Em matéria de animes medievais, um dos preferidos de minha infância, é o do jovem Rei Arthur, também conhecido como "O Príncipe do Cavalo Branco", uma mistura de Cavaleiros do Zodíaco e Coração Valente pra fã nenhum de espada e feitiçaria botar defeito! Uma das coisas mais legais é que Arthur era uma espécie de Zorro da Idade Média: sem a armadura, ele agia como um aldeão qualquer, por quem ninguém dava a menor importância, mas, quando ele entrava em ação, aí o bicho pegava pra qualquer vilão que entrasse em seu caminho. Sem falar das presepadas de Pete e Mestre, uma dupla de vagabundos, seus melhores amigos em sua identidade civil, que ele sempre tinha que salvar de tudo quanto era encrenca, principalmente dos cavaleiros negros do Rei Levik, que ambicionava conquistar Camelot a qualquer custo! Mas, o herói também contava com a ajuda de seus "parceiros" de longa data: Lancelot, Percival e Tristão. Um anime medieval como jamais haverá nenhum outro igual.
Eu até que gostei do final, mas, com certeza poderia ter sido muito melhor. Levando em consideração que L só foi morto por que Raito (Light) o enganou com as regras falsas, e Raito só foi derrotado por causa do vacilo de Mikami, eu imagino como poderia ter sido o desenrolar dos eventos, se a regra dos 13 dias jamais tivesse aparecido, e se MIkami (e por conseguinte, Near e Melo) também jamais tivessem dados as caras. Ou seja, o final teria sido igual ao do live action, que, tenho que admitir, ficou muito bom, principalmente para os fãs de L, já que mostrou como o próprio L desvendaria todo o caso sozinho, mesmo tendo que pagar um alto preço por isso. Mas, sem sombra de dúvida, foi um final perfeito, digno de um gênio como L. Quanto à morte de Raito, talvez por que eu li primeiro o mangá antes de ver o anime, achei a do mangá bem mais impactante. Tanto Raito se mostrou completamente transtornado e enlouquecido, devido a finalmente ter sido colocado contra a parede, revelando o psicótico homicida que ele sempre escondeu de todos, como também Ryukku finalmente agiu como um verdadeiro shinigami, sinistro de arrepiar e sem a menor compaixão. Penso que, no anime, os produtores decidiram dar uma amenizada. Sem falar que o nome completo de L jamais foi revelado. Fazer o quê, né? Se o autor quis assim...
Quem garante que, se ganhássemos super-poderes, a gente saberia usá-los perfeitamente de uma hora pra outra? Como já disse o grande Stan Lee (um cara que tem tudo a vê com o tema), as melhores ideias são as mais simples e bastou essa pra dar origem a uma das séries de TV mais icônicas e inesquecíveis da história do super-heroísmo!
Nunca vô esquecer o episódio, acho que um dos últimos (senão o último), quando os alienígenas reaparecem pra Ralph e lhe dão um novo manual de instruções da roupa. Imediatamente ele o folheia e descobre um novo poder, o de encolher ao tamanho de um inseto. Só que, de tão tapado, ele encolhe com o manual nas mãos e antes de voltar ao normal, deixa o bendito manual no chão!!!
Decididamente, se ele tivesse de ser um super-herói das HQs, com certeza seria da Marvel. Ralph é o mais representativo exemplo do super-herói com "falhas e defeitos humanos"...
Dois episódios que não esqueço nunca são: o da máquina de escrever amaldiçoada que tornava realidade tudo que era escrito com ela (só que o feitiço sempre virava contra o feiticeiro) e o de um bebê possuído, o irmão caçula que o garoto tinha que tomar conta quando a mãe deles saía de casa (se não me falha a memória). Saudosas atrações tapa-buraco na programação das madrugadas da Globo...
E como eu poderia esquecer dos Policiais do Futuro? Tenho que confessar que, quando foi exibida originalmente, eu não dava a menor bola, pois achava os (d)efeitos muito toscos. Só depois que conferi, já nos anos 2000, é que me dei conta da fantástica série que deixou de fazer parte de minha infância/pré-adolescência. Cybercop é a maior prova de como, por mais que a parte visual deixe a desejar, uma boa história sempre salva a pátria! Afinal, trata-se de uma série visionária em matéria de evolução da tecnologia (eles praticamente anteciparam a internet e o laptop!). E nada me tira da cabeça que, se tivesse tido toda uma produção de primeira no mesmo nível das séries da Toei (incluindo mais episódios, é claro) teríamos a tão sonhada transformação de Tomoko em Cyber Venus, algo que todos os fãs sempre desejaram! Pelo menos, tenho o consolo de tão ter morrido de raiva na época, pelo fato da Manchete não ter exibido o último episódio, como fez com Spielvan, Jiban, Kamen Rider Black, e por aí vai.
Mais uma das séries que a Manchete nunca chegou a exibir o final (que eu só tive a chance de conhecer há pouco tempo, quando conferi tudo de novo, depois de mais de 15 anos) e, depois de o fazê-lo, aí sim, me tornei fã de Spielvan muito mais do que já era! Virei fã de Hiroshi Watari desde sua 1ª aparição como Boomerman, em Jaspion (gostava mais dele do que do próprio Jaspion! Até hoje me pergunto como teria sido o desenrolar da série se Boomerman tivesse ficado até o fim...) e, quando ele ganhou a própria série no mesmo estilo (não é à toa que as vinhetas da Manchete o "apelidaram" de Jaspion 2), não ficou devendo em nada à sua antecessora. Spielvan provavelmente deve ser a história mais trágica de uma família já escrita na ficção! E, pra completar, há a especialíssima participação daquela que é minha musa nº 1 dos tokusatsus: a maravilhosa Naomi Morinaga, mais conhecida como Annie, em Shaider e, é claro, Herbayra/Lady Helen, irmã do herói! Pra mim, Spielvan é pau a pau com Jaspion!
Realmente, como bem foi dito na sinopse, é um anime que passou praticamente despercebido do grande público brasileiro. Tanto que nem o Dicionário AnimeDo ou o Almanaque dos Desenhos Animados (Animaq) sequer o mencionam. Até mesmo a linha de brinquedos da série, pelo pouco que encontrei a respeito de Comando Dolbuck na rede, foi lançada nos EUA como (pasmem!) parte da coleção Transformers! Com direito ao símbolo dos Autobots pintado na fuselagem e tudo! E, mesmo assim só as unidades Carribar, de Masato, e Gazette, de Louise. A unidade Targus, de Pierre, acabou ficando de fora. É brincadeira??? E, pra completar, boa parte da segunda fase da série não foi lançada em vídeo aqui no Brasil (pois é, CD nem chegou a passar na TV, só saiu em VHS, que foi onde o conheci, quando aluguei uma fita com 2 episódios, por volta de 1995), tanto que, quando consegui a série baixada na net pra finalmente poder conferir na íntegra, dos 36 episódios (e não 13, como tá escrito aí na sinopse do Filmow), do 27 em diante já não tem mais dublagem alguma. Tive que assistir tudo no japonês, sem legendas. Pra entender alguma coisa, só na base da dedução. Isso por que, como a série surgiu no Brasil na leva de lançamentos da Everest Video, juntamente com uns tais de... “Jaspion e Changeman”, o sucesso avassalador desses últimos deixou os demais lançamentos de anime da Everest totalmente em segundo (ou em último) plano. Mas, como todo bom anime de sci-fi/mechas dos anos 80, no melhor estilo Robotech, Zillion, etc, Comando Dolbuck atinge plenamente a expectativa de qualquer fã do gênero, com uma ótima animação, personagens pra lá de carismáticos, um pouco de comédia, drama e, é claro, muita ação do começo ao fim. Pena que não teve um tratamento melhor, tal como merecia.
A meu ver, o que diferencia The Walking Dead de outras produções do gênero mortos-vivos (um tema pra lá de batido, diga-se de passagem) é o fato de explorar com maestria a dimensão psicológica de uma situação tão absurda e, por tabela, extremamente crível de como realmente poderia ser o mundo se os zumbis tomassem conta de tudo. Cada um dos personagens tem seus dramas pessoais, seus traumas e conflitos internos. Afinal, cada um passou pelo inferno (e continua nele), ao ponto em que não restou mais sequer o menor traço de esperança, paz, alegria, nem sequer o sossego de poder dormir com os dois olhos fechados, algo que nenhum longa-metragem conseguiria passar, só mesmo uma série de TV. E, mesmo assim, se não fossem as atuações irretocáveis da grande maioria do elenco (pensando bem, todos eles!), nem mesmo esse cenário tão bem construído seria o suficiente pra nos fazer voltar a temer os “mortos caminhantes” como naqueles filmes antigos que assistíamos quando éramos crianças. Mas, apesar de serem provavelmente ainda mais tenebrosos do que quaisquer outros cadáveres ambulantes que já tenha visto na telinha (ou na telona), muito mais aterrorizante do que os mortos em TWD é ter que viver (ou melhor, “sobreviver”) nesse mundo f***do em que Rick e sua galera penam. Só isso já é o suficiente pra fazer a gente ficar colado no assento, roendo as unhas de ansiedade por cada novo episódio.
De todas as produções americanas sobre o cotidiano escolar de uma turma de amigos, essa, sem dúvida alguma, é uma das melhores, senão a melhor! Impossível dizer quais meus personagens preferidos (apesar de que, ao contrário da maioria dos marmanjos, sempre tive uma queda muito mais por Jessie do que por Kelly!), sem falar do tema de abertura, simplesmente inesquecível! Assim como o horário do meio-dia no SBT em início dos anos 90 (comentar os episódios era a desculpa perfeita pra puxar conversa com a menina que eu gostava, no trajeto de ônibus pra faculdade! Nostalgia pura...)
Mais do que ter me ensinado a resolver qualquer situação adversa com os recursos que estivessem ao meu alcance (como numa vez em que a porta do quarto bateu com a chave na fechadura do lado de fora, e usei uma folha de papel por baixo da porta e um clip aberto pra derrubar a chave em cima da folha e trazê-la pra dentro do quarto, ou naquela vez em que minha sandália se quebrou quando voltava da escola ao meio-dia, o chão torrando, e quebrei um pedaço da espiral do caderno, esquentei a ponta friccionando-a no meio-fio e fiz uma “trava” na correia da sandália, ou quando improvisei um lacre em um cano quebrado vazando água a torto e a direito, com um lápis piloto, e por aí vai), definitivamente a lição mais importante que MacGyver me ensinou foi nunca se desesperar diante de nenhum problema, sempre manter a calma e o sangue-frio, por mais sem-saída que o beco possa parecer! Como nas inúmeras vezes em que a contagem regressiva da bomba já tá se esgotando, e ele ainda dá um sorrisinho e solta uma piada. Mac é o Maior! (Ah! e essa 2ª temporada é a 1ª aparição de Murdoc! Preciso dizer mais alguma coisa???)
Sempre achei que essa animação de um dos maiores personagens da história dos quadrinhos fosse realmente digna de sua magnitude, mas, qual não foi minha surpresa quando finalmente tive a oportunidade de conferi-la e o que constatei foi apenas decepção atrás de decepção! Em primeiro lugar, sem querer dar qualquer spoiler, mas, como é que um nome da importância do Surfista Prateado tem sua própria série e ela é totalmente desligada do restante do Universo Marvel, a não ser por meras aparições de alguns personagens “cósmicos” e, mesmo assim, completamente descaracterizados em relação às HQs??? PelamordeLee&Kirby!!! O que fizeram aqui com Nova, Adam Warlock, Bill Raio Beta, Drax, entre outros, é de fazer qualquer fã baixar a vista e balançar a cabeça de vergonha e constrangimento! Tá certo, admito que pelo menos uns 3 episódios foram muito bons (até que gostei da participação de Thanos e do Galactus todo em CGI) e quase compensaram as tosqueiras que desfilaram pelos demais, mas, fazendo um balanço geral, o saldo ainda é extremamente devedor. O Arauto das Estrelas merecia muito, mas, muito mais...
Todo episódio, nos juntávamos em frente à TV, meus irmãos, meus primos e eu. Cada um escolhia seus pilotos preferidos e apostávamos pra ver quem ganhava mais. Os meus eram o Professor Aéreo e Rufus, o Lenhador. É claro que ninguém escolhia Dick Vigarista e Muttley! Lá se vai um dos melhores pedaços de minha infância...
Eu devia ter uns 11 anos quando li uma certa HQ da Marvel, mais especificamente em Superaventuras Marvel # 52 (Editora Abril), que realmente me fez mergulhar no mundo dos super-heróis de cabeça. Era uma aventura do Coisa, cuja mente havia sido controlada pelo Pensador Louco, que o obriga a adentrar a Mansão dos Vingadores, a fim de capturar o Visão. Entrado numa boa, devido a seu acesso livre como membro do Quarteto, logo de cara, Ben desfere uma baita porrada no Jaqueta Amarela, jogando-o contra uma estante, o que o deixa fora de combate imediatamente. Enquanto isso, só havia o Visão presente na hora (os outros tinham saído pra alguma missão). Quando o Pensador chega, dispara um raio iônico que energiza o Visão, deixando-o completamente imobilizado. Mas, sem que o vilão soubesse, o Demolidor vinha seguindo o Coisa e, enquanto a batalha com o Visão rolava, ele entra na mansão e reativa o sistema nervoso do Jaqueta com seu tato supersensível, despertando-o daquela pancada, que normalmente o deixaria inconsciente por horas. Juntos eles executam um plano genial pra derrotar o vilão e libertar o amigo do transe sem machucá-lo e sem serem trucidados por ele, é claro. Aparecendo diante do pedregulhão alaranjado, o Demolidor ganha tempo pro Jaqueta se aproximar do Pensador sem ser percebido, mas, o vermelhão logo é capturado num abraço mortal de Ben, que o esmagaria em questão de segundos. Mas, imagina só a surpresa: o Demolidor encolhe ao tamanho de um inseto e só fica o uniforme nos braços do Coisa! De repente, um cara loiro de cueca, vestido só com a parte de cima do uniforme do Jaqueta, surge do nada e atinge o Pensador com o seu bastão, destruindo o seu óculos especial de controle mental e libertando o Coisa da hipnose! Na verdade, Demolidor tinha planejado trocar de uniforme com o Jaqueta, fazendo-se passar por ele e vice-versa, pra que seus adversários fossem surpreendidos por uma reação totalmente diferente da que normalmente usariam, conseguindo enganá-los completamente! Ele até mesmo mandara o Dr. Pym encher a parte de baixo de seu próprio uniforme com milhares de formigas, pra que o Pensador visse "as pernas" do Jaqueta debaixo da estante e, assim, não desconfiasse de nada, achando que ele ainda tava desmaiado. Não deu outra! Virei fã do Demolidor pro resto da vida! E, em nenhum momento, eu sequer me toquei que o cara era “CEGO"!!! Dá pra acreditar??? Eu posso ter dado um baita spoiler pra quem não leu essa HQ, mas, apesar de tudo isso não ter nada a vê com a série, o fato é que esses episódios me fizeram reviver a mesma emoção que senti quando li essa história, quando dei de cara com o Homem Sem Medo pela 1ª vez, coisa que nem o longa conseguiu me despertar (e olha que, na época, defendi o filme com unhas e dentes!). Pra mim, Demolidor é um dos maiores personagens das HQs de todos os tempos e essa série só vem demonstrar, sem a menor sombra de dúvida, o quanto ele tem potencial pra se tornar uma das melhores coisas que a Marvel já fez fora das páginas dos quadrinhos! Pois é, nem precisava ter escrito tudo isso, mas sempre me empolgo quando falo do vermelhão...
Em termos de mera comparação, poderia dizer que Decade tá pra franquia Kamen Rider o que Crise nas Infinitas Terras tá pros quadrinhos da DC, Excalibur pros da Marvel, assim como Fringe pras séries de TV americanas e Doctor Who, pras inglesas! Afinal, pelo menos duas coisas tudo isso tem em comum: mundos paralelos e toda a confusão de dar nó no cérebro que esse conceito acarreta! A princípio, é impossível não ficar empolgado com as participações especiais de boa parte dos Riders, não apenas os nove imediatamente anteriores a Decade, como até mesmo alguns clássicos. E não é spoiler mencionar a aparição mais do que especial do nosso bom e “velho” - mas, nem tanto - Kohtaro Minami, ou Issamu, para os íntimos, de volta aos dois papéis que o consagraram no final dos anos 80 (Dá-lhe Geração Manchete! Uhuuuuu!!!). Só que, lidar com um tema como mundos paralelos, realidades alternativas e afins, é como andar no meio de um nevoeiro. A qualquer momento, pode-se perder de vista a direção e ficar sem saber pra onde ir. Infelizmente, foi o que aconteceu com Decade. Não tem como negar que a série é um baita resumão dos Riders da era atual e, pra quem só conhecia Kiva, como eu, não deixa de ser bem esclarecedora (se bem que, me pergunto se muitas das referências mostradas em Decade, realmente procedem quanto às suas respectivas séries, já que, no caso de Kiva, algumas coisas deixaram a desejar). Mas, só o fato de cada episódio ter sempre vários personagens diferentes, sem falar do cross-over com Shinkenger (será que foi o primeiro das duas franquias?) já é motivo mais do que suficiente pra qualquer fã de tokusatsu não deixar de conferir Decade de jeito nenhum! Que se dane a história enrolada! A ação e a overdose de “henshins” compensam!
E não é que eles conseguiram prestar uma tremenda homenagem ao gênero Sentai “transformando-se apenas neles mesmos”? Mas, independente de referências diretas às demais séries, a essência da franquia tá pra lá de bem representada em todos os personagens (todos super carismáticos, diga-se de passagem): o líder exigente e motivador, mas, ao mesmo tempo, compreensivo e, às vezes, meio tosco (pelamordedeus!!! O episódio em Bouken Red é amaldiçoado com má sorte pela Tábua de Feng-Shui é de chorar de rir!); o esquentado da turma, que vive desafiando a autoridade e fazendo as coisas do jeito que lhe dá na telha (quem pensou no saudoso Black Condor, de Jetman, acertou em cheio!); o expert em informática e também o mais mulherengo (desde Hayate, de Changeman, eu não via ninguém assim!); a “menininha bobinha” da equipe, bonitinha e adorável, e a que mais preza a amizade e o companheirismo (essa é marca registrada do gênero super sentai), em contraste com a outra garota da turma, mais séria e cabeça fria, tão focada nas missões a ponto de todos ficarem de queixo caído quando ela usa uma roupinha mais “descontraída” ou simplesmente dá um sorriso (outra marca registrada do gênero!) e, é claro, o clássico sexto membro que, a princípio, não tá nem aí pros outros, lutando ao lado deles de vez em quando, quando serve aos seus interesses, mas, depois se unindo à galera e provando que é um verdadeiro membro da equipe! Acrescentando a isso vilões igualmente carismáticos (no caso de Boukenger, representando os principais tipos clássicos de inimigos: feiticeiros, demoníacos, ninjas e tecnológicos), temos todos os ingredientes básicos pra uma série digna dos 30 anos da franquia! Akashi, Masumi, Souta, Eiji, Natsuki e Sakura cumprem sua missão com louvor! Boukenger é um tremendo “Precious”!
Já dizia o nosso bom e velho Mestre dos Magos que "o destino de um é partilhado por todos". Touch é a prova incontestável disso! E olha que, só o fato de ser com o grande "Jack Bauer" nem precisava ser tão boa. Mas, é claro que ele não estaria lá se não fosse! Uma série que faz a gente parar pra pensar. E o que mais a gente pensa é em não parar... de assistir! Mas, como tudo o que é bom dura pouco...
Até que era bem legal. A ironia é que, dos personagens Marvel criados por Stan Lee e Jack Kirby, que protagonizaram os famosos "desenhos desanimados" da década de 60, (aqueles chupados diretamente dos quadrinhos, lembram?), justo o Quarteto, os heróis que deram origem ao Universo Marvel, não tiveram sua versão "desanimada"...
Tá certo que o desenho dos anos 90 é a melhor coisa que já fizeram com os heróis mutantes na história da animação, mas, esse piloto/longa-metragem, de longe, é a versão dos X-Men dos quadrinhos em sua mais pura essência: Noturno e Colossus como membros efetivos (e não como meras participações especiais, como acontecia na série animada dos anos 90), Wolverine com o uniforme marrom e laranja (meu preferido, do jeito que eu o conheci nas HQs), Ciclope e Tempestade com os visuais clássicos e, é claro, Kitty, minha x-woman favorita de todos os tempos, tendo o lugar que sempre lhe foi de direito, como a caçula da equipe mutante, e não a pentelha da Jubileu. Quando penso no quanto a série dos anos 90 poderia ter sido infinitamente melhor se tivessem mantido todos esses pontos, chega a me dar uma tristeza. Acredito que as coisas acontecem do jeito que têm que ser, mas, se há uma exceção pra essa regra, pode crê que é essa...
Considero esse He-Man como uma versão do original, só que de uma realidade alternativa, assim como a minha própria versão, que inventei quando era criança. Quando He-Man estreou na Globo, é claro que eu também fiz a minha "homenagem" a ele! O que eu achava mais legal desse "meu He-Man" é que ele usava como braceletes tipo aquelas coleiras de cachorro cheias de pontas que os cães ferozes usam nos desenhos, que ele podia tirar dos pulsos e arremessar como se fossem bumerangues. Desenhei algumas HQs dele, tudo da forma mais artesanal possível, com esferográfica, em folhas de caderno, capa de A4, e por aí vai. E ainda tenho todas elas, até hoje! Mesmo que nunca tenham sido publicadas, ou que apenas eu tenha lido (emprestava só a meus irmãos e amigos da escola, e olhe lá!), ainda assim, são meu maior tesouro, muito mais do que minha coleção Marvel/DC, pode crê!
Personagens carismáticos. Transformações. Poderes fantásticos. Itens mágicos/superpoderosos a serem encontrados e reunidos. Um protagonista que quer se tornar o maior dos lutadores e jamais desiste de seu objetivo, custe o que custar. Onde é que já vi isso antes, hein? Mas, fora a fórmula meio batida, ainda assim consegue cativar o suficiente pra gente se interessar em saber o que vai acontecer a seguir. Bem legal (até por que o personagem principal é meu xará, né? Como não poderia curtir? Kkkkk)!
Histórias sobre futuros pós-apocalípticos sempre me fascinaram, tipo Mad Max, Sectaurs, Grimjack, Thundarr, etc. E essa, então!! O que eu poderia dizer? Por mais que os efeitos especiais parecessem tão esquisitos (era a época do advento dos gráficos poligonais. Soaron e Blasttar são inesquecíveis, principalmente, a forma como o pterodáctilo-robô cromado matava os seres humannos, quando um mecanismo saía de seu braço e ele dizia, com sua voz metálica: “Digitalizar”!), além do fato de ser filmado em câmeras de vídeo, no mesmo estilo de Cybercops, a trama dessa série me arrebatava de um jeito que não tá escrito! Lembro como se fosse hoje que, quando a Band saiu do ar uma certa noite em casa, no mesmo horário em que ia passar um episódio, corri pra casa de minha avó e, mesmo ela já tendo ido se deitar, obriguei a coitada a se levantar e deixar eu ligar a TV, tem cabimento??? Pena que, até hoje só consegui um único DVD, que vem com o resumão que saiu depois do fim da série...
PELAMORDEDEEEEUS!!! Só mesmo o Filmow pra desenterrar a lembrança dessa série das mais sombrias e obscuras profundezas da minha memória! Juro por Deus que já tinha esquecido completamente a existência de tal pérola da TV americana, até que, pesquisando a filmografia de uma atriz que, pelo mais puro acaso, trabalhou nela também, acabei dando de cara com esse pequeno pedaço de minha adolescência diante da telinha, nas tardes de Sessão Aventura (ou será que passava nos fins de semana? Vai saber!). Lembro que os efeitos eram bem no estilo de Capitão Power e Os Soldados do Futuro (outra velharia inesquecível pra mim)! Quem viu sabe do que eu tô falando! Bons tempos...
Nunca fui fã de boxe. De todas as artes marciais (se é que o boxe pode ser chamado assim) sempre achei a mais sacal. Mas, numa tarde quando não tinha nada pra fazer, comecei a vê esse anime, emprestado de meu irmão que faz jiu-jitsu, e não é que minha visão mudou da água pro vinho! O treinamento, as técnicas, os golpes, as regras, tudo me fez passar a vê esse esporte com outros olhos! Uma verdadeira aula de boxe para leigos! Quanto aos personagens, então, nem se fala! Impossível não gostar de um cara como Ippo! Sem falar de Miyata, Nakamura, Kamogawa, todos! O clássico tema de perseverança/superação, mas, contado de uma forma tão crua e realista, que não tem como não prender nossa atenção! E a trilha sonora dispensa comentários! Ficava o dia inteiro com o tema da abertura tocando na minha cabeça sem parar! A propósito, fui só eu ou alguém também achou a escola em que o Ippo estuda igualzinha à de Yusuke em YYH...?
Como fã de carteirinha das HQs Marvel, o maior atrativo dessa série é justamente não se prender apenas aos Vingadores em si, mas, mostrá-los como parte do Universo Marvel como um todo, dando oportunidade para outros personagens darem as caras, muitos não necessariamente ligados aos Vingadores, como foi o caso do Homem-Púrpura, originalmente um vilão do Demolidor. Sem falar nas inúmeras referências às HQs propriamente ditas, principalmente as clássicas, como no episódio da Caixa dos Invernos Antigos, quando a cidade inteira fica congelada e o Gavião Arqueiro diz: “será que não dava pra equipe se mudar pra Costa Oeste”?, quando a gente sabe que, nos quadrinhos, ele foi justamente o líder dos Vingadores da Costa Oeste. Realmente, foi imperdoável a série não ter tido continuidade. Muita coisa poderia ter se desenvolvido melhor, como, por exemplo, o Ragnarok, a transformação do Capitão Mar-Vell em sua versão clássica azul e vermelha, a entrada da Feiticeira Escarlate, já que o Visão agora estaria presente, um dos mais emblemáticos casais dos Maiores Heróis da Terra, bem como o fato de Wonderman, dos Mestres do Mal, ou Magnum, para os fãs de HQs, não ter sido melhor aproveitado, inclusive entrando pros Vingadores, como nos quadrinhos. Mas, se fosse pra vê tudo o que eu gostaria que fosse adaptado dos quadrinhos na série, teria que ser umas dez temporadas! Fazer o quê, né? Foi bom enquanto durou...
Rei Arthur
4.1 9Em matéria de animes medievais, um dos preferidos de minha infância, é o do jovem Rei Arthur, também conhecido como "O Príncipe do Cavalo Branco", uma mistura de Cavaleiros do Zodíaco e Coração Valente pra fã nenhum de espada e feitiçaria botar defeito! Uma das coisas mais legais é que Arthur era uma espécie de Zorro da Idade Média: sem a armadura, ele agia como um aldeão qualquer, por quem ninguém dava a menor importância, mas, quando ele entrava em ação, aí o bicho pegava pra qualquer vilão que entrasse em seu caminho. Sem falar das presepadas de Pete e Mestre, uma dupla de vagabundos, seus melhores amigos em sua identidade civil, que ele sempre tinha que salvar de tudo quanto era encrenca, principalmente dos cavaleiros negros do Rei Levik, que ambicionava conquistar Camelot a qualquer custo! Mas, o herói também contava com a ajuda de seus "parceiros" de longa data: Lancelot, Percival e Tristão. Um anime medieval como jamais haverá nenhum outro igual.
Death Note (2ª Temporada)
4.3 398 Assista AgoraEu até que gostei do final, mas, com certeza poderia ter sido muito melhor. Levando em consideração que L só foi morto por que Raito (Light) o enganou com as regras falsas, e Raito só foi derrotado por causa do vacilo de Mikami, eu imagino como poderia ter sido o desenrolar dos eventos, se a regra dos 13 dias jamais tivesse aparecido, e se MIkami (e por conseguinte, Near e Melo) também jamais tivessem dados as caras. Ou seja, o final teria sido igual ao do live action, que, tenho que admitir, ficou muito bom, principalmente para os fãs de L, já que mostrou como o próprio L desvendaria todo o caso sozinho, mesmo tendo que pagar um alto preço por isso. Mas, sem sombra de dúvida, foi um final perfeito, digno de um gênio como L. Quanto à morte de Raito, talvez por que eu li primeiro o mangá antes de ver o anime, achei a do mangá bem mais impactante. Tanto Raito se mostrou completamente transtornado e enlouquecido, devido a finalmente ter sido colocado contra a parede, revelando o psicótico homicida que ele sempre escondeu de todos, como também Ryukku finalmente agiu como um verdadeiro shinigami, sinistro de arrepiar e sem a menor compaixão. Penso que, no anime, os produtores decidiram dar uma amenizada. Sem falar que o nome completo de L jamais foi revelado. Fazer o quê, né? Se o autor quis assim...
Super-Herói Americano
3.9 28Quem garante que, se ganhássemos super-poderes, a gente saberia usá-los perfeitamente de uma hora pra outra? Como já disse o grande Stan Lee (um cara que tem tudo a vê com o tema), as melhores ideias são as mais simples e bastou essa pra dar origem a uma das séries de TV mais icônicas e inesquecíveis da história do super-heroísmo!
Nunca vô esquecer o episódio, acho que um dos últimos (senão o último), quando os alienígenas reaparecem pra Ralph e lhe dão um novo manual de instruções da roupa. Imediatamente ele o folheia e descobre um novo poder, o de encolher ao tamanho de um inseto. Só que, de tão tapado, ele encolhe com o manual nas mãos e antes de voltar ao normal, deixa o bendito manual no chão!!!
Goosebumps - Histórias de Arrepiar (1ª Temporada)
4.1 123Dois episódios que não esqueço nunca são: o da máquina de escrever amaldiçoada que tornava realidade tudo que era escrito com ela (só que o feitiço sempre virava contra o feiticeiro) e o de um bebê possuído, o irmão caçula que o garoto tinha que tomar conta quando a mãe deles saía de casa (se não me falha a memória). Saudosas atrações tapa-buraco na programação das madrugadas da Globo...
Cybercop - Os Policiais do Futuro
3.9 72E como eu poderia esquecer dos Policiais do Futuro? Tenho que confessar que, quando foi exibida originalmente, eu não dava a menor bola, pois achava os (d)efeitos muito toscos. Só depois que conferi, já nos anos 2000, é que me dei conta da fantástica série que deixou de fazer parte de minha infância/pré-adolescência. Cybercop é a maior prova de como, por mais que a parte visual deixe a desejar, uma boa história sempre salva a pátria! Afinal, trata-se de uma série visionária em matéria de evolução da tecnologia (eles praticamente anteciparam a internet e o laptop!). E nada me tira da cabeça que, se tivesse tido toda uma produção de primeira no mesmo nível das séries da Toei (incluindo mais episódios, é claro) teríamos a tão sonhada transformação de Tomoko em Cyber Venus, algo que todos os fãs sempre desejaram! Pelo menos, tenho o consolo de tão ter morrido de raiva na época, pelo fato da Manchete não ter exibido o último episódio, como fez com Spielvan, Jiban, Kamen Rider Black, e por aí vai.
Guerreiro Dimensional Spielvan
3.5 13Mais uma das séries que a Manchete nunca chegou a exibir o final (que eu só tive a chance de conhecer há pouco tempo, quando conferi tudo de novo, depois de mais de 15 anos) e, depois de o fazê-lo, aí sim, me tornei fã de Spielvan muito mais do que já era! Virei fã de Hiroshi Watari desde sua 1ª aparição como Boomerman, em Jaspion (gostava mais dele do que do próprio Jaspion! Até hoje me pergunto como teria sido o desenrolar da série se Boomerman tivesse ficado até o fim...) e, quando ele ganhou a própria série no mesmo estilo (não é à toa que as vinhetas da Manchete o "apelidaram" de Jaspion 2), não ficou devendo em nada à sua antecessora. Spielvan provavelmente deve ser a história mais trágica de uma família já escrita na ficção! E, pra completar, há a especialíssima participação daquela que é minha musa nº 1 dos tokusatsus: a maravilhosa Naomi Morinaga, mais conhecida como Annie, em Shaider e, é claro, Herbayra/Lady Helen, irmã do herói! Pra mim, Spielvan é pau a pau com Jaspion!
Comando Dolbuck
3.8 2Realmente, como bem foi dito na sinopse, é um anime que passou praticamente despercebido do grande público brasileiro. Tanto que nem o Dicionário AnimeDo ou o Almanaque dos Desenhos Animados (Animaq) sequer o mencionam. Até mesmo a linha de brinquedos da série, pelo pouco que encontrei a respeito de Comando Dolbuck na rede, foi lançada nos EUA como (pasmem!) parte da coleção Transformers! Com direito ao símbolo dos Autobots pintado na fuselagem e tudo! E, mesmo assim só as unidades Carribar, de Masato, e Gazette, de Louise. A unidade Targus, de Pierre, acabou ficando de fora. É brincadeira??? E, pra completar, boa parte da segunda fase da série não foi lançada em vídeo aqui no Brasil (pois é, CD nem chegou a passar na TV, só saiu em VHS, que foi onde o conheci, quando aluguei uma fita com 2 episódios, por volta de 1995), tanto que, quando consegui a série baixada na net pra finalmente poder conferir na íntegra, dos 36 episódios (e não 13, como tá escrito aí na sinopse do Filmow), do 27 em diante já não tem mais dublagem alguma. Tive que assistir tudo no japonês, sem legendas. Pra entender alguma coisa, só na base da dedução. Isso por que, como a série surgiu no Brasil na leva de lançamentos da Everest Video, juntamente com uns tais de... “Jaspion e Changeman”, o sucesso avassalador desses últimos deixou os demais lançamentos de anime da Everest totalmente em segundo (ou em último) plano. Mas, como todo bom anime de sci-fi/mechas dos anos 80, no melhor estilo Robotech, Zillion, etc, Comando Dolbuck atinge plenamente a expectativa de qualquer fã do gênero, com uma ótima animação, personagens pra lá de carismáticos, um pouco de comédia, drama e, é claro, muita ação do começo ao fim. Pena que não teve um tratamento melhor, tal como merecia.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraA meu ver, o que diferencia The Walking Dead de outras produções do gênero mortos-vivos (um tema pra lá de batido, diga-se de passagem) é o fato de explorar com maestria a dimensão psicológica de uma situação tão absurda e, por tabela, extremamente crível de como realmente poderia ser o mundo se os zumbis tomassem conta de tudo. Cada um dos personagens tem seus dramas pessoais, seus traumas e conflitos internos. Afinal, cada um passou pelo inferno (e continua nele), ao ponto em que não restou mais sequer o menor traço de esperança, paz, alegria, nem sequer o sossego de poder dormir com os dois olhos fechados, algo que nenhum longa-metragem conseguiria passar, só mesmo uma série de TV. E, mesmo assim, se não fossem as atuações irretocáveis da grande maioria do elenco (pensando bem, todos eles!), nem mesmo esse cenário tão bem construído seria o suficiente pra nos fazer voltar a temer os “mortos caminhantes” como naqueles filmes antigos que assistíamos quando éramos crianças. Mas, apesar de serem provavelmente ainda mais tenebrosos do que quaisquer outros cadáveres ambulantes que já tenha visto na telinha (ou na telona), muito mais aterrorizante do que os mortos em TWD é ter que viver (ou melhor, “sobreviver”) nesse mundo f***do em que Rick e sua galera penam. Só isso já é o suficiente pra fazer a gente ficar colado no assento, roendo as unhas de ansiedade por cada novo episódio.
Galera do Barulho (1ª Temporada)
3.7 19De todas as produções americanas sobre o cotidiano escolar de uma turma de amigos, essa, sem dúvida alguma, é uma das melhores, senão a melhor! Impossível dizer quais meus personagens preferidos (apesar de que, ao contrário da maioria dos marmanjos, sempre tive uma queda muito mais por Jessie do que por Kelly!), sem falar do tema de abertura, simplesmente inesquecível! Assim como o horário do meio-dia no SBT em início dos anos 90 (comentar os episódios era a desculpa perfeita pra puxar conversa com a menina que eu gostava, no trajeto de ônibus pra faculdade! Nostalgia pura...)
MacGyver - Profissão: Perigo (2ª Temporada)
3.9 8Mais do que ter me ensinado a resolver qualquer situação adversa com os recursos que estivessem ao meu alcance (como numa vez em que a porta do quarto bateu com a chave na fechadura do lado de fora, e usei uma folha de papel por baixo da porta e um clip aberto pra derrubar a chave em cima da folha e trazê-la pra dentro do quarto, ou naquela vez em que minha sandália se quebrou quando voltava da escola ao meio-dia, o chão torrando, e quebrei um pedaço da espiral do caderno, esquentei a ponta friccionando-a no meio-fio e fiz uma “trava” na correia da sandália, ou quando improvisei um lacre em um cano quebrado vazando água a torto e a direito, com um lápis piloto, e por aí vai), definitivamente a lição mais importante que MacGyver me ensinou foi nunca se desesperar diante de nenhum problema, sempre manter a calma e o sangue-frio, por mais sem-saída que o beco possa parecer! Como nas inúmeras vezes em que a contagem regressiva da bomba já tá se esgotando, e ele ainda dá um sorrisinho e solta uma piada. Mac é o Maior! (Ah! e essa 2ª temporada é a 1ª aparição de Murdoc! Preciso dizer mais alguma coisa???)
O Surfista Prateado (1ª Temporada)
3.8 12 Assista AgoraSempre achei que essa animação de um dos maiores personagens da história dos quadrinhos fosse realmente digna de sua magnitude, mas, qual não foi minha surpresa quando finalmente tive a oportunidade de conferi-la e o que constatei foi apenas decepção atrás de decepção! Em primeiro lugar, sem querer dar qualquer spoiler, mas, como é que um nome da importância do Surfista Prateado tem sua própria série e ela é totalmente desligada do restante do Universo Marvel, a não ser por meras aparições de alguns personagens “cósmicos” e, mesmo assim, completamente descaracterizados em relação às HQs??? PelamordeLee&Kirby!!! O que fizeram aqui com Nova, Adam Warlock, Bill Raio Beta, Drax, entre outros, é de fazer qualquer fã baixar a vista e balançar a cabeça de vergonha e constrangimento! Tá certo, admito que pelo menos uns 3 episódios foram muito bons (até que gostei da participação de Thanos e do Galactus todo em CGI) e quase compensaram as tosqueiras que desfilaram pelos demais, mas, fazendo um balanço geral, o saldo ainda é extremamente devedor. O Arauto das Estrelas merecia muito, mas, muito mais...
Corrida Maluca
3.9 139 Assista AgoraTodo episódio, nos juntávamos em frente à TV, meus irmãos, meus primos e eu. Cada um escolhia seus pilotos preferidos e apostávamos pra ver quem ganhava mais. Os meus eram o Professor Aéreo e Rufus, o Lenhador. É claro que ninguém escolhia Dick Vigarista e Muttley! Lá se vai um dos melhores pedaços de minha infância...
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraEu devia ter uns 11 anos quando li uma certa HQ da Marvel, mais especificamente em Superaventuras Marvel # 52 (Editora Abril), que realmente me fez mergulhar no mundo dos super-heróis de cabeça. Era uma aventura do Coisa, cuja mente havia sido controlada pelo Pensador Louco, que o obriga a adentrar a Mansão dos Vingadores, a fim de capturar o Visão. Entrado numa boa, devido a seu acesso livre como membro do Quarteto, logo de cara, Ben desfere uma baita porrada no Jaqueta Amarela, jogando-o contra uma estante, o que o deixa fora de combate imediatamente. Enquanto isso, só havia o Visão presente na hora (os outros tinham saído pra alguma missão). Quando o Pensador chega, dispara um raio iônico que energiza o Visão, deixando-o completamente imobilizado. Mas, sem que o vilão soubesse, o Demolidor vinha seguindo o Coisa e, enquanto a batalha com o Visão rolava, ele entra na mansão e reativa o sistema nervoso do Jaqueta com seu tato supersensível, despertando-o daquela pancada, que normalmente o deixaria inconsciente por horas. Juntos eles executam um plano genial pra derrotar o vilão e libertar o amigo do transe sem machucá-lo e sem serem trucidados por ele, é claro. Aparecendo diante do pedregulhão alaranjado, o Demolidor ganha tempo pro Jaqueta se aproximar do Pensador sem ser percebido, mas, o vermelhão logo é capturado num abraço mortal de Ben, que o esmagaria em questão de segundos. Mas, imagina só a surpresa: o Demolidor encolhe ao tamanho de um inseto e só fica o uniforme nos braços do Coisa! De repente, um cara loiro de cueca, vestido só com a parte de cima do uniforme do Jaqueta, surge do nada e atinge o Pensador com o seu bastão, destruindo o seu óculos especial de controle mental e libertando o Coisa da hipnose! Na verdade, Demolidor tinha planejado trocar de uniforme com o Jaqueta, fazendo-se passar por ele e vice-versa, pra que seus adversários fossem surpreendidos por uma reação totalmente diferente da que normalmente usariam, conseguindo enganá-los completamente! Ele até mesmo mandara o Dr. Pym encher a parte de baixo de seu próprio uniforme com milhares de formigas, pra que o Pensador visse "as pernas" do Jaqueta debaixo da estante e, assim, não desconfiasse de nada, achando que ele ainda tava desmaiado. Não deu outra! Virei fã do Demolidor pro resto da vida! E, em nenhum momento, eu sequer me toquei que o cara era “CEGO"!!! Dá pra acreditar??? Eu posso ter dado um baita spoiler pra quem não leu essa HQ, mas, apesar de tudo isso não ter nada a vê com a série, o fato é que esses episódios me fizeram reviver a mesma emoção que senti quando li essa história, quando dei de cara com o Homem Sem Medo pela 1ª vez, coisa que nem o longa conseguiu me despertar (e olha que, na época, defendi o filme com unhas e dentes!). Pra mim, Demolidor é um dos maiores personagens das HQs de todos os tempos e essa série só vem demonstrar, sem a menor sombra de dúvida, o quanto ele tem potencial pra se tornar uma das melhores coisas que a Marvel já fez fora das páginas dos quadrinhos! Pois é, nem precisava ter escrito tudo isso, mas sempre me empolgo quando falo do vermelhão...
Kamen Rider Decade
3.3 8Em termos de mera comparação, poderia dizer que Decade tá pra franquia Kamen Rider o que Crise nas Infinitas Terras tá pros quadrinhos da DC, Excalibur pros da Marvel, assim como Fringe pras séries de TV americanas e Doctor Who, pras inglesas! Afinal, pelo menos duas coisas tudo isso tem em comum: mundos paralelos e toda a confusão de dar nó no cérebro que esse conceito acarreta! A princípio, é impossível não ficar empolgado com as participações especiais de boa parte dos Riders, não apenas os nove imediatamente anteriores a Decade, como até mesmo alguns clássicos. E não é spoiler mencionar a aparição mais do que especial do nosso bom e “velho” - mas, nem tanto - Kohtaro Minami, ou Issamu, para os íntimos, de volta aos dois papéis que o consagraram no final dos anos 80 (Dá-lhe Geração Manchete! Uhuuuuu!!!). Só que, lidar com um tema como mundos paralelos, realidades alternativas e afins, é como andar no meio de um nevoeiro. A qualquer momento, pode-se perder de vista a direção e ficar sem saber pra onde ir. Infelizmente, foi o que aconteceu com Decade. Não tem como negar que a série é um baita resumão dos Riders da era atual e, pra quem só conhecia Kiva, como eu, não deixa de ser bem esclarecedora (se bem que, me pergunto se muitas das referências mostradas em Decade, realmente procedem quanto às suas respectivas séries, já que, no caso de Kiva, algumas coisas deixaram a desejar). Mas, só o fato de cada episódio ter sempre vários personagens diferentes, sem falar do cross-over com Shinkenger (será que foi o primeiro das duas franquias?) já é motivo mais do que suficiente pra qualquer fã de tokusatsu não deixar de conferir Decade de jeito nenhum! Que se dane a história enrolada! A ação e a overdose de “henshins” compensam!
Esquadrão Vibrante Boukenger
3.9 4E não é que eles conseguiram prestar uma tremenda homenagem ao gênero Sentai “transformando-se apenas neles mesmos”? Mas, independente de referências diretas às demais séries, a essência da franquia tá pra lá de bem representada em todos os personagens (todos super carismáticos, diga-se de passagem): o líder exigente e motivador, mas, ao mesmo tempo, compreensivo e, às vezes, meio tosco (pelamordedeus!!! O episódio em Bouken Red é amaldiçoado com má sorte pela Tábua de Feng-Shui é de chorar de rir!); o esquentado da turma, que vive desafiando a autoridade e fazendo as coisas do jeito que lhe dá na telha (quem pensou no saudoso Black Condor, de Jetman, acertou em cheio!); o expert em informática e também o mais mulherengo (desde Hayate, de Changeman, eu não via ninguém assim!); a “menininha bobinha” da equipe, bonitinha e adorável, e a que mais preza a amizade e o companheirismo (essa é marca registrada do gênero super sentai), em contraste com a outra garota da turma, mais séria e cabeça fria, tão focada nas missões a ponto de todos ficarem de queixo caído quando ela usa uma roupinha mais “descontraída” ou simplesmente dá um sorriso (outra marca registrada do gênero!) e, é claro, o clássico sexto membro que, a princípio, não tá nem aí pros outros, lutando ao lado deles de vez em quando, quando serve aos seus interesses, mas, depois se unindo à galera e provando que é um verdadeiro membro da equipe! Acrescentando a isso vilões igualmente carismáticos (no caso de Boukenger, representando os principais tipos clássicos de inimigos: feiticeiros, demoníacos, ninjas e tecnológicos), temos todos os ingredientes básicos pra uma série digna dos 30 anos da franquia! Akashi, Masumi, Souta, Eiji, Natsuki e Sakura cumprem sua missão com louvor! Boukenger é um tremendo “Precious”!
Touch (1ª Temporada)
4.2 205Já dizia o nosso bom e velho Mestre dos Magos que "o destino de um é partilhado por todos". Touch é a prova incontestável disso! E olha que, só o fato de ser com o grande "Jack Bauer" nem precisava ser tão boa. Mas, é claro que ele não estaria lá se não fosse! Uma série que faz a gente parar pra pensar. E o que mais a gente pensa é em não parar... de assistir! Mas, como tudo o que é bom dura pouco...
Os Quatro Fantásticos (1ª Temporada)
3.5 8Até que era bem legal. A ironia é que, dos personagens Marvel criados por Stan Lee e Jack Kirby, que protagonizaram os famosos "desenhos desanimados" da década de 60, (aqueles chupados diretamente dos quadrinhos, lembram?), justo o Quarteto, os heróis que deram origem ao Universo Marvel, não tiveram sua versão "desanimada"...
Pryde of the X-Men
3.5 12Tá certo que o desenho dos anos 90 é a melhor coisa que já fizeram com os heróis mutantes na história da animação, mas, esse piloto/longa-metragem, de longe, é a versão dos X-Men dos quadrinhos em sua mais pura essência: Noturno e Colossus como membros efetivos (e não como meras participações especiais, como acontecia na série animada dos anos 90), Wolverine com o uniforme marrom e laranja (meu preferido, do jeito que eu o conheci nas HQs), Ciclope e Tempestade com os visuais clássicos e, é claro, Kitty, minha x-woman favorita de todos os tempos, tendo o lugar que sempre lhe foi de direito, como a caçula da equipe mutante, e não a pentelha da Jubileu. Quando penso no quanto a série dos anos 90 poderia ter sido infinitamente melhor se tivessem mantido todos esses pontos, chega a me dar uma tristeza. Acredito que as coisas acontecem do jeito que têm que ser, mas, se há uma exceção pra essa regra, pode crê que é essa...
As Novas Aventuras de He-Man
2.6 10Considero esse He-Man como uma versão do original, só que de uma realidade alternativa, assim como a minha própria versão, que inventei quando era criança. Quando He-Man estreou na Globo, é claro que eu também fiz a minha "homenagem" a ele! O que eu achava mais legal desse "meu He-Man" é que ele usava como braceletes tipo aquelas coleiras de cachorro cheias de pontas que os cães ferozes usam nos desenhos, que ele podia tirar dos pulsos e arremessar como se fossem bumerangues. Desenhei algumas HQs dele, tudo da forma mais artesanal possível, com esferográfica, em folhas de caderno, capa de A4, e por aí vai. E ainda tenho todas elas, até hoje! Mesmo que nunca tenham sido publicadas, ou que apenas eu tenha lido (emprestava só a meus irmãos e amigos da escola, e olhe lá!), ainda assim, são meu maior tesouro, muito mais do que minha coleção Marvel/DC, pode crê!
Power Stone
3.5 6Personagens carismáticos. Transformações. Poderes fantásticos. Itens mágicos/superpoderosos a serem encontrados e reunidos. Um protagonista que quer se tornar o maior dos lutadores e jamais desiste de seu objetivo, custe o que custar. Onde é que já vi isso antes, hein? Mas, fora a fórmula meio batida, ainda assim consegue cativar o suficiente pra gente se interessar em saber o que vai acontecer a seguir. Bem legal (até por que o personagem principal é meu xará, né? Como não poderia curtir? Kkkkk)!
Capitão Power e os Soldados do Futuro
3.4 5Histórias sobre futuros pós-apocalípticos sempre me fascinaram, tipo Mad Max, Sectaurs, Grimjack, Thundarr, etc. E essa, então!! O que eu poderia dizer? Por mais que os efeitos especiais parecessem tão esquisitos (era a época do advento dos gráficos poligonais. Soaron e Blasttar são inesquecíveis, principalmente, a forma como o pterodáctilo-robô cromado matava os seres humannos, quando um mecanismo saía de seu braço e ele dizia, com sua voz metálica: “Digitalizar”!), além do fato de ser filmado em câmeras de vídeo, no mesmo estilo de Cybercops, a trama dessa série me arrebatava de um jeito que não tá escrito! Lembro como se fosse hoje que, quando a Band saiu do ar uma certa noite em casa, no mesmo horário em que ia passar um episódio, corri pra casa de minha avó e, mesmo ela já tendo ido se deitar, obriguei a coitada a se levantar e deixar eu ligar a TV, tem cabimento??? Pena que, até hoje só consegui um único DVD, que vem com o resumão que saiu depois do fim da série...
Super Force (1ª Temporada)
3.3 2PELAMORDEDEEEEUS!!! Só mesmo o Filmow pra desenterrar a lembrança dessa série das mais sombrias e obscuras profundezas da minha memória! Juro por Deus que já tinha esquecido completamente a existência de tal pérola da TV americana, até que, pesquisando a filmografia de uma atriz que, pelo mais puro acaso, trabalhou nela também, acabei dando de cara com esse pequeno pedaço de minha adolescência diante da telinha, nas tardes de Sessão Aventura (ou será que passava nos fins de semana? Vai saber!). Lembro que os efeitos eram bem no estilo de Capitão Power e Os Soldados do Futuro (outra velharia inesquecível pra mim)! Quem viu sabe do que eu tô falando! Bons tempos...
Hajime no Ippo (1ª Temporada)
4.2 32 Assista AgoraNunca fui fã de boxe. De todas as artes marciais (se é que o boxe pode ser chamado assim) sempre achei a mais sacal. Mas, numa tarde quando não tinha nada pra fazer, comecei a vê esse anime, emprestado de meu irmão que faz jiu-jitsu, e não é que minha visão mudou da água pro vinho! O treinamento, as técnicas, os golpes, as regras, tudo me fez passar a vê esse esporte com outros olhos! Uma verdadeira aula de boxe para leigos! Quanto aos personagens, então, nem se fala! Impossível não gostar de um cara como Ippo! Sem falar de Miyata, Nakamura, Kamogawa, todos! O clássico tema de perseverança/superação, mas, contado de uma forma tão crua e realista, que não tem como não prender nossa atenção! E a trilha sonora dispensa comentários! Ficava o dia inteiro com o tema da abertura tocando na minha cabeça sem parar! A propósito, fui só eu ou alguém também achou a escola em que o Ippo estuda igualzinha à de Yusuke em YYH...?
Os Vingadores: Os Maiores Heróis da Terra (2ª Temporada)
4.2 33 Assista AgoraComo fã de carteirinha das HQs Marvel, o maior atrativo dessa série é justamente não se prender apenas aos Vingadores em si, mas, mostrá-los como parte do Universo Marvel como um todo, dando oportunidade para outros personagens darem as caras, muitos não necessariamente ligados aos Vingadores, como foi o caso do Homem-Púrpura, originalmente um vilão do Demolidor. Sem falar nas inúmeras referências às HQs propriamente ditas, principalmente as clássicas, como no episódio da Caixa dos Invernos Antigos, quando a cidade inteira fica congelada e o Gavião Arqueiro diz: “será que não dava pra equipe se mudar pra Costa Oeste”?, quando a gente sabe que, nos quadrinhos, ele foi justamente o líder dos Vingadores da Costa Oeste. Realmente, foi imperdoável a série não ter tido continuidade. Muita coisa poderia ter se desenvolvido melhor, como, por exemplo, o Ragnarok, a transformação do Capitão Mar-Vell em sua versão clássica azul e vermelha, a entrada da Feiticeira Escarlate, já que o Visão agora estaria presente, um dos mais emblemáticos casais dos Maiores Heróis da Terra, bem como o fato de Wonderman, dos Mestres do Mal, ou Magnum, para os fãs de HQs, não ter sido melhor aproveitado, inclusive entrando pros Vingadores, como nos quadrinhos. Mas, se fosse pra vê tudo o que eu gostaria que fosse adaptado dos quadrinhos na série, teria que ser umas dez temporadas! Fazer o quê, né? Foi bom enquanto durou...