O filme é bom, mas o ranço por ser uma cópia exata de A Família Belier falou mais alto pra mim. Está concorrendo ao Oscar por melhor roteiro adaptado (além de melhor filme, o que eu não entendi), mas é literalmente igual ao francês. IGUAL. Não achei tudo isso, estará facilmente na sessão da tarde daqui uns anos.
Eu só queria expressar aqui meu ódio ao fato da capa desse filme na Netflix ser literalmente uma foto gigante do Miles Teller, sendo que se ele aparece cinco minutos no filme é muito. Parabéns pelo marketing, nota 0.
Quase que eu não assisto essa 3ª temporada, pois achei as duas primeiras meio mais ou menos, mas que bom que dei uma chance. Essa 3ª é a melhor de todas as temporadas até agora, e o jeito que eles trabalharam o corona vírus e os protestos do Black Lives Matter foi excelente (muito melhor que This Is Us inclusive).
Os personagens novos funcionaram bem na série (tipo o Tyrell, a Darcy e o James), os personagens antigos ganharam um desenvolvimento melhor (a Katherine, os filhos da Delilah, o Gary...) e a Delilah, que briga ali com o Eddie pelo posto de mais insuportável da série, não fez falta nenhuma no tempo que ficou fora.
Mas eu percebi qual é a única coisa que mais me incomoda na série:
a relação dos personagens com o trabalho. Eu nunca vi a Delilah trabalhando???? O Eddie pisa num estúdio de vez em nunca? E o Gary? A Darcy? A Maggie vai pra Europa, volta pros EUA, realiza um aborto e tudo isso sem nunca mais entrar numa clínica pra trabalhar? Uma coisa mínima acontece (tipo um cachorro fugir) e bam! todos eles super disponíveis num dia de semana à tarde, sempre, em qualquer situação. Todos mantém padrões de vida altíssimos sem que mostre eles trabalhando para bancar isso. Eu entendo que não é "interessante" ficar mostrando isso, mas pra mim isso só torna a série menos realista mesmo.
As pessoas aqui do Filmow (e na vida também) precisam aprender a julgar um filme não tanto pelo que você esperava que ele fosse, mas sim pelo que ele se propõe a ser. Você esperava uma obra cult, contemplativa, séria, profunda? Legal, fera. Mas o filme em momento algum prometeu ser isso. Era só assistir os trailers, era só ler o que foi publicado sobre ele, era só olhar a escalação de atores. Ele promete ser uma releitura moderna do clássico Cinderela, um musical pop (então vai ter, OBVIAMENTE, muitas músicas), com pitadas de comédia, com participação especial de Billy Porter (então ele não vai estar, OBVIAMENTE, participando do filme inteiro)... Acho que ele cumpre exatamente isso: é um filminho legal pra passar um tempo, divertido pra sessão da tarde, entretém a família e está tudo bem. A Camila Cabello me surpreendeu como atriz, achei inclusive que ela consegue estar melhor do que o próprio príncipe, que pelo visto já era ator antes. Sempre legal ver a Idina Menzel e o James Corden em musicais (e grata surpresa a rápida aparição de Missy Elliot).
Talvez tenha faltado um pouquinho no figurino, cabelo e maquiagem da Camila: ela estava sempre linda, não tinha tanto aquela transição entre escrava da família, coberta de cinzas, vestindo trapos, toda suja X princesa lindíssima, vestida pelo fado madrinho, pronta pra arranjar o crush no baile.
o título em português ficou meio ??????? porque na verdade eles nem casados são! eles estão comemorando aniversário de namoro, e não aniversário de casamento.
_ pô cara, tô a fim de fazer um filme sobre sexo e drogas, mas com garotas... _ daora mano, e o que vai ter no filme? _ ah, vai ter sexo e drogas, só que com garotas!
Vale pelos atores, que são todos musicalmente talentosos, e pelas músicas originais. "All I Want" é uma obra prima que não se vê na Disney há muito tempo; "Wondering" e "Born to Be Brave" também são muito bem produzidas; "I Think I Kinda You Know" fica na cabeça o tempo todo. A série tem aquela sensação de nostalgia gostosinha... Não é excelente, mas não chega a ser uma perda de tempo.
- You clearly love Sacramento. - I do? - You write about Sacramento so affectionately and with such care. - I was just describing it. - Well it comes across as love. - Sure, I guess I pay attention. - Don't you think maybe they are the same thing? Love and attention?
Pra quem assistiu a primeira parte de The Get Down assim que foi lançada, e se maravilhou com uma série incrível, cheia de música e cor e rimas, com ótimo roteiro, edição, fotografia e direção, fica uma sensação estranha quando termina de assistir a segunda parte. Ela não é ruim, mas fica claramente aquém dos primeiros episódios. Eu me pergunto se quem começar a assistir daqui pra frente, e ver toda a primeira temporada de uma vez só, vai ser mais marcado pela magistral primeira parte ou pela caótica segunda. É uma pena pensar que uma história que começou com tanto potencial não pôde receber um final à altura, e que pode até vir a deixar uma impressão negativa no público futuro. The Get Down é uma ótima série, que teve a infelicidade de ter sua primeira parte ofuscada por Stranger Things e a segunda parte ofuscada por 13 Reasons Why. A Netflix não soube anunciar e divulgar a série como deveria, o público não deu o retorno como esperado, e o resultado foi uma segunda parte corrida, jogada, com nítido corte de gastos, furos imperdoáveis no roteiro e desfechos um tanto quanto clichês. Isso não tira o mérito da série, que é uma das melhores produções da década, mas, ainda assim, é decepcionante. Enfim, espero que The Get Down ainda estoure, principalmente devido a toda sua importância. Espero que mais e mais pessoas percebam quão importante é uma série sobre música, dança, poesia, arte; quão importante é a representatividade com atores negros, latinos, italianos no elenco; quão importante é mostrar um casal homoafetivo interracial em pleno bronx nos anos 70; quão importante é falar de criminalidade, agressão doméstica, vício em drogas, traição, guerra entre gangues, alcoolismo, religião, racismo, corrupção, e tudo isso com maestria e profissionalismo. Espero mesmo que todo mundo possa perceber como The Get Down é importante.
Tem peidos super-potentes, tem pênis apontador de direção, tem garganta profunda, tem cachoeira de saliva.
Mas também tem uma história extraordinária de amor, amizade, solidão e existência, muito mais profunda do que pode parecer a primeira vista, com uma fotografia incrível e uma das trilhas sonoras mais criativas que eu já ouvi.
Não faço ideia do que acabei de assistir, só sei que amei.
Estou perdidamente apaixonada por cada personagem dessa série e pelo modo maravilhoso que cada um deles foi construído. Os diálogos são incríveis e as histórias são apaixonantes. Uma das melhores séries que já assisti!
Vi esse filme no tumblr junto com mais uns outros, numa lista cujo título era Manic Pixie Dream Gay. E só aí que eu percebi o que me incomodou o filme inteiro, e que eu não tava conseguindo sacar direito o que era:
o Tomaz não tem história. Cê não sabe do passado dele, o que ele faz, da onde ele vem, não conhece a família dele... Ele existe ali pra ajudar o Martin a se descobrir, e só. A gente sabe que ele tem um meio-namorado (o qual ele rapidinho esquece na hora de transar com o melhor amigo, né rysos), mas nada muito além disso.
O que é bem chato, porque esse plot de Manic Pixie Dream Girl é algo que a gente tenta discutir e desconstruir no cinema hétero, mostrando que isso descaracteriza as personagens femininas e torna elas meros brinquedinhos adoravelmente bizarros que vão mudar a vida de jovens homens sábios e deprimidos, daí vem o cinema gay e usa da mesma estratégia, fazendo esses pale sad gay boys, como falaram aqui embaixo, vazios e rasos, costurados com umas ceninhas de fotografia bonitinha e musiquinhas indie aqui e acolá pra mascarar a falta de roteiro.
As duas coisas que eu mais odeio em filmagens são a) flashbacks e b) câmera lenta. E How To Get Away With Murder tem taaanto flashback que podia ter uns dois episódios a menos só retirando todos eles. Tem horas que fica até chato! Mas pelo menos ele compensa isso não usando tanta câmera lenta; pelo contrário, várias vezes a imagem é acelerada. Foi a primeira vez que eu vi esse recurso ser usado e gostei bastante do resultado, deu mais dinâmica e fluidez à série, então heeey ponto pra eles!
Outro ponto vai também pra representatividade: personagens femininas maravilhosas e lacradoras, casal gay sem tanto estereótipo, protagonistas negros fortes e importantes! Todos os personagens são muito bem construídos, com o tempo você vai vendo as características deles, suas qualidades e defeitos, como cada um lida com as situações... Essa sensação de não saber se pode confiar ou não é a chave pra que a gente continue com vontade de assistir aos episódios e descobrir o desfecho da trama!
Enfim, acabou ainda ótima, mas deixando mais perguntas do que resposta. Só espero que a série não perca o fôlego na segunda temporada, nem que fique tentando cavar mais reviravoltas de onde não tem, só pra estendê-la por mais tempo agora que tem audiência.
Mas cá entre nós, achei tããão sem graça ter sido o Frank quem matou a Lila. Achei que ia ser bem mais legal se fosse a Annalise, imagina só: ela dá uma matéria chamada How To Get Away With Murder, mas na verdade quem está tentando se livrar de um assassinato é ela; ela escolhe alunos pra trabalhar pra ela, mas tudo o que eles fazem é tirar cada vez mais a atenção para o que ela fez, implantando novos suspeitos. Talvez o trunfo da série seja exatamente esse, botar como assassino aquele que a gente nunca pensou que fosse, mas não sei, viu? Ainda acho que tem dedo dela aí... Acho que vamos ter que esperar a segunda temporada pra saber ;)
O alfabeto da Língua Portuguesa tem 26 letras. Com elas podem ser formadas uma média de 435000 palavras, sem contar as não oficiais.
Ainda assim, não há adjetivos suficientes em nenhuma língua humana que consiga expressar quão incrível é esse filme. Que descreva a qualidade e o cuidado com o qual foi produzido, filmado, dirigido. Que descreva a fotografia simples, mas ainda assim marcante. Que descreva a edição (que pra mim foi o ponto mais alto da obra inteira, principalmente nas cenas musicais) Que descreva as atuações dedicadas, tanto do Miles Teller, finalmente com um papel maduro, mostrando o excelente ator que ele é, como do J.K. Simmons, que deu uma verdadeira aula de atuação e merece cada prêmio que está recebendo. Que descreva o roteiro magnífico, surpreendente, que te joga dentro do filme, não te deixa respirar em momento algum e te surpreende a todo momento.
Por último, mas não menos importante: ainda há de ser inventado um adjetivo para descrever a sequência final.
É por causa de filmes como esse que eu amo o cinema.
Tema para estudos futuros: por que minha mãe gosta tanto de ir ao cinema assistir esse tipo de filme?
Os outros comentários já trataram de mostrar como o filme é no mínimo um insulto à inteligência daqueles que estão assistindo, mas... uma coisa que eu reparei é:
como a Regina Casé, aquela do Esquenta, aquela que todo domingo fica berrando na TV a frase "Xô preconceito!!!!!!" e recebe no programa convidados do mundo inteiro, é a mesma Regina Casé de um filme super fraco, onde um de seus bordões é "Deus me livre ser estrangeira", onde por várias vezes ela chama os chineses do longa de lerdos e burros???? Imagina isso nos cinemas de São Paulo, por exemplo, no qual a população asiática é tipo, gigante.
Foi desapontante, na falta de um adjetivo melhor.
Piadas batidas e um roteiro que poderia ter sido escrito pelo meu primo de 7 anos. Um desperdício de atores bastante carismáticos, uma pena.
Está mais do que claro que a Disney está tentando tomar um novo rumo com a temática de seus filmes. Isso já foi levemente percebido em Valente, e agora está escancarado em Frozen e em Malévola. É uma nova linha de histórias, em que as mulheres não são tão submissas, e mostram que o "amor" entre uma mãe e filha, entre duas irmãs, entre duas amigas, é tão bonito e importante quanto o amor de um casal.
Frozen já começa mostrando pela primeira vez na história da Disney um dueto entre um casal que não fica junto no final. Isso é pra mostrar que o primeiro cara que você vai conhecer não é exatamente o cara que vai ficar contigo pelo resto da vida. Mas - vá lá - isso é assunto para uma resenha específica de Frozen.
Já Malévola... tenta seguir a mesma linha. Tenta explicar porque a vilã é "má", fazendo algumas mudanças num dos contos de fadas mais clássicos, e tentando impor que essa é a "história verdadeira". Ok.
Assisti com alguns amigos e passei o filme inteiro dizendo pra eles "Já imaginou se o príncipe não consegue acordar a Aurora e daí a Malévola é quem dá o beijo e no fim elas formam o primeiro casal lésbico da Disney?!?!?!?!" Quase isso, quase isso...
Mas o que eu vejo dessa nova leva de filmes é uma pressa tão grande de entregar algo novo, algo revolucionário, que eles esquecem que, acima de qualquer história magnífica, precisa ter um filme bom. Só isso. E Malévola não é tão bom assim. Pode ter ótimos efeitos, mas os ambientes foram mal explorados. Pode ter Angelina Jolie ótima no papel, mas a personagem fica extremamente previsível. O longa tem tanto erro de roteiro que chega dar dor de cabeça. O que foram aquelas fadas? Onde foi parar o "feitiço" da última fada? No original, a última fada é quem minimiza a maldição da Malévola. Nesse, quiseram tanto fazer uma Malévola boazinha, que o último presente da fada ficou perdido no ar. Ok. Só existe a Malévola de fada no reino dela? Durante o filme ela fala de outras, que nem sequer aparecem. De onde ela veio? O que ela faz lá? Do que se alimenta? Hoje a noite, no Globo Repórter.
Poderia citar mais, mas pra isso precisaria assistir o filme novamente. Coisa que não pretendo fazer tão cedo. Não é que seja um filme ruim, péssimo, impossível de assistir. Eles apenas podiam trabalhar um pouco mais na história, nos detalhes. O mundo conseguiria esperar um tempo a mais por Malévola. E quando finalmente chegasse, seria um filme completo. É possível, sim, quebrar estereótipos e ainda ter um bom longa. Vide Frozen.
Com o crescimento do movimento feminista mundo afora, a Disney quis entregar um filme que o representasse. Não deu muito certo. Ao tentar enaltecer o papel da mulher, acaba por trazer personagens masculinos totalmente dispensáveis (Temos o príncipe: um babaca; o corvo: um servo; o pai: o cara mau que acaba ficando doidão.) E, convenhamos, todo mundo sabe que o feminismo não é isso. Não trata-se de levar as mulheres à dominação mundial, não trata-se de pisar nos homens e usá-los como servos, não trata-se de ignorar o amor nem nada do tipo: trata-se de igualdade. Em Malévola, todos os outros personagens foram tidos como idiotas, como se estivessem num nível abaixo, para mostrar como ela estava acima de todos ali.
A intenção foi das melhores, porém mal executada. Ainda assim, aplaudo a Disney por tentar um caminho novo. A mentalidade das pessoas e principalmente das crianças, está mudando. E os filmes que elas assistem precisam mudar também. Mal posso esperar pra ver o que vem pela frente.
Acabei de assistir. Não tenho palavras para descrevê-lo. Mas teve uma cena, em que eu tive que pausar, chorar tudo que eu tinha pra chorar, e depois dar o play de novo. Nessa hora, literalmente, eu senti que meu coração estava sendo abraçado. É isso que esse filme é: um afago na alma.
O Verão Que Mudou Minha Vida (1ª Temporada)
3.7 86Passei a série inteira julgando as escolhas da protagonista, enquanto eu do alto dos meus 25 anos faço escolhas muito piores. Ah, a adolescência...
Fofinho!
Metal Lords
3.5 309 Assista AgoraÉ como se meus filmes favoritos da infância, Escola de Rock e High School Band, tivessem um filho. Muito bom!
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraO filme é bom, mas o ranço por ser uma cópia exata de A Família Belier falou mais alto pra mim. Está concorrendo ao Oscar por melhor roteiro adaptado (além de melhor filme, o que eu não entendi), mas é literalmente igual ao francês. IGUAL. Não achei tudo isso, estará facilmente na sessão da tarde daqui uns anos.
Bo Burnham: Inside
4.3 109 Assista AgoraAlguém dá um abraço nesse homem, pelo amor de Deus.
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraEu só queria expressar aqui meu ódio ao fato da capa desse filme na Netflix ser literalmente uma foto gigante do Miles Teller, sendo que se ele aparece cinco minutos no filme é muito. Parabéns pelo marketing, nota 0.
Um Milhão de Coisas: A Million Little Things (3ª Temporada)
3.9 12Quase que eu não assisto essa 3ª temporada, pois achei as duas primeiras meio mais ou menos, mas que bom que dei uma chance. Essa 3ª é a melhor de todas as temporadas até agora, e o jeito que eles trabalharam o corona vírus e os protestos do Black Lives Matter foi excelente (muito melhor que This Is Us inclusive).
Os personagens novos funcionaram bem na série (tipo o Tyrell, a Darcy e o James), os personagens antigos ganharam um desenvolvimento melhor (a Katherine, os filhos da Delilah, o Gary...) e a Delilah, que briga ali com o Eddie pelo posto de mais insuportável da série, não fez falta nenhuma no tempo que ficou fora.
Mas eu percebi qual é a única coisa que mais me incomoda na série:
a relação dos personagens com o trabalho. Eu nunca vi a Delilah trabalhando???? O Eddie pisa num estúdio de vez em nunca? E o Gary? A Darcy? A Maggie vai pra Europa, volta pros EUA, realiza um aborto e tudo isso sem nunca mais entrar numa clínica pra trabalhar? Uma coisa mínima acontece (tipo um cachorro fugir) e bam! todos eles super disponíveis num dia de semana à tarde, sempre, em qualquer situação. Todos mantém padrões de vida altíssimos sem que mostre eles trabalhando para bancar isso. Eu entendo que não é "interessante" ficar mostrando isso, mas pra mim isso só torna a série menos realista mesmo.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraAlguém mais passou a série achando
que o velhinho era o pai do protagonista? Ou foi só eu que tive esse surto? kkkkkk
Cinderela
2.7 296 Assista AgoraAs pessoas aqui do Filmow (e na vida também) precisam aprender a julgar um filme não tanto pelo que você esperava que ele fosse, mas sim pelo que ele se propõe a ser. Você esperava uma obra cult, contemplativa, séria, profunda? Legal, fera. Mas o filme em momento algum prometeu ser isso.
Era só assistir os trailers, era só ler o que foi publicado sobre ele, era só olhar a escalação de atores. Ele promete ser uma releitura moderna do clássico Cinderela, um musical pop (então vai ter, OBVIAMENTE, muitas músicas), com pitadas de comédia, com participação especial de Billy Porter (então ele não vai estar, OBVIAMENTE, participando do filme inteiro)... Acho que ele cumpre exatamente isso: é um filminho legal pra passar um tempo, divertido pra sessão da tarde, entretém a família e está tudo bem.
A Camila Cabello me surpreendeu como atriz, achei inclusive que ela consegue estar melhor do que o próprio príncipe, que pelo visto já era ator antes. Sempre legal ver a Idina Menzel e o James Corden em musicais (e grata surpresa a rápida aparição de Missy Elliot).
Talvez tenha faltado um pouquinho no figurino, cabelo e maquiagem da Camila: ela estava sempre linda, não tinha tanto aquela transição entre escrava da família, coberta de cinzas, vestindo trapos, toda suja X princesa lindíssima, vestida pelo fado madrinho, pronta pra arranjar o crush no baile.
Tirando isso, tudo nos conformes! Vamos trabalhar nossas expectativas aí, galera!
Feliz Aniversário de Casamento
2.8 85 Assista Agorao título em português ficou meio ??????? porque na verdade eles nem casados são! eles estão comemorando aniversário de namoro, e não aniversário de casamento.
Dude - A Vida é Assim
2.4 127 Assista Agora_ pô cara, tô a fim de fazer um filme sobre sexo e drogas, mas com garotas...
_ daora mano, e o que vai ter no filme?
_ ah, vai ter sexo e drogas, só que com garotas!
E ASSIM NASCEU DUDE - A VIDA É ASSIM
Crônicas de San Francisco (1ª Temporada)
3.9 75O episódio 8 é umas das coisas mais bonitas e bem-feitas que eu já assisti em toda a minha vida.
High School Musical: A Série: O Musical - (1ª Temporada)
3.7 54Vale pelos atores, que são todos musicalmente talentosos, e pelas músicas originais. "All I Want" é uma obra prima que não se vê na Disney há muito tempo; "Wondering" e "Born to Be Brave" também são muito bem produzidas; "I Think I Kinda You Know" fica na cabeça o tempo todo. A série tem aquela sensação de nostalgia gostosinha... Não é excelente, mas não chega a ser uma perda de tempo.
Não Provoque (1ª Temporada)
3.4 62 Assista AgoraUso desnecessário de closes no rosto e câmera lenta.
A cena mais interessante é a do último minuto do último episódio.
Aí acaba.
A Última Palavra
3.8 72You don't make mistakes. Mistakes make you.
Mistakes make you smarter. They make you stronger, and they make you more self-reliant.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agora- You clearly love Sacramento.
- I do?
- You write about Sacramento so affectionately and with such care.
- I was just describing it.
- Well it comes across as love.
- Sure, I guess I pay attention.
- Don't you think maybe they are the same thing? Love and attention?
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraPra quem assistiu a primeira parte de The Get Down assim que foi lançada, e se maravilhou com uma série incrível, cheia de música e cor e rimas, com ótimo roteiro, edição, fotografia e direção, fica uma sensação estranha quando termina de assistir a segunda parte. Ela não é ruim, mas fica claramente aquém dos primeiros episódios.
Eu me pergunto se quem começar a assistir daqui pra frente, e ver toda a primeira temporada de uma vez só, vai ser mais marcado pela magistral primeira parte ou pela caótica segunda. É uma pena pensar que uma história que começou com tanto potencial não pôde receber um final à altura, e que pode até vir a deixar uma impressão negativa no público futuro.
The Get Down é uma ótima série, que teve a infelicidade de ter sua primeira parte ofuscada por Stranger Things e a segunda parte ofuscada por 13 Reasons Why. A Netflix não soube anunciar e divulgar a série como deveria, o público não deu o retorno como esperado, e o resultado foi uma segunda parte corrida, jogada, com nítido corte de gastos, furos imperdoáveis no roteiro e desfechos um tanto quanto clichês. Isso não tira o mérito da série, que é uma das melhores produções da década, mas, ainda assim, é decepcionante.
Enfim, espero que The Get Down ainda estoure, principalmente devido a toda sua importância. Espero que mais e mais pessoas percebam quão importante é uma série sobre música, dança, poesia, arte; quão importante é a representatividade com atores negros, latinos, italianos no elenco; quão importante é mostrar um casal homoafetivo interracial em pleno bronx nos anos 70; quão importante é falar de criminalidade, agressão doméstica, vício em drogas, traição, guerra entre gangues, alcoolismo, religião, racismo, corrupção, e tudo isso com maestria e profissionalismo.
Espero mesmo que todo mundo possa perceber como The Get Down é importante.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraTem peidos super-potentes, tem pênis apontador de direção, tem garganta profunda, tem cachoeira de saliva.
Mas também tem uma história extraordinária de amor, amizade, solidão e existência, muito mais profunda do que pode parecer a primeira vista, com uma fotografia incrível e uma das trilhas sonoras mais criativas que eu já ouvi.
Não faço ideia do que acabei de assistir, só sei que amei.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraEstou perdidamente apaixonada por cada personagem dessa série e pelo modo maravilhoso que cada um deles foi construído. Os diálogos são incríveis e as histórias são apaixonantes. Uma das melhores séries que já assisti!
Beira-Mar
2.7 454Vi esse filme no tumblr junto com mais uns outros, numa lista cujo título era Manic Pixie Dream Gay. E só aí que eu percebi o que me incomodou o filme inteiro, e que eu não tava conseguindo sacar direito o que era:
o Tomaz não tem história. Cê não sabe do passado dele, o que ele faz, da onde ele vem, não conhece a família dele... Ele existe ali pra ajudar o Martin a se descobrir, e só. A gente sabe que ele tem um meio-namorado (o qual ele rapidinho esquece na hora de transar com o melhor amigo, né rysos), mas nada muito além disso.
O que é bem chato, porque esse plot de Manic Pixie Dream Girl é algo que a gente tenta discutir e desconstruir no cinema hétero, mostrando que isso descaracteriza as personagens femininas e torna elas meros brinquedinhos adoravelmente bizarros que vão mudar a vida de jovens homens sábios e deprimidos, daí vem o cinema gay e usa da mesma estratégia, fazendo esses pale sad gay boys, como falaram aqui embaixo, vazios e rasos, costurados com umas ceninhas de fotografia bonitinha e musiquinhas indie aqui e acolá pra mascarar a falta de roteiro.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAs duas coisas que eu mais odeio em filmagens são a) flashbacks e b) câmera lenta. E How To Get Away With Murder tem taaanto flashback que podia ter uns dois episódios a menos só retirando todos eles. Tem horas que fica até chato! Mas pelo menos ele compensa isso não usando tanta câmera lenta; pelo contrário, várias vezes a imagem é acelerada. Foi a primeira vez que eu vi esse recurso ser usado e gostei bastante do resultado, deu mais dinâmica e fluidez à série, então heeey ponto pra eles!
Outro ponto vai também pra representatividade: personagens femininas maravilhosas e lacradoras, casal gay sem tanto estereótipo, protagonistas negros fortes e importantes! Todos os personagens são muito bem construídos, com o tempo você vai vendo as características deles, suas qualidades e defeitos, como cada um lida com as situações... Essa sensação de não saber se pode confiar ou não é a chave pra que a gente continue com vontade de assistir aos episódios e descobrir o desfecho da trama!
Enfim, acabou ainda ótima, mas deixando mais perguntas do que resposta. Só espero que a série não perca o fôlego na segunda temporada, nem que fique tentando cavar mais reviravoltas de onde não tem, só pra estendê-la por mais tempo agora que tem audiência.
Mas cá entre nós, achei tããão sem graça ter sido o Frank quem matou a Lila. Achei que ia ser bem mais legal se fosse a Annalise, imagina só: ela dá uma matéria chamada How To Get Away With Murder, mas na verdade quem está tentando se livrar de um assassinato é ela; ela escolhe alunos pra trabalhar pra ela, mas tudo o que eles fazem é tirar cada vez mais a atenção para o que ela fez, implantando novos suspeitos. Talvez o trunfo da série seja exatamente esse, botar como assassino aquele que a gente nunca pensou que fosse, mas não sei, viu? Ainda acho que tem dedo dela aí... Acho que vamos ter que esperar a segunda temporada pra saber ;)
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraO alfabeto da Língua Portuguesa tem 26 letras.
Com elas podem ser formadas uma média de 435000 palavras, sem contar as não oficiais.
Ainda assim, não há adjetivos suficientes em nenhuma língua humana que consiga expressar quão incrível é esse filme.
Que descreva a qualidade e o cuidado com o qual foi produzido, filmado, dirigido.
Que descreva a fotografia simples, mas ainda assim marcante.
Que descreva a edição (que pra mim foi o ponto mais alto da obra inteira, principalmente nas cenas musicais)
Que descreva as atuações dedicadas, tanto do Miles Teller, finalmente com um papel maduro, mostrando o excelente ator que ele é, como do J.K. Simmons, que deu uma verdadeira aula de atuação e merece cada prêmio que está recebendo.
Que descreva o roteiro magnífico, surpreendente, que te joga dentro do filme, não te deixa respirar em momento algum e te surpreende a todo momento.
Por último, mas não menos importante: ainda há de ser inventado um adjetivo para descrever a sequência final.
É por causa de filmes como esse que eu amo o cinema.
Made in China
2.0 95 Assista AgoraTema para estudos futuros: por que minha mãe gosta tanto de ir ao cinema assistir esse tipo de filme?
Os outros comentários já trataram de mostrar como o filme é no mínimo um insulto à inteligência daqueles que estão assistindo, mas... uma coisa que eu reparei é:
como a Regina Casé, aquela do Esquenta, aquela que todo domingo fica berrando na TV a frase "Xô preconceito!!!!!!" e recebe no programa convidados do mundo inteiro, é a mesma Regina Casé de um filme super fraco, onde um de seus bordões é "Deus me livre ser estrangeira", onde por várias vezes ela chama os chineses do longa de lerdos e burros???? Imagina isso nos cinemas de São Paulo, por exemplo, no qual a população asiática é tipo, gigante.
Piadas batidas e um roteiro que poderia ter sido escrito pelo meu primo de 7 anos. Um desperdício de atores bastante carismáticos, uma pena.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraEstá mais do que claro que a Disney está tentando tomar um novo rumo com a temática de seus filmes. Isso já foi levemente percebido em Valente, e agora está escancarado em Frozen e em Malévola. É uma nova linha de histórias, em que as mulheres não são tão submissas, e mostram que o "amor" entre uma mãe e filha, entre duas irmãs, entre duas amigas, é tão bonito e importante quanto o amor de um casal.
Frozen já começa mostrando pela primeira vez na história da Disney um dueto entre um casal que não fica junto no final. Isso é pra mostrar que o primeiro cara que você vai conhecer não é exatamente o cara que vai ficar contigo pelo resto da vida. Mas - vá lá - isso é assunto para uma resenha específica de Frozen.
Já Malévola... tenta seguir a mesma linha. Tenta explicar porque a vilã é "má", fazendo algumas mudanças num dos contos de fadas mais clássicos, e tentando impor que essa é a "história verdadeira". Ok.
Assisti com alguns amigos e passei o filme inteiro dizendo pra eles "Já imaginou se o príncipe não consegue acordar a Aurora e daí a Malévola é quem dá o beijo e no fim elas formam o primeiro casal lésbico da Disney?!?!?!?!" Quase isso, quase isso...
Mas o que eu vejo dessa nova leva de filmes é uma pressa tão grande de entregar algo novo, algo revolucionário, que eles esquecem que, acima de qualquer história magnífica, precisa ter um filme bom. Só isso. E Malévola não é tão bom assim. Pode ter ótimos efeitos, mas os ambientes foram mal explorados. Pode ter Angelina Jolie ótima no papel, mas a personagem fica extremamente previsível. O longa tem tanto erro de roteiro que chega dar dor de cabeça. O que foram aquelas fadas? Onde foi parar o "feitiço" da última fada? No original, a última fada é quem minimiza a maldição da Malévola. Nesse, quiseram tanto fazer uma Malévola boazinha, que o último presente da fada ficou perdido no ar. Ok. Só existe a Malévola de fada no reino dela? Durante o filme ela fala de outras, que nem sequer aparecem. De onde ela veio? O que ela faz lá? Do que se alimenta? Hoje a noite, no Globo Repórter.
Poderia citar mais, mas pra isso precisaria assistir o filme novamente. Coisa que não pretendo fazer tão cedo. Não é que seja um filme ruim, péssimo, impossível de assistir. Eles apenas podiam trabalhar um pouco mais na história, nos detalhes. O mundo conseguiria esperar um tempo a mais por Malévola. E quando finalmente chegasse, seria um filme completo. É possível, sim, quebrar estereótipos e ainda ter um bom longa. Vide Frozen.
Com o crescimento do movimento feminista mundo afora, a Disney quis entregar um filme que o representasse. Não deu muito certo. Ao tentar enaltecer o papel da mulher, acaba por trazer personagens masculinos totalmente dispensáveis (Temos o príncipe: um babaca; o corvo: um servo; o pai: o cara mau que acaba ficando doidão.) E, convenhamos, todo mundo sabe que o feminismo não é isso. Não trata-se de levar as mulheres à dominação mundial, não trata-se de pisar nos homens e usá-los como servos, não trata-se de ignorar o amor nem nada do tipo: trata-se de igualdade. Em Malévola, todos os outros personagens foram tidos como idiotas, como se estivessem num nível abaixo, para mostrar como ela estava acima de todos ali.
A intenção foi das melhores, porém mal executada. Ainda assim, aplaudo a Disney por tentar um caminho novo. A mentalidade das pessoas e principalmente das crianças, está mudando. E os filmes que elas assistem precisam mudar também. Mal posso esperar pra ver o que vem pela frente.
Temporário 12
4.3 590Acabei de assistir.
Não tenho palavras para descrevê-lo.
Mas teve uma cena, em que eu tive que pausar, chorar tudo que eu tinha pra chorar, e depois dar o play de novo.
Nessa hora, literalmente, eu senti que meu coração estava sendo abraçado.
É isso que esse filme é: um afago na alma.