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Eu sempre estou dividindo minha opinião de tudo que leio e assisto. Aqui na minha estante tem de tudo, tem livros, animes, filmes e séries.

Últimas opiniões enviadas

  • Vinicius Monteiro

    Daniels fez um trabalho sólido notável de duas horas. 'Preciosa: Uma História de Esperança' é longo e doloroso, mas nunca parece arrastado ou explorador. Existe uma atmosfera real e envolvente cheia de detalhes delicados. O filme não pode ser endossado como entretenimento: as circunstâncias, incidentes e emoções no filme são muito sombrios.

    O filme é um drama angustiante sobre uma mãe adolescente abusada determinada a melhorar sua vida, apesar dos obstáculos colocados em seu caminho. Baseado no romance "Push" de Sapphire, o filme parece uma mentira de tão absurdo, a história te arrebata, não para um vitimismo, mas para vontade imensa de uma vida melhor para Preciosa.

    A implacabilidade das dificuldades vividas pela personagem pode ser considerada por alguns um pouco de exagero. Ela é estuprada pelo pai, ele tem um filho do próprio pai com síndrome de down, ela espera um segundo filho do pai, jogam uma tv nela, ela apanha de sua mãe enquanto está em trabalho de parto e é constantemente abusada psicologicamente e fisicamente. O filme poderia ter escolhido menos e explorado mais do menos, o que causaria o mesmo efeito. O filme me deixou a impressão de querer forçar para chocar, mas isso não estragou a minha experiência. 

    A mensagem de 'Preciosa: Uma História de Esperança' é maravilhosa e suas performances são ainda mais. A comediante Mo'Nique tem uma atuação vívida e surpreendentemente variada como a mãe de Preciosa. Ela desloca sua fúria por um homem que ela pensa preferir sua filha do que a ela. Mary é tão vingativa quanto cruel. Para ela, Preciosa não é tanto uma filha, ou mesmo um ser humano, mas uma empregada doméstica e um aumento mensal no cheque de assistência social. 

    O toque mais incomum é uma assistente social interpretada por uma Mariah Carey mais deselegante do que estamos acostumados a ver. O filme é talvez notável por apresentar Mariah Carey em um papel dramático simples, mas é um papel chamativo e pouco óbvio e Carey faz um trabalho sólido aqui.

    A vida de Claireece "Preciosa" Jones é implacavelmente degradante e totalmente desumanizante, ela é um olhar vazio, mas ela é uma pessoa com dor e vergonha. Conforme aprendemos através de narrações em off e sequências de devaneios bem cronometrados de Daniels, ela nutre sonhos de escapar de tudo com muita determinação e pronta para desafios. Preciosa, interpretada com incrível segurança e amplitude pela jovem atriz Gabourey Sidibe, ela domina o filme com calma e astúcia lenta e evitando qualquer coisa bonita ou que chame a atenção, ela surpreende cena após cena com novas rugas, profundidades e contornos.

    'Preciosa: Uma História de Esperança' é doloroso, é angustiante, é emocionalmente exaustivo. É também um filme singular, tão difícil de comparar como de esquecer, com uma história que abraça qualquer autoestima destruída. “Todos são um presente do universo” assim como esse filme.

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  • Vinicius Monteiro

    Adaptado do best-seller de Lauren Weisberger sobre o ano em que ela passou como assistente de Anna Wintour, a lendária exigente editora da Vogue, 'O Diabo Veste Prada' oferece uma visão perversa do nível superior do mundo da moda, um mundo que faz a maioria de nós se sentir como voyeurs no grande baile de formatura.

    Em uma jogada muito inteligente, Meryl Streep minimiza o papel para que sua Miranda nunca precise levantar a voz para conseguir o que deseja. No mínimo, uma sobrancelha levantada retrata toda a extensão de seu desagrado. Ela exala arrogância, que vem de sua confiança absoluta em sua posição como o árbitro final de todas as coisas da moda. Anne Hathaway é uma ótima atriz, mas aqui, ela interpreta a mesma personagem de 'O Diário da Princesa'.

    O filme é mais do mesmo, por isso a personagem principal Andrea Sachs é a história menos interessante do filme. 'O Diabo Veste Prada' deveria (na verdade ele é) de Miranda Priestly, ela deveria ser a vilã odiada da história, mas Meryl Streep fez um trabalho tão legal, trazendo humanidade a personagem, que tudo o que envolve Miranda é o que me traz vontade de voltar ao filme enquanto o assistia.

    Aos amantes da moda, o filme é um prato cheio. As fashionistas vão se deslumbrar com o guarda-roupa em exibição por aqui. Mas o filme não encanta somente pelo guarda-roupa, ele traz um lado da moda pouco ou nunca explorado, que é o mundo do jornalismo da moda, trazer o bastidores de uma revista de moda foi algo inovador.

    'O Diabo Veste Prada' é uma diversão boa e limpa, mas segue uma fórmula de filme feminino padrão, com os problemas necessários com o namorado, montagens de moda, ajustes de penteado e eventual realização emocional e fortalecimento pessoal. A graça aqui é Meryl Streep e os bastidores do jornalismo da moda que é gostoso de visitar.

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  • Vinicius Monteiro

    'Depois do Casamento' é um filme de drama romântico Pré-Código de 1931 dirigido por Frank Borzage e estrelado por Sally Eilers e James Dunn. É um filme muito bom e muito romântico. O diálogo também é particularmente forte e um dos destaques nesse longa. O mesmo vale para o realismo inesperado e aquela abordagem muito original da vida cotidiana que eles fizeram muito bem. 

    O longa tem uma mudança chocante no tom. A primeira metade tem um estilo maluco, enquanto a segunda metade é um drama altamente sério. A transição nunca é suave, infelizmente, mas eu simplesmente amei o romance aqui, pois é doce e cativante.

    A segunda metade de 'Depois do Casamento' fica séria demais, eu certamente preferia a primeira metade do filme, mas ainda assim respeitei os cineastas por terem ido lá enquanto exploravam a desconfiança no casamento e todos os problemas que um bebê poderia trazer.

    Dorothy e Eddie formam um casal tão charmoso, os atores têm uma ótima química e suas interações lúdicas e piadas tornaram este filme um verdadeiro charme. James Dunn e Sally Eilers são excelentes aqui e deveriam ter sido nomeados por suas boas atuações. Ela é muito agradável e ela conseguiu todas as suas cenas dramáticas, enquanto ele é muito cativante e carismático.

    Muito do filme depende de um atributo não dito, mas facilmente visível, desse casal. Cada um fica tão determinado a provar ao outro que está disposto a sacrificar qualquer coisa pela felicidade do outro que ambos acabam se sentindo miseráveis. Dorothy se oferece para voltar a trabalhar para ganhar dinheiro para o bebê que ela está escondendo de Eddie, e Eddie lê isso como um sinal de que ela não se sente mimada o suficiente. Ele compra para ela um apartamento novo e chique, e ela se sente péssima por ele ter gastado tanto com ela quando o filho está chegando.

    Ele continua girando cada vez mais fora de controle, até que eles mal se falam. À medida que a data do parto se aproxima e ambos chegam a antecipar o bebê, mas esperam que o outro o despreze, há uma palavra que parece pairar sobre ambas as cabeças, o último ato de sacrifício que faria o outro feliz. Veja bem, apesar da liberdade proporcionada aos filmes dos anos 1930, eles ainda não conseguiam dizer a palavra, mas você pode ler isso claramente em todos os seus rostos: aborto.

    É bom ver um filme Pré-Código que é tão abertamente honesto sobre sexo. Este é um experimento muito interessante para os geralmente mais glamorosos filmes dos anos 30, pois é basicamente sobre o cotidiano, um romance e um casamento. Provavelmente conseguiriam refazer 'Depois do Casamento' com poucas ou nenhuma mudança no roteiro e provavelmente seria um dos melhores filmes do ano. É bastante corajoso em como esse filme lhe dá com os dois personagens que não querem realmente um bebê.

    'Depois do Casamento' é um drama romântico muito bom que apresenta uma mudança de tom chocante no meio da história, mas ainda assim a segunda metade dramática é tematicamente corajosa para sua época e também interessante em sua abordagem do cotidiano. Frank Borzage dirigiu o filme tão bem, enquanto Sally Eilers e James Dunn são fantásticos.

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