Tudo bem que Grey's sempre teve problemas, mas as coisas chegaram num limite nessa 13ª temporada. Precisa melhorar, tipo, pra ontem!
Primeiro: um problema que prejudica a série há uns bons anos é o excesso de personagens. É tanto médico que ninguém é desenvolvido direito e, no final das contas, você não consegue se apegar a ninguém.
Esses internos/residentes entraram em 2009 e até hoje a gente mal sabe quem eles são, como pessoas e como médicos. Metade deles morreu ou foi embora e quem sobrou parece elenco de apoio. Só a Stephanie ganhou um destaque merecido agora. A Jo continua tendo toda a sua história colocada em torno do Karev. Ela nunca ganhou um arco, uma história de destaque, pra si mesma. É inaceitável isso. Eu nem sei se ela é boa como cirurgiã, quais são suas áreas de interesse... Que triste isso. O Deluca também merecia mais. Cansado desses médicos novos que entram pro elenco fixo mas de nada acrescentam. Saudades dos internos do começo da série (MAGIC), que foram desenvolvidos com maestria.
Sobre os atendentes: o hospital tá muito estranho. Antigamente os personagens todos mantinham algum tipo de interação, amizade, conflitos. Agora eles mal se falam, mal são amigos quanto mais inimigos ou pares românticos. Não existem mais aquelas relações fortes e verdadeiras, como já foi Meredith & Cristina, Izzie & George, Callie & Mark, Addison & Callie e tantos outros. Ficam forçando uma amizade cor de rosa da Mer com o Alex, que não combina. Eles têm uma ligação forte, mas aquelas conversinha sobre macho e paixonite não rola.
Amelia, Mer e Maggie é outra coisa que nunca aconteceu e não vai acontecer. Pelo amor de deus, parem de forçar. O problema é que tentam enfiar essas relações na nossa goela sem antes esses personagens terem algum tipo de história juntos. Antes as relações eram construídas por meio das histórias, e não surgiam do nada.
Também têm muitos personagens perdidos, que parecem já ter esgotado, como o chato do Owen e o Webber e seus conflitos desinteressantes. Outros personagens novos simplesmente não agradaram, como a irritante Maggie e o arrogante e sem carisma Ben.
Nem vou falar nada de April e Jackson porque Greys parece ter colocado o objetivo de destruir todos os bons casais da série.
Enfim, já escrevi horrores, mas o nível tá muito baixo, precisa melhorar. Até quando tentam fazer um grande arco interessante, me contratam a pior atriz do universo pra interpretar a Dra Minnick... óbvio que deu merda, com aquela atriz que desconhece até expressões faciais e emoções humanas.
Eu não sei o que eles vão fazer pra melhorar, mas só espero que dê certo.
Minha sugestão é: enfia gente nova (os internos chegando) e DESENVOLVE ESSES PERSONAGENS, pra gente gostar deles de verdade, como já foi um dia. Valoriza os antigos (Mer, Alex, Arizona, Bailey, April, Jackson) e deem histórias impactantes pra quem também merece ter sua vez (Jo, Deluca). O resto pode jogar no lixo. Obrigado.
Muito que bem. Confesso que, após a problemática terceira temporada e a ótima recuperação na quarta, eu estava esperando que esse final fosse bem melhor.
Mas, como sempre, mesmo com os furos e plots inconsistentes, Orphan Black te faz viciar e ficar obcecado a cada episódio que passa.
Foi muito bom se despedir de todos os clones. O trabalho da Tatiana é sensacional. Amei que cada uma das sestras ganhou um episódio em destaque. Essa ideia foi bem acertada.
Como sempre, alguns personagens chave ficaram perdidos e sem história, então trataram logo de mandar o Felix pra uma viagem, só pra ele sumir... coitado. Fico pensando o tanto que poderiam tê-lo explorado melhor nessas 5 temporadas, mas ok, já foi.
Os furos persistem, como sempre. Tiveram vários e nem adianta eu ficar citando todos. A história geral da temporada foi muito básica e até simplória. Não foi uma encerramento excelente e incrível e os últimos episódios pecaram demais por deixar Alison e Cosima fora da ação propriamente dita. Eu esperava um trabalho de equipe de todas elas.
MAS, dá pra relevar por ser mesmo uma maneira de dizer adeus a todas elas. Nesses 5 anos nada superou a genialidade da primeira temporada, mas foi divertido DEMAIS acompanhar esses 50 episódios. Mesmo nos piores momentos, sempre foi bom e altamente viciante. E mesmo que fosse tudo uma merda, ainda assim vale a pena ver a atuação da Tatiana.
Por último, EU QUERO UM SPIN-OFF DAS AVENTURAS DA ALISON E DO DONNIE NO SUBÚRBIO. É pedir muito? Pois eu quero, pra ontem, e nem precisa envolver outros clones. Só os dois e suas trapalhadas já está ótimo.
A série sempre teve uma pegada meio surreal e nonsense, mas nessa terceira temporada eles realmente decidiram enlouquecer de vez. O plot do Russ, o Titus no cruzeiro... eu ainda não superei.
Algumas dessas insanidades até que foram divertidas, outras nem tanto. O problema, pra mim, esteve na primeira metade dos episódios. Demorou um pouco pra acertarem o ritmo e aperfeiçoarem as tramas. Os personagens tiveram pouca interação, cada um se isolou em sua própria storyline e a maioria delas era pouco interessante (Jacqueline e Snyders, Lillian como vereadora, Kimmy tentando entrar na faculdade...).
A partir da metade, o roteiro começou a focar nos personagens interagindo, as coisas foram se encaixando e as piadas voltaram a ter graça. A química dos atores principais é sensacional e separa-los por muito tempo não é uma boa ideia.
Eu sei que muita gente adorou o Titus lemonading, e eu também achei hilário no começo, mas acho que não precisava abusar tanto da ideia. Depois ainda veio a música da Califórnia e mais tantas montagens musicais. Deu saudade na espontaneidade de uma Pinot Noir, que era algo único e inusitado, e não recorrente.
Resumindo, ainda foi uma temporada legal, especialmente pelas atuações incríveis da Ellie Kemper e do Tituss Burgess. São personagens tão maravilhosos e incríveis que eu não abandonaria nem se a temporada tivesse sido um lixo atômico. Aliás, como desgostar de uma série que critica o fato de The Americans ainda não ser valorizada? Não dá. Mas é aquele ditado: espero que melhore, pois precisa.
Adoro o filme e fiquei muito animado pra essa série. O piloto é excelente, maravilhoso em vários aspectos. A trama era promissora, porém a partir do episódio 2 começa uma série de situações implausíveis e até patéticas, um monte de enrolação e barriga, a série anda em círculos até chegar ao episódio final.
O final, aliás, é legal. Mas só. Quatro episódios ruins/péssimos, outro bom e apenas um excelente. Decepção define. E medo da segunda temporada, imaginando os absurdos que vão criar pra poder continuar a história.
Aliás, pra quem não sabe, Michael Costello virou um designer de sucesso. Já vestiu Beyoncé, Lady Gaga, Katy Perry, Jennifer Lopez, as Kardashian e várias outras celebridades. Calou a boca dos participantes invejosos que hoje não são ninguém.
Temporada muito mais divertida e dramática que a anterior. Nível de entretenimento subiu demais. Porém achei os participantes inferiores. As três coleções da temporada anterior dão um banho nas três coleções dessa.
De qualquer forma, os barracos, brigas e momentos emocionantes foram ótimos de acompanhar.
Temporada lenta e muito repetitiva. Parece que os temas se esgotaram. A série também enfraquece muito com a saída da Holly e ausência grande da Kitty (sem contar Rebecca, ausente novamente).
A chegada do Brody é outro ponto muito enfadonho. Os roteiristas fazem um esforço tremendo para justificar a presença dele, alterando fatos do passado e forçando uma história de amor difícil de engolir.
De qualquer forma, vale à pena assistir o desfecho da família Walker. Sally Field continua magnífica. Dá pra se despedir, mesmo com uma temporada mais chatinha e inferior às anteriores.
Gostei muito dos episódios da Effy e Cook. Cassie nem tanto. De qualquer forma, todos foram filmados de maneira linda, focando sensibilidade e emoção. Só por isso, já é uma obra-prima perto das duas últimas péssimas temporadas.
Fire > Rise >>> Pure
Fire: Gostei da forma como Effy amadureceu, mas continua a mesma. O episódio retratou isso e achei louvável. Melhor que uma mudança forçada na personalidade da personagem. Toda a trama é interessante, instigante e mostra o mundo real destruindo uma ilusão vivida por Effy. O plot da Naomi e Emily também acrescenta por funcionar como mais um choque de realidade. O segundo episódio é o melhor. Tenso, emocionante, sem suavizar os defeitos da Effy. É o que mais gostei pela sinceridade e coragem de mostrar um personagem estagnado do mesmo jeito que sempre foi, e pagando o preço por isso. Ótimo.
Pure: Cassie está perdida e solitária. Ok, entendi isso. Mas não gostei do roteiro. Não achei nada plausível a história do stalker, a relação criada entre os dois, a amizade com a vizinha prostituta... Não me cativou. No final das contas, Jacob é um idiota nojento, e é isso. Os episódios tentam ser profundos mas sinceramente achei tediosos. Não senti a essência da Cassie em nenhum momento. Vale apenas pela parte técnica, muito bem filmado.
Rise: Um começo lento, um pouco desinteressante, mas pega embalo com uma história angustiante de fuga e vingança. Os dilemas enfrentados por Cook se conectam à terceira temporada - e isso é muito bacana de acompanhar. Um episódio enérgico e muito emocionante. Apenas discordo do desfecho da Emma. Desnecessário. Sinto que queriam só causar choque no espectador. De qualquer forma, outro ótimo episódio com um final intenso e poético para Skins.
Eu daria uma estrela apenas. Mas decidi dar duas pelo episódio lindo e maravilhoso da Mini. O resto pode queimar. Ok, o do Rich também foi legal.
De qualquer forma, geração superficial, infantilóide e sem carisma. Roteiro mais raso que Malhação. Alguns atores medíocres. Franky uma das personagens mais incoerentes e irritantes que já tive o desprazer de acompanhar.
Essa geração nunca iria funcionar e o problema já começa na personalidade e estilo de cada um. Desde o primeiro episódio eu tentava entender como Mini seria amiga de Liv e Grace. Só na ficção mesmo. Mal sabia que as coisas iam piorar muito com a "evolução" desastrosa da Franky, os irmãos Matt e Nick que poderiam ser substituídos por estátuas, e todas os dilemas bestas e infantis que os personagens enfrentaram.
Isso nem parece Skins. No máximo, lembra aqueles episódios ruins e sem sentido da Effy sendo egoísta e irracional.
É muito bom ver Orphan Black tentando voltar às suas raízes. Esta temporada foi muito mais descomplicada e divertida que a confusa e exagerada temporada anterior.
Adorei conhecer melhor a Beth, amei o Felix finalmente ter uma história própria e a Alison voltando a se integrar no enredo principal. O sexto episódio teve atuação épica da Tatiana e foi um dos melhores da série.
Contudo, infelizmente, os furos e incoerências continuam. Os roteiristas parecem não se preocupar em conferir realismo aos episódios. Sarah estava sendo caçada por pessoas perigosas mas saía do esconderijo toda hora, numa boa? Sua filha jogava RPG na loja aberta? Vários vilões tentando localizar a Sarah, e ela tranquilona na casa do Felix?
Aliás, como essa gente não encontrou a Sarah antes, se Felix e Alison estavam ali dando sopa? Lembrando que são vilões perigosos e sem escrúpulos. Bastava uma sessão de tortura e pronto, conseguiriam qualquer informação.
A série também continua andando em círculos. Mais uma vez a grande ameaça é neutralizada e descobrimos uma ameaça ainda mais poderosa por trás de tudo. Até quando, meu deus?
Felizmente a quinta temporada será a última, pois não dá mais pra aguentar as lorotas dos neologistas. E os roteiristas parecem não saber criar novos vilões e obstáculos.
A quarta temporada é muitíssimo melhor que a terceira. É mais divertida, mais compreensível e simples. O ritmo ágil continua, assim como a atuações impressionante da Tatiana. É tão boa quanto à segunda. mas infelizmente nada se compara à quase perfeita primeira temporada, que continua longe de ser superada.
Eu parei de ver AHS em Coven, e só retomei agora, na sexta temporada. Não vi Freakshow e Hotel e acho que nem preciso. Vejo os fãs elogiando Roanoke e imagino que estejam aliviados depois de duas temporadas terríveis? Contudo, para mim, foi apenas regular.
Eu me diverti em Roanoke, teve momentos legais. A ideia também é muito interessante. Porém a execução é medíocre. Quem é fã já deve estar acostumado com a falta de realismo e coerência do roteiro, mas desta vez o Murphy abusou da inteligência dos espectadores.
O primeiro arco de Roanoke, com o programa fake, é interessante. Mas poderia ser muito melhor. Nós já sabíamos que nada de grave aconteceria, pois os personagens reais estavam vivos, dando depoimentos. Isso tira muito do suspense e expectativa. Murphy deveria, então, ter pelo menos apresentado cenas de horror criativas, angustiantes... mas os cinco episódios consistem em uma repetição do casal amedrontado gritando pela floresta, querendo ir embora mas decidindo ficar - de maneira burra e ilógica. Fantasmas passam pela casa de forma quase monótona; Shelby perdida na floresta gritando 'Matt'; e repetição. O ponto alto é a história da Butcher, e só. Aliás, a forma como Shelby e Matt se salvam da Butcher é uma piada, uma total falta de capacidade dos roteiristas. Atestaram a incompetência.
No segundo arco da temporada, o reality show, falta muita lógica e coerência. Um reality show, originado de uma série de sucesso, com apenas um trailer na área externa e mais nenhum tipo de controle, equipe, monitoramento, segurança, contato? E qual canal de televisão iria exibir inúmeras cenas reais de assassinato? O motivo das vítimas decidirem voltar também é implausível.
Ponto alto: os obstáculos enfrentados por Lee e Audrey (atuação hilária da Sarah).
Por fim, os dois últimos episódios são ainda mais repetitivos. Ficam andando em círculos. O programa "Caçadores de fantasmas" é uma repetição de tudo o que já havia acontecido antes. O convidado especial do programa fictício resume toda a incoerência da temporada ao dizer que foi "sortudo" por não ter que voltar para aquela casa antes, mas ali ele estava novamente, por livre e espontânea vontade.
O estilo found footage nada acrescentou em termos de técnica e estilo. E quem liga para a relação Lee e Flora, afinal de contas? O uso de Lana Winters serve apenas como um fan service.
Eu li resenhas dizendo que o Murphy tentou fazer uma crítica aos reality shows e espectadores de futilidade na televisão. Bom, deve ter sido uma autocrítica, porque ele está fazendo muita coisa ruim e ainda se passando por inovador e surpreendente... Não. AHS continua ruim, apenas voltou a ser um pouco divertida.
a grande ameaça contra os clones se revela uma cortina de fumaça nos episódios finais, e descobrimos que um outro vilão - superior e mais perigoso - está por trás de todas as maldades.
Até quando irão abusar desse plot twist batido?
Nem preciso dizer que toda a história do CASTOR foi um fiasco. Os clones masculinos são desinteressantes e toda mitologia que os envolvem é confusa, complicada e desnecessária.
Infelizmente, a série também costuma deixar um rastro de furos e situações incoerentes a cada episódio. Sinceramente, eu quase nunca entendo quais são os reais objetivos dos vilões. A série nunca deixa claro o que realmente está em jogo.
Muitas das aventuras de Sarah têm situações implausíveis. (exemplo: um livro inteiro de códigos e Rachel traduziu justamente a dica mais valiosa? E porque Rachel fez isso se não tinha obrigação de faze-lo?). O Felix está perdido e sem nenhuma história na série. Helena também.
Agora os pontos positivos: atuação sempre impecável da Tatiana. Personagens incríveis que já nos conquistaram desde a primeira temporada. Ritmo frenético que acaba pro encobrir os furos e incoerências do roteiro. E, por fim: Alison e Donnie.
Eu assistiria a um spin-off apenas com Alison e suas aventuras no subúrbio.
Orphan Black ainda é divertida mas é triste ver como a qualidade decaiu da perfeita primeira temporada até aqui.
Confesso que é um alívio finalmente terminar True Blood. As últimas três temporadas foram sofríveis de assistir - e eu demorei três anos para tomar coragem de acompanhar esta última. Os episódios finais são tão desinteressantes que quase passam batidos. Uma temporada que preferiu emular um drama pacato e melancólico e, sinceramente, deu sono.
A verdade é que tudo começou a desandar a partir da terceira temporada, com o surgimento de lobisomens, fadas e panterahomens, com a mudança de personalidade de vários personagens, especialmente Bill, e as milhares de story lines aleatórias, irrelevantes e bobas que tomaram conta dos episódios. Mas o pior veio a partir da quinta temporada, quando True Blood começou a se levar totalmente à sério - e virou uma bizarrice sem lógica, sem graça e sem nenhuma profundidade (por mais que tentasse voltar às metáforas sociais do começo).
Agora é constrangedor ver os roteiristas tentando consertar o Bill depois de todas as cagadas que fizeram com o coitado. E ainda não me conformo de ver personagens como Xerife Andy, Holly, Hoyt, o reverendo e Lettie Mae tomando à frente das story lines, enquanto personagens antes interessantes e ricos em profundidade, como Sam, Lafayette e Tara, são jogados pra escanteio.
Pra não dizer que é tudo terrível, o arco dos quatro primeiros episódios é divertido e bem executado na medida do possível, o senso de humor da Pam continua ótimo e a cena final no cemitério, com Sookie e Bill, foi linda e tocante, fazendo jus às primeiras temporadas. Alias, foi o único momento realmente emocionante de todos os episódios finais.
Mas não dá pra perdoar falhas inadmissíveis como a Pam fazendo a "donzela em perigo" em TRÊS momentos diferentes; o retorno de um personagem que já estava superado; todo o plot da Tara e de sua mãe, desnecessário e pobre; várias incoerências e um clima de melodrama tentando se redimir.
Resumindo, foi bom dizer adeus aos personagens, pois estava tudo uma grande bosta. True Blood é genial, instigante e ousada em suas duas primeiras temporadas. É menos profunda, porém divertida e excitante na terceira e quarta. E parte pro ridículo, ilógico e tosco na quinta e sexta. Essa sétima é a derradeira, uma tentativa de redenção que mais parece os roteiros melodramáticos de Brothers & Sisters em seus piores momentos. Uma pena, pois a ideia dos vampiros infectados dava abertura para uma reinvenção e um final épico, o que não aconteceu.
Temporada ótima, mas infelizmente não supera a anterior.
Os quatro primeiro episódios são incríveis e contém a cena de ação/luta mais incrível que eu já vi. O arco do Justiceiro é excelente, provoca muitas reflexões e críticas sociais. Karen tornando-se uma das melhores personagens da série e preenchendo o vazio deixado pelo Ben. Foggy também surpreende.
O ponto fraco, pra mim, é a chegada da Elektra. Personagem totalmente apática e sem carisma. Acho que a atriz não conseguiu inserir nenhum charme, humor ou sentimento em sua Elektra. Ao invés de torcer para vê-la em ação com o Matt, eu torcia para ele abandona-lá de uma vez. Decepcionante.
Todo o arco envolvendo o Céu Negro também ficou incompleto, sem muita lógica. Acredito que irão explicar na próxima temporada, mas essas pontas soltas enfraqueceram a reta final dos episódios. O arco do Justiceiro também perdeu força e ficou em segundo plano, quase dispensável.
Ainda assim, uma série acima da média, pela parte técnica e roteiro inteligente e envolvente. Tem falhas, mas o resultado final ainda é positivo.
Infelizmente, a temporada só engrena na metade final. A primeira parte é arrastada e um pouco incoerente. Os autores tiveram tanta genialidade em desenvolver a personalidade de Walter White em Breaking Bad, mas aparentemente não conseguem repetir a façanha com Saul Goodman.
Em vários momentos, as atitudes de Jimmy são confusas, contraditórias, é difícil acompanhar. A temporada passada terminou com uma mudança, porém nessa temporada é um vai-e-vem entre as várias facetas do Jimmy. Eu acho bagunçado, um pouco perdido.
Felizmente, o plot do Mike é excelente e Jimmy e Kim finalmente encontram um sentido na parte final. Só achei que o episódio final deixa a desejar...
De novo, Jimmy faz de tudo pelo irmão e é enganado. A primeira temporada inteira foi assim. Porque isso de novo? Ele AINDA não aprendeu? Até quando a série vai ficar estagnada nisso? E esperava mais do desfecho do Mike. Bem mais.
Essa quarta temporada já começa toda errada com o retorno do David Clarke. De longe, essa foi a pior decisão feita pelos roteiristas. Um tiro no próprio pé. Simplesmente tirou o valor de tudo o que tinha acontecido até ali. O arco do David com a Victoria até o desfecho com Malcom Black é uma história digna da segunda temporada: confusa, inverosímel e desnecessária. Foram muitos furos difíceis de engolir...
Porque David foi atrás de Emily com uma faca se ele não estava realmente apaixonado por Victoria? Porque David fez todo aquele teatro com a Victoria se ele poderia ter a matado antes de se revelar, assim como fez com Conrad? Se ele é um pai tão maravilhoso, porque simplesmente ignorou a existência de Charlotte? Como um gênio da computação como o Nolan deixaria arquivos em seu notebook serem copiados e transferidos? Etc, etc, etc
A temporada só engata em sua segunda metade, com a sede de vingança da Margaux. Era o que eles deveriam ter feito desde o início. Ao invés de trazer David de volta, a história da temporada deveria ter sido Emily pagando as consequências por ter pisado no calo de tanta gente. O pior de tudo é que o ator que interpreta o David é um Jack 2.0. No começo, foi convincente ele ter uma atuação travada, melancólica e sem vida. Contudo, na parte final da temporada, ele ainda era aquele ser quase inanimado, um peso morto. Ou seja, zero química entre pai e filha. Tanto que o personagem se torna um empecilho no roteiro. Não serve pra nada. Falando em atuação ruim, o que dizer sobre o Jack? Quatro temporadas e ele continua sem conseguir esboçar uma emoção verdadeira, nem contar uma piada de maneira engraçada... É muito triste ver como esse personagem deu errado. E parte da culpa é do ator. Deveriam ter se livrado do Jack há muito tempo. Acho que essa era a ideia, mas o Aiden também não era um rei do carisma. Voltando a esta temporada, apesar dos pesares, é incrível como ainda foi viciante acompanhar os momentos finais da Emily. A temporada foi dela, da Victoria, Louise e Margaux. O resto foi o resto. Amo o Nolan, mas a até a Louise ofuscou o coitado. Apesar dos furos, devorei os episódios. Revenge é bom até quando é ruim. Só esperava um último episódio melhor. Senti falta também das narrações da Emily no início e término dos episódios. A série deveria ter terminado na terceira temporada, mas já que chegou até aqui vale a pena se despedir dos personagens, ainda que não da melhor maneira possível.
Depois de tantas lições de moral sobre os malefícios da vingança, achei o desfecho fraco. Primeiro que Emily e Jack é o casal mais zzzz da história. Ela deveria ter terminado sozinha, em busca de algum sentido na vida ou até mesmo com um novo alvo. Aquele final foi água com açúcar demais. O embate final ente Ems e Victoria também deixou a desejar, ainda mais com o David intervindo... A Emily internando a Victoria na terceira temporada foi um desfecho tão melhor... Mas é o que temos, né?
Parece que Skins chegou ao limite na segunda geração. Esse quinta temporada é uma repetição de temas batidos. O episódio do Alo é o ápice da mesmice. A gente já viu tudo isso nas gerações anteriores.
E o elenco também não ajuda. A Dakota Blue começa muito bem no primeiro episódio da Franky. Mas depois disso, é ladeira... A atriz perde controle da personagem. Não dá mais pra compreender quem é a Franky. A atuação se torna quase amadora.
Os irmãos Nick e Matty são lindos, mas sem carisma nenhum. E o Matty parece ter só uma expressão (os olhos arregalados, a boca aberta e a cara de assustado) que ele utiliza para quase todas as cenas.
A Liv também tenta bastante, mas coitada, nunca convence. A personagem dela está sempre oferecendo drogas, falando o que pensa, flertando, mas a atriz é travada.
Os intérpretes da Grace, Mini, Rich e Alo seguram as pontas, mas essa geração não tem nenhuma Cassie, Sid, Cook ou Emily. Esqueceram do carisma.
Como já falei: os temas são batidos, não apresenta nada de novo, é entediante demais. Vamos ver se na próxima temporada melhora. Mas até aqui, foi difícil.
Não nem dá para comparar com a primeira geração. Estes novo personagens são infinitamente inferiores e menos carismáticos. Cook é insuportável e a série demora muito para humaniza-lo. Só salvo Emily, Naomi e JJ mesmo. Katie é interessante, é uma pena que mostrou seu lado mais agressivo só nos episódios finais. Pandora merecia mais tempo de tela, mas sempre estava ofuscada. Thomas é querido, mas falta algo. Odeio o Freddie, sempre com aquela cara de que comeu e não gostou. Chato pra caramba. Não tinha ninguém mais interessante pra fazer par com Effy? O drama das gêmeas é meio difícil de entender, já que elas são IDÊNTICAS e não faz sentido uma ser considerada bonita e bem vestida e a outra não. Mas ok. O triângulo amoroso Cook-Effy-Freddie é um porre, até porque ela é a única personagem que presta, os outros dois são dispensáveis. Sinceramente, não sei o que seria dessa temporada se não fosse Naomi e Emily. Elas carregam nas costas.
Não me entendem mal. A série é ótima e está em um nível acima da grande maioria de seriados atualmente na TV. Mas achei a temporada um pouco irregular. Começou em um ritmo acelerado, lembrando muito os momentos mais tensos de Breaking Bad, mas rapidamente "esfriou". Não que o ritmo mais lento seja ruim, mas eu senti como se levasse um balde de água fria. O último episódio foi um dos mais fracos. Nada superou o discurso do Saul no segundo epi, quando tentava salvar os gêmeos. Os vários personagens descartados (Tuco, o parceiro do Tuco, os gêmeos, o casal corrupto) também me incomodaram. Foram diversas story lines sendo deixadas pelo caminho. Achei que a epifania do Saul foi muito fraca. Esperava que algo mais chocante acontecesse para ele finalmente deixar o Jimmy honesto para trás. Esperava bem mais dessa season finale. Os dois primeiros episódios, com mais dois ou três no meio da temporada, foram bem superiores que restante. Ainda assim, série incrível e acima da média. Difícil será esperar pela próxima temporada.
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraTudo bem que Grey's sempre teve problemas, mas as coisas chegaram num limite nessa 13ª temporada. Precisa melhorar, tipo, pra ontem!
Primeiro: um problema que prejudica a série há uns bons anos é o excesso de personagens. É tanto médico que ninguém é desenvolvido direito e, no final das contas, você não consegue se apegar a ninguém.
Esses internos/residentes entraram em 2009 e até hoje a gente mal sabe quem eles são, como pessoas e como médicos. Metade deles morreu ou foi embora e quem sobrou parece elenco de apoio. Só a Stephanie ganhou um destaque merecido agora. A Jo continua tendo toda a sua história colocada em torno do Karev. Ela nunca ganhou um arco, uma história de destaque, pra si mesma. É inaceitável isso. Eu nem sei se ela é boa como cirurgiã, quais são suas áreas de interesse... Que triste isso. O Deluca também merecia mais. Cansado desses médicos novos que entram pro elenco fixo mas de nada acrescentam. Saudades dos internos do começo da série (MAGIC), que foram desenvolvidos com maestria.
Sobre os atendentes: o hospital tá muito estranho. Antigamente os personagens todos mantinham algum tipo de interação, amizade, conflitos. Agora eles mal se falam, mal são amigos quanto mais inimigos ou pares românticos. Não existem mais aquelas relações fortes e verdadeiras, como já foi Meredith & Cristina, Izzie & George, Callie & Mark, Addison & Callie e tantos outros. Ficam forçando uma amizade cor de rosa da Mer com o Alex, que não combina. Eles têm uma ligação forte, mas aquelas conversinha sobre macho e paixonite não rola.
Amelia, Mer e Maggie é outra coisa que nunca aconteceu e não vai acontecer. Pelo amor de deus, parem de forçar. O problema é que tentam enfiar essas relações na nossa goela sem antes esses personagens terem algum tipo de história juntos. Antes as relações eram construídas por meio das histórias, e não surgiam do nada.
Também têm muitos personagens perdidos, que parecem já ter esgotado, como o chato do Owen e o Webber e seus conflitos desinteressantes. Outros personagens novos simplesmente não agradaram, como a irritante Maggie e o arrogante e sem carisma Ben.
Nem vou falar nada de April e Jackson porque Greys parece ter colocado o objetivo de destruir todos os bons casais da série.
Enfim, já escrevi horrores, mas o nível tá muito baixo, precisa melhorar. Até quando tentam fazer um grande arco interessante, me contratam a pior atriz do universo pra interpretar a Dra Minnick... óbvio que deu merda, com aquela atriz que desconhece até expressões faciais e emoções humanas.
Eu não sei o que eles vão fazer pra melhorar, mas só espero que dê certo.
Minha sugestão é: enfia gente nova (os internos chegando) e DESENVOLVE ESSES PERSONAGENS, pra gente gostar deles de verdade, como já foi um dia. Valoriza os antigos (Mer, Alex, Arizona, Bailey, April, Jackson) e deem histórias impactantes pra quem também merece ter sua vez (Jo, Deluca). O resto pode jogar no lixo. Obrigado.
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraAinda chocado que não existem câmeras de segurança no Grey-Sloan Memorial. Roteiristas, vocês já foram melhores.
Orphan Black (5ª Temporada)
4.4 335 Assista AgoraMuito que bem. Confesso que, após a problemática terceira temporada e a ótima recuperação na quarta, eu estava esperando que esse final fosse bem melhor.
Mas, como sempre, mesmo com os furos e plots inconsistentes, Orphan Black te faz viciar e ficar obcecado a cada episódio que passa.
Foi muito bom se despedir de todos os clones. O trabalho da Tatiana é sensacional. Amei que cada uma das sestras ganhou um episódio em destaque. Essa ideia foi bem acertada.
Como sempre, alguns personagens chave ficaram perdidos e sem história, então trataram logo de mandar o Felix pra uma viagem, só pra ele sumir... coitado. Fico pensando o tanto que poderiam tê-lo explorado melhor nessas 5 temporadas, mas ok, já foi.
Os furos persistem, como sempre. Tiveram vários e nem adianta eu ficar citando todos. A história geral da temporada foi muito básica e até simplória. Não foi uma encerramento excelente e incrível e os últimos episódios pecaram demais por deixar Alison e Cosima fora da ação propriamente dita. Eu esperava um trabalho de equipe de todas elas.
MAS, dá pra relevar por ser mesmo uma maneira de dizer adeus a todas elas. Nesses 5 anos nada superou a genialidade da primeira temporada, mas foi divertido DEMAIS acompanhar esses 50 episódios. Mesmo nos piores momentos, sempre foi bom e altamente viciante. E mesmo que fosse tudo uma merda, ainda assim vale a pena ver a atuação da Tatiana.
Por último, EU QUERO UM SPIN-OFF DAS AVENTURAS DA ALISON E DO DONNIE NO SUBÚRBIO. É pedir muito? Pois eu quero, pra ontem, e nem precisa envolver outros clones. Só os dois e suas trapalhadas já está ótimo.
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraO Dev é tão egoísta e os problemas da vida dele chegam a ser ridículos, mas a série é legal...
Unbreakable Kimmy Schmidt (3ª Temporada)
4.0 115 Assista AgoraA série sempre teve uma pegada meio surreal e nonsense, mas nessa terceira temporada eles realmente decidiram enlouquecer de vez. O plot do Russ, o Titus no cruzeiro... eu ainda não superei.
Algumas dessas insanidades até que foram divertidas, outras nem tanto. O problema, pra mim, esteve na primeira metade dos episódios. Demorou um pouco pra acertarem o ritmo e aperfeiçoarem as tramas. Os personagens tiveram pouca interação, cada um se isolou em sua própria storyline e a maioria delas era pouco interessante (Jacqueline e Snyders, Lillian como vereadora, Kimmy tentando entrar na faculdade...).
A partir da metade, o roteiro começou a focar nos personagens interagindo, as coisas foram se encaixando e as piadas voltaram a ter graça. A química dos atores principais é sensacional e separa-los por muito tempo não é uma boa ideia.
Eu sei que muita gente adorou o Titus lemonading, e eu também achei hilário no começo, mas acho que não precisava abusar tanto da ideia. Depois ainda veio a música da Califórnia e mais tantas montagens musicais. Deu saudade na espontaneidade de uma Pinot Noir, que era algo único e inusitado, e não recorrente.
Resumindo, ainda foi uma temporada legal, especialmente pelas atuações incríveis da Ellie Kemper e do Tituss Burgess. São personagens tão maravilhosos e incríveis que eu não abandonaria nem se a temporada tivesse sido um lixo atômico. Aliás, como desgostar de uma série que critica o fato de The Americans ainda não ser valorizada? Não dá. Mas é aquele ditado: espero que melhore, pois precisa.
Wolf Creek (1ª Temporada)
3.1 60Adoro o filme e fiquei muito animado pra essa série. O piloto é excelente, maravilhoso em vários aspectos. A trama era promissora, porém a partir do episódio 2 começa uma série de situações implausíveis e até patéticas, um monte de enrolação e barriga, a série anda em círculos até chegar ao episódio final.
O final, aliás, é legal. Mas só. Quatro episódios ruins/péssimos, outro bom e apenas um excelente. Decepção define. E medo da segunda temporada, imaginando os absurdos que vão criar pra poder continuar a história.
Project Runway (8ª Temporada)
3.7 20Aliás, pra quem não sabe, Michael Costello virou um designer de sucesso. Já vestiu Beyoncé, Lady Gaga, Katy Perry, Jennifer Lopez, as Kardashian e várias outras celebridades. Calou a boca dos participantes invejosos que hoje não são ninguém.
Project Runway (8ª Temporada)
3.7 20Temporada muito mais divertida e dramática que a anterior. Nível de entretenimento subiu demais. Porém achei os participantes inferiores. As três coleções da temporada anterior dão um banho nas três coleções dessa.
De qualquer forma, os barracos, brigas e momentos emocionantes foram ótimos de acompanhar.
The Killing (2ª Temporada)
4.4 222 Assista AgoraSério mesmo que ainda tão no mesmo mistério da primeira? Aquele final foi tudo enganação? Ah pelo amor, decepcionado. Preguiça até de continuar.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraPodemos falar da composição de personagem da Mireille Enos? Meu deus, que atuação da porra!
Brothers & Sisters (5ª Temporada)
4.2 68Temporada lenta e muito repetitiva. Parece que os temas se esgotaram. A série também enfraquece muito com a saída da Holly e ausência grande da Kitty (sem contar Rebecca, ausente novamente).
A chegada do Brody é outro ponto muito enfadonho. Os roteiristas fazem um esforço tremendo para justificar a presença dele, alterando fatos do passado e forçando uma história de amor difícil de engolir.
De qualquer forma, vale à pena assistir o desfecho da família Walker. Sally Field continua magnífica. Dá pra se despedir, mesmo com uma temporada mais chatinha e inferior às anteriores.
Skins - Juventude à Flor da Pele (7ª Temporada)
4.0 800 Assista AgoraGostei muito dos episódios da Effy e Cook. Cassie nem tanto. De qualquer forma, todos foram filmados de maneira linda, focando sensibilidade e emoção. Só por isso, já é uma obra-prima perto das duas últimas péssimas temporadas.
Fire > Rise >>> Pure
Fire: Gostei da forma como Effy amadureceu, mas continua a mesma. O episódio retratou isso e achei louvável. Melhor que uma mudança forçada na personalidade da personagem. Toda a trama é interessante, instigante e mostra o mundo real destruindo uma ilusão vivida por Effy. O plot da Naomi e Emily também acrescenta por funcionar como mais um choque de realidade. O segundo episódio é o melhor. Tenso, emocionante, sem suavizar os defeitos da Effy. É o que mais gostei pela sinceridade e coragem de mostrar um personagem estagnado do mesmo jeito que sempre foi, e pagando o preço por isso. Ótimo.
Pure: Cassie está perdida e solitária. Ok, entendi isso. Mas não gostei do roteiro. Não achei nada plausível a história do stalker, a relação criada entre os dois, a amizade com a vizinha prostituta... Não me cativou. No final das contas, Jacob é um idiota nojento, e é isso. Os episódios tentam ser profundos mas sinceramente achei tediosos. Não senti a essência da Cassie em nenhum momento. Vale apenas pela parte técnica, muito bem filmado.
Rise: Um começo lento, um pouco desinteressante, mas pega embalo com uma história angustiante de fuga e vingança. Os dilemas enfrentados por Cook se conectam à terceira temporada - e isso é muito bacana de acompanhar. Um episódio enérgico e muito emocionante. Apenas discordo do desfecho da Emma. Desnecessário. Sinto que queriam só causar choque no espectador. De qualquer forma, outro ótimo episódio com um final intenso e poético para Skins.
Skins - Juventude à Flor da Pele (6ª Temporada)
4.0 396 Assista AgoraEu daria uma estrela apenas. Mas decidi dar duas pelo episódio lindo e maravilhoso da Mini. O resto pode queimar. Ok, o do Rich também foi legal.
De qualquer forma, geração superficial, infantilóide e sem carisma. Roteiro mais raso que Malhação. Alguns atores medíocres. Franky uma das personagens mais incoerentes e irritantes que já tive o desprazer de acompanhar.
Essa geração nunca iria funcionar e o problema já começa na personalidade e estilo de cada um. Desde o primeiro episódio eu tentava entender como Mini seria amiga de Liv e Grace. Só na ficção mesmo. Mal sabia que as coisas iam piorar muito com a "evolução" desastrosa da Franky, os irmãos Matt e Nick que poderiam ser substituídos por estátuas, e todas os dilemas bestas e infantis que os personagens enfrentaram.
Isso nem parece Skins. No máximo, lembra aqueles episódios ruins e sem sentido da Effy sendo egoísta e irracional.
Orphan Black (4ª Temporada)
4.4 310É muito bom ver Orphan Black tentando voltar às suas raízes. Esta temporada foi muito mais descomplicada e divertida que a confusa e exagerada temporada anterior.
Adorei conhecer melhor a Beth, amei o Felix finalmente ter uma história própria e a Alison voltando a se integrar no enredo principal. O sexto episódio teve atuação épica da Tatiana e foi um dos melhores da série.
Contudo, infelizmente, os furos e incoerências continuam. Os roteiristas parecem não se preocupar em conferir realismo aos episódios. Sarah estava sendo caçada por pessoas perigosas mas saía do esconderijo toda hora, numa boa? Sua filha jogava RPG na loja aberta? Vários vilões tentando localizar a Sarah, e ela tranquilona na casa do Felix?
Aliás, como essa gente não encontrou a Sarah antes, se Felix e Alison estavam ali dando sopa? Lembrando que são vilões perigosos e sem escrúpulos. Bastava uma sessão de tortura e pronto, conseguiriam qualquer informação.
A série também continua andando em círculos. Mais uma vez a grande ameaça é neutralizada e descobrimos uma ameaça ainda mais poderosa por trás de tudo. Até quando, meu deus?
Felizmente a quinta temporada será a última, pois não dá mais pra aguentar as lorotas dos neologistas. E os roteiristas parecem não saber criar novos vilões e obstáculos.
A quarta temporada é muitíssimo melhor que a terceira. É mais divertida, mais compreensível e simples. O ritmo ágil continua, assim como a atuações impressionante da Tatiana. É tão boa quanto à segunda. mas infelizmente nada se compara à quase perfeita primeira temporada, que continua longe de ser superada.
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraEu parei de ver AHS em Coven, e só retomei agora, na sexta temporada. Não vi Freakshow e Hotel e acho que nem preciso. Vejo os fãs elogiando Roanoke e imagino que estejam aliviados depois de duas temporadas terríveis? Contudo, para mim, foi apenas regular.
Eu me diverti em Roanoke, teve momentos legais. A ideia também é muito interessante. Porém a execução é medíocre. Quem é fã já deve estar acostumado com a falta de realismo e coerência do roteiro, mas desta vez o Murphy abusou da inteligência dos espectadores.
O primeiro arco de Roanoke, com o programa fake, é interessante. Mas poderia ser muito melhor. Nós já sabíamos que nada de grave aconteceria, pois os personagens reais estavam vivos, dando depoimentos. Isso tira muito do suspense e expectativa. Murphy deveria, então, ter pelo menos apresentado cenas de horror criativas, angustiantes... mas os cinco episódios consistem em uma repetição do casal amedrontado gritando pela floresta, querendo ir embora mas decidindo ficar - de maneira burra e ilógica. Fantasmas passam pela casa de forma quase monótona; Shelby perdida na floresta gritando 'Matt'; e repetição. O ponto alto é a história da Butcher, e só. Aliás, a forma como Shelby e Matt se salvam da Butcher é uma piada, uma total falta de capacidade dos roteiristas. Atestaram a incompetência.
No segundo arco da temporada, o reality show, falta muita lógica e coerência. Um reality show, originado de uma série de sucesso, com apenas um trailer na área externa e mais nenhum tipo de controle, equipe, monitoramento, segurança, contato?
E qual canal de televisão iria exibir inúmeras cenas reais de assassinato? O motivo das vítimas decidirem voltar também é implausível.
Ponto alto: os obstáculos enfrentados por Lee e Audrey (atuação hilária da Sarah).
Por fim, os dois últimos episódios são ainda mais repetitivos. Ficam andando em círculos. O programa "Caçadores de fantasmas" é uma repetição de tudo o que já havia acontecido antes. O convidado especial do programa fictício resume toda a incoerência da temporada ao dizer que foi "sortudo" por não ter que voltar para aquela casa antes, mas ali ele estava novamente, por livre e espontânea vontade.
O estilo found footage nada acrescentou em termos de técnica e estilo. E quem liga para a relação Lee e Flora, afinal de contas? O uso de Lana Winters serve apenas como um fan service.
Eu li resenhas dizendo que o Murphy tentou fazer uma crítica aos reality shows e espectadores de futilidade na televisão. Bom, deve ter sido uma autocrítica, porque ele está fazendo muita coisa ruim e ainda se passando por inovador e surpreendente... Não. AHS continua ruim, apenas voltou a ser um pouco divertida.
Orphan Black (3ª Temporada)
4.4 428 Assista AgoraA impressão que tenho é que Orphan Black anda em círculos, voltando sempre ao mesmo lugar. Já é a terceira temporada e, pela terceira vez,
a grande ameaça contra os clones se revela uma cortina de fumaça nos episódios finais, e descobrimos que um outro vilão - superior e mais perigoso - está por trás de todas as maldades.
Até quando irão abusar desse plot twist batido?
Nem preciso dizer que toda a história do CASTOR foi um fiasco. Os clones masculinos são desinteressantes e toda mitologia que os envolvem é confusa, complicada e desnecessária.
Infelizmente, a série também costuma deixar um rastro de furos e situações incoerentes a cada episódio. Sinceramente, eu quase nunca entendo quais são os reais objetivos dos vilões. A série nunca deixa claro o que realmente está em jogo.
Muitas das aventuras de Sarah têm situações implausíveis. (exemplo: um livro inteiro de códigos e Rachel traduziu justamente a dica mais valiosa? E porque Rachel fez isso se não tinha obrigação de faze-lo?). O Felix está perdido e sem nenhuma história na série. Helena também.
Agora os pontos positivos: atuação sempre impecável da Tatiana. Personagens incríveis que já nos conquistaram desde a primeira temporada. Ritmo frenético que acaba pro encobrir os furos e incoerências do roteiro. E, por fim: Alison e Donnie.
Eu assistiria a um spin-off apenas com Alison e suas aventuras no subúrbio.
Orphan Black ainda é divertida mas é triste ver como a qualidade decaiu da perfeita primeira temporada até aqui.
Orphan Black (3ª Temporada)
4.4 428 Assista AgoraEpisódio excelente:
03x06: Ótimas cenas com Alison e Donnie e uma despedida digna e triste para Paul.
True Blood (7ª Temporada)
3.4 485 Assista AgoraConfesso que é um alívio finalmente terminar True Blood. As últimas três temporadas foram sofríveis de assistir - e eu demorei três anos para tomar coragem de acompanhar esta última. Os episódios finais são tão desinteressantes que quase passam batidos. Uma temporada que preferiu emular um drama pacato e melancólico e, sinceramente, deu sono.
A verdade é que tudo começou a desandar a partir da terceira temporada, com o surgimento de lobisomens, fadas e panterahomens, com a mudança de personalidade de vários personagens, especialmente Bill, e as milhares de story lines aleatórias, irrelevantes e bobas que tomaram conta dos episódios. Mas o pior veio a partir da quinta temporada, quando True Blood começou a se levar totalmente à sério - e virou uma bizarrice sem lógica, sem graça e sem nenhuma profundidade (por mais que tentasse voltar às metáforas sociais do começo).
Agora é constrangedor ver os roteiristas tentando consertar o Bill depois de todas as cagadas que fizeram com o coitado. E ainda não me conformo de ver personagens como Xerife Andy, Holly, Hoyt, o reverendo e Lettie Mae tomando à frente das story lines, enquanto personagens antes interessantes e ricos em profundidade, como Sam, Lafayette e Tara, são jogados pra escanteio.
Pra não dizer que é tudo terrível, o arco dos quatro primeiros episódios é divertido e bem executado na medida do possível, o senso de humor da Pam continua ótimo e a cena final no cemitério, com Sookie e Bill, foi linda e tocante, fazendo jus às primeiras temporadas. Alias, foi o único momento realmente emocionante de todos os episódios finais.
Mas não dá pra perdoar falhas inadmissíveis como a Pam fazendo a "donzela em perigo" em TRÊS momentos diferentes; o retorno de um personagem que já estava superado; todo o plot da Tara e de sua mãe, desnecessário e pobre; várias incoerências e um clima de melodrama tentando se redimir.
Resumindo, foi bom dizer adeus aos personagens, pois estava tudo uma grande bosta. True Blood é genial, instigante e ousada em suas duas primeiras temporadas. É menos profunda, porém divertida e excitante na terceira e quarta. E parte pro ridículo, ilógico e tosco na quinta e sexta. Essa sétima é a derradeira, uma tentativa de redenção que mais parece os roteiros melodramáticos de Brothers & Sisters em seus piores momentos. Uma pena, pois a ideia dos vampiros infectados dava abertura para uma reinvenção e um final épico, o que não aconteceu.
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 967 Assista AgoraTemporada ótima, mas infelizmente não supera a anterior.
Os quatro primeiro episódios são incríveis e contém a cena de ação/luta mais incrível que eu já vi. O arco do Justiceiro é excelente, provoca muitas reflexões e críticas sociais. Karen tornando-se uma das melhores personagens da série e preenchendo o vazio deixado pelo Ben. Foggy também surpreende.
O ponto fraco, pra mim, é a chegada da Elektra. Personagem totalmente apática e sem carisma. Acho que a atriz não conseguiu inserir nenhum charme, humor ou sentimento em sua Elektra. Ao invés de torcer para vê-la em ação com o Matt, eu torcia para ele abandona-lá de uma vez. Decepcionante.
Todo o arco envolvendo o Céu Negro também ficou incompleto, sem muita lógica. Acredito que irão explicar na próxima temporada, mas essas pontas soltas enfraqueceram a reta final dos episódios. O arco do Justiceiro também perdeu força e ficou em segundo plano, quase dispensável.
Ainda assim, uma série acima da média, pela parte técnica e roteiro inteligente e envolvente. Tem falhas, mas o resultado final ainda é positivo.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358Infelizmente, a temporada só engrena na metade final. A primeira parte é arrastada e um pouco incoerente. Os autores tiveram tanta genialidade em desenvolver a personalidade de Walter White em Breaking Bad, mas aparentemente não conseguem repetir a façanha com Saul Goodman.
Em vários momentos, as atitudes de Jimmy são confusas, contraditórias, é difícil acompanhar. A temporada passada terminou com uma mudança, porém nessa temporada é um vai-e-vem entre as várias facetas do Jimmy. Eu acho bagunçado, um pouco perdido.
Felizmente, o plot do Mike é excelente e Jimmy e Kim finalmente encontram um sentido na parte final. Só achei que o episódio final deixa a desejar...
De novo, Jimmy faz de tudo pelo irmão e é enganado. A primeira temporada inteira foi assim. Porque isso de novo? Ele AINDA não aprendeu? Até quando a série vai ficar estagnada nisso? E esperava mais do desfecho do Mike. Bem mais.
Revenge (4ª Temporada)
4.1 666 Assista AgoraEssa quarta temporada já começa toda errada com o retorno do David Clarke. De longe, essa foi a pior decisão feita pelos roteiristas. Um tiro no próprio pé. Simplesmente tirou o valor de tudo o que tinha acontecido até ali.
O arco do David com a Victoria até o desfecho com Malcom Black é uma história digna da segunda temporada: confusa, inverosímel e desnecessária. Foram muitos furos difíceis de engolir...
Porque David foi atrás de Emily com uma faca se ele não estava realmente apaixonado por Victoria? Porque David fez todo aquele teatro com a Victoria se ele poderia ter a matado antes de se revelar, assim como fez com Conrad? Se ele é um pai tão maravilhoso, porque simplesmente ignorou a existência de Charlotte? Como um gênio da computação como o Nolan deixaria arquivos em seu notebook serem copiados e transferidos? Etc, etc, etc
A temporada só engata em sua segunda metade, com a sede de vingança da Margaux. Era o que eles deveriam ter feito desde o início. Ao invés de trazer David de volta, a história da temporada deveria ter sido Emily pagando as consequências por ter pisado no calo de tanta gente.
O pior de tudo é que o ator que interpreta o David é um Jack 2.0. No começo, foi convincente ele ter uma atuação travada, melancólica e sem vida. Contudo, na parte final da temporada, ele ainda era aquele ser quase inanimado, um peso morto. Ou seja, zero química entre pai e filha. Tanto que o personagem se torna um empecilho no roteiro. Não serve pra nada.
Falando em atuação ruim, o que dizer sobre o Jack? Quatro temporadas e ele continua sem conseguir esboçar uma emoção verdadeira, nem contar uma piada de maneira engraçada... É muito triste ver como esse personagem deu errado. E parte da culpa é do ator. Deveriam ter se livrado do Jack há muito tempo. Acho que essa era a ideia, mas o Aiden também não era um rei do carisma.
Voltando a esta temporada, apesar dos pesares, é incrível como ainda foi viciante acompanhar os momentos finais da Emily. A temporada foi dela, da Victoria, Louise e Margaux. O resto foi o resto. Amo o Nolan, mas a até a Louise ofuscou o coitado.
Apesar dos furos, devorei os episódios. Revenge é bom até quando é ruim. Só esperava um último episódio melhor. Senti falta também das narrações da Emily no início e término dos episódios. A série deveria ter terminado na terceira temporada, mas já que chegou até aqui vale a pena se despedir dos personagens, ainda que não da melhor maneira possível.
Depois de tantas lições de moral sobre os malefícios da vingança, achei o desfecho fraco. Primeiro que Emily e Jack é o casal mais zzzz da história. Ela deveria ter terminado sozinha, em busca de algum sentido na vida ou até mesmo com um novo alvo. Aquele final foi água com açúcar demais. O embate final ente Ems e Victoria também deixou a desejar, ainda mais com o David intervindo... A Emily internando a Victoria na terceira temporada foi um desfecho tão melhor... Mas é o que temos, né?
Skins - Juventude à Flor da Pele (5ª Temporada)
3.8 460 Assista AgoraParece que Skins chegou ao limite na segunda geração. Esse quinta temporada é uma repetição de temas batidos. O episódio do Alo é o ápice da mesmice. A gente já viu tudo isso nas gerações anteriores.
E o elenco também não ajuda. A Dakota Blue começa muito bem no primeiro episódio da Franky. Mas depois disso, é ladeira... A atriz perde controle da personagem. Não dá mais pra compreender quem é a Franky. A atuação se torna quase amadora.
Os irmãos Nick e Matty são lindos, mas sem carisma nenhum. E o Matty parece ter só uma expressão (os olhos arregalados, a boca aberta e a cara de assustado) que ele utiliza para quase todas as cenas.
A Liv também tenta bastante, mas coitada, nunca convence. A personagem dela está sempre oferecendo drogas, falando o que pensa, flertando, mas a atriz é travada.
Os intérpretes da Grace, Mini, Rich e Alo seguram as pontas, mas essa geração não tem nenhuma Cassie, Sid, Cook ou Emily. Esqueceram do carisma.
Como já falei: os temas são batidos, não apresenta nada de novo, é entediante demais. Vamos ver se na próxima temporada melhora. Mas até aqui, foi difícil.
Skins - Juventude à Flor da Pele (3ª Temporada)
4.2 388 Assista AgoraNão nem dá para comparar com a primeira geração.
Estes novo personagens são infinitamente inferiores e menos carismáticos. Cook é insuportável e a série demora muito para humaniza-lo. Só salvo Emily, Naomi e JJ mesmo. Katie é interessante, é uma pena que mostrou seu lado mais agressivo só nos episódios finais. Pandora merecia mais tempo de tela, mas sempre estava ofuscada. Thomas é querido, mas falta algo. Odeio o Freddie, sempre com aquela cara de que comeu e não gostou. Chato pra caramba. Não tinha ninguém mais interessante pra fazer par com Effy?
O drama das gêmeas é meio difícil de entender, já que elas são IDÊNTICAS e não faz sentido uma ser considerada bonita e bem vestida e a outra não. Mas ok.
O triângulo amoroso Cook-Effy-Freddie é um porre, até porque ela é a única personagem que presta, os outros dois são dispensáveis.
Sinceramente, não sei o que seria dessa temporada se não fosse Naomi e Emily. Elas carregam nas costas.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Não me entendem mal. A série é ótima e está em um nível acima da grande maioria de seriados atualmente na TV.
Mas achei a temporada um pouco irregular.
Começou em um ritmo acelerado, lembrando muito os momentos mais tensos de Breaking Bad, mas rapidamente "esfriou". Não que o ritmo mais lento seja ruim, mas eu senti como se levasse um balde de água fria. O último episódio foi um dos mais fracos. Nada superou o discurso do Saul no segundo epi, quando tentava salvar os gêmeos.
Os vários personagens descartados (Tuco, o parceiro do Tuco, os gêmeos, o casal corrupto) também me incomodaram. Foram diversas story lines sendo deixadas pelo caminho.
Achei que a epifania do Saul foi muito fraca. Esperava que algo mais chocante acontecesse para ele finalmente deixar o Jimmy honesto para trás. Esperava bem mais dessa season finale.
Os dois primeiros episódios, com mais dois ou três no meio da temporada, foram bem superiores que restante.
Ainda assim, série incrível e acima da média. Difícil será esperar pela próxima temporada.