Esperava muito mais desse filme dado todos os Oscar que recebeu e toda falação por volta dele até hoje, porém achei um filme cheio de problemas. O arco do personagem do Javier Barden é realmente bom, porém vários outros personagens são dispensáveis na trama e tomam um tempo de tela enorme, de modo completamente desnecessário. O filme poderia ter sido muito mais enxuto. Outra coisa que detestei
foi ter matado o protagonista do filme sem mais nem menos, passaram todo o filme construindo o arco dele pra depois ele morrer sem peso dramático algum.
Também achei que economizaram muito na violência, e é algo que não curto quando o filme é sobre um serial killer. Enfim, é um bom filme, só não a obra prima que muitos pintam.
Acho muito engraçado esses fãs de Que Horas Ela Volta vindo aqui falar mal de Roma sem apresentar nenhum argumento convincente para tal. São propostas completamente diferentes, e digo mais, o roteiro de Roma é muito mais inteligente do que Que Horas Ela Volta justamente por reconhecer a diferença de classe, mas não tratar tudo de uma forma maniqueísta como a obra brasileira. Roma humaniza todos os personagens de uma forma pouco vista no cinema. Tem gente que queria uma "Dona Bárbara" na obra, como se toda relação patrão-empregado fosse daquela forma. A frase que sintetiza Roma é "Digam o que nós quiserem, nós mulheres sempre estaremos sozinhas". Nas suas diferenças de classe, ambas sofrem com o machismo. É um filme essencialmente sobre mulheres.
A grande surpresa de 2018. Luca Guadagnino dá uma aula de como fazer um remake de um filme. A premissa é a mesma, mas aqui o diretor a explora muito mais, pois diferente do original não guarda a surpresa para o fim, aqui ele já mostra nos primeiros 20 minutos do que se trata, e com isso tem mais chance de explorar o sobrenatural na trama. São essas escolhas narrativas que fazem com que Suspiria seja um excelente remake, sem nunca ficar à sombra do original. Enquanto o Suspiria do Argento é um filme mais de construir uma tensão, a partir de uma trilha hipnótica e imagens super saturadas; Suspiria do Guadanigno se preocupa mais com o roteiro, e há uma exploração maior dos personagens, da política da época, e, principalmente, da dança, que nada mais é do que genial enquanto narrativa. Ps: Há uma cena específica que envolve um número de dança que é de arrepiar.
Eis aqui um dos melhores filmes do ano e para mim o melhor roteiro do ano até agora. São tantos questionamentos levantados que eu ainda estou digerindo o filme. O diálogo entre o reverendo e o ambientalista sobre a perda de um filho é um dos melhores do ano e toda a sequência final me deixou grudado na tela. É um filme corajoso, essencial, inteligente e com uma ótima interpretação do Ethan Hawke.
Não consegui entender os motivos do público em geral (levando em conta o Rotten e o Metacritic) não terem gostado do filme. Pensava que ia ser um filme denso, difícil de assistir, mas ma deparei com um filme que não é complicado e não tem um roteiro complexo. Tem até uma história simples, porém muito bem atuada/dirigida. O trio de mulheres está excelente, todas elas se destacam nas suas atuações. Amei a trilha sonora com uma pegada mais clássica. Enfim, não é o meu favorito do ano, mas merece o reconhecimento que vem tendo pela crítica em geral.
Pelas opiniões das pessoas esperava algo bem mais chocante no tocante a violência. Não chega nem perto da violência gráfica de "Anticristo". Nem dos questionamentos levantados por Melancolia, Dogville. Sinceramente não entendi todo esse alarde em volta do filme. É Lars von Trier sendo Lars Von Trier, só que dessa vez até mais econômico nas imagens e menos cabeça. Vale pela atuação do Matt Dillon como um psicopata surtado, e por algumas boas cenas, porém, no geral; o filme é uma masturbação intensa da própria obra do autor (que até em certos momentos chega a mostrar cenas dos longas anteriores), porém quando a ejaculação vem, não te satisfaz por completo.
Um verdadeiro espetáculo. Diferentemente da 1989 tour que teve uma edição pavorosa; a Reputation Stadium Tour tem um trabalho de edição incrível. Além disso, o próprio show em si é grandioso e eu realmente nunca vi um telão tão incrível como esse em nenhum show antes. Todo palco é de uma beleza visual que salta os olhos. A Taylor melhorou bastante no quesito presença de palco; você vê o esforço dela em entregar o melhor, mesmo que a dança/performance não seja o seu forte. Vocalmente falando ela se saiu muito bem. Enfim, amei o show e não tem como não dar 5 estrelas.
Bohemian Rhapsody é um bom filme, porém com defeitos, começando pelo fato do tom dele ser altamente novelesco. Há situações no filme que são completamente irreais e que com certeza não aconteceram da forma que foi tratada na tela. Outro ponto que me incomodou foi a manipulação da emoção, sempre com cortes no rosto dos personagens chorando, ao invés de focar no que realmente importava. A cena final, por exemplo, seria muito mais grandiosa sem aqueles cortes abruptos para mostrar como a família, ex esposa, esposo estavam emocionados com a performance no Live Aid. Todos esses fatores lhe tira da imersão do filme. Porém, é um filme que lhe diverte, e tem bons momentos, especialmente pela atuação do Rami que se sai muito bem na composição corporal (apesar de alguns excessos), e o longa ainda tratou a bissexualidade do Freddie de uma forma competente. É um bom filme, porém não uma obra prima como muita gente ainda pintando.
Achei a atuação das Ana e Vitória bastante competentes, não são excelentes atrizes, mas para o que propõe são boas sim. O que mais gostei no filme foi como ele dialoga tão bem com a nova geração. Não precisa ser fã de dupla para se ver um pouquinho representado na tela. É o retrato de uma juventude ligada a amores fluídos e fotos para impressionar no snapgram.
Acho engraçado as pessoas que vem aqui e falam "não sou muito fã de musicais, mas gostei desse." Ah, claro, um filme que se esquece da metade pro fim que é um musical, claro que vocês iam gostar. Um filme que só tem umas cinco músicas realmente cantadas e o resto tudo diálogo... Bem, enquanto musical La La Land é BEM fraco, e não falo isso pelas músicas que realmente são boas e bem produzidas, mas porque os números são sem graça e sem inventividade, além de que dentro de um filme de 120 minutos, pouco sobra de música. Por isso que muitos "leigos" ou pessoas que simplesmente não curtem musical, acabam gostando do filme. Enquanto muita gente que realmente ama musicais da Broadway acabam brochando com La La Land. Claro que há exceções, mas é mais comum esse perfil aí que eu citei. Fico com o time que acha La La Land simplesmente fraco enquanto musical.
Que nota mais baixa aqui no filmow! Consegue ser melhor que muito musical superestimado (cof cof O Rei do Show). A trilha sonora é ótima, assim como todo o elenco que está muito bem. A única coisa que eu tenho que reclamar é a última parte do filme que não faz jus ao resto da obra, o que deveria ser o clímax do filme se tornou a parte mais boring, porém de resto o filme é realmente bom. Se o filme acabasse em 1h30 teria um resultado muito mais satisfatório, apesar de que a moral do filme encontra-se no fim, porém foi feito de um jeito chato, então poderia se desenvolver dentro de 1h30 tranquilamente, tirando todos os excessos.
Chocado com a média desse filme aqui no filmow, infelizmente as pessoas de fora dão mais valor aos filmes daqui, do que nós mesmo, e isso é bem triste. A primeira metade dele é ótima, causa estranheza em um bom sentido e as situações que vão se desenrolando prendem bastante o telespectador até o clímax. Concordo que depois que a Ana tem o bebê o filme não fica tão bom como antes, porém, mesmo assim, se sai extremamente bem no gênero de fantasia. Parece dois filmes em um, no qual a primeira parte é nota 10 e a segunda uma nota 8. Mas, o que mais me fez gostar do filme foi o fato dele ser uma produção brasileira, com um roteiro totalmente inesperado para filmes nacionais e efeitos especiais bastante competentes. Fiquei muito feliz que ele foi super bem recebido pela crítica internacional e já estou torcendo para que ele seja escolhido como o filme brasileiro no Oscar.
Mamma Mia: Here We Go Again é surpreendentemente bom. Os números musicais com músicas subestimadas do ABBA funcionam bastante, a direção do Ol Paker intercalando momentos do passado com o presente é ótima, a fotografia é belíssima e o grande destaque do filme vai para o elenco jovem que é todo muito bom. A Lilly James me surpreendeu muito positivamente, ela canta muito bem e se saiu muito bem interpretando a Meryl Streep jovem. Enfim, o filme tinha tudo para ser fraco, porém consegui até achar ele superior ao primeiro filme em vários aspectos.
O roteiro é muito aquém do original, isto é fato, além de soar como fanfic mal feita, porém a produção é incrível, elenco é ótimo e apesar de tudo a música ainda é do gênio Andrew Lloyd Weber.
Vejo todo mundo comentando da atuação da Catherine (que realmente está ótima), mas esquecem da Renée Zellweger neste filme, que para mim tem a melhor performance do musical interpretando um fantoche em We Both Reached for the Gun.
Sem dúvidas o filme mais sensível do Oscar esse ano. Muito triste ver comentários dizendo absurdos como 'filme sessão da tarde', ou 'filme bobinho'. Acho que vocês não conseguiram captar o que o filme quis passar na realidade. Lady Bird possui um dos melhores roteiros dos anos. São tantos momentos bonitos que fica difícil listar. Os diálogos são muito verossímeis. Mesmo que a película possua um teor cômico, o que mais sensibiliza o telespectador é a relação mãe-filha. Creio que muitas garotas vão se identificar com a história do filme É um filme que cresce com você, e eu aconselho a vê-lo mais de uma vez. O filme é tão sutil nos temas tratados, que muita gente pensa que é um filme bobo. Funciona como comédia, como drama ou simplesmente como um filme coming of age. Lady Bird é cinema com C maiúsculo.
Fiquei super tocado com a parte do "give me a number", porque é bem real como os nossos pais jogam tudo que eles fazem por nós na nossa cara, e quem nunca teve esse sentimento de quando ter um emprego devolver tudo em troca para eles?! É meio que quitar uma dívida. Outra coisa que eu curti foi a cena que o menino pergunta o nome dela e ela finalmente fala "Christine", aqui mostra o amadurecimento dela. Ela sempre usou esse codinome ridículo (vamos ser sinceros) simplesmente para contrariar os pais dela. E, quando ela viu que não estava mais nas amarras dele, passou a ver que não fazia mais sentido usar o nome. Perto deles pra ela nunca soou ridículo, mas só foi se afastar e amadurecer para ela ver o quanto é. E por último a cena que ela se embebeda pra caralho e vai pro hospital. Essa cena não precisou de nenhum diálogo, mas eu achei muito bonita. Ela só olha pra uma criança e uma mãe com faixas no rosto e pelo olhar dela já diz tudo "que porra é essa que eu to fazendo com a minha vida, tem pessoas que tão aqui porque precisam, e eu estou aqui porque fui inconsequente." No final, eu pensei que a parte que ela vai na igreja o filme ia cair em maneirismos e dar uma lição de moral, do tipo "procure a igreja para sair dessa vida", porém ela só foi ao ambiente porque passou a sentir saudades dos pais.
Melhor filme da temporada. Que elenco. Que direção. Amei a forma como todos os personagens são tratados, cada um com suas particularidades. É um filme que foge do comum e do maniqueísmo. Muito foda.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraQueria muito ter amado esse filme, mas sai totalmente apático à ele e quando fui ver as explicações me brochou mais ainda. Decepção define.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraEsperava muito mais desse filme dado todos os Oscar que recebeu e toda falação por volta dele até hoje, porém achei um filme cheio de problemas. O arco do personagem do Javier Barden é realmente bom, porém vários outros personagens são dispensáveis na trama e tomam um tempo de tela enorme, de modo completamente desnecessário. O filme poderia ter sido muito mais enxuto. Outra coisa que detestei
foi ter matado o protagonista do filme sem mais nem menos, passaram todo o filme construindo o arco dele pra depois ele morrer sem peso dramático algum.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraAcho muito engraçado esses fãs de Que Horas Ela Volta vindo aqui falar mal de Roma sem apresentar nenhum argumento convincente para tal. São propostas completamente diferentes, e digo mais, o roteiro de Roma é muito mais inteligente do que Que Horas Ela Volta justamente por reconhecer a diferença de classe, mas não tratar tudo de uma forma maniqueísta como a obra brasileira. Roma humaniza todos os personagens de uma forma pouco vista no cinema. Tem gente que queria uma "Dona Bárbara" na obra, como se toda relação patrão-empregado fosse daquela forma. A frase que sintetiza Roma é "Digam o que nós quiserem, nós mulheres sempre estaremos sozinhas". Nas suas diferenças de classe, ambas sofrem com o machismo. É um filme essencialmente sobre mulheres.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraA grande surpresa de 2018. Luca Guadagnino dá uma aula de como fazer um remake de um filme. A premissa é a mesma, mas aqui o diretor a explora muito mais, pois diferente do original não guarda a surpresa para o fim, aqui ele já mostra nos primeiros 20 minutos do que se trata, e com isso tem mais chance de explorar o sobrenatural na trama. São essas escolhas narrativas que fazem com que Suspiria seja um excelente remake, sem nunca ficar à sombra do original. Enquanto o Suspiria do Argento é um filme mais de construir uma tensão, a partir de uma trilha hipnótica e imagens super saturadas; Suspiria do Guadanigno se preocupa mais com o roteiro, e há uma exploração maior dos personagens, da política da época, e, principalmente, da dança, que nada mais é do que genial enquanto narrativa.
Ps: Há uma cena específica que envolve um número de dança que é de arrepiar.
Fé Corrompida
3.7 376 Assista AgoraEis aqui um dos melhores filmes do ano e para mim o melhor roteiro do ano até agora. São tantos questionamentos levantados que eu ainda estou digerindo o filme. O diálogo entre o reverendo e o ambientalista sobre a perda de um filho é um dos melhores do ano e toda a sequência final me deixou grudado na tela. É um filme corajoso, essencial, inteligente e com uma ótima interpretação do Ethan Hawke.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraNão consegui entender os motivos do público em geral (levando em conta o Rotten e o Metacritic) não terem gostado do filme. Pensava que ia ser um filme denso, difícil de assistir, mas ma deparei com um filme que não é complicado e não tem um roteiro complexo. Tem até uma história simples, porém muito bem atuada/dirigida. O trio de mulheres está excelente, todas elas se destacam nas suas atuações. Amei a trilha sonora com uma pegada mais clássica. Enfim, não é o meu favorito do ano, mas merece o reconhecimento que vem tendo pela crítica em geral.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraPelas opiniões das pessoas esperava algo bem mais chocante no tocante a violência. Não chega nem perto da violência gráfica de "Anticristo". Nem dos questionamentos levantados por Melancolia, Dogville. Sinceramente não entendi todo esse alarde em volta do filme. É Lars von Trier sendo Lars Von Trier, só que dessa vez até mais econômico nas imagens e menos cabeça. Vale pela atuação do Matt Dillon como um psicopata surtado, e por algumas boas cenas, porém, no geral; o filme é uma masturbação intensa da própria obra do autor (que até em certos momentos chega a mostrar cenas dos longas anteriores), porém quando a ejaculação vem, não te satisfaz por completo.
Taylor Swift: Reputation Stadium Tour
4.3 113Um verdadeiro espetáculo. Diferentemente da 1989 tour que teve uma edição pavorosa; a Reputation Stadium Tour tem um trabalho de edição incrível. Além disso, o próprio show em si é grandioso e eu realmente nunca vi um telão tão incrível como esse em nenhum show antes. Todo palco é de uma beleza visual que salta os olhos. A Taylor melhorou bastante no quesito presença de palco; você vê o esforço dela em entregar o melhor, mesmo que a dança/performance não seja o seu forte. Vocalmente falando ela se saiu muito bem. Enfim, amei o show e não tem como não dar 5 estrelas.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraBohemian Rhapsody é um bom filme, porém com defeitos, começando pelo fato do tom dele ser altamente novelesco. Há situações no filme que são completamente irreais e que com certeza não aconteceram da forma que foi tratada na tela. Outro ponto que me incomodou foi a manipulação da emoção, sempre com cortes no rosto dos personagens chorando, ao invés de focar no que realmente importava. A cena final, por exemplo, seria muito mais grandiosa sem aqueles cortes abruptos para mostrar como a família, ex esposa, esposo estavam emocionados com a performance no Live Aid. Todos esses fatores lhe tira da imersão do filme. Porém, é um filme que lhe diverte, e tem bons momentos, especialmente pela atuação do Rami que se sai muito bem na composição corporal (apesar de alguns excessos), e o longa ainda tratou a bissexualidade do Freddie de uma forma competente. É um bom filme, porém não uma obra prima como muita gente ainda pintando.
High School Musical 3: Ano da Formatura
3.0 427 Assista AgoraI Want it All merecia um Oscar só digo isso
Ana e Vitória
3.2 357Achei a atuação das Ana e Vitória bastante competentes, não são excelentes atrizes, mas para o que propõe são boas sim. O que mais gostei no filme foi como ele dialoga tão bem com a nova geração. Não precisa ser fã de dupla para se ver um pouquinho representado na tela. É o retrato de uma juventude ligada a amores fluídos e fotos para impressionar no snapgram.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraAcho engraçado as pessoas que vem aqui e falam "não sou muito fã de musicais, mas gostei desse." Ah, claro, um filme que se esquece da metade pro fim que é um musical, claro que vocês iam gostar. Um filme que só tem umas cinco músicas realmente cantadas e o resto tudo diálogo... Bem, enquanto musical La La Land é BEM fraco, e não falo isso pelas músicas que realmente são boas e bem produzidas, mas porque os números são sem graça e sem inventividade, além de que dentro de um filme de 120 minutos, pouco sobra de música. Por isso que muitos "leigos" ou pessoas que simplesmente não curtem musical, acabam gostando do filme. Enquanto muita gente que realmente ama musicais da Broadway acabam brochando com La La Land. Claro que há exceções, mas é mais comum esse perfil aí que eu citei. Fico com o time que acha La La Land simplesmente fraco enquanto musical.
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraQue nota mais baixa aqui no filmow! Consegue ser melhor que muito musical superestimado (cof cof O Rei do Show). A trilha sonora é ótima, assim como todo o elenco que está muito bem. A única coisa que eu tenho que reclamar é a última parte do filme que não faz jus ao resto da obra, o que deveria ser o clímax do filme se tornou a parte mais boring, porém de resto o filme é realmente bom. Se o filme acabasse em 1h30 teria um resultado muito mais satisfatório, apesar de que a moral do filme encontra-se no fim, porém foi feito de um jeito chato, então poderia se desenvolver dentro de 1h30 tranquilamente, tirando todos os excessos.
As Boas Maneiras
3.5 648 Assista AgoraChocado com a média desse filme aqui no filmow, infelizmente as pessoas de fora dão mais valor aos filmes daqui, do que nós mesmo, e isso é bem triste. A primeira metade dele é ótima, causa estranheza em um bom sentido e as situações que vão se desenrolando prendem bastante o telespectador até o clímax. Concordo que depois que a Ana tem o bebê o filme não fica tão bom como antes, porém, mesmo assim, se sai extremamente bem no gênero de fantasia. Parece dois filmes em um, no qual a primeira parte é nota 10 e a segunda uma nota 8. Mas, o que mais me fez gostar do filme foi o fato dele ser uma produção brasileira, com um roteiro totalmente inesperado para filmes nacionais e efeitos especiais bastante competentes. Fiquei muito feliz que ele foi super bem recebido pela crítica internacional e já estou torcendo para que ele seja escolhido como o filme brasileiro no Oscar.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraMamma Mia: Here We Go Again é surpreendentemente bom. Os números musicais com músicas subestimadas do ABBA funcionam bastante, a direção do Ol Paker intercalando momentos do passado com o presente é ótima, a fotografia é belíssima e o grande destaque do filme vai para o elenco jovem que é todo muito bom. A Lilly James me surpreendeu muito positivamente, ela canta muito bem e se saiu muito bem interpretando a Meryl Streep jovem. Enfim, o filme tinha tudo para ser fraco, porém consegui até achar ele superior ao primeiro filme em vários aspectos.
Love Never Dies
3.6 41O roteiro é muito aquém do original, isto é fato, além de soar como fanfic mal feita, porém a produção é incrível, elenco é ótimo e apesar de tudo a música ainda é do gênio Andrew Lloyd Weber.
O Fantasma da Ópera No Royal Albert Hall
4.5 121IMPECÁVEL. Que produção incrível, que atuações, que trilha sonora. Não tenho nem palavras. Sierra e Ramin estão perfeitos em seus papéis.
Chicago
4.0 997Vejo todo mundo comentando da atuação da Catherine (que realmente está ótima), mas esquecem da Renée Zellweger neste filme, que para mim tem a melhor performance do musical interpretando um fantoche em We Both Reached for the Gun.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraFiquei passado como os efeitos especiais são bem bleh. Visualmente falando o filme deixa muito a desejar.
The Alchemist
3.3 6e aí vai sair ou não?
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraSem dúvidas o filme mais sensível do Oscar esse ano. Muito triste ver comentários dizendo absurdos como 'filme sessão da tarde', ou 'filme bobinho'. Acho que vocês não conseguiram captar o que o filme quis passar na realidade. Lady Bird possui um dos melhores roteiros dos anos. São tantos momentos bonitos que fica difícil listar. Os diálogos são muito verossímeis. Mesmo que a película possua um teor cômico, o que mais sensibiliza o telespectador é a relação mãe-filha. Creio que muitas garotas vão se identificar com a história do filme É um filme que cresce com você, e eu aconselho a vê-lo mais de uma vez. O filme é tão sutil nos temas tratados, que muita gente pensa que é um filme bobo. Funciona como comédia, como drama ou simplesmente como um filme coming of age. Lady Bird é cinema com C maiúsculo.
Fiquei super tocado com a parte do "give me a number", porque é bem real como os nossos pais jogam tudo que eles fazem por nós na nossa cara, e quem nunca teve esse sentimento de quando ter um emprego devolver tudo em troca para eles?! É meio que quitar uma dívida.
Outra coisa que eu curti foi a cena que o menino pergunta o nome dela e ela finalmente fala "Christine", aqui mostra o amadurecimento dela. Ela sempre usou esse codinome ridículo (vamos ser sinceros) simplesmente para contrariar os pais dela. E, quando ela viu que não estava mais nas amarras dele, passou a ver que não fazia mais sentido usar o nome. Perto deles pra ela nunca soou ridículo, mas só foi se afastar e amadurecer para ela ver o quanto é.
E por último a cena que ela se embebeda pra caralho e vai pro hospital. Essa cena não precisou de nenhum diálogo, mas eu achei muito bonita. Ela só olha pra uma criança e uma mãe com faixas no rosto e pelo olhar dela já diz tudo "que porra é essa que eu to fazendo com a minha vida, tem pessoas que tão aqui porque precisam, e eu estou aqui porque fui inconsequente."
No final, eu pensei que a parte que ela vai na igreja o filme ia cair em maneirismos e dar uma lição de moral, do tipo "procure a igreja para sair dessa vida", porém ela só foi ao ambiente porque passou a sentir saudades dos pais.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraMelhor filme da temporada. Que elenco. Que direção. Amei a forma como todos os personagens são tratados, cada um com suas particularidades. É um filme que foge do comum e do maniqueísmo. Muito foda.
Anastasia
3.9 829 Assista AgoraA Disney comprou a Fox porra bora torcer pra um live action!!!!!!!!!
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraQuem não gostou não entendeu o conceito.