abaixo. É medíocre, mas ainda assim dá pra distrair. Disparado o mais fraco da franquia.
The Room
2.3 492The Room (2003) é considerado o pior filme da História do Cinema.
[PAUSA DRAMÁTICA]
Antes de qualquer coisa, é importante salientar que, para chegar até o final, é necessária uma dose cavalar de masoquismo hardcore. Não é para qualquer um, e confesso que arranca boas e longas gargalhadas, que lentamente se transformam em um choro de desespero e sofrimento. Faz qualquer telespectador com plenas faculdades mentais mimetizar Joaquin Phoenix tão facilmente que o Oscar ao ator parece injusto.
“Oh, hi, Mark.”
Tommy Wiseau dirige, escreve, produz e estrela esta obra-prima da demência. Acredito que o texto (porque me recuso a chamar aquilo de roteiro) pode ter sido escrito por um chimpanzé que nunca aprendeu a escrever. As falas são frases simples e repetidas incessantemente, com cenas desconexas e escabrosas, e diálogos absurdamente improváveis em qualquer mundo fantástico (ou outro sistema solar) do qual o roteirista tenha saído. Além de ser extremamente misógino, é incompreensível, para mim, como ninguém possuiu o mínimo de discernimento e sanidade para alertar o pobre coitado que escreveu tudo aquilo. A não ser que, e acho que é a explicação mais plausível, tudo tenha sido feito intencionalmente e com o único objetivo de torturar o telespectador da forma mais cruel possível: usando o que ele mais ama contra ele. E é quase uma Síndrome de Estocolmo, onde o telespectador sente pena do próprio torturador. Poderia até dizer que é uma grandiosa (e longa) aula sobre o que NÃO fazer em Cinema, mas é tudo tão óbvio que nem se pode dizer isso.
Meus olhos sangraram do início ao fim, e agulhas contundentes perfuravam sem dó meus tímpanos. A trilha sonora, mais brega possível, irrompia em momentos cada vez mais, digamos, inapropriados. Ah, e o que dizer dos grunhidos e gemidos masculinos, especialmente nas cenas com sexo (ou penetração umbilical, né)? Aliás, as cenas de sexo são tão inférteis, exóticas e nauseabundas (infelizmente, com bundas mesmo), que brocharia um tarado com Viagra. Não, nem os pervertidos mais “sujos” e fetichistas mais hardcore conseguiriam sentir qualquer esboço de prazer com aquilo. Poderiam até ser usadas com possível alta eficácia em tratamentos psiquiátricos à la Laranja Mecânica para satiríase e ninfomania.
É até difícil analisar a atuação porque os personagens não são meros idiotas; parecem alienígenas mentalmente deficientes que não têm a mínima ideia do que é um ser humano. Por isso, fica a ambiguidade entre “será que alguém pode atuar de maneira tão horrível assim” ou “são intérpretes tão magníficos, que passam a ideia de que são horríveis demais, para combinar com seus papéis”. Nesta ambiguidade, porém, o protagonista se destaca: um reptiliano generoso e sensível (e que até conta com uma curta participação especial de Frank, de Homens de Preto), que tenta interagir com habilidades sociais dignas de um Sheldon Cooper. Ah, e que se veste como um vampiro cafona viciado em cintos, em plena luz do dia. Suas risadas foram claramente inspiradoras para Joaquin Phoenix, de tão inconvenientes, forçadas, cativantes, ridículas, espontâneas, toscas, surreais...
“I DID NAAAT!”
Os bordões são o ponto fraco, e forte, se é que você (não) me entende. É tudo, nesta coisa (sei lá, não pode ser chamada de “filme”), absurdamente tão surreal, mas tão surreal, que se torna inesquecível. O casting, a fotografia, o enquadramento da câmera, as transições (puta merda, São Francisco!), os efeitos... é tudo uma diarreia cinematográfica que nem Jair Bolsonaro, referência mundial em trato digestivo invertido, seria capaz de vomitar.
Acho que não lembro a última vez que ri tanto, nem acho que nunca tenha sofrido tanto, por tanto tempo, na minha vida. O último ato fecha, de maneira magistral, a cachoeira de fezes, que faz o telespectador, ao final, se questionar quanto à própria sanidade e se possui um quê de coprofilia. De fato, é
O PIOR FILME JÁ FEITO NA HISTÓRIA DO CINEMA, O SUPRA-SUMO DA TOSQUICE, UMA ODE À INÉPCIA, A OBRA MAIS SÁDICA DE TODOS OS TEMPOS.
Amei, nota 10: 5 (fucking) estrelas.
Incêndios
4.5 1,9KCaralho. Tô em choque. Não consegui digerir ainda. 😱😭
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraEste lixo consegue ser pior que o Episódio I.
Alita: Anjo de Combate
3.6 813 Assista AgoraEfeitos especiais incríveis e visual lindo demais. Mas é tão ruim que não consegui passar da metade.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraA cena do Al Pacino dizendo "They wouldn't dare!" é uma das melhores cenas da História do Cinema.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraÉ uma obra-prima.
Sem mais.