Uma mistura de "Tropas Estelares", "O Resgate do Soldado Ryan" e "Feitiço do tempo" que... surpreendentemente, dá certo! :-) Há alguns furos no roteiro (alguns GIGANTESCOS), mas não chegam a atrapalhar o conjunto como um todo, se o expectador conseguir relevá-los. Infelizmente, o que realmente atrapalha o filme, na verdade, é o final, covarde e nonsense... De qualquer forma, é um bom passatempo. Nota 8
Dada a qualidade do ótimo "Primeira Classe", já imaginava que "Dias de um Futuro Esquecido" seria bom... Mas superou totalmente minhas expectativas! Nota 10!
Ruim. Muito ruim... É como se alguém tivesse a missão de fazer o pior roteiro possível para um filme do Besouro Verde. E conseguido! Destaque para o protagonista tão idiota e mau caráter que faria qualquer um torcer pelo vilão... se este tivesse algum carisma. Sacanagem com o herói da década de 60!
GODZILLA não é tão bom quanto poderia ser, mas está longe de ser tão ruim quanto alguns tem dito por aí.
O elenco estelar e a crescente ansiedade pra ver o monstro protagonista levou a expectativa às alturas. Mas o elenco é quase que completamente desperdiçado e as cenas onde o "Gojira" aparece são escuras demais, e tem de se fazer algum sacrifício para enxergar o que acontece. E as coincidências são terríveis (sério, o personagem de Aaron Taylor-Johnson tem que estar em todos os pontos do planeta onde os monstros atacam, e por acaso acabar participando de uma ou outra forma de cada um destes eventos?)
Por outro lado, o filme respeita bastante o original de 1954 (com o ponto negativo de mudar o a origem do monstro), e a tensão cria um bom filme de suspense, ao invés de um de aventura. No fim das contas, não chega a ser tempo perdido como foi a versão de 1998...
A boa ideia poderia render um filme bem divertido, mas uma estória mal contada estraga qualquer surpresa. A solução do mistério é óbvia logo no começo do filme e não engana ninguém que já tenha visto uns três filmes parecidos. Ver um clichê atrás do outro apenas confirmando a desconfiança elimina qualquer chance de pelo menos se deixar levar pela tentativa de ser enganado propositalmente. Tal qual um número de mágica, a graça se perde totalmente quando o truque é descoberto. Recomendo "O Grande Truque" - este sim, surpreendente! Nota 4
Em um dos momentos mais agonizantes de "12 Anos de Escravidão", o diretor nos obriga a testemunhar, em um longo plano, o personagem de Chiwetel Ejiofor na ponta dos pés, num esforço hercúleo para não escorregar e acabar enforcado por uma corda colocada em seu pescoço. É apenas uma mostra da agonia que o espectador terá, ao acompanhar esse filme, onde a torpeza do ser humano é escancarada.
Sim, assistir a esta obra é doloroso e difícil. Mas, além de ser um trabalho bastante competente, ele é didática. Se há alguma dúvida sobre o fato de que a escravidão é uma das práticas sociais mais abomináveis presentes na história da humanidade, assistir a "12 Anos de Escravidão" não deixa margem para qualquer contestação neste sentido.
Ótimo! Apesar da (péssima) computação gráfica que rejuvenesce os lutadores e alguns clichês meio incômodos, o resultado final é bem satisfatório. Impossível não rir com o encontro entre Jake LaMotta e Rock Balboa (não me venham com xurumelas dizendo que são outros personagens)! O filme consegue até mesmo causar certa tensão na luta final. Embora uma ou outra dica do roteiro já revele quem será o vencedor, a cena foi montada de forma a deixar dúvidas até o último momento. O mais gozado (e revelador sobre a eficiência do filme) é torcer para que nenhum dos dois boxeadores perca! :-)
Não chega a ser um desastre completo. Mas a fórmula que Verbinski e Depp trouxeram de Piratas do Caribe já esgotou há tempo, e eles ainda insistem em utilizá-la. O filme não se decide entre ser uma comédia, um drama ou fantasia (misturar tudo não deu lá muito certo). Apesar disso, é divertido - mas não passa de um longo filme de sessão da tarde.
Excelente! Scorsese na sua melhor forma! Não sei o que é mais difícil: escolher um personagem preferido da vasta lista de figuras desta obra, ou acreditar que os bizarros acontecimentos do filme são baseado em fatos reais! Nota 10
Durante anos esperamos um encontro nas telonas entre Stallone e Schwarzenegger. Agora, os dois vivem fazendo filmes juntos. E todos decepcionantes... :-( Nota 5 (com boa vontade)
Decepcionante. Tim Burton nunca foi unanimidade, mas mesmo seus fãs irão perceber que este filme destoa da sua filmografia com as tentativas pífias de humor pastelão. Nem o ótimo elenco (mal aproveitado) se salva...
'GRAVIDADE' é capaz de um feito que, se não é o primeiro a fazê-lo, sem dúvida é o que melhor o realizou: infligir uma sensação terrivelmente claustrofóbica em um ambiente aberto. Na verdade, no campo mais aberto que um ser humano poderia estar.
Dirigido pelo sempre eficiente Alfonso Cuarón, o filme tem início a 560km de distância da Terra, na órbita do planeta, onde uma equipe de astronautas instala um gadget qualquer no Hubble, quando são atingidos por um vagalhão de destroços de um satélite russo, deixando o experiente Matt Kowalski (George Clooney) e a novata Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) à deriva em pleno espaço e sem comunicação com a Terra. Contando apenas com os recursos em seus trajes espaciais e o pouco oxigênio que resta, ambos tem que alcançar alguma estação espacial antes que seu ar acabe - ou que os destroços contornem o planeta e os atinja mais uma vez.
O filme é um deleite técnico e visual, que contrasta a beleza da Terra vista do espaço, com auroras e ocasos magníficos, com o crescente terror pelo qual passam os protagonistas, numa corrida contra o tempo em um ambiente onde um movimento mal calculado pode levá-los a uma trajetória rumo à morte certa. Aliás, a 'física' do filme é excelente, coerente para um ambiente de gravidade zero - um cenário que dá liberdade a Cuarón de passear livremente em todas as direções com sua 'câmera', em longuíssimos planos que circundam os personagens, entra em seus trajes, afasta-se ou aproxima-se de acordo com a necessidade da estória.
Existem, claro, alguns erros técnicos (o astrônomo Neil deGrasse Tyson tuítou uma série de problemas que encontrou - não deixando de dizer que o adorou o filme), a maioria imperceptível ao grande público, sendo alguns necessários para que o filme funcione. De qualquer forma, os aspectos cinematográficos são irretocáveis. O filme é quase todo digital, e o 3D está excelente (mostrando que a tecnologia, que anda sendo muito mal utilizada ultimamente, é um ótimo recurso quando bem utilizado). Cuarón mostra mais uma vez seu talento como diretor e roteirista, e as atuações não ficam atrás: Clooney consegue passar a segurança de um profissional que sabe o que fazer mesmo em situações desesperadoras, e Bullock... ah!, Sandra Bullock!... Belíssima como nunca, tem um desempenho espetacular, trazendo o espectador para seu lugar e transmitindo a angústia de alguém que quer sobreviver a qualquer custo, apesar das leis da física e a tecnologia ainda imperfeita (os verdadeiros vilões do filme) implacavelmente sabotarem suas tentativas de escapar da morte certa.
Com cenas memoráveis que certamente serão imortalizadas (como as lágrimas de um personagem flutuam melancolicamente em direção à câmera, ou quando alguém flutua em posição fetal dentro de uma estação espacial, com um cabo fazendo-se de cordão umbilical e o próprio local como um gigantesco útero), 'GRAVIDADE' posiciona-se indubitavelmente como um dos melhores filmes do gênero!
Em "OPERAÇÃO VALQUÍRIA", o diretor Bryan Singer tem uma difícil missão: como tornar interessante uma estória cujo final nós já conhecemos?
A verdade é que ele consegue, e se sabemos que Hitler não morreria naquele bunker, pelo menos estamos interessados em saber como o plano deu errado, qual a sequência de acontecimentos posteriores ao atentado e qual o destino de cada um dos conspiradores. Singer cumpre a missão a contento, trazendo tensão ao contar aquelas fatídicas horas após a explosão que falhou em matar o Führer.
As atuações estão estupendas (Tom Cruise se destaca como o protagonista, mas o restante do elenco, com medalhões da estirpe de Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson e Terence Stamp, não fica atrás), o figurino e os cenários são perfeitos e o filme respeita com bastante precisão os eventos da malfadada operação.
Os robôs-gigantes do gênero tokusatsu fazem parte da infância de várias gerações há mais de quarenta anos. E sua missão quase sempre é: destruir monstros gigantescos!
CÍRCULO DE FOGO é o apogeu do gênero, trazendo diretamente das telas de TV para o cinema as produções que nos empolgam há tanto tempo. O diretor Guillermo del Toro cumpre o que promete, entregando um filme divertidíssimo e descompromissado, fazendo a alegria tanto de crianças como a dos marmanjos nas salas de projeção.
A trama não poderia ser mais simples: monstros de uma dimensão paralela emergem de um portal em uma fenda do Pacífico, provocando destruição e milhares de mortes ao invadir grandes cidades. Para detê-los, as nações de todo o globo unem-se e criam robôs enormes para enfrentar as feras "mano a mano".
Imagine uma amálgama das características comuns à maioria destas séries, porém com qualidade hollywoodiana. Esqueça os trajes costurados, os monstros de borracha e os prédios de papelão. As criaturas e robôs são perfeitos e a destruição que causam é bem realista. Mesmo em um ambiente fantasioso como aquele, a competente equipe de del Toro consegue nos colocar dentro da ação, fazendo-nos e esquecer completamente que aqueles combatentes pesadíssimos e as cidades que colocam abaixo são fruto de efeitos especiais. E quem está ali para reclamar que as regras básicas da física e da biologia são completamente ignoradas?
A ação começa nos segundos iniciais do filme, e não pára até o seu final. É o tipo de filme que passa rápido, empolgando e prendendo a atenção de um público que não consegue desgrudar os olhos da telona. Se robôs versus monstros gigantes é o que o público quer, é o que ele tem!
Infelizmente, o filme peca em alguns pontos. O roteiro irregular, a trama rasa e os personagens unidimensionais (com os quais acabamos por não nos preocupar muito) incomodam um pouco, é verdade, mas as ambições do filme são outras. O principal problema é mesmo a previsibilidade da trama - sabemos exatamente o destino de cada personagem no momento em que somos apresentados a eles, e podemos prever os eventos do filme com a precisão de um Nostradamus. Porém, isto não chega a estragar a experiência.
CÍRCULO DE FOGO pode não revolucionar o cinema ou fomentar debates filosóficos acalorados, mas proporciona duas horas de diversão eletrizante, que nos fazem vibrar a cada soco desferido ou a cada arma-surpresa apresentada, como se estivéssemos novamente com 14 anos.
'GUERRA MUNDIAL Z' é o meu tipo de filme de zumbis preferido: aqueles onde as criaturas correm ao invés de simplesmente caminharem gemendo. E eleva a categoria a outro patamar, já que seus mortos vivos locomovem-se implacavelmente, não parando frente a nenhum obstáculo, caindo de prédios, chocando-se violentamente contra paredes, pulando, arrastando-se e subindo uns em cima dos outros (criando verdadeiras 'torres de zumbis') com um único intuito: morder e disseminar seu patógeno no maior número de hospedeiros possível.
O filme é bem eficiente, não deixando a desejar em seus aspectos técnicos (embora em alguns momentos o CGI fique evidente, sobretudo nas cenas que se aproximam das criaturas digitais) e nem na sensação de urgência: do começo ao fim, a correria não pára - é ação quase que ininterrupta. Com um orçamento de quase 200 milhões de dólares (tornando-o o filme de zumbis mais caro da história), não foi feita economia na diversidade de ambientes e situações exploradas para mostrar os efeitos de um acontecimento como aquele.
Dito isto, o filme é bastante divertido. Mas, infelizmente, está longe de ser um marco no gênero...
Um problema é a falta de coragem de mostrar sangue e violência, algo obrigatório em um filme de mortos-vivos. Para atingir uma classificação etária mais abrangente, nunca vemos os efeitos de pés-de-cabra ou tiros nas cabeças das criaturas (e até uma tradicional cena braço cortado é feita fora dos olhos dos espectadores). Não que o filme precisasse ser um 'gore movie', mais causa estranhamento este tentativa de disfarçar o choque de ver cadáveres mutilados movendo-se, por exemplo.
Mas o que realmente atrapalha 'GUERRA MUNDIAL Z' é o ator que o protagoniza. Não que Brad Pitt não esteja bem - pelo contrário, o ator mostra mais uma vez sua versatilidade convencendo como um pai de família normal em uma situação daquelas. O problema é que o filme foca-se totalmente na jornada do seu personagem naquele apocalipse global, e quando estamos falando de um ator cujo pagamento provavelmente superou o de todos os outros atores do longa, que estampou os cartazes e destacou-se em todos os trailers, naturalmente não nos preocupamos muito com a sua segurança, já que é óbvio que seu personagem não será descartado facilmente. Claro que a insegurança vai aumentando conforme o filme avança, mas isto prejudica bastante a tensão na maior parte da produção. Um ator desconhecido (ou pelo menos, a divisão de cena de Pitt com outros protagonistas do seu calibre) teriam ajudado muito neste aspecto.
Convém lembrar que o final foi totalmente modificado, tendo sido reescrito e refilmado por não agradar aos produtores.
De qualquer forma, vale a pena, sobretudo para ver a maior superprodução do gênero até o momento, e perceber como Hollywood agora precisa reinventar-se nesta categoria depois do advento de 'THE WALKING DEAD'.
A melhor forma de se assistir a "ALÉM DA ESCURIDÃO - STAR TREK" é aceitar a sugestão do título e ir no escuro, sem saber absolutamente nada sobre o filme.
Sim, porque grande parte da graça do filme reside nas surpresas que são reveladas aos poucos durante o filme. Os iniciados naquele universo são agraciados com vários easter eggs vindos diretamente da série clássica e dos filmes da franquia cinematográfica oitentista. Os novatos, com acontecimentos dos quais nem desconfiam. Infelizmente, isso não tem sido respeitado por muita gente que já assistiram. Já na pré-estréia, spoilers revelando elementos chaves do filme rolavam pelas redes sociais e em conversas perto das máquinas de café.
O curioso é que, embora prejudicado por involuntariamente ter escutado o suficiente para saber praticamente tudo sobre o enredo (inclusive, o final), ainda assim pude me divertir bastante durante o filme! Mérito da obra, que é boa o suficiente para sobreviver a essa devassa em seus segredos.
Tão bom quanto seu antecessor, com efeitos de tirar o fôlego e atuações eficientes (destaque para o vilão, Benedict Cumberbatch), "ALÉM DA ESCURIDÃO - STAR TREK" é uma despedida em alto estilo do diretor J. J. Abrams, que, por conta dos novos compromissos assumidos com o aceite do comando do novo Guerra nas Estrelas, é pouco provável que retorne a este universo.
Ao final do filme, dá vontade de gritar... eh!, melhor não dizer. Isso também seria um tremendo spoiler!
Investigando a morte de três agentes, o agente 007 vê-se em meio a uma trama macabra que envolve magia negra, assassinatos e a misteriosa relação entre um gangster do Harlem e um diplomata internacional.
Primeiro filme da franquia 007 com James Bond sendo interpretado pelo ator Roger Moore, mostra a tendência que a série começará a adotar, investindo mais na aventura e na fantasia, com o agente salvando-se da morte das formas mais descabidas possíveis e contando com gadgets cada vez mais improváveis.
Não que um Bond mais divertido chegue a ser uma má idéia, embora alguns fãs da série não tenham gostado dos rumos que tomaria daí por diante. A questão é que esta mudança, embora não comprometa este filme, irá ser um problema no futuro.
Yaphet Kotto vive bem o vilão da aventura, e é neste filme que vemos pela 1ª vez o cômico Xerife J. W. Pepper. A trilha tem a inesquecível "Live And Let Die", de Paul McCartney, outra canção que tornou-se icônica e sempre lembra James Bond.
Um Bond mais descontraído, é claro. Afinal, qual outro personagem poderia escapar da morte correndo sobre os dorsos de crocodilos famintos?
Roland Emmerich surpreende e mostra que, quando controla sua megalomania de destruir o mundo, pode conduzir um bom filme de forma eficiente.
"ANÔNIMO" é uma obra que mostra uma estória alternativa para a escrita dos contos do famoso dramaturgo inglês, no ambiente repleto de intrigas e conspirações da era vitoriana. Uma trama de segredos e injustiças, com melancólicos personagens enredados em uma trama que, ao seu término, deixa o espectador com aquela sensação de "será que?...".
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraBelo e trágico em sua crueza.
Muito bom!
Os Pássaros
3.9 1,1KUm clássico do terror hitchcockiano!
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraUma mistura de "Tropas Estelares", "O Resgate do Soldado Ryan" e "Feitiço do tempo" que... surpreendentemente, dá certo! :-)
Há alguns furos no roteiro (alguns GIGANTESCOS), mas não chegam a atrapalhar o conjunto como um todo, se o expectador conseguir relevá-los. Infelizmente, o que realmente atrapalha o filme, na verdade, é o final, covarde e nonsense...
De qualquer forma, é um bom passatempo.
Nota 8
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraDada a qualidade do ótimo "Primeira Classe", já imaginava que "Dias de um Futuro Esquecido" seria bom...
Mas superou totalmente minhas expectativas!
Nota 10!
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraSensacional!
O Besouro Verde
2.7 1,1K Assista AgoraRuim. Muito ruim...
É como se alguém tivesse a missão de fazer o pior roteiro possível para um filme do Besouro Verde. E conseguido!
Destaque para o protagonista tão idiota e mau caráter que faria qualquer um torcer pelo vilão... se este tivesse algum carisma.
Sacanagem com o herói da década de 60!
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraGODZILLA não é tão bom quanto poderia ser, mas está longe de ser tão ruim quanto alguns tem dito por aí.
O elenco estelar e a crescente ansiedade pra ver o monstro protagonista levou a expectativa às alturas. Mas o elenco é quase que completamente desperdiçado e as cenas onde o "Gojira" aparece são escuras demais, e tem de se fazer algum sacrifício para enxergar o que acontece. E as coincidências são terríveis (sério, o personagem de Aaron Taylor-Johnson tem que estar em todos os pontos do planeta onde os monstros atacam, e por acaso acabar participando de uma ou outra forma de cada um destes eventos?)
Por outro lado, o filme respeita bastante o original de 1954 (com o ponto negativo de mudar o a origem do monstro), e a tensão cria um bom filme de suspense, ao invés de um de aventura. No fim das contas, não chega a ser tempo perdido como foi a versão de 1998...
Nota 7
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista Agora"GUARDIÕES DA GALÁXIA" é divertidíssimo e reafirma a eficiência com que a Marvel tem pavimentado seu universo nos cinemas!
Apresentando um leque de personagens curiosos e interessantes em uma aventura leve e descompromissada, o filme ainda tem uma trilha sonora antológica!
Nota 10!
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraA boa ideia poderia render um filme bem divertido, mas uma estória mal contada estraga qualquer surpresa. A solução do mistério é óbvia logo no começo do filme e não engana ninguém que já tenha visto uns três filmes parecidos. Ver um clichê atrás do outro apenas confirmando a desconfiança elimina qualquer chance de pelo menos se deixar levar pela tentativa de ser enganado propositalmente.
Tal qual um número de mágica, a graça se perde totalmente quando o truque é descoberto.
Recomendo "O Grande Truque" - este sim, surpreendente!
Nota 4
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KEm um dos momentos mais agonizantes de "12 Anos de Escravidão", o diretor nos obriga a testemunhar, em um longo plano, o personagem de Chiwetel Ejiofor na ponta dos pés, num esforço hercúleo para não escorregar e acabar enforcado por uma corda colocada em seu pescoço. É apenas uma mostra da agonia que o espectador terá, ao acompanhar esse filme, onde a torpeza do ser humano é escancarada.
Sim, assistir a esta obra é doloroso e difícil. Mas, além de ser um trabalho bastante competente, ele é didática. Se há alguma dúvida sobre o fato de que a escravidão é uma das práticas sociais mais abomináveis presentes na história da humanidade, assistir a "12 Anos de Escravidão" não deixa margem para qualquer contestação neste sentido.
Nota 10
Ajuste de Contas
3.5 369 Assista AgoraÓtimo! Apesar da (péssima) computação gráfica que rejuvenesce os lutadores e alguns clichês meio incômodos, o resultado final é bem satisfatório. Impossível não rir com o encontro entre Jake LaMotta e Rock Balboa (não me venham com xurumelas dizendo que são outros personagens)!
O filme consegue até mesmo causar certa tensão na luta final. Embora uma ou outra dica do roteiro já revele quem será o vencedor, a cena foi montada de forma a deixar dúvidas até o último momento.
O mais gozado (e revelador sobre a eficiência do filme) é torcer para que nenhum dos dois boxeadores perca! :-)
O Cavaleiro Solitário
3.2 1,4K Assista AgoraNão chega a ser um desastre completo. Mas a fórmula que Verbinski e Depp trouxeram de Piratas do Caribe já esgotou há tempo, e eles ainda insistem em utilizá-la. O filme não se decide entre ser uma comédia, um drama ou fantasia (misturar tudo não deu lá muito certo). Apesar disso, é divertido - mas não passa de um longo filme de sessão da tarde.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraExcelente! Scorsese na sua melhor forma!
Não sei o que é mais difícil: escolher um personagem preferido da vasta lista de figuras desta obra, ou acreditar que os bizarros acontecimentos do filme são baseado em fatos reais!
Nota 10
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraBem melhor que o 1°!
Rota de Fuga
3.5 824 Assista AgoraDurante anos esperamos um encontro nas telonas entre Stallone e Schwarzenegger. Agora, os dois vivem fazendo filmes juntos. E todos decepcionantes...
:-(
Nota 5 (com boa vontade)
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraDecepcionante. Tim Burton nunca foi unanimidade, mas mesmo seus fãs irão perceber que este filme destoa da sua filmografia com as tentativas pífias de humor pastelão. Nem o ótimo elenco (mal aproveitado) se salva...
Gravidade
3.9 5,1K Assista Agora'GRAVIDADE' é capaz de um feito que, se não é o primeiro a fazê-lo, sem dúvida é o que melhor o realizou: infligir uma sensação terrivelmente claustrofóbica em um ambiente aberto. Na verdade, no campo mais aberto que um ser humano poderia estar.
Dirigido pelo sempre eficiente Alfonso Cuarón, o filme tem início a 560km de distância da Terra, na órbita do planeta, onde uma equipe de astronautas instala um gadget qualquer no Hubble, quando são atingidos por um vagalhão de destroços de um satélite russo, deixando o experiente Matt Kowalski (George Clooney) e a novata Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) à deriva em pleno espaço e sem comunicação com a Terra. Contando apenas com os recursos em seus trajes espaciais e o pouco oxigênio que resta, ambos tem que alcançar alguma estação espacial antes que seu ar acabe - ou que os destroços contornem o planeta e os atinja mais uma vez.
O filme é um deleite técnico e visual, que contrasta a beleza da Terra vista do espaço, com auroras e ocasos magníficos, com o crescente terror pelo qual passam os protagonistas, numa corrida contra o tempo em um ambiente onde um movimento mal calculado pode levá-los a uma trajetória rumo à morte certa. Aliás, a 'física' do filme é excelente, coerente para um ambiente de gravidade zero - um cenário que dá liberdade a Cuarón de passear livremente em todas as direções com sua 'câmera', em longuíssimos planos que circundam os personagens, entra em seus trajes, afasta-se ou aproxima-se de acordo com a necessidade da estória.
Existem, claro, alguns erros técnicos (o astrônomo Neil deGrasse Tyson tuítou uma série de problemas que encontrou - não deixando de dizer que o adorou o filme), a maioria imperceptível ao grande público, sendo alguns necessários para que o filme funcione. De qualquer forma, os aspectos cinematográficos são irretocáveis. O filme é quase todo digital, e o 3D está excelente (mostrando que a tecnologia, que anda sendo muito mal utilizada ultimamente, é um ótimo recurso quando bem utilizado). Cuarón mostra mais uma vez seu talento como diretor e roteirista, e as atuações não ficam atrás: Clooney consegue passar a segurança de um profissional que sabe o que fazer mesmo em situações desesperadoras, e Bullock... ah!, Sandra Bullock!... Belíssima como nunca, tem um desempenho espetacular, trazendo o espectador para seu lugar e transmitindo a angústia de alguém que quer sobreviver a qualquer custo, apesar das leis da física e a tecnologia ainda imperfeita (os verdadeiros vilões do filme) implacavelmente sabotarem suas tentativas de escapar da morte certa.
Com cenas memoráveis que certamente serão imortalizadas (como as lágrimas de um personagem flutuam melancolicamente em direção à câmera, ou quando alguém flutua em posição fetal dentro de uma estação espacial, com um cabo fazendo-se de cordão umbilical e o próprio local como um gigantesco útero), 'GRAVIDADE' posiciona-se indubitavelmente como um dos melhores filmes do gênero!
Nota 10
Operação Valquíria
3.6 720 Assista AgoraEm "OPERAÇÃO VALQUÍRIA", o diretor Bryan Singer tem uma difícil missão: como tornar interessante uma estória cujo final nós já conhecemos?
A verdade é que ele consegue, e se sabemos que Hitler não morreria naquele bunker, pelo menos estamos interessados em saber como o plano deu errado, qual a sequência de acontecimentos posteriores ao atentado e qual o destino de cada um dos conspiradores. Singer cumpre a missão a contento, trazendo tensão ao contar aquelas fatídicas horas após a explosão que falhou em matar o Führer.
As atuações estão estupendas (Tom Cruise se destaca como o protagonista, mas o restante do elenco, com medalhões da estirpe de Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson e Terence Stamp, não fica atrás), o figurino e os cenários são perfeitos e o filme respeita com bastante precisão os eventos da malfadada operação.
Nota 9
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraUltraman. Spectreman. Daileon. Megazord.
Os robôs-gigantes do gênero tokusatsu fazem parte da infância de várias gerações há mais de quarenta anos. E sua missão quase sempre é: destruir monstros gigantescos!
CÍRCULO DE FOGO é o apogeu do gênero, trazendo diretamente das telas de TV para o cinema as produções que nos empolgam há tanto tempo. O diretor Guillermo del Toro cumpre o que promete, entregando um filme divertidíssimo e descompromissado, fazendo a alegria tanto de crianças como a dos marmanjos nas salas de projeção.
A trama não poderia ser mais simples: monstros de uma dimensão paralela emergem de um portal em uma fenda do Pacífico, provocando destruição e milhares de mortes ao invadir grandes cidades. Para detê-los, as nações de todo o globo unem-se e criam robôs enormes para enfrentar as feras "mano a mano".
Imagine uma amálgama das características comuns à maioria destas séries, porém com qualidade hollywoodiana. Esqueça os trajes costurados, os monstros de borracha e os prédios de papelão. As criaturas e robôs são perfeitos e a destruição que causam é bem realista. Mesmo em um ambiente fantasioso como aquele, a competente equipe de del Toro consegue nos colocar dentro da ação, fazendo-nos e esquecer completamente que aqueles combatentes pesadíssimos e as cidades que colocam abaixo são fruto de efeitos especiais. E quem está ali para reclamar que as regras básicas da física e da biologia são completamente ignoradas?
A ação começa nos segundos iniciais do filme, e não pára até o seu final. É o tipo de filme que passa rápido, empolgando e prendendo a atenção de um público que não consegue desgrudar os olhos da telona. Se robôs versus monstros gigantes é o que o público quer, é o que ele tem!
Infelizmente, o filme peca em alguns pontos. O roteiro irregular, a trama rasa e os personagens unidimensionais (com os quais acabamos por não nos preocupar muito) incomodam um pouco, é verdade, mas as ambições do filme são outras. O principal problema é mesmo a previsibilidade da trama - sabemos exatamente o destino de cada personagem no momento em que somos apresentados a eles, e podemos prever os eventos do filme com a precisão de um Nostradamus. Porém, isto não chega a estragar a experiência.
CÍRCULO DE FOGO pode não revolucionar o cinema ou fomentar debates filosóficos acalorados, mas proporciona duas horas de diversão eletrizante, que nos fazem vibrar a cada soco desferido ou a cada arma-surpresa apresentada, como se estivéssemos novamente com 14 anos.
E isso é tudo que queremos de um filme-pipoca!
Nota 8
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraUm filme divertido, despretensioso e que traz um Schwarzenegger ciente de sua idade e limitações físicas (mas não menos inquebrantável).
Cumpre o que promete, supera nossas expectativas e ainda nos brinda com cenas de violência tão absurdas que nos fazem vibrar.
Nota 10
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista Agora'GUERRA MUNDIAL Z' é o meu tipo de filme de zumbis preferido: aqueles onde as criaturas correm ao invés de simplesmente caminharem gemendo. E eleva a categoria a outro patamar, já que seus mortos vivos locomovem-se implacavelmente, não parando frente a nenhum obstáculo, caindo de prédios, chocando-se violentamente contra paredes, pulando, arrastando-se e subindo uns em cima dos outros (criando verdadeiras 'torres de zumbis') com um único intuito: morder e disseminar seu patógeno no maior número de hospedeiros possível.
O filme é bem eficiente, não deixando a desejar em seus aspectos técnicos (embora em alguns momentos o CGI fique evidente, sobretudo nas cenas que se aproximam das criaturas digitais) e nem na sensação de urgência: do começo ao fim, a correria não pára - é ação quase que ininterrupta. Com um orçamento de quase 200 milhões de dólares (tornando-o o filme de zumbis mais caro da história), não foi feita economia na diversidade de ambientes e situações exploradas para mostrar os efeitos de um acontecimento como aquele.
Dito isto, o filme é bastante divertido. Mas, infelizmente, está longe de ser um marco no gênero...
Um problema é a falta de coragem de mostrar sangue e violência, algo obrigatório em um filme de mortos-vivos. Para atingir uma classificação etária mais abrangente, nunca vemos os efeitos de pés-de-cabra ou tiros nas cabeças das criaturas (e até uma tradicional cena braço cortado é feita fora dos olhos dos espectadores). Não que o filme precisasse ser um 'gore movie', mais causa estranhamento este tentativa de disfarçar o choque de ver cadáveres mutilados movendo-se, por exemplo.
Mas o que realmente atrapalha 'GUERRA MUNDIAL Z' é o ator que o protagoniza. Não que Brad Pitt não esteja bem - pelo contrário, o ator mostra mais uma vez sua versatilidade convencendo como um pai de família normal em uma situação daquelas. O problema é que o filme foca-se totalmente na jornada do seu personagem naquele apocalipse global, e quando estamos falando de um ator cujo pagamento provavelmente superou o de todos os outros atores do longa, que estampou os cartazes e destacou-se em todos os trailers, naturalmente não nos preocupamos muito com a sua segurança, já que é óbvio que seu personagem não será descartado facilmente. Claro que a insegurança vai aumentando conforme o filme avança, mas isto prejudica bastante a tensão na maior parte da produção. Um ator desconhecido (ou pelo menos, a divisão de cena de Pitt com outros protagonistas do seu calibre) teriam ajudado muito neste aspecto.
Convém lembrar que o final foi totalmente modificado, tendo sido reescrito e refilmado por não agradar aos produtores.
De qualquer forma, vale a pena, sobretudo para ver a maior superprodução do gênero até o momento, e perceber como Hollywood agora precisa reinventar-se nesta categoria depois do advento de 'THE WALKING DEAD'.
Nota 8
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraA melhor forma de se assistir a "ALÉM DA ESCURIDÃO - STAR TREK" é aceitar a sugestão do título e ir no escuro, sem saber absolutamente nada sobre o filme.
Sim, porque grande parte da graça do filme reside nas surpresas que são reveladas aos poucos durante o filme. Os iniciados naquele universo são agraciados com vários easter eggs vindos diretamente da série clássica e dos filmes da franquia cinematográfica oitentista. Os novatos, com acontecimentos dos quais nem desconfiam. Infelizmente, isso não tem sido respeitado por muita gente que já assistiram. Já na pré-estréia, spoilers revelando elementos chaves do filme rolavam pelas redes sociais e em conversas perto das máquinas de café.
O curioso é que, embora prejudicado por involuntariamente ter escutado o suficiente para saber praticamente tudo sobre o enredo (inclusive, o final), ainda assim pude me divertir bastante durante o filme! Mérito da obra, que é boa o suficiente para sobreviver a essa devassa em seus segredos.
Tão bom quanto seu antecessor, com efeitos de tirar o fôlego e atuações eficientes (destaque para o vilão, Benedict Cumberbatch), "ALÉM DA ESCURIDÃO - STAR TREK" é uma despedida em alto estilo do diretor J. J. Abrams, que, por conta dos novos compromissos assumidos com o aceite do comando do novo Guerra nas Estrelas, é pouco provável que retorne a este universo.
Ao final do filme, dá vontade de gritar... eh!, melhor não dizer. Isso também seria um tremendo spoiler!
Nota 10
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraMaratona James Bond - Filme 8:
Com 007 Viva e Deixe Morrer
Investigando a morte de três agentes, o agente 007 vê-se em meio a uma trama macabra que envolve magia negra, assassinatos e a misteriosa relação entre um gangster do Harlem e um diplomata internacional.
Primeiro filme da franquia 007 com James Bond sendo interpretado pelo ator Roger Moore, mostra a tendência que a série começará a adotar, investindo mais na aventura e na fantasia, com o agente salvando-se da morte das formas mais descabidas possíveis e contando com gadgets cada vez mais improváveis.
Não que um Bond mais divertido chegue a ser uma má idéia, embora alguns fãs da série não tenham gostado dos rumos que tomaria daí por diante. A questão é que esta mudança, embora não comprometa este filme, irá ser um problema no futuro.
Yaphet Kotto vive bem o vilão da aventura, e é neste filme que vemos pela 1ª vez o cômico Xerife J. W. Pepper. A trilha tem a inesquecível "Live And Let Die", de Paul McCartney, outra canção que tornou-se icônica e sempre lembra James Bond.
Um Bond mais descontraído, é claro. Afinal, qual outro personagem poderia escapar da morte correndo sobre os dorsos de crocodilos famintos?
Nota 8
Trailer oficial:
https://www.youtube.com/watch?v=xRgICh0dK9I
Anônimo
3.8 365 Assista AgoraSeria William Shakespeare uma fraude?
Roland Emmerich surpreende e mostra que, quando controla sua megalomania de destruir o mundo, pode conduzir um bom filme de forma eficiente.
"ANÔNIMO" é uma obra que mostra uma estória alternativa para a escrita dos contos do famoso dramaturgo inglês, no ambiente repleto de intrigas e conspirações da era vitoriana. Uma trama de segredos e injustiças, com melancólicos personagens enredados em uma trama que, ao seu término, deixa o espectador com aquela sensação de "será que?...".
Nota 8