Série documental impressionante. Eu não fazia ideia da quantidade e profundidade dos casos ilícitos que envolviam o médium e as histórias das mulheres são muito fortes e impactantes. Achei que talvez não precisassem colocar os jornalistas tão no centro da narrativa, mas esse é um detalhe irrelevante. Senti falta de uma mulher falando com propriedade (profissional e pesquisadora) sobre estupro, pois esse ainda é um assunto tabu e sobre o qual sabemos pouco sobre a tipificação. Por exemplo: quando os defensores alegam que um senhor de quase 80 anos não teria vigor sexual que embasasse as denúncias de estupro, isso é na verdade uma distorção dos fatos e da própria denúncia feita pelo Ministério Público, uma vez que a configuração de estupro não abarca apenas penetração.
Eu não sei porque demorei tanto a assistir essa temporada. Tinha gostado muito da primeira e fui enrolando até esquecer da segunda. Perdi tempo: é muito boa!
Fazia tempo que uma série não me deixava tão tenso!
Impossível não destacar a atuação de Elisha Henig, embora todo o elenco esteja muito bem. Eventualmente a personagem Vera poderia receber um melhor tratamento do roteiro. Acho que é uma personagem importante demais pra ser
Bom, mas a pegada de novela da primeira temporada não foi abandonada. Alguns temas centrais são importantes de serem abordados, mas a maneira como aparecem na série (principalmente diálogos) me parece anacrônico.
Merece destaque também a elaboração do roteiro e dos diálogos, pois diante da complexidade e tecnicidade que envolvem o tema é inevitável que alguns personagens ou cenas sirvam de referências explicativas. Tais cenas e personagens existem e estão na série o tempo todo, mas são muito bem inseridos.
O Rio explica muito do Brasil e a praia explica muito do Rio.
É mais ou menos com essa premissa, com a qual concordo, que entendi essa série que se destaca pela direção, elenco quase todo bem afiado (aí incluído o elenco de apoio que sempre destoa nas produções brasileiras) e produção de arte e cenografia (sobretudo pela grande quantidade de externas).
Tudo acontece na praia e mesmo que seja uma estratégia do roteiro, me pareceu verossímil e quem vive no Rio sabe que as coisas acontecem um pouco assim mesmo, sobretudo para pessoas brancas e um pouco influentes com suas redes de contato.
Nesse sentido, o roteiro também merece destaque pelas reviravoltas dos personagens e pela maior parte dos diálogos, mas também recorre a alguns clichês. Por vezes senti estar vendo uma novela com a distribuição dos núcleos, inclusive o cômico. Toda a sequência em torno do jogo de futebol na areia me pareceu muito dispensável, por exemplo.
A questão racial e a forma como é abordada de maneira explícita sem ser panfletária é também para ser mencionada positivamente, especialmente porque é uma série de quase 10 anos atrás, quando a produção audiovisual brasileira para TV corria um pouco à largo dessa temática e abordagem.
A série é muito boa, uma das minhas favoritas da vida.
Essa temporada, entretanto, deixou um pouco a desejar pelos primeiros episódios - a temática do Vietnã do passado é longa demais e um pouco enfadonha.
A família do Randall é o grande destaque dessas três temporadas. Personagens carismáticos, atores com boas atuações, histórias instigantes e emocionantes.
Sinto falta, nessa altura da história, de diálogos mais verdadeiros e que fujam das lições de vida e frases de impacto.
NOTA INICIAL 1 - A série é ruim, mas eu sou pior e consegui ir até o final pra ter embasamento de vir aqui e falar mal. NOTA INICIAL 2 - O ponto pra pensar os amores na série é prestar atenção na individualidade dos personagens e não ficar preso a eles enquanto casais. É assim que tentam fugir do clichê, mas...
Série de cenário urbano e tom modernoso que dá vontade da gente se endividar pra alugar um Airbnb em Nova Iorque igualmente modernoso e bem decorado.
Apesar do prenúncio do título e até da abertura, os casais são basicamente monogâmicos, heterossexuais e brancos. Os que fogem disso são estereotipados.
Mesmo sabendo que a premissa da série é tratar do amor de maneira geral e mais ampla é impossível não reparar nessa particularidade de reforçar estereótipos hegemônicos em histórias nas quais os personagens são muito pouco diversos - e por isso também pouco modernos.
Os personagens centrais de cada episódios não costumam estar distantes da questão do casamento/relação a dois seja como parte do processo de autoconhecimento ou mesmo como finalidade ou realização. Os roteiristas tentam tirar o foco dos amores entre homens e mulheres como casais, mas falham rude.
O destaque é a maioria das atuações que são muito superiores ao roteiro, que tenta a todo tempo evitar o óbvio, mas sem sucesso. A trilha sonora também merece uma moral.
Talvez a minha série preferida. Uma produção de excelente qualidade em muitos aspectos: produção, direção, atuação, som, enfim... Tudo muito bem cuidado e com enorme significado. Essa série precisa ser vista por todos.
Roteiro redondo, atuações de destaque e produção extremamente cuidadosa. Pessoalmente não gosto de séries muito longas, mas mesmo sendo 18 episódios consegui assistir com certa facilidade.
teria sido melhor se não tivesse adiado o destaque de Claire.
Pelos comentários prévios imaginei que a temporada fosse totalmente sem pé nem cabeça, mas ela foi muito mais compatível com a proposta da série desde a terceira temporada do que parece.
Nairóbi anunciando o "matriarcado" (que até virou meme), o momento em que ela desiste de liderar o "atraco" e praticamente implora para que Berlim retome a liderança é escrota demais
.
Como se essa cena não bastasse, a super-inspetora que sofreu violência física do ex-marido só
consegue chegar à identidade do Professor com a ajuda dele - o agente da polícia investigativa é a todo tempo apresentado como o melhor da sua área, mas faz o que qualquer um podia fazer ao colher as digitais do Professor.
Nessa terceira temporada os destaque são: o amadurecimento dos personagens e a densidade que muitos alcançam (Pol, Ivan, Tania e Marc talvez sejam os que mais se destacam nesse sentido) as boas interpretações dos atores de uma maneira geral
A morte do Merlí ainda é algo que não sei classificar. Talvez eu estivesse esperando um final feliz bem típico das séries, novelas e filmes que estou acostumado, mas independente disso acredito que poderia ter acontecido durante a passagem de tempo de sete anos justamente para não ter essa carga dramática.
Os personagens se tornando mais densos e construindo relações interpessoais mais sólidas é o ponto alto da segunda temporada. Entretanto, alguns recursos de roteiro e direção (como a substituição do "vilão" da escola e
Diário de Um Confinado (1ª Temporada)
3.9 25Maneiro!
A iniciativa é interessante pela conjuntura e o registro do que estamos vivendo foi bem fiel às questões cotidianas em meio ao isolamento.
Debora Bloch é boa demais!
Em Nome de Deus
4.3 115Série documental impressionante.
Eu não fazia ideia da quantidade e profundidade dos casos ilícitos que envolviam o médium e as histórias das mulheres são muito fortes e impactantes.
Achei que talvez não precisassem colocar os jornalistas tão no centro da narrativa, mas esse é um detalhe irrelevante.
Senti falta de uma mulher falando com propriedade (profissional e pesquisadora) sobre estupro, pois esse ainda é um assunto tabu e sobre o qual sabemos pouco sobre a tipificação. Por exemplo: quando os defensores alegam que um senhor de quase 80 anos não teria vigor sexual que embasasse as denúncias de estupro, isso é na verdade uma distorção dos fatos e da própria denúncia feita pelo Ministério Público, uma vez que a configuração de estupro não abarca apenas penetração.
Marielle, O Documentário
4.2 55Gostei do formato de série documental.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Eu não sei porque demorei tanto a assistir essa temporada. Tinha gostado muito da primeira e fui enrolando até esquecer da segunda. Perdi tempo: é muito boa!
Fazia tempo que uma série não me deixava tão tenso!
Impossível não destacar a atuação de Elisha Henig, embora todo o elenco esteja muito bem.
Eventualmente a personagem Vera poderia receber um melhor tratamento do roteiro. Acho que é uma personagem importante demais pra ser
"apenas" quem despista a polícia e o público
simplesmente não foram muito explorados, como é o caso de Carmen Bell e do médico
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225Bom, mas a pegada de novela da primeira temporada não foi abandonada.
Alguns temas centrais são importantes de serem abordados, mas a maneira como aparecem na série (principalmente diálogos) me parece anacrônico.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraProdução muito bem feita.
Merece destaque também a elaboração do roteiro e dos diálogos, pois diante da complexidade e tecnicidade que envolvem o tema é inevitável que alguns personagens ou cenas sirvam de referências explicativas. Tais cenas e personagens existem e estão na série o tempo todo, mas são muito bem inseridos.
Preamar
4.0 57O Rio explica muito do Brasil e a praia explica muito do Rio.
É mais ou menos com essa premissa, com a qual concordo, que entendi essa série que se destaca pela direção, elenco quase todo bem afiado (aí incluído o elenco de apoio que sempre destoa nas produções brasileiras) e produção de arte e cenografia (sobretudo pela grande quantidade de externas).
Tudo acontece na praia e mesmo que seja uma estratégia do roteiro, me pareceu verossímil e quem vive no Rio sabe que as coisas acontecem um pouco assim mesmo, sobretudo para pessoas brancas e um pouco influentes com suas redes de contato.
Nesse sentido, o roteiro também merece destaque pelas reviravoltas dos personagens e pela maior parte dos diálogos, mas também recorre a alguns clichês. Por vezes senti estar vendo uma novela com a distribuição dos núcleos, inclusive o cômico. Toda a sequência em torno do jogo de futebol na areia me pareceu muito dispensável, por exemplo.
A questão racial e a forma como é abordada de maneira explícita sem ser panfletária é também para ser mencionada positivamente, especialmente porque é uma série de quase 10 anos atrás, quando a produção audiovisual brasileira para TV corria um pouco à largo dessa temática e abordagem.
A cena da volta do Fred e o pedido para a empregada servir um suco mesmo depois de um caloroso abraço na Da Guia não está no final do episódio à toa
This Is Us (3ª Temporada)
4.5 261 Assista AgoraA série é muito boa, uma das minhas favoritas da vida.
Essa temporada, entretanto, deixou um pouco a desejar pelos primeiros episódios - a temática do Vietnã do passado é longa demais e um pouco enfadonha.
A família do Randall é o grande destaque dessas três temporadas. Personagens carismáticos, atores com boas atuações, histórias instigantes e emocionantes.
Sinto falta, nessa altura da história, de diálogos mais verdadeiros e que fujam das lições de vida e frases de impacto.
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 587NOTA INICIAL 1 - A série é ruim, mas eu sou pior e consegui ir até o final pra ter embasamento de vir aqui e falar mal.
NOTA INICIAL 2 - O ponto pra pensar os amores na série é prestar atenção na individualidade dos personagens e não ficar preso a eles enquanto casais. É assim que tentam fugir do clichê, mas...
Série de cenário urbano e tom modernoso que dá vontade da gente se endividar pra alugar um Airbnb em Nova Iorque igualmente modernoso e bem decorado.
Apesar do prenúncio do título e até da abertura, os casais são basicamente monogâmicos, heterossexuais e brancos. Os que fogem disso são estereotipados.
Mesmo sabendo que a premissa da série é tratar do amor de maneira geral e mais ampla é impossível não reparar nessa particularidade de reforçar estereótipos hegemônicos em histórias nas quais os personagens são muito pouco diversos - e por isso também pouco modernos.
Os personagens centrais de cada episódios não costumam estar distantes da questão do casamento/relação a dois seja como parte do processo de autoconhecimento ou mesmo como finalidade ou realização. Os roteiristas tentam tirar o foco dos amores entre homens e mulheres como casais, mas falham rude.
O destaque é a maioria das atuações que são muito superiores ao roteiro, que tenta a todo tempo evitar o óbvio, mas sem sucesso. A trilha sonora também merece uma moral.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Talvez a minha série preferida.
Uma produção de excelente qualidade em muitos aspectos: produção, direção, atuação, som, enfim... Tudo muito bem cuidado e com enorme significado. Essa série precisa ser vista por todos.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraRoteiro redondo, atuações de destaque e produção extremamente cuidadosa.
Pessoalmente não gosto de séries muito longas, mas mesmo sendo 18 episódios consegui assistir com certa facilidade.
Bandidos na TV
4.2 260 Assista AgoraDesnecessariamente longa.
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 202 Assista AgoraO protagonismo de Claire tinha que ter sido explorado antes. Tudo parece ter se resumido à saída de Kevin Spacey, mas até mesmo a quinta temporada,
com Frank ativo e vivo
Pelos comentários prévios imaginei que a temporada fosse totalmente sem pé nem cabeça, mas ela foi muito mais compatível com a proposta da série desde a terceira temporada do que parece.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraPoderia ser um bom filme de mais ou menos 3 horas de duração.
Aguentar os primeiros 100 minutos da série vale a pena pelo roteiro bem amarrado.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraO corte das partes feito pelo Netflix me pareceu muito apropriado: a primeira é excelente e a segunda fica muito abaixo da expectativa.
A série não perde o fôlego, mas a verossimilhança construída na primeira parte se torna totalmente inexistente na segunda.
Cenas como a
entrada de Tóquio de moto
tiroteio (com um beijo brega de Rio e Tóquio) e a cena do palhaço no hospital
O pior de tudo, pra mim, é o machismo escrachado da série. Apesar da cena cheia de atitude de
Nairóbi anunciando o "matriarcado" (que até virou meme), o momento em que ela desiste de liderar o "atraco" e praticamente implora para que Berlim retome a liderança é escrota demais
Como se essa cena não bastasse, a super-inspetora que sofreu violência física do ex-marido só
consegue chegar à identidade do Professor com a ajuda dele - o agente da polícia investigativa é a todo tempo apresentado como o melhor da sua área, mas faz o que qualquer um podia fazer ao colher as digitais do Professor.
As cenas finais de
Raquel e Salva se reencontrando após a fuga
Merlí (3ª Temporada)
4.4 186A série é, de fato, muito boa.
Nessa terceira temporada os destaque são: o amadurecimento dos personagens e a densidade que muitos alcançam (Pol, Ivan, Tania e Marc talvez sejam os que mais se destacam nesse sentido) as boas interpretações dos atores de uma maneira geral
A morte do Merlí ainda é algo que não sei classificar. Talvez eu estivesse esperando um final feliz bem típico das séries, novelas e filmes que estou acostumado, mas independente disso acredito que poderia ter acontecido durante a passagem de tempo de sete anos justamente para não ter essa carga dramática.
A volta de Quima e de Bruno são surpreendentes.
Merlí (2ª Temporada)
4.3 85Os personagens se tornando mais densos e construindo relações interpessoais mais sólidas é o ponto alto da segunda temporada.
Entretanto, alguns recursos de roteiro e direção (como a substituição do "vilão" da escola e
a repetição de uma morte no final da temporada
[spoiler][/spoiler]
Como Defender um Assassino (4ª Temporada)
4.3 283 Assista AgoraDepois da arrastada temporada anterior, a atual tá se mostrando bem interessante.