Só a aura europeia pra dar alguma relevância pro filme mesmo, porque se fosse um filme americano com o Adam Sandler seria, não só ruim, mas o pior dele. Enredo fraquíssimo e roteiro cheio de furos.
Tem um filme muito bom ali dentro, mas os erros não deixaram ele sair. Tem uns pontos didáticos demais, infantis demais, clichês demais... enfim, muitos erros. Era pra ser um filme ótimo, mas ficou isso aí.
Eu torço muito pra que bons filmes caiam na graça do público. Afinal, diretores competentes merecem. Mas depois de ver um filme desses, quase impecável, e vir aqui ler tanta baboseira me faz pensar que seria até melhor se não fosse tão divulgado e pudesse se ater a quem gosta de cinema de autor e filmes fora dos clichês do mainstream comercial.
O irmão não existir não é um plot twist, eu percebi isso em uma das primeiras cenas. Mas pouco se sabe sobre o que aconteceu de verdade. É essa descoberta que o torna instigante. O que faz dele belo é o terror psicológico, e pra isso ninguém precisa dos sustos de hollywood. A dinâmica lenta do filme é necessária pra criar o clima de tensão. A mãe estava tensa enquanto esperava as próximas atitudes do filho, criar incômodo no espectador é um ótimo jeito de repassar essa tensão pra quem assiste e enriquecer a narrativa.
Não tem nada de errado em não gostar do filme, talvez ele só não seja pra você.
Poucos filmes feitos na era pós-cor tiveram uma decisão tão acertada de utilizar o preto e branco quanto em Lake of Fire. O preto e o branco evidenciam o pró e o contra, opiniões antagônicas sobre um mesmo tema. O documentário trata do impacto da lei pró-escolha e a atuação dos grupos divergentes nos Estados Unidos; Mas, em paralelo, gera um debate sobre a moralidade e questão ética do aborto que valem pra qualquer lugar do Mundo. Não tem a pretensão de ser o filme definitivo sobre o tema, mas é com certeza bastante valioso.
Bons diálogos (como quase tudo que ele faz), boas metalinguagens, boas críticas, boas referências... Mas me soou gratuito. Às vezes a gente se encanta tanto com os detalhes dos filmes dele e com as frases de efeito que se esquece de olhar para o todo. Se esquece de ver o filme como peça única com início, meio e fim. Boas esquetes forçadamente interligadas por romances mal construídos para dar continuidade à alguma coisa e fazer jus a um longa-metragem. É um filme que, se for assistido por um não-fã de Woody Allen e fora de contexto, tenho a impressão de ser intragável.
O filme é instigante. A narrativa é lenta, mas a meu ver necessária pra formação da personagem. Só acho que o desfecho poderia ter sido melhor explorado. Um filme de andamento tão minucioso merecia um final mais desmembrado.
O argumento é ótimo, faltou um roteiro igualmente bom pra dar à luz um filme 5 estrelas. O conflito do protagonista e sua relação com a sobrinha é o centro da trama, mas preencheram as beiradas com histórias tolas que não acrescentam nada. A construção dos personagens e suas trajetórias soa artificial e estereotipada. A postura dos vilões é tão clichê que faz o filme parecer um "esqueceram de mim" para alternativos. A tentativa de construir uma Nova York decadente ao estilo Taxi Driver não convence. Uma ideia boa seguida de escolhas erradas.
Eu senti uma tentativa de juntar humor escrachado com alguma discussão política séria, mas ficou só na intenção mesmo. As piadas são péssimas e o filme não traz nada de inteligente. Até hoje, a única pessoa que conheço que conseguiu fazer filmes desse tipo que funcionassem foi o Sacha Baron Cohen.
Adoro filmes longos. Adoro filmes com planos-sequência intermináveis. De verdade. Mas que dava pra ser mais curto, dava. Desnecessariamente longo. Ainda assim, um puta filme bom.
Odeio a discussão babaca de "livro melhor que filme", até porque sempre acredito que filmes baseados em livros são só o olhar do diretor, e não necessariamente a transferência de uma história para outra plataforma. Só que nesse filme, parece que houve essa tentativa de transferência. O filme se propõe a ser a HQ animada. E, nesse caso, admito: o livro é melhor que o filme. Muita coisa se perdeu na tela. Se eu visse o filme sem ter lido a HQ, provavelmente não gostaria tanto quanto gostei. Quer um palpite? Leia o livro e veja o filme depois, só pra pegar um ou dois detalhes que não estão no quadrinho original.
O filme é ótimo. Mas pesquisando, achei isso aqui, acho que vale só de curiosidade: "Na vida real, mais de quatro anos após o episódio, parte da tripulação do Maersk Alabama entrou na Justiça com uma ação de US$ 50 milhões contra o capitão e a dona do cargueiro, alegando que Phillips, antes de ser um herói, pôs a vida de todos em risco ao descumprir instruções das marinhas britânica e americana de se manter afastado da costa somali, por querer reduzir custos para a empresa."
Quando o documentário começou, logo na primeira cena fiquei meio decepcionado. Quando as luzes acabam, tava na cara que era uma pós-produção muito mal feita. Mas depois ele me reconquistou. É intenso. Confesso que meus olhos suaram em algumas cenas, principalmente quando mostram os pais que perderam os filhos.
Gostei. Mas tava dando pra sacar o que tava rolando, não precisava de tanta explicação no final. Achei meio inseguro, ele ficou com medo do espectador não entender e acabou explicando demais.
O filme começa. Aquele embassado te incomoda demais. Aí você pensa: "Meu deus, será que o filme vai ser inteiro assim? Será que eu aguento assistir até o final?" E era exatamente o que o personagem sentia, mas sobre a própria vida. Belo.
Ok, não é um grande filme. Mas o humor negro do Sacha Baron Cohen continua me convencendo. Ele tem críticas muito ácidas e plausíveis, que podem até passar despercebidas por algum desavisado. Talvez isso até explique o fato de algumas pessoas não gostarem dos filmes dele por não acharem graça. Ele não faz comédia comum, de cotidiano. Você nem sempre ri porque é engraçado. Às vezes você ri da imbecilidade da humanidade. Sabe aquele papo de rir pra não chorar? É quase isso.
Esse é o segundo que vejo do Dolan. Confesso que o tenho achado um diretor superestimado. Será que por causa da pouca idade as pessoas o colocam num pedestal? Ele tem temáticas boas, mas mal exploradas. (Minha opinião, claro). Não gosto dos roteiros dele e vejo sempre umas barrigas na montagem. Acho que com o avançar da idade ele deve apurar um pouco essa questão. Tem tudo pra ser um ótimo cineasta, mas acho que ainda falta uma caminhada.
Acho que o documentário trouxe duas mensagens. A primeira é de mostrar o poder da propaganda e da retórica publicitária. E como foi bem na época das campanhas do governo à favor da UE, isso fez muita gente pensar se a campanha do governo não estava sendo mentirosa. Gostei bastante desse paralelo. A segunda mensagem do filme é sobre o consumismo desenfreado pós-capitalismo tcheco. A meu ver, o argumento se perdeu quando eles decidiram anunciar produtos nos tablóides. Você não pode generalizar o consumismo se você expõe produtos pela metade do preço. Muita gente ali foi até o mercado só pra comprar uma TV, por exemplo. Parece natural: se eu preciso de uma TV, e aparece um anúncio vendendo TVs pela metade do preço, é óbvio que eu vou lá comprar. Será que isso é mesmo retrato de uma sociedade de consumismo desenfreado? Acho que o argumento só estaria de pé se a campanha se baseasse em "descontos" de maneira generalizada, e não expondo produtos.
O Efeito Aquático
2.7 7Só a aura europeia pra dar alguma relevância pro filme mesmo, porque se fosse um filme americano com o Adam Sandler seria, não só ruim, mas o pior dele. Enredo fraquíssimo e roteiro cheio de furos.
Poesia Sem Fim
4.3 89Esse filme me lembra aquela fábula da roupa do rei. As pessoas acham genial por medo de parecerem idiotas.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraTem um filme muito bom ali dentro, mas os erros não deixaram ele sair. Tem uns pontos didáticos demais, infantis demais, clichês demais... enfim, muitos erros. Era pra ser um filme ótimo, mas ficou isso aí.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraEu torço muito pra que bons filmes caiam na graça do público. Afinal, diretores competentes merecem. Mas depois de ver um filme desses, quase impecável, e vir aqui ler tanta baboseira me faz pensar que seria até melhor se não fosse tão divulgado e pudesse se ater a quem gosta de cinema de autor e filmes fora dos clichês do mainstream comercial.
O irmão não existir não é um plot twist, eu percebi isso em uma das primeiras cenas. Mas pouco se sabe sobre o que aconteceu de verdade. É essa descoberta que o torna instigante. O que faz dele belo é o terror psicológico, e pra isso ninguém precisa dos sustos de hollywood. A dinâmica lenta do filme é necessária pra criar o clima de tensão. A mãe estava tensa enquanto esperava as próximas atitudes do filho, criar incômodo no espectador é um ótimo jeito de repassar essa tensão pra quem assiste e enriquecer a narrativa.
Lago de Fogo
4.1 4Poucos filmes feitos na era pós-cor tiveram uma decisão tão acertada de utilizar o preto e branco quanto em Lake of Fire. O preto e o branco evidenciam o pró e o contra, opiniões antagônicas sobre um mesmo tema. O documentário trata do impacto da lei pró-escolha e a atuação dos grupos divergentes nos Estados Unidos; Mas, em paralelo, gera um debate sobre a moralidade e questão ética do aborto que valem pra qualquer lugar do Mundo. Não tem a pretensão de ser o filme definitivo sobre o tema, mas é com certeza bastante valioso.
Memórias
4.0 168 Assista AgoraBons diálogos (como quase tudo que ele faz), boas metalinguagens, boas críticas, boas referências... Mas me soou gratuito. Às vezes a gente se encanta tanto com os detalhes dos filmes dele e com as frases de efeito que se esquece de olhar para o todo. Se esquece de ver o filme como peça única com início, meio e fim. Boas esquetes forçadamente interligadas por romances mal construídos para dar continuidade à alguma coisa e fazer jus a um longa-metragem. É um filme que, se for assistido por um não-fã de Woody Allen e fora de contexto, tenho a impressão de ser intragável.
Paraíso: Fé
3.7 55O filme é instigante. A narrativa é lenta, mas a meu ver necessária pra formação da personagem. Só acho que o desfecho poderia ter sido melhor explorado. Um filme de andamento tão minucioso merecia um final mais desmembrado.
Before I Disappear
3.8 96O argumento é ótimo, faltou um roteiro igualmente bom pra dar à luz um filme 5 estrelas. O conflito do protagonista e sua relação com a sobrinha é o centro da trama, mas preencheram as beiradas com histórias tolas que não acrescentam nada. A construção dos personagens e suas trajetórias soa artificial e estereotipada. A postura dos vilões é tão clichê que faz o filme parecer um "esqueceram de mim" para alternativos. A tentativa de construir uma Nova York decadente ao estilo Taxi Driver não convence. Uma ideia boa seguida de escolhas erradas.
Palo Alto
3.2 429Um meio termo entre um filme profundo da Sofia Coppola e um drama de sessão da tarde.
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraEu senti uma tentativa de juntar humor escrachado com alguma discussão política séria, mas ficou só na intenção mesmo. As piadas são péssimas e o filme não traz nada de inteligente. Até hoje, a única pessoa que conheço que conseguiu fazer filmes desse tipo que funcionassem foi o Sacha Baron Cohen.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KQue soco no estômago. É daqueles filmes que incomodam, escancaram a realidade humana e te deixam impotente. Precisa ser visto.
Além das Montanhas
3.9 117Adoro filmes longos. Adoro filmes com planos-sequência intermináveis. De verdade. Mas que dava pra ser mais curto, dava. Desnecessariamente longo. Ainda assim, um puta filme bom.
Persépolis
4.5 754Odeio a discussão babaca de "livro melhor que filme", até porque sempre acredito que filmes baseados em livros são só o olhar do diretor, e não necessariamente a transferência de uma história para outra plataforma. Só que nesse filme, parece que houve essa tentativa de transferência. O filme se propõe a ser a HQ animada. E, nesse caso, admito: o livro é melhor que o filme. Muita coisa se perdeu na tela. Se eu visse o filme sem ter lido a HQ, provavelmente não gostaria tanto quanto gostei. Quer um palpite? Leia o livro e veja o filme depois, só pra pegar um ou dois detalhes que não estão no quadrinho original.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraO filme é ótimo. Mas pesquisando, achei isso aqui, acho que vale só de curiosidade:
"Na vida real, mais de quatro anos após o episódio, parte da tripulação do Maersk Alabama entrou na Justiça com uma ação de US$ 50 milhões contra o capitão e a dona do cargueiro, alegando que Phillips, antes de ser um herói, pôs a vida de todos em risco ao descumprir instruções das marinhas britânica e americana de se manter afastado da costa somali, por querer reduzir custos para a empresa."
A Praça Tahrir
4.4 90Quando o documentário começou, logo na primeira cena fiquei meio decepcionado. Quando as luzes acabam, tava na cara que era uma pós-produção muito mal feita. Mas depois ele me reconquistou. É intenso. Confesso que meus olhos suaram em algumas cenas, principalmente quando mostram os pais que perderam os filhos.
Terapia de Risco
3.6 1,0K Assista AgoraGostei. Mas tava dando pra sacar o que tava rolando, não precisava de tanta explicação no final. Achei meio inseguro, ele ficou com medo do espectador não entender e acabou explicando demais.
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraNa minha humilde opinião, vale ver mais pela estética do que pela história. Só não espere grande coisa.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KO filme começa. Aquele embassado te incomoda demais. Aí você pensa: "Meu deus, será que o filme vai ser inteiro assim? Será que eu aguento assistir até o final?" E era exatamente o que o personagem sentia, mas sobre a própria vida. Belo.
Brüno
2.6 1,2K Assista AgoraOk, não é um grande filme. Mas o humor negro do Sacha Baron Cohen continua me convencendo. Ele tem críticas muito ácidas e plausíveis, que podem até passar despercebidas por algum desavisado. Talvez isso até explique o fato de algumas pessoas não gostarem dos filmes dele por não acharem graça. Ele não faz comédia comum, de cotidiano. Você nem sempre ri porque é engraçado. Às vezes você ri da imbecilidade da humanidade. Sabe aquele papo de rir pra não chorar? É quase isso.
Amores Imaginários
3.8 1,5KEsse é o segundo que vejo do Dolan. Confesso que o tenho achado um diretor superestimado. Será que por causa da pouca idade as pessoas o colocam num pedestal? Ele tem temáticas boas, mas mal exploradas. (Minha opinião, claro). Não gosto dos roteiros dele e vejo sempre umas barrigas na montagem. Acho que com o avançar da idade ele deve apurar um pouco essa questão. Tem tudo pra ser um ótimo cineasta, mas acho que ainda falta uma caminhada.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEu nunca desconfio de ninguém que usa Something dos Beatles pra dizer o que sente.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraSabe porque muita gente acha esse filme parado? Porque esse filme, meu caro, fala sobre a vida. E sua vida, caso você não saiba, é desse jeito aí.
Sonho Tcheco
4.1 28 Assista AgoraAcho que o documentário trouxe duas mensagens. A primeira é de mostrar o poder da propaganda e da retórica publicitária. E como foi bem na época das campanhas do governo à favor da UE, isso fez muita gente pensar se a campanha do governo não estava sendo mentirosa. Gostei bastante desse paralelo. A segunda mensagem do filme é sobre o consumismo desenfreado pós-capitalismo tcheco. A meu ver, o argumento se perdeu quando eles decidiram anunciar produtos nos tablóides. Você não pode generalizar o consumismo se você expõe produtos pela metade do preço. Muita gente ali foi até o mercado só pra comprar uma TV, por exemplo. Parece natural: se eu preciso de uma TV, e aparece um anúncio vendendo TVs pela metade do preço, é óbvio que eu vou lá comprar. Será que isso é mesmo retrato de uma sociedade de consumismo desenfreado? Acho que o argumento só estaria de pé se a campanha se baseasse em "descontos" de maneira generalizada, e não expondo produtos.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraAlmodóvar em plena forma. Que saudades que eu tava.