eldeadpool

A primeira parte do filme fiquei em deleite, achei forte e pulsante, a presença da atriz que interpreta a Lilith é sensacional, até acreditei que não apelaria para o lado religioso já que até então ficou ambíguo se o deus cristão existia ou não nessa realidade até diria que o alivio cômico que é o Adão tinha pontos interessantes porém...

Veio a segunda parte do filme o que achei arrastado, de repente o foco era Adão e Eva e não a jornada que a Lilith tinha se proposto a seguir ,o filme literalmente se chama Lilith e não seguiu a personagem principal

Minha interpretação do filme era que a Lilith estava se descobrindo, não como mulher mas como individuo único, não companheira de outro alguém, a dança, as formas, a música, tudo era um aprendizado e no fim ela estava mais sabia que no começo...

porém como disse o filme se apegou muito a Adão e Eva e dar um desfecho na situação de Adão e Eva, lembrando é um filme e sempre tem a licença poética para se afastar da oba de inspiração, de criar "universos paralelos" para contar a historia da mesma personagem.

Já vi longa metragem não transmitir o que de fato queria e esse curta conseguiu...

O "fracasso" de uma geração inteira estampado e todos colocando sempre a culpa no individuo, o limiar entre ser um individuo tutelado pelos pais, e ela precisa dos pais para o básico como moradia, e ao mesmo tempo ter que ser autossuficiente e trabalhar sendo que o salário não banca uma moradia.

Achei q o roteiro copiou e colou, não adaptou realmente para o cinema e o ator principal nossa a carisma de uma porta.