Enquanto o mundo de fora se mostra impuro, os muros cercam o ideal de um pai preocupado. É com esse discurso que uma família se mostra isolada do cotidiano urbano, da rotina que faz todo mundo querer um descanso, mas ao mesmo tempo que nos acolhe ensinando algo a cada esquina. De um modo incerto, acredito que os filhos ainda estão no estágio 2 e somente quem perde o dente está pronto para obedecer o que o mundo oferece.
"But we found out is that each one of us is a brain, and an athlete, and a basket case, a princess and a criminal"
A dinâmica do grupo primeiramente heterogêneo faz com que cada momento seja imprevisível e - por mais que saibamos que o tempo passe e a detenção termine - eterno. Sem troca de figurinos, sem troca de cenário, sem utilização de muito espaço, o filme se mostra atraente pelas próprias personagens - o que me faz lembrar o caso de "12 angry men", onde somente uma sala e 12 pessoas são envolvidas e isso basta para tal grandeza. "Breakfast Club" une a pureza dos filmes dos anos 80 juntamente ao atrativo aventureiro também dos filmes da época - o que faz jus à fórmula vista em "Ferris Bueller Day's Off".
Um filme para se ver apreciando cada frase no roteiro e terminar sorrindo ao som de uma música inesquecível.
Vi muitas pessoas falando extremamente bem, mas eu achei a história em si fraca. A atuação é bastante característica de musicais antigos, me lembrando efeitos especiais um tanto quanto mal feitos propositalmente. As músicas são diferentes das usuais, porém o toque de sarcasmo e sadismo do Tim Curry em suas apresentações o fez um personagem diferente dos demais. Frank N. Furter, vou lembrar bastante desse nome - muito embora eu não vá dizer se de um jeito positivo ou negativo.
Sendo claro e objetivo: o personagem "Antoine Doinel" usa seu instinto de sobrevivência ao mesmo tempo que procura algo que o faça sentir a vida. Viver por conta própria, não estudar ou mesmo só conseguir dinheiro pra se satisfazer eram coisas que o deixavam motivado a sair de sua rotina. Sua vontade de conhecer as coisas (dentre elas o cenário no fim do filme) foi um tanto quanto mal abordado, pois foi rápido, direto, porém ainda com um modo sentimental. Por alguns momentos jurei pensar que o personagem seria uma versão ainda mais juvenil dos personagens de James Dean, mas sabia que a diferença entre os dois era a intensidade de Dean contra o rosto calmo - mas astuto - de Jean-Pierre Léaud.
Ser sincero: nunca esperei nada da Sofia mesmo ela sendo filha do grande Francis, mas afinal, não é parentesco que garante talento. Sempre me disseram sobre o quão ruim era o trabalho dela em um contexto geral. Falavam que sua escrita deixava a desejar e suas ações como diretora mostravam como era apenas ser um nome. Mas deixando de lado os pré-conceitos e sentindo o filme, nunca pensei que ao olhar pra Bill Murray eu sentiria pena, dó de um personagem com o seu rosto, enquanto antes eram só risadas e momentos felizes. Bill Murray encarnou o drama aqui de uma forma muito boa e o personagem desenvolveu-se a ponto de criar uma empatia por ele. A Scarlett Johansson ainda com rosto de menininha, postura de alguém perdido, porém ainda assim procurando motivos e razões para seu cotidiano. É disso que é formado o filme, somente os dois e suas vontades, os dois e seus entre-laços. Desde um sorriso breve às mensagens ao pé do ouvido. E ao final, foi colocado em minha lista de favoritos, como sendo para sempre o filme que me cria a vontade de ser um dos dois e me pegar na surpresa de descobrir o que é sentir esse desconforto na rotina, em sua melhor maneira.
"Um filme pra ver com a família" diz o trailer, mas ainda acho: a família tem que ter uma cabeça um pouco aberta. Quando no cinema, ouvi muitos "nossa que pouca vergonha" de pessoas entre 20 e 30 anos. Mesmo sabendo a temática do filme muitas vezes o "todo" não foi levado na brincadeira.
Desculpe Te Incomodar
3.8 275"How to rap if you're a black person and doesn't know how to rap"
poderia ser um tutorial do youtube com explicações presentes nesse filme
Uganda Be Kidding Me Live
3.2 13 Assista Agorahorrível
Order of Chaos
2.2 10A intensão seria ótima se fosse apresentado com um roteiro menos previsível
Order of Chaos
2.2 10A intensão seria ótima se fosse apresentado com um roteiro menos previsível
Uma Aventura LEGO
3.8 907 Assista Agora"What a twist!" M. Night Shyamalan - Robot Chicken.
Ansiedade
2.8 1Impressionante ver como eles não são nem um pouco profissionais e não sabem como investir na ideia - que varia tanto.
Romance
4.0 573E incrivelmente, a tela do cinema só foi pra amplificar o teatro gravado com câmeras mas reproduzido com os diálogos e atuações na medida certa.
Eu Te Amo Renato
3.2 152opinião sobre os minutos iniciais: cagaram na música.
Dente Canino
3.8 1,2KEnquanto o mundo de fora se mostra impuro, os muros cercam o ideal de um pai preocupado.
É com esse discurso que uma família se mostra isolada do cotidiano urbano, da rotina que faz todo mundo querer um descanso, mas ao mesmo tempo que nos acolhe ensinando algo a cada esquina.
De um modo incerto, acredito que os filhos ainda estão no estágio 2 e somente quem perde o dente está pronto para obedecer o que o mundo oferece.
El Chanfle 2
3.5 12O primeiro é bem melhor.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraUma das melhores partes do filme: http://www.youtube.com/watch?v=aTLySbGoMX0
O Legado Bourne
3.2 885 Assista AgoraTerminou com uma cara de "esperem que vem mais" ou foi só impressão minha?
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista Agora"But we found out is that each one of us is a brain, and an athlete, and a basket case, a princess and a criminal"
A dinâmica do grupo primeiramente heterogêneo faz com que cada momento seja imprevisível e - por mais que saibamos que o tempo passe e a detenção termine - eterno.
Sem troca de figurinos, sem troca de cenário, sem utilização de muito espaço, o filme se mostra atraente pelas próprias personagens - o que me faz lembrar o caso de "12 angry men", onde somente uma sala e 12 pessoas são envolvidas e isso basta para tal grandeza.
"Breakfast Club" une a pureza dos filmes dos anos 80 juntamente ao atrativo aventureiro também dos filmes da época - o que faz jus à fórmula vista em "Ferris Bueller Day's Off".
Um filme para se ver apreciando cada frase no roteiro e terminar sorrindo ao som de uma música inesquecível.
Planeta dos Macacos
3.0 622 Assista AgoraExtremamente inferior à franquia original.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871Mescla da lasciva freudiana e do escapismo mundano, experimentada por um além vago.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraVi muitas pessoas falando extremamente bem, mas eu achei a história em si fraca. A atuação é bastante característica de musicais antigos, me lembrando efeitos especiais um tanto quanto mal feitos propositalmente. As músicas são diferentes das usuais, porém o toque de sarcasmo e sadismo do Tim Curry em suas apresentações o fez um personagem diferente dos demais. Frank N. Furter, vou lembrar bastante desse nome - muito embora eu não vá dizer se de um jeito positivo ou negativo.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista Agora*crying* Not guilty... not... guilty... not
Os Incompreendidos
4.4 645Sendo claro e objetivo: o personagem "Antoine Doinel" usa seu instinto de sobrevivência ao mesmo tempo que procura algo que o faça sentir a vida. Viver por conta própria, não estudar ou mesmo só conseguir dinheiro pra se satisfazer eram coisas que o deixavam motivado a sair de sua rotina. Sua vontade de conhecer as coisas (dentre elas o cenário no fim do filme) foi um tanto quanto mal abordado, pois foi rápido, direto, porém ainda com um modo sentimental.
Por alguns momentos jurei pensar que o personagem seria uma versão ainda mais juvenil dos personagens de James Dean, mas sabia que a diferença entre os dois era a intensidade de Dean contra o rosto calmo - mas astuto - de Jean-Pierre Léaud.
Monstros
4.3 509 Assista AgoraÉ impressionante notar que o ser humano mais deformado é aquele que se porta como um. Os monstros reais vivem em carcaças de "pessoas normais".
A Alegria
2.7 43eu vou ficar o resto da semana falando desse filme seguidos de "é o pior filme que eu vi em muitos anos".
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraSer sincero: nunca esperei nada da Sofia mesmo ela sendo filha do grande Francis, mas afinal, não é parentesco que garante talento. Sempre me disseram sobre o quão ruim era o trabalho dela em um contexto geral. Falavam que sua escrita deixava a desejar e suas ações como diretora mostravam como era apenas ser um nome. Mas deixando de lado os pré-conceitos e sentindo o filme, nunca pensei que ao olhar pra Bill Murray eu sentiria pena, dó de um personagem com o seu rosto, enquanto antes eram só risadas e momentos felizes. Bill Murray encarnou o drama aqui de uma forma muito boa e o personagem desenvolveu-se a ponto de criar uma empatia por ele. A Scarlett Johansson ainda com rosto de menininha, postura de alguém perdido, porém ainda assim procurando motivos e razões para seu cotidiano. É disso que é formado o filme, somente os dois e suas vontades, os dois e seus entre-laços. Desde um sorriso breve às mensagens ao pé do ouvido. E ao final, foi colocado em minha lista de favoritos, como sendo para sempre o filme que me cria a vontade de ser um dos dois e me pegar na surpresa de descobrir o que é sentir esse desconforto na rotina, em sua melhor maneira.
E Aí... Comeu?
2.6 1,6K"Um filme pra ver com a família" diz o trailer, mas ainda acho: a família tem que ter uma cabeça um pouco aberta. Quando no cinema, ouvi muitos "nossa que pouca vergonha" de pessoas entre 20 e 30 anos. Mesmo sabendo a temática do filme muitas vezes o "todo" não foi levado na brincadeira.
Vida Sobre Rodas
4.4 51Moro em Guaratinguetá atualmente e achei muito legal saber que um dos pontos que iniciou essa cultura no Brasil, foi aqui.
Jumper
3.0 1,2K Assista AgoraFilme cheio de furo que não explica nada, só mostra o personagem, assim por fora: vou ler pra ver se pelo menos a história vale.