Claro, nenhuma obra de arte é necessária, útil ou todo adjetivo que justifique sua existência, mas permito essa alcunha para A Voz e o Vazio: a vez de vassourinha, um curta de 17 minutos sobre um jovem que morreu aos 19 anos e gravou canções de samba incrivelmente populares durante sua infância/juventude, e que eu nunca tinha ouvido falar.
A forma de Vassourinha fica na nossa cabeça pra sempre e sua voz é alterada e repelida enquanto as imagens reconstroem sua história e carreira. O apagamento é reformulado, cabe a voz do personagem contar sua história, através daquilo que ele foi mais conhecido: suas músicas. Dito isso, o curta documentário se sustenta apenas em imagens e músicas de arquivo, ele usa aquilo que já existe para contar aquilo que não foi contado e até o início da sessão, não existia. É um exercício poderoso que somene o cinema consegue realizar.
Carlos Adriano distorce a voz de vassourinha, brinca com o vinil e com o papel do jornal a fim de dialogar com a própria memória. Mais do que a música contar sua história, através de uma simples proposição entre letra, imagem e som; ela reconta, reinventa e ainda adiciona o clímax da morte com o fim no cemiério. Música e som viram uma narrativa tocante que falam muito sobre o apagamento da música negra, sem nem sequer um texto ou entrevista.
Assistido durante o curso Curtas Brasileiros Contemporâneos.
Quanta potência e complexidade em 10 minutos num equilíbrio perfeito entre o digital e a narrativa, Fantasma mostra o que fazemos com nossas memórias em posse de equipamentos, foca na banalidade do dia a dia e transmite um sentimento universal, brinca com a imagem e com a nossa história. Poderoso demais! E viva o cinema, né?
Assistido no Curso Curtas Brasileiras Contemporâneos.
Sensacional a transformação de contexto, imagem, texto, história em tão poucos segundos. Divertido e elucidador de sonhos e memórias. O menor falso documentário que já vi.
Cada frase, um grito ensurdecedor. A visão da morte, é um passado apagado pela escravidão, cinza, manchado e difícil de enxergar. Memórias não quistas e uma carta poderosa de despedida e que finalmente ecoa na liberdade, encontrada pela produção do filme e transformada num curta perturbador de 10 minutos. Nunca conheceríamos Timóteo se não fosse por isso. É duro enxergar suas memórias através do passado escravocrata e horroso do Brasil.
Sucessão de cortes, registros cinematográficos, novos tipos de filmes, ruptura e retrocedência, assusta, diverte e instiga, tudo isso só pingando o colírio no olho. 18 minutos de pura experiência alucinada de uma história cinematográfica. Narrativa é som, narrativa é imagem. Tudo aí se corrompe. Muito foda. Aquela vontade de pausar o delírio ou avançar pra sempre.
Bem interessante em deixar as pessoas viverem e construírem, registrar um momento que nunca é visto. Construção do zero, a partir de destinos colocados e não desejados. Muito foda o sonho do menino e as conversas da mãe.
O poder das imagens distorcidas e a narração em primeira pessoa do off geram o soco no estômago que é "cinema contemporâneo". Cinco minutos só e é difícil ter o que falar sobre essa narrativa do que o assunto em si e sua intensidade. Porque de grafismo mesmo o texto possui pouco, mas é a sinceridade e o ato de alguém dividindo uma memória contigo que fica com a gente. Uma memória que percorre possivelmente a de muitas pessoas, e para alguma delas, apenas um filme pode ser capaz de falar. Um filme em primeira pessoa.
Tem um artificialidade nas cenas que incomoda, mas a ingenuidade e inocência misturada com a grandiosidade dos sonhos dessa época encanta bastante e faz terminar com um sorriso no rosto.
Curta que eternaliza, registra e documenta um passado de pessoas libertas presas a um sistema esquecido e improdutivo. Montagem detalhada e aberta, focada na captura dos movimentos de trabalho, das condições sufocantes, uma realidade rara de se encarar. Em 20 minutos, uma aula sobre quilombo, história e escravidão.
Montagem que une três atos, divide classes, traça um retrato do Brasil, diverte, emociona e cria o discurso do morro alto, onde não podem subir, lugar que a elite se diminui, enfraquece e o barro domina. A fome é uma linguagem universal, mas o homem é o racional e sobressai sob a presa.
Transformação total da imagem de um enterro, momento triste e desolador, em algo disruptivo, caótico e bonito pela sua intenção, a homenagem a um grande amigo. É o contraste das imagens dos visitantes tristes e o descarrego de Glauber lembrando momentos com Di. É a montagem com a captura do ator Antonio Pitanga e a câmera escorregando nas pinturas que dão um sentido maior, uma potência que ressignifica e incrementa as palavras de Glauber. Homenagem plena no sentido da palavra, digna da filmagem, o contraste, o caos e o enterro de um amigo. Gênio
A ruptura das imagens nos últimos finais é destruidor. Reinventa o discurso, dá novos ares e impacta pela história. São diversos relatos que impressionam pela naturalidade e diferença de realidade dos debates atuais. E a simulação da ida ao casamento com as falas é a beleza disso tudo e o quanto seria diferente se não fosse assim.
Assisti 2 vezes no mesmo dia e foi impossível não esboçar uns sorrisos ao acompanhar os dois caras andando, falando besteira e dialogando sobre cinema, sobre São Paulo e a vida que ali viam. Tão fácil e entrega tanta coisa. No fim, a conversa é a apagada para um diálogo do diretor sobre fazer filmes nessa época. Um curta que diz tantas coisas, é história. Primeiro do Sganzerla e já quero saber bem mais sobre essa São Paulo. Visto na quarentena, bateu pesado aqui lembrando dos dias em que eu me reúnia com 2 amigos para assistir filme, e a gente acabava nem vendo nada, só conversando.
A identificação com esse curta foi tão grande, apesar de eu não carregar traços brancos durante toda a infância, ou ser "branquinho" que nem o Caio diz no filme, a questão da problematica da identificação se fez muito presente na minha vida. E a escolha de relatar através das fotos casou muito bem com a proposta, que é refletir sobre a "mudança de tom /traços" e a relação com a ancestralidade, colocada na gravação da conversa com a avó dele. Extremamente importante e relevante para tocar várias mentes por aí que pensam essas coisas.
A atuação do filme realmente deixa MUITO a desejar, porém o visual e a direção são muito bonitos, fofos. Deixa a experiência bem gostosinha de assistir. Além de suavizar a mensagem, que é bem triste, importante de ser passada. Precisamos de mais histórias assim.
Assim que vi o nome desse curta relacionado ao do Juliano Dornelles numa matéria sobre Bacurau, corri atrás. O teaser e a sinopse não mostram nada, porém animam.
O curta nada mais é que o cotidiano de um fisiculturista atormentado, e a quebra para o terror vem um pouco antes do fim, ficando cada vez pior. A surpresa e o susto são dignos do espetáculo demonstrado, e a rotina mostrada assusta até mesmo antes do mítico aparecer. É simples, profundo e pesado.
A trilha sonora então, nem se fala, considero o principal aqui para criar a sensação de horror dentro do corpo, de que alguma merda está prestes a acontecer. Fotografia e performance excelentes, a sequência da asfixia é poderosa demais.
Poderia muito bem passar nas aulas de biologia nas matérias sobre transtornos alimentares, iria evitar um monte de pensamento errada no corpo e na cabeça futura das crianças, ou é melhor dizer, iria deixar elas com "a mente sã e o corpo são"?
Caralho, Pixar, me fez sorrir feito uma criança boba e chorar em menos de 7 minutos com a história de um bolinho que ganha vida e vira o pequeno filho de uma senhora? Meus parabéns! (claro que a história é mais que isso, mas não vou dar spoiler)
Um trabalho de atuação, direção, montagem e edição sensacionais! Preciso conhecer mais da obra de Zózimo e do John Coltrane, que dá o tom do curta com a trilha sonora.
Qual o sentido da epilepsia e do bebê gritando? É só para causar dor de cabeça enquanto assiste ou há algo como "o outro quarto tem um bebê gritando, mas para o menino e a menina se masturbando nada mais importa, mas o gozo"
E merda, como mencionam abaixo, realmente não tem como não pensar em pedofilia na cena da garota, suas vestimentas...mano, e também dedica muito pouco tempo de tela para ela (felizmente?)
A performance do menino é bem doente. É tão solitário e depressivo. Quer dizer, se a ideia é mostrar o quão doente é a pornografia, funciona bem como uma coisa metalinguística para usar a pornografia para criticar a pornografia e nosso ato enquanto a assistimos.
Eu entendo a mensagem e arte contida nele, mas ainda assim, indigesto. É a segunda obra que vejo do Gaspar Noé, depois do longa Clímax. Não sei bem se comecei certo ou errado.
Não tem nem o quê adicionar. Genial, uma obra de arte. É a mente do Kanye trabalhando no visual, sem amarras, é ele. Não digo que entendi tudo, apenas que queria ver um vídeo destrinchando o curta ou um artigo.
A Voz e o Vazio: A Vez de Vassourinha
4.1 2Claro, nenhuma obra de arte é necessária, útil ou todo adjetivo que justifique sua existência, mas permito essa alcunha para A Voz e o Vazio: a vez de vassourinha, um curta de 17 minutos sobre um jovem que morreu aos 19 anos e gravou canções de samba incrivelmente populares durante sua infância/juventude, e que eu nunca tinha ouvido falar.
A forma de Vassourinha fica na nossa cabeça pra sempre e sua voz é alterada e repelida enquanto as imagens reconstroem sua história e carreira. O apagamento é reformulado, cabe a voz do personagem contar sua história, através daquilo que ele foi mais conhecido: suas músicas. Dito isso, o curta documentário se sustenta apenas em imagens e músicas de arquivo, ele usa aquilo que já existe para contar aquilo que não foi contado e até o início da sessão, não existia. É um exercício poderoso que somene o cinema consegue realizar.
Carlos Adriano distorce a voz de vassourinha, brinca com o vinil e com o papel do jornal a fim de dialogar com a própria memória. Mais do que a música contar sua história, através de uma simples proposição entre letra, imagem e som; ela reconta, reinventa e ainda adiciona o clímax da morte com o fim no cemiério. Música e som viram uma narrativa tocante que falam muito sobre o apagamento da música negra, sem nem sequer um texto ou entrevista.
Fantasmas
3.9 22Assistido durante o curso Curtas Brasileiros Contemporâneos.
Quanta potência e complexidade em 10 minutos num equilíbrio perfeito entre o digital e a narrativa, Fantasma mostra o que fazemos com nossas memórias em posse de equipamentos, foca na banalidade do dia a dia e transmite um sentimento universal, brinca com a imagem e com a nossa história. Poderoso demais! E viva o cinema, né?
Uma Homenagem a Aluízio Netto
3.7 2Assistido no Curso Curtas Brasileiras Contemporâneos.
Sensacional a transformação de contexto, imagem, texto, história em tão poucos segundos. Divertido e elucidador de sonhos e memórias. O menor falso documentário que já vi.
A Morte Branca do Feiticeiro Negro
4.4 4Cada frase, um grito ensurdecedor. A visão da morte, é um passado apagado pela escravidão, cinza, manchado e difícil de enxergar. Memórias não quistas e uma carta poderosa de despedida e que finalmente ecoa na liberdade, encontrada pela produção do filme e transformada num curta perturbador de 10 minutos. Nunca conheceríamos Timóteo se não fosse por isso. É duro enxergar suas memórias através do passado escravocrata e horroso do Brasil.
O Colírio do Corman me Deixou Doido Demais
4.1 2Sucessão de cortes, registros cinematográficos, novos tipos de filmes, ruptura e retrocedência, assusta, diverte e instiga, tudo isso só pingando o colírio no olho. 18 minutos de pura experiência alucinada de uma história cinematográfica. Narrativa é som, narrativa é imagem. Tudo aí se corrompe. Muito foda. Aquela vontade de pausar o delírio ou avançar pra sempre.
Construção
3.8 2Bem interessante em deixar as pessoas viverem e construírem, registrar um momento que nunca é visto. Construção do zero, a partir de destinos colocados e não desejados. Muito foda o sonho do menino e as conversas da mãe.
Cinema Contemporâneo
4.2 3O poder das imagens distorcidas e a narração em primeira pessoa do off geram o soco no estômago que é "cinema contemporâneo". Cinco minutos só e é difícil ter o que falar sobre essa narrativa do que o assunto em si e sua intensidade. Porque de grafismo mesmo o texto possui pouco, mas é a sinceridade e o ato de alguém dividindo uma memória contigo que fica com a gente. Uma memória que percorre possivelmente a de muitas pessoas, e para alguma delas, apenas um filme pode ser capaz de falar. Um filme em primeira pessoa.
Meninos Rimam
3.5 1Tem um artificialidade nas cenas que incomoda, mas a ingenuidade e inocência misturada com a grandiosidade dos sonhos dessa época encanta bastante e faz terminar com um sorriso no rosto.
Aruanda
4.1 24Curta que eternaliza, registra e documenta um passado de pessoas libertas presas a um sistema esquecido e improdutivo. Montagem detalhada e aberta, focada na captura dos movimentos de trabalho, das condições sufocantes, uma realidade rara de se encarar. Em 20 minutos, uma aula sobre quilombo, história e escravidão.
Couro de Gato
4.3 18Montagem que une três atos, divide classes, traça um retrato do Brasil, diverte, emociona e cria o discurso do morro alto, onde não podem subir, lugar que a elite se diminui, enfraquece e o barro domina. A fome é uma linguagem universal, mas o homem é o racional e sobressai sob a presa.
Di Cavalcanti Di Glauber
3.9 59"...indagações metafísicas!"
Transformação total da imagem de um enterro, momento triste e desolador, em algo disruptivo, caótico e bonito pela sua intenção, a homenagem a um grande amigo. É o contraste das imagens dos visitantes tristes e o descarrego de Glauber lembrando momentos com Di. É a montagem com a captura do ator Antonio Pitanga e a câmera escorregando nas pinturas que dão um sentido maior, uma potência que ressignifica e incrementa as palavras de Glauber. Homenagem plena no sentido da palavra, digna da filmagem, o contraste, o caos e o enterro de um amigo. Gênio
A Entrevista
4.0 8 Assista AgoraA ruptura das imagens nos últimos finais é destruidor. Reinventa o discurso, dá novos ares e impacta pela história. São diversos relatos que impressionam pela naturalidade e diferença de realidade dos debates atuais. E a simulação da ida ao casamento com as falas é a beleza disso tudo e o quanto seria diferente se não fosse assim.
Documentário
4.0 28Assisti 2 vezes no mesmo dia e foi impossível não esboçar uns sorrisos ao acompanhar os dois caras andando, falando besteira e dialogando sobre cinema, sobre São Paulo e a vida que ali viam. Tão fácil e entrega tanta coisa. No fim, a conversa é a apagada para um diálogo do diretor sobre fazer filmes nessa época. Um curta que diz tantas coisas, é história. Primeiro do Sganzerla e já quero saber bem mais sobre essa São Paulo. Visto na quarentena, bateu pesado aqui lembrando dos dias em que eu me reúnia com 2 amigos para assistir filme, e a gente acabava nem vendo nada, só conversando.
Antes de Ontem
4.1 3A identificação com esse curta foi tão grande, apesar de eu não carregar traços brancos durante toda a infância, ou ser "branquinho" que nem o Caio diz no filme, a questão da problematica da identificação se fez muito presente na minha vida. E a escolha de relatar através das fotos casou muito bem com a proposta, que é refletir sobre a "mudança de tom /traços" e a relação com a ancestralidade, colocada na gravação da conversa com a avó dele. Extremamente importante e relevante para tocar várias mentes por aí que pensam essas coisas.
Pimenta
3.7 5aquele menininho é que tá com o capeta
Cores e Botas
3.8 28MEU DEUS COLOQUEM O NOME DAS PESSOAS O ELENCO PÔ
A atuação do filme realmente deixa MUITO a desejar, porém o visual e a direção são muito bonitos, fofos. Deixa a experiência bem gostosinha de assistir. Além de suavizar a mensagem, que é bem triste, importante de ser passada. Precisamos de mais histórias assim.
A Fábrica
4.1 64 Assista AgoraEu não tava nem um pouco preparado para esse final. Direção absurda.
Mens Sana in Corpore Sano
3.6 10Assim que vi o nome desse curta relacionado ao do Juliano Dornelles numa matéria sobre Bacurau, corri atrás. O teaser e a sinopse não mostram nada, porém animam.
O curta nada mais é que o cotidiano de um fisiculturista atormentado, e a quebra para o terror vem um pouco antes do fim, ficando cada vez pior. A surpresa e o susto são dignos do espetáculo demonstrado, e a rotina mostrada assusta até mesmo antes do mítico aparecer. É simples, profundo e pesado.
A trilha sonora então, nem se fala, considero o principal aqui para criar a sensação de horror dentro do corpo, de que alguma merda está prestes a acontecer. Fotografia e performance excelentes, a sequência da asfixia é poderosa demais.
Poderia muito bem passar nas aulas de biologia nas matérias sobre transtornos alimentares, iria evitar um monte de pensamento errada no corpo e na cabeça futura das crianças, ou é melhor dizer, iria deixar elas com "a mente sã e o corpo são"?
Um Pequeno Passo
4.2 59 Assista AgoraPequenas animações com ótimas histórias que deixam o coração quentinho...
Bao
4.2 197 Assista AgoraCaralho, Pixar, me fez sorrir feito uma criança boba e chorar em menos de 7 minutos com a história de um bolinho que ganha vida e vira o pequeno filho de uma senhora? Meus parabéns! (claro que a história é mais que isso, mas não vou dar spoiler)
Alma no Olho
4.5 20Um trabalho de atuação, direção, montagem e edição sensacionais! Preciso conhecer mais da obra de Zózimo e do John Coltrane, que dá o tom do curta com a trilha sonora.
We Fuck Alone
2.7 90Qual o sentido da epilepsia e do bebê gritando? É só para causar dor de cabeça enquanto assiste ou há algo como "o outro quarto tem um bebê gritando, mas para o menino e a menina se masturbando nada mais importa, mas o gozo"
E merda, como mencionam abaixo, realmente não tem como não pensar em pedofilia na cena da garota, suas vestimentas...mano, e também dedica muito pouco tempo de tela para ela (felizmente?)
A performance do menino é bem doente. É tão solitário e depressivo. Quer dizer, se a ideia é mostrar o quão doente é a pornografia, funciona bem como uma coisa metalinguística para usar a pornografia para criticar a pornografia e nosso ato enquanto a assistimos.
Eu entendo a mensagem e arte contida nele, mas ainda assim, indigesto. É a segunda obra que vejo do Gaspar Noé, depois do longa Clímax. Não sei bem se comecei certo ou errado.
Runaway
4.2 23 Assista AgoraNão tem nem o quê adicionar. Genial, uma obra de arte. É a mente do Kanye trabalhando no visual, sem amarras, é ele.
Não digo que entendi tudo, apenas que queria ver um vídeo destrinchando o curta ou um artigo.
Deus
4.0 7Deus pode nem ser quem a gente imagina xD