Usando como partida a barreira de idioma, o diretor Hong Khaou foi capaz de criar um filme sobre pessoas em mundos separados, que aprendem a partir de dois momentos distintos a amar um ao outro. Nenhuma cena é desperdiçada, tudo importa. Cada personagem importa. Tudo faz sentido e se encaixa perfeitamente. Performances fantásticas de Ben Whishaw, - que está se tornando um dos meus atores favoritos-, e Pei-Pei Chung, Lilting é uma bela viagem para a aceitação da verdade, do passado, e uns aos outros.
"If I Stay" apenas me faria chorar se me obrigassem assisti-lo novamente. Chloe Moretz é uma das melhores e únicas razões para conferir este filme. Ela brilha aqui, sua melhora em cada filme é impressionante. O trailer ilude, o filme é fraco.
Não tenho palavras pra definir do quanto gostei do filme. É uma loucura. É engraçado, é indecente, é perturbador, é estranho, é extremamente gráfico, é brutal. Se você pode lidar com todos esses fatores ao mesmo tempo, vai ama-lo tanto quanto eu.
Suspense à moda antiga extremamente bem feito, há tempos um filme de terror não me assustava tanto quanto. Embora ótimo filme, o final é fraco. A força assustadora que conseguiram desenvolver ao logo do filme foi se perdendo no terço final, este não parece fazer parte do mesmo filme pela maneira fraca com que acabou.
Pedro Almodóvar sempre fez filmes estranhos que desafiam concepções tradicionais de sexualidade e gênero, com vários personagens que se cruzam, que se encaixam e La Piel que Habito não foge disso. A narrativa é fantástica, o fluido se desdobra com destreza. Filme cheio de surpresas e reviravoltas inesperadas. Perturbador para o núcleo, Almodóvar busca mais uma vez a problematizar os pontos de vista comuns, pra mim é o seu melhor filme.
Trilha sonora linda e o visual fantástico. Jonze evoca os medos da infância e as maravilhas vividas ao tentar dar sentido ao mundo. Se o livro de Sendak falou diretamente com a criança dentro de todos nós, a adaptação do filme deixou essa criança correr solta por mágicos 101 minutos.
Eu gostei muito da fotografia e atuação da Emily, mas o filme deixou uma lacuna enorme na minha vida. Não entendi o final e nem o propósito, isso me perturbou tanto que até procurei explicações em review na internet e ainda assim sinto o vazio de um filme mal explicado.
O filme não é tão inteligente ou tão artístico como ele pensa que é. Vagamente baseado em um romance de Georges Bataille qual foi rasgado em pedaços por Christophe Honoré que perde totalmente o ponto, ou pelo menos não entende o significado do mesmo. 110 minutos salvo apenas pela presença de Huppert e a capacidade impressionante dos demais atores para manter uma cara séria em toda essa bagunça.
É um filme profundamente psicológico, onde o diálogo vem como um prêmio, Van Sant permite que sua câmera fale com as imagens o que os personagens não conseguem dizer. Paranoid Park é eloquente em sua concisão.
Encontrar um remake bom de horror é muito difícil nos dias de hoje, Evil Dead é um ótimo exemplo de algo que é raro. Eu sempre achei que o original precisava de efeitos melhores para realmente vender sangue e gore, e, nesse aspecto, esta edição me deu exatamente o que eu queria. Foi uma homenagem elegante e digna, permanece fiel ao espirito do original, que era visceralmente terrível e estranhamente alegre, ao mesmo tempo. Só senti falta do medo que o filme de 1981 me causou, fora isso está impecável.
ps: não esqueçam de esperar a cena pós os créditos.
Ele começa com força, usando recursos visuais evocativas e um backstory inquietante para estabelecer um quadro assustador, mas ao longo dele revela-se incapaz de desenvolver e sustentar tais forças, forças que se tornam fantasiosas demais para se encaixar no universo "horror film". A ligação metafórica de mãe-filha torna-se um show místico muito significativo, infelizmente, é emotivo demais para salvar "Mama". Esperava sustos ao longo do filme e acabei ficando um tanto quanto "emocionada" na cena final e não é esse tipo de sensação que espero de um filme de terror.
Além de que uma das cenas me lembrou demais uma parte de um jogo em flash famoso disponível na internet, cena que talvez me rendesse um susto se eu já não tivesse vivido no tal jogo "hotel 264". Quem não conhece, recomendo, o game em si chega ser mais assustador que o próprio filme.
Pela primeira vez os diretores David Moreau e Xavier Palud criaram um filme de suspense altamente eficaz que combina uma narrativa plausível com o uso de som e imagem. É bom ver os franceses finalmente produzindo uma entrada digna no gênero. Não que seja ótimo, mas é interessante o desenvolvimento.
Demasiadamente fascinante, um filme que seduz e repulsa, explora a natureza impiedosa do destino. Noé é o mestre do confronto, entrelaça os elementos a ponto deixar algo que queima permanentemente na memória, não há nada que tire aqueles longos 10 minutos no túnel da vida de alguém, muito menos a "vingança" de Pierre e Marcus, ambas as cenas não se comparam com nada que eu já tenha assistido. Irreversível é claramente uma obra irregular, que também entra em áreas que não são tão frequentemente explorado em filmes. Ele merece ser visto por seu estilo visual único, realista e angustiante.
Eu pensei que o filme seria deliciosamente perturbador, bem como sua sequela e doença, porém nem tanto. Seleção musical única e um tanto bem-humorado, talvez não tenha sido tão surpreendente pelo baixo orçamento. É um filme baseado em fator de choque, embora seja banalmente tedioso. Só vale a pena assistir pela cena do casal com o cadáver que ao meu ver é uma verdadeira obra de arte gore. Tentarei apostar no Necromantik 2, dizem ser melhor.
Dakota continua impressionando ao fazer o salto de estrela mirim para fase adulta. Ela conseguiu pregar perfeitamente o sotaque britânico e demonstra um bom e comovente desempenho que é apenas ofuscado pela interpretação do discreto Considine, desafio alguém a não chorar quando o personagem desaba. O filme é emocionalmente envolvente, te faz chorar feito uma criança, mas não chega ser excelente, é apenas bom. O desempenho perfeito da Dakota Fanning e Paddy Considine não foi suficiente para elevar a qualidade do filme, apesar disso é uma boa distração e vale a pena assistir.
Fotografia perfeita, as cenas dificilmente são desnecessárias, até o jazz que dura 4 minutos inteiros explica de uma maneira breve o relacionamento dos personagens centrais e nos proporciona também uma das melhores performances do filme, tanto da Carey quanto do Michael. É daqueles filmes que te absorvem e incomodam ao mesmo tempo. A direção de McQueen mais uma vez inspira. Excelente.
O Convite
3.3 1,1KEsse filme é a própria caçamba de lixo.
6 Anos
2.8 329 Assista AgoraTaissa Farmiga fez o papel da minha vida, o papel de trouxa.
Na Cadência do Amor
4.0 92Usando como partida a barreira de idioma, o diretor Hong Khaou foi capaz de criar um filme sobre pessoas em mundos separados, que aprendem a partir de dois momentos distintos a amar um ao outro. Nenhuma cena é desperdiçada, tudo importa. Cada personagem importa. Tudo faz sentido e se encaixa perfeitamente.
Performances fantásticas de Ben Whishaw, - que está se tornando um dos meus atores favoritos-, e Pei-Pei Chung, Lilting é uma bela viagem para a aceitação da verdade, do passado, e uns aos outros.
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista Agora"If I Stay" apenas me faria chorar se me obrigassem assisti-lo novamente.
Chloe Moretz é uma das melhores e únicas razões para conferir este filme. Ela brilha aqui, sua melhora em cada filme é impressionante. O trailer ilude, o filme é fraco.
Os Incompreendidos
4.4 645O que há para dizer sobre Les Quatre Cents Coups que o próprio já não tenha dito? Não é nada menos do que brilhante.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraÉ um deleite visual e auditivo sem limites, trilha sonora inesquecível.
Entre Segredos e Mentiras
3.3 691a atuação da Kirsten Dunst está tão incrível que a imagem perde o seu brilho quando sua personagem desaparece.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista Agoranão consigo superar esse final, talvez jamais consiga.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraNão tenho palavras pra definir do quanto gostei do filme. É uma loucura. É engraçado, é indecente, é perturbador, é estranho, é extremamente gráfico, é brutal. Se você pode lidar com todos esses fatores ao mesmo tempo, vai ama-lo tanto quanto eu.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraSuspense à moda antiga extremamente bem feito, há tempos um filme de terror não me assustava tanto quanto. Embora ótimo filme, o final é fraco. A força assustadora que conseguiram desenvolver ao logo do filme foi se perdendo no terço final, este não parece fazer parte do mesmo filme pela maneira fraca com que acabou.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraPedro Almodóvar sempre fez filmes estranhos que desafiam concepções tradicionais de sexualidade e gênero, com vários personagens que se cruzam, que se encaixam e La Piel que Habito não foge disso. A narrativa é fantástica, o fluido se desdobra com destreza. Filme cheio de surpresas e reviravoltas inesperadas. Perturbador para o núcleo, Almodóvar busca mais uma vez a problematizar os pontos de vista comuns, pra mim é o seu melhor filme.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KVocê precisa abrir espaço em seu coração para um filme em que o mundo não acaba com um estrondo nem com um gemido, mas com um abraço.
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraTrilha sonora linda e o visual fantástico. Jonze evoca os medos da infância e as maravilhas vividas ao tentar dar sentido ao mundo. Se o livro de Sendak falou diretamente com a criança dentro de todos nós, a adaptação do filme deixou essa criança correr solta por mágicos 101 minutos.
Beleza Adormecida
2.4 1,2K Assista AgoraEu gostei muito da fotografia e atuação da Emily, mas o filme deixou uma lacuna enorme na minha vida. Não entendi o final e nem o propósito, isso me perturbou tanto que até procurei explicações em review na internet e ainda assim sinto o vazio de um filme mal explicado.
Minha Mãe
2.8 243O filme não é tão inteligente ou tão artístico como ele pensa que é. Vagamente baseado em um romance de Georges Bataille qual foi rasgado em pedaços por Christophe Honoré que perde totalmente o ponto, ou pelo menos não entende o significado do mesmo.
110 minutos salvo apenas pela presença de Huppert e a capacidade impressionante dos demais atores para manter uma cara séria em toda essa bagunça.
Paranoid Park
3.6 324É um filme profundamente psicológico, onde o diálogo vem como um prêmio, Van Sant permite que sua câmera fale com as imagens o que os personagens não conseguem dizer. Paranoid Park é eloquente em sua concisão.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraAo longo do filme senti meu coração rasgar-se em pedaços bem pequenos :c
"Dizem que é a última canção, mas eles não nos conhecem. Só será a última canção se deixarmos que seja"
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraEncontrar um remake bom de horror é muito difícil nos dias de hoje, Evil Dead é um ótimo exemplo de algo que é raro. Eu sempre achei que o original precisava de efeitos melhores para realmente vender sangue e gore, e, nesse aspecto, esta edição me deu exatamente o que eu queria. Foi uma homenagem elegante e digna, permanece fiel ao espirito do original, que era visceralmente terrível e estranhamente alegre, ao mesmo tempo. Só senti falta do medo que o filme de 1981 me causou, fora isso está impecável.
ps: não esqueçam de esperar a cena pós os créditos.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraEle começa com força, usando recursos visuais evocativas e um backstory inquietante para estabelecer um quadro assustador, mas ao longo dele revela-se incapaz de desenvolver e sustentar tais forças, forças que se tornam fantasiosas demais para se encaixar no universo "horror film". A ligação metafórica de mãe-filha torna-se um show místico muito significativo, infelizmente, é emotivo demais para salvar "Mama". Esperava sustos ao longo do filme e acabei ficando um tanto quanto "emocionada" na cena final e não é esse tipo de sensação que espero de um filme de terror.
Além de que uma das cenas me lembrou demais uma parte de um jogo em flash famoso disponível na internet, cena que talvez me rendesse um susto se eu já não tivesse vivido no tal jogo "hotel 264". Quem não conhece, recomendo, o game em si chega ser mais assustador que o próprio filme.
Eles
3.2 352Pela primeira vez os diretores David Moreau e Xavier Palud criaram um filme de suspense altamente eficaz que combina uma narrativa plausível com o uso de som e imagem. É bom ver os franceses finalmente produzindo uma entrada digna no gênero. Não que seja ótimo, mas é interessante o desenvolvimento.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraDemasiadamente fascinante, um filme que seduz e repulsa, explora a natureza impiedosa do destino. Noé é o mestre do confronto, entrelaça os elementos a ponto deixar algo que queima permanentemente na memória, não há nada que tire aqueles longos 10 minutos no túnel da vida de alguém, muito menos a "vingança" de Pierre e Marcus, ambas as cenas não se comparam com nada que eu já tenha assistido. Irreversível é claramente uma obra irregular, que também entra em áreas que não são tão frequentemente explorado em filmes. Ele merece ser visto por seu estilo visual único, realista e angustiante.
Nekromantik
2.9 235Eu pensei que o filme seria deliciosamente perturbador, bem como sua sequela e doença, porém nem tanto. Seleção musical única e um tanto bem-humorado, talvez não tenha sido tão surpreendente pelo baixo orçamento. É um filme baseado em fator de choque, embora seja banalmente tedioso. Só vale a pena assistir pela cena do casal com o cadáver que ao meu ver é uma verdadeira obra de arte gore. Tentarei apostar no Necromantik 2, dizem ser melhor.
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KDakota continua impressionando ao fazer o salto de estrela mirim para fase adulta. Ela conseguiu pregar perfeitamente o sotaque britânico e demonstra um bom e comovente desempenho que é apenas ofuscado pela interpretação do discreto Considine, desafio alguém a não chorar quando o personagem desaba. O filme é emocionalmente envolvente, te faz chorar feito uma criança, mas não chega ser excelente, é apenas bom. O desempenho perfeito da Dakota Fanning e Paddy Considine não foi suficiente para elevar a qualidade do filme, apesar disso é uma boa distração e vale a pena assistir.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraFotografia perfeita, as cenas dificilmente são desnecessárias,
até o jazz que dura 4 minutos inteiros explica de uma maneira breve o relacionamento dos personagens centrais e nos proporciona também uma das melhores performances do filme, tanto da Carey quanto do Michael. É daqueles filmes que te absorvem e incomodam ao mesmo tempo. A direção de McQueen mais uma vez inspira. Excelente.