Genial o filme! Em tempos em que comédias reafirmam esteriótipos e ideologias machistas, esse filme é um refresco bem vindo. Na verdade, acho que o filme enfrenta esses preconceitos relativos a intocável ideia de masculinidade. É sensível e real. Desnuda essa categoria besta chamada bromance, com o "e se fosse real?" E foi. É muito mais que sexo - é a entrega afetiva, a intimidade emocional e física que pode e deve existir entre dois amigos homens.
Adorei a cena onde o Ben revela seu afeição pelo cara da locadora e quando ele conversa abertamente com a esposa no sofá - e também o abraço de dois amigos saindo da piscina em shorts de banho (rs).
(aliás, que mania chata essa de categorizar tudo: gay movie, bromance movie, chick flick... estratégias rasas de mercado que cristalizam esteriótipos para manter públicos fiéis e acomodados).
"I'm just a little person, one person in a sea of many little people who are not aware of me. I do my little job and live my little life, eat my little meals, miss my little kid and wife"
The Wolves do Bon Iver no final me fez chorar desconsoladamente. Filme lindo, absolutamente lindo. Parece um objeto frágil, a ponto de quebrar, que você descobre que já está quebrado. Acho que ser pai, homem, deve doer um pouco também.
"Febre do Rato" merece cinco, vinte, cem estrelas. Eu amei esse filme, mas não sei porque. É pornográfico, audacioso, cru e incorreto. Ainda não sei ao certo o que pensar e isso é o máximo! Adoro como ele desconstrói todos os limites do que é socialmente aceitável, evidenciando as incoerências disso. E depois ainda aproxima a realidade fora do alcance dos nossos olhos (expressão de uma amiga) quando o Poeta se apaixona e esvazia o tanque. Nada como o amor não correspondido pra iniciar a guerra interna suposta pelo nome da amada (observação de outra amiga). Mas o melhor do filme pra mim foi o casal Pazinho e Vanessa - "Ela é o homem da minha vida!"; até as questões de gênero são contestadas no filme. Tudo é desnudado pelo avesso quando a reviravolta se dá como a cena em que Eneida sai do mar em direção ao poeta com os seios nus e começa a vestir o biquíni. E aí talvez exista uma busca por uma nova moral no que antes era só imoral; moral transgressora e descabida desnuda. Esse filme tem tantas camadas. Preciso ler poesia a poesia, rever cena a cena. Cada uma parece ter um significado especial. Gosto quando o marginal é evocado dentro de cada um de nós, fazendo-nos questionar a realidade vigente. Um filme marginal, diria infernal, e lírico como o quê. Uma ode a liberdade feroz ou a tentativa de. Enfim, tô extasiado!
Gostei das confusões que o filme traz. Pequenas confusões, geradas por esses papéis que devemos exercer, às vezes em segredo, como ser prostituta ou contratar uma. Adorei que confundam Akiko com a própria Akiko. Vivemos nessa de achar que nos conhecemos e conhecemos o outro, mas esse filme me fez refletir sobre esse nosso processo de encarar personagens - interpretar mesmo - esse nosso fazer performático do dia-a-dia. Foi isso que o filme me disse. Em cenas como a do primeiro encontro,
quando Akiko diz que achava ser a moça do quadro, ou quando todos a confundem com ela mesma, na foto da propaganda. Ou mesmo na relação dos dois: que papeis assumir? Existia uma vontade de conquista-la por parte do professor, mas ele foi adequando sua vontade à necessidade da menina e, de repente, se viu avó.
Enfim, é lento como todos dizem, mas é legal e com cenas deslumbrantes. (Claro que tambem me emocionei com a cena do taxi; só essa cena valeu todo o filme).
Entrei no cinema sem saber do que se tratava. Confesso que não entendi muito bem nada do que estava acontecendo naquele vai-e-vem de alina no convento e que cochilei em alguns desses momentos. Quando terminou, as pessoas do cinema (lotado) olharam umas pras outras sorrindo como se festejassem esse momento: "É, acabou!". O filme é maçante. Mas tem algo ali que me marcou, me deixou pensativo, aflito, assustado. Nas cenas finais finalmente percebi o vigor do filme; tudo meio que foi clareando. E, pra minha surpresa, descobri ser uma "comédia" absurdamente sombria. Depois fui ler uma critica e entendi um pouco melhor as metaforas, o contexto sociopolitico da romenia, a questao religiosa, essas coisas. Mas gostei. Filme que mexe comigo sempre gosto.
O Dia Da Transa
2.8 73Genial o filme! Em tempos em que comédias reafirmam esteriótipos e ideologias machistas, esse filme é um refresco bem vindo. Na verdade, acho que o filme enfrenta esses preconceitos relativos a intocável ideia de masculinidade. É sensível e real. Desnuda essa categoria besta chamada bromance, com o "e se fosse real?" E foi. É muito mais que sexo - é a entrega afetiva, a intimidade emocional e física que pode e deve existir entre dois amigos homens.
Adorei a cena onde o Ben revela seu afeição pelo cara da locadora e quando ele conversa abertamente com a esposa no sofá - e também o abraço de dois amigos saindo da piscina em shorts de banho (rs).
O Mundo dos Pequeninos
4.2 653 Assista AgoraAh doce Shou... Se pudesse te carregava no meu bolso e te protegia de Donas Harus.
Sinédoque, Nova York
4.0 477"I'm just a little person, one person in a sea of many little people who are not aware of me. I do my little job and live my little life, eat my little meals, miss my little kid and wife"
Quatro Amigas e um Jeans Viajante
3.1 479 Assista AgoraDaqueles que você finge que não gosta, mas chora toda vez que assiste.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraScarlett Johansson bitching like a goddess! *-*
Correndo com Tesouras
3.8 264 Assista AgoraMeu livro favorito; pena que virou um filme tão pedante. Não se pode esperar outra coisa do Ryan Murphy...
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista Agora"Like sunlight, sunset, we appear, we disappear. We are so important to some, but we are just passing through."
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraThe Wolves do Bon Iver no final me fez chorar desconsoladamente. Filme lindo, absolutamente lindo. Parece um objeto frágil, a ponto de quebrar, que você descobre que já está quebrado. Acho que ser pai, homem, deve doer um pouco também.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraVai ficar gravado na alma por muito tempo.
Rock Brasília – Era de Ouro
4.0 194O pai Lemos é algo pra ser amado demais. Uma fofura.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista Agora"Our good fortune allowed us to feel a sadness our parents never had time for."
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraFiquei com uma vontade imensa de assistir àqueles dois espetáculos de dança.
Febre do Rato
4.0 657"Febre do Rato" merece cinco, vinte, cem estrelas. Eu amei esse filme, mas não sei porque. É pornográfico, audacioso, cru e incorreto. Ainda não sei ao certo o que pensar e isso é o máximo! Adoro como ele desconstrói todos os limites do que é socialmente aceitável, evidenciando as incoerências disso. E depois ainda aproxima a realidade fora do alcance dos nossos olhos (expressão de uma amiga) quando o Poeta se apaixona e esvazia o tanque. Nada como o amor não correspondido pra iniciar a guerra interna suposta pelo nome da amada (observação de outra amiga). Mas o melhor do filme pra mim foi o casal Pazinho e Vanessa - "Ela é o homem da minha vida!"; até as questões de gênero são contestadas no filme. Tudo é desnudado pelo avesso quando a reviravolta se dá como a cena em que Eneida sai do mar em direção ao poeta com os seios nus e começa a vestir o biquíni. E aí talvez exista uma busca por uma nova moral no que antes era só imoral; moral transgressora e descabida desnuda. Esse filme tem tantas camadas. Preciso ler poesia a poesia, rever cena a cena. Cada uma parece ter um significado especial. Gosto quando o marginal é evocado dentro de cada um de nós, fazendo-nos questionar a realidade vigente. Um filme marginal, diria infernal, e lírico como o quê. Uma ode a liberdade feroz ou a tentativa de. Enfim, tô extasiado!
Um Alguém Apaixonado
3.6 117 Assista AgoraGostei das confusões que o filme traz. Pequenas confusões, geradas por esses papéis que devemos exercer, às vezes em segredo, como ser prostituta ou contratar uma. Adorei que confundam Akiko com a própria Akiko. Vivemos nessa de achar que nos conhecemos e conhecemos o outro, mas esse filme me fez refletir sobre esse nosso processo de encarar personagens - interpretar mesmo - esse nosso fazer performático do dia-a-dia. Foi isso que o filme me disse. Em cenas como a do primeiro encontro,
quando Akiko diz que achava ser a moça do quadro, ou quando todos a confundem com ela mesma, na foto da propaganda. Ou mesmo na relação dos dois: que papeis assumir? Existia uma vontade de conquista-la por parte do professor, mas ele foi adequando sua vontade à necessidade da menina e, de repente, se viu avó.
Enfim, é lento como todos dizem, mas é legal e com cenas deslumbrantes. (Claro que tambem me emocionei com a cena do taxi; só essa cena valeu todo o filme).
Além das Montanhas
3.9 117Entrei no cinema sem saber do que se tratava. Confesso que não entendi muito bem nada do que estava acontecendo naquele vai-e-vem de alina no convento e que cochilei em alguns desses momentos. Quando terminou, as pessoas do cinema (lotado) olharam umas pras outras sorrindo como se festejassem esse momento: "É, acabou!". O filme é maçante. Mas tem algo ali que me marcou, me deixou pensativo, aflito, assustado. Nas cenas finais finalmente percebi o vigor do filme; tudo meio que foi clareando. E, pra minha surpresa, descobri ser uma "comédia" absurdamente sombria. Depois fui ler uma critica e entendi um pouco melhor as metaforas, o contexto sociopolitico da romenia, a questao religiosa, essas coisas. Mas gostei. Filme que mexe comigo sempre gosto.
O Porco Espinho
4.3 366Um dos filmes mais sensíveis que já assisti! É legal pensar que existem pessoas com segredos lindos guardados. E prontas para amar ainda.