A agilidade da nouvelle vague com a poética do Truffaut só poderia dar origem em algo assim... o personagem continua adorável como o era desde Os Incompreendidos, Antoine e Collete, e segue em suas desventuras por uma Paris retratada sem muito romantismo, toda crua, mas linda. Como a vida do próprio Doinel.
Como assim, o Carlo é mais atraente que o Sal? Eles são alter-egos do Kerouac e do Ginsberg, isso está errado rs. Mas piadas a parte, não é apenas nisso que o filme não é fidedigno com a obra original, o clima não é atingido. Me pareceu raso, e os personagens, tão carismáticos no livro, tão loucos, tão fervorosos. Ali, mornos.
Podia ter sido uma versão nova do Por toda minha vida, rs... não me levem a mal, adoro Legião, mas nesse filme os únicos momentos belos eram quando haviam músicas do Renato tocando, a gente se emociona (confesso que chorei na hora de Ainda é Cedo) pela banda, mas o filme não executa bem, se aproveita da nossa memória poética pra fazer cenas tristes, que se em qualquer outro contexto, pelas mãos do diretor, não teria dado certo, ou se não fosse sobre a vida do Renato.
Tedioso; a busca por deus parece um tanto demagógica, causando efeito repelente aos que não tem crença, como é meu caso. Veja, meu problema não é com a religião, acho filmes como "A Palavra" de Dreyer belíssimos e respeito a forma como a religião é abordada, o problema é a forma como Ang Lee impõe esta existência de deus, que parece querer provar a todos, pela experiência de Pi. Não só não cumpre tal premissa, como na sua falha torna o filme completamente estagnado, deixando o que era pra ser contemplativo em plástico e puramente estético, completamente destituído de valor artístico, a partir do momento em que cria um espetáculo a ser consumido de imediato, e não planos a serem contemplados. "As Aventuras de Pi" é um filme vazio.
Embora o elenco não suporte o roteiro muito bem (exceto pelo Freeman que está ótimo), este último é dos melhores sci-fi dos ultimos tempos, e por isso o filme vale a pena, com uma pegada cyberpunk, deve agradar aos fãs meio órfãos de ficção.
Quando começou achei que ia ser ótimo, mas no decorrer foi complicado... a forma como é feita a introdução e tudo mais dá um ritmo excelente pro filme, que infelizmente se perde e não se recupera. (e poxa esperava uma mama mais bem feita, ao nível do fauno, já temos del toro como produtor, mas ficou horrível)
Bela Tárr, mais que a maioria dos diretores, entende o vazio humana e sua solidão; seu tédio. Todas as cenas deste Danação (1988) estão repletas de um vazio desolador, que iria se agravar cada vez mais ao passar dos anos, na feitura de cada nova obra, culminando por fim no seu filme mais pessimista O Cavalo de Turim (2011). Cada plano revela a ausência de salvação, como o fizera com o plano simbólico das aranhas tecendo sua teia invisível sobre todos em Sátátangó (1994), onde uma mão transparente, inexorável, torna qualquer chance de redenção remota e impossível, o mesmo sentimos neste primeiro filme, porém, não em forma de alegoria, mas crua e tangente. Por intermédio da fotografia em preto e branco de Agnéz Hranitzsky – longa colaboradora do diretor – se constrói um cenário, uma Hungria rural – sempre presente nas obras de Tárr -, sempre escura, entre sombras, desolada...
Tenta ser diferente, e isso já é algo pra se admirar na indústria americana que nunca tenta se renovar, seguindo a fórmula pré-estipulada que dá vendagem.
O filme não possui nada de muito especial, ressalvada a história em que se baseia e a atuação do Downey Jr. tudo é convencional demais, porém, ao falar sobre o grande Charlie Chaplin tudo ganha um poder enorme que funciona bem, ainda que envelopado nestes moldes tão convencionais.
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632Análise do Thiago Vieira para o Avant, Cinema!
http://avantcinema.wordpress.com/2014/06/20/historias-de-amor-duram-apenas-90-minutos-2009-paulo-halm/
Paris, Texas
4.3 698 Assista AgoraMinha análise para o Avant, Cinema! pelos 30 anos de sua exibição no Festival de Cannes de 1984.
http://avantcinema.wordpress.com/2014/06/12/paris-texas-wim-wenders-1984/
O Passado
4.0 294 Assista AgoraAnálise excepcional de Maicon Firmiano para "O Passado" de Asghar Farhadi, abrindo o ciclo de Cannes no nosso blog Avant, Cinema:
http://avantcinema.wordpress.com/2014/06/05/o-passado-asghar-farhadi-2013/
Amante a Domicílio
3.2 234 Assista AgoraEsse filme poderia se resumir assim: Queria ser um Woody Allen... Mas não sou.
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraGOODZILLA, A LAGARTIXA CAMARADA, VEM SALVAR OS SEUS AMIGUINHOS. RESUMO DO FILME.
Beijos Proibidos
4.1 138 Assista AgoraA agilidade da nouvelle vague com a poética do Truffaut só poderia dar origem em algo assim... o personagem continua adorável como o era desde Os Incompreendidos, Antoine e Collete, e segue em suas desventuras por uma Paris retratada sem muito romantismo, toda crua, mas linda. Como a vida do próprio Doinel.
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661Bios, o destruidor de infância!
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 921 Assista AgoraA montagem é tão boa que faz com que não se perceba a transição das cenas.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraPor isso que a Miranda se casou com ele *-*
Na Estrada
3.3 1,9KAté agora não consigo aceitar aqueles atores como Dean e Sal, não tem simplesmente nada haver com as pessoas nas quais se inspiraram os personagens ¬¬
Na Estrada
3.3 1,9KComo assim, o Carlo é mais atraente que o Sal? Eles são alter-egos do Kerouac e do Ginsberg, isso está errado rs. Mas piadas a parte, não é apenas nisso que o filme não é fidedigno com a obra original, o clima não é atingido. Me pareceu raso, e os personagens, tão carismáticos no livro, tão loucos, tão fervorosos. Ali, mornos.
Além do Arco-Íris
3.1 22Infelizmente predomina mais o romantismo hollywoodiano que o pessimismo francês, isso faz com que o filme seja um tanto bobo em algumas partes.
Noites de Cabíria
4.5 382 Assista AgoraMeu... poucos filmes me cortaram o coração como o final desse...
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KPodia ter sido uma versão nova do Por toda minha vida, rs... não me levem a mal, adoro Legião, mas nesse filme os únicos momentos belos eram quando haviam músicas do Renato tocando, a gente se emociona (confesso que chorei na hora de Ainda é Cedo) pela banda, mas o filme não executa bem, se aproveita da nossa memória poética pra fazer cenas tristes, que se em qualquer outro contexto, pelas mãos do diretor, não teria dado certo, ou se não fosse sobre a vida do Renato.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KTedioso; a busca por deus parece um tanto demagógica, causando efeito repelente aos que não tem crença, como é meu caso. Veja, meu problema não é com a religião, acho filmes como "A Palavra" de Dreyer belíssimos e respeito a forma como a religião é abordada, o problema é a forma como Ang Lee impõe esta existência de deus, que parece querer provar a todos, pela experiência de Pi. Não só não cumpre tal premissa, como na sua falha torna o filme completamente estagnado, deixando o que era pra ser contemplativo em plástico e puramente estético, completamente destituído de valor artístico, a partir do momento em que cria um espetáculo a ser consumido de imediato, e não planos a serem contemplados. "As Aventuras de Pi" é um filme vazio.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraEmbora o elenco não suporte o roteiro muito bem (exceto pelo Freeman que está ótimo), este último é dos melhores sci-fi dos ultimos tempos, e por isso o filme vale a pena, com uma pegada cyberpunk, deve agradar aos fãs meio órfãos de ficção.
Vocês Ainda Não Viram Nada!
3.6 28Depois de Ervas Daninhas eu tava esperando demais esse filme... minha maior expectativa do ano.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraQuando começou achei que ia ser ótimo, mas no decorrer foi complicado... a forma como é feita a introdução e tudo mais dá um ritmo excelente pro filme, que infelizmente se perde e não se recupera. (e poxa esperava uma mama mais bem feita, ao nível do fauno, já temos del toro como produtor, mas ficou horrível)
Os Croods
3.7 1,1K Assista AgoraMe surpreendeu bastante, as animações andam meio em baixa, e essa foi uma bela surpresa.
Danação
4.1 51Bela Tárr, mais que a maioria dos diretores, entende o vazio humana e sua solidão; seu tédio. Todas as cenas deste Danação (1988) estão repletas de um vazio desolador, que iria se agravar cada vez mais ao passar dos anos, na feitura de cada nova obra, culminando por fim no seu filme mais pessimista O Cavalo de Turim (2011). Cada plano revela a ausência de salvação, como o fizera com o plano simbólico das aranhas tecendo sua teia invisível sobre todos em Sátátangó (1994), onde uma mão transparente, inexorável, torna qualquer chance de redenção remota e impossível, o mesmo sentimos neste primeiro filme, porém, não em forma de alegoria, mas crua e tangente. Por intermédio da fotografia em preto e branco de Agnéz Hranitzsky – longa colaboradora do diretor – se constrói um cenário, uma Hungria rural – sempre presente nas obras de Tárr -, sempre escura, entre sombras, desolada...
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Danação
4.1 51Porque não optaram pela tradução literal "Danação"? acho que tem muito mais haver.
Vidas sem Destino
3.7 659Me lembrou Ken Park, mais que isso prefiro não comentar, ainda estou digerindo.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraTenta ser diferente, e isso já é algo pra se admirar na indústria americana que nunca tenta se renovar, seguindo a fórmula pré-estipulada que dá vendagem.
Chaplin
4.2 363O filme não possui nada de muito especial, ressalvada a história em que se baseia e a atuação do Downey Jr. tudo é convencional demais, porém, ao falar sobre o grande Charlie Chaplin tudo ganha um poder enorme que funciona bem, ainda que envelopado nestes moldes tão convencionais.