O episódio piloto foi ótimo, atualizou perfeitamente a premissa do Pânico original. Mas a cada episódio, a qualidade foi caindo; atuações medíocres, diálogos risíveis, desenvolvimento de personagens inexistente, repetição das mesmas coisas episódio após episódio, nada da violência prometida. Enfim, mostrou-se uma decepção. Os episódios 7-8-9 até deram fôlego, mas o final não teve nada do impacto esperado. Já na segunda metade, não era muito difícil acertar quem era o assassino.
Para a segunda temporada devemos torcer por mais violência, situações mais bem elaboradas e personagens melhor desenvolvidos.
Quando Wes Craven criou Pânico em meados dos anos 90, conseguiu trazer os jovens de volta ao mundo do terror com personagens que estes pudessem se identificar e ao mesmo tempo brincando com o gênero, pegando referências e características de filmes clássicos pra criar um filme divertido e original que marcou uma geração.
Agora em 2015, dezenove anos, três sequências e uma série de filmes inspirados depois, Pânico retoma suas origens, mas dessa vez na televisão. A série estreou no dia 30 de junho pelo canal MTV, sem os personagens clássicos e com um Ghostface reformulado. Muitos estavam curiosos sobre a qualidade da série, mas a verdade é que não existe motivo para preocupação!
O primeiro episódio estabeleceu uma série de personagens bem semelhantes ao do filme original e com certeza cada um vai poder escolher um personagem preferido (o viciado em terror, no meu caso). A série promete ser bastante sanguinária, sem efeitos digitais e sem pegar leve pra ter censura baixa. O Ghostface novo funciona perfeitamente em cena, deixando um ar de mistério que é tão importante no filme. Os produtores fizeram uma atualização fenomenal pra nossa época, utilizando redes sociais e smartphones como um importante elemento. E o mais importante, manteve o discurso metalinguístico do Pânico original, ou seja, é uma série na qual os personagens frequentemente falam sobre séries de televisão e filmes de terror, mencionando as regras do gênero.
O episódio piloto foi divertido e envolvente dentro de sua proposta, que é fazer uma série voltada para o público jovem, mas puxando os mesmos pro mundo do terror. Acredito que isso aumentará ainda mais o número de jovens interessados no gênero e por mais que os mais conservadores não gostem das modinhas, o terror precisa de ser renovado, precisa conquistar novas audiências para que no futuro possa continuar vivo, firme e forte.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759O episódio piloto foi ótimo, atualizou perfeitamente a premissa do Pânico original. Mas a cada episódio, a qualidade foi caindo; atuações medíocres, diálogos risíveis, desenvolvimento de personagens inexistente, repetição das mesmas coisas episódio após episódio, nada da violência prometida. Enfim, mostrou-se uma decepção. Os episódios 7-8-9 até deram fôlego, mas o final não teve nada do impacto esperado. Já na segunda metade, não era muito difícil acertar quem era o assassino.
Para a segunda temporada devemos torcer por mais violência, situações mais bem elaboradas e personagens melhor desenvolvidos.
Pânico (1ª Temporada)
3.6 759Quando Wes Craven criou Pânico em meados dos anos 90, conseguiu trazer os jovens de volta ao mundo do terror com personagens que estes pudessem se identificar e ao mesmo tempo brincando com o gênero, pegando referências e características de filmes clássicos pra criar um filme divertido e original que marcou uma geração.
Agora em 2015, dezenove anos, três sequências e uma série de filmes inspirados depois, Pânico retoma suas origens, mas dessa vez na televisão. A série estreou no dia 30 de junho pelo canal MTV, sem os personagens clássicos e com um Ghostface reformulado. Muitos estavam curiosos sobre a qualidade da série, mas a verdade é que não existe motivo para preocupação!
O primeiro episódio estabeleceu uma série de personagens bem semelhantes ao do filme original e com certeza cada um vai poder escolher um personagem preferido (o viciado em terror, no meu caso). A série promete ser bastante sanguinária, sem efeitos digitais e sem pegar leve pra ter censura baixa. O Ghostface novo funciona perfeitamente em cena, deixando um ar de mistério que é tão importante no filme. Os produtores fizeram uma atualização fenomenal pra nossa época, utilizando redes sociais e smartphones como um importante elemento. E o mais importante, manteve o discurso metalinguístico do Pânico original, ou seja, é uma série na qual os personagens frequentemente falam sobre séries de televisão e filmes de terror, mencionando as regras do gênero.
O episódio piloto foi divertido e envolvente dentro de sua proposta, que é fazer uma série voltada para o público jovem, mas puxando os mesmos pro mundo do terror. Acredito que isso aumentará ainda mais o número de jovens interessados no gênero e por mais que os mais conservadores não gostem das modinhas, o terror precisa de ser renovado, precisa conquistar novas audiências para que no futuro possa continuar vivo, firme e forte.