Foda. Filmaço. Fassbender mais uma vez entrega uma atuação magnífica (se tornando um dos meus atores preferidos) e Carey Mulligan na sua melhor forma. Temática difícil, mas abordada de uma maneira bela, crua e profunda. O filme transmite o sofrimento e angústia dos personagens, sem apelar para nenhum clichê ou exagero dramático. A fotografia e trilha sonora são impecavelmente escolhidas, tornando o filme ainda mais singular. E aos dizem ser apelativo... Vocês não entenderam nada, inocentes.
É um filme bem produzido, sem grandes excessos, que apresenta uma história comovente e inspiradora, com belas atuações. Felicity está grandiosa, convence absolutamente no papel de mulher determinada e dedicada. Mas o Eddie Redmayne está impecável, é impressionante a plena entrega desse ator. Poucos poderiam desempenhar esse difícil papel com tanto primor como ele fez. Este é um elemento que, sem dúvidas, traz um charme e brilho especial ao filme. A história em si é bem bacana. Acho sempre admirável observar a capacidade que os seres humanos têm de sobreviver, ainda que no mais difícil dos cenários. Hawking e sua mulher são um exemplo disso. É angustiante acompanhar o avanço cruel da doença, enquanto que a dedicação e o afeto de Jane vêm para alentar o coração. O companheirismo de ambos é tocante. Apesar do plano de fundo dramático, o filme torna-se mais leve com o bom-humor de Stephen. O roteiro não tem a menor pretensão de abordar em detalhes a obra científica de Hawking, o que, particularmente, me agrada, pois me interessava saber mais sobre a parte humana de sua história (já que, para minha tristeza, nada entendo de física). Meu problema está em achar tudo limpinho demais. Senti que romancearam a coisa, omitindo as partes mais desagradáveis da história e o lado não tão bonito das personagens. Isso faz com que a história fique mais aprazível, porém menos crível. Na real life, nada é tão belo como no cinema. Essa é exatamente uma das razões pela quais amo cinema. Mas, como o filme trata-se de uma biografia, acho que faltou um pouco de compromisso com a realidade e de vontade em tocar em questões que talvez pudessem ferir a imagem de "herói" de Stephen. De todo modo, é um filme que cumpre com sua proposta. Emociona e inspira, deixando-nos com a simbólica frase "While there's life, there is hope".
Alerto que os "brutos" não vão gostar, esse filme é para almas mais sensíveis. Para mim, foi de um encanto só! "Boyhood" me cativou absolutamente. O filme é de uma beleza, uma delicadeza e uma simplicidade que o fazem único. A experiência de assisti-lo foi especial e, particularmente, nostálgica. Narrando o crescimento de Mason e sua família, somos levados a um passeio pela nossa própria vida, nos fazendo relembrar a infância, refletir sobre o futuro, rever o tanto que já vivemos... Além da proposta inovadora de reproduzir um longa filmado em 12 anos, o filme conta com uma trilha sonora linda, maravilhosa, e com diálogos marcantes e reflexivos característicos de Richard Linklater. Tudo flui de forma leve e natural, sem melodrama. Algo que amo no Linklater, e que está presente aqui, é que ele consegue transformar situações, aparentemente, ordinárias, em algo sublime, mas sem se distanciar da realidade (por mais que haja um toque de charme e beleza, você não deixa de pensar que tais cenas poderiam perfeitamente ser encontradas na vida real). Outro detalhe que vale a pena destacar é que, apesar de ter sido produzido ao longo de muitos anos, a narrativa segue muito coesa, sem se perder, ou comprometer o desenvolvimento dos personagens. Acreditem, é um filme realmente singular. Desses para assistir se deliciando e rever muitas vezes.
É verdade, a narrativa é lenta, com poucos diálogos e muitas informações implícitas. Por esses motivos, acredito ser um filme difícil de cativar. Exige sensibilidade e atenção aos detalhes para captar o que está nas entrelinhas. Mas vale o esforço. Confesso que precisei de um tempo para digerir a história, pensar em tudo o que é mostrado e juntar as pecinhas. No início, fiquei incomodada por não conseguir compreender o envolvimento emocional do casal protagonista, já que eles trocam poucas palavras. Mas, ao longo do filme, as coisas foram se esclarecendo. Os gestos, os olhares, os silêncios, os pequenos detalhes. No final, tudo se encaixou e deixou a história mais crível, mais real. Eu diria que é um filme muito visual, tanto porque a fotografia é linda, quanto porque muito das explicações e do sentido da história estão nas imagens, elas acabam completando os personagens no que lhes falta em palavras. Pode até ser monótono e maçante para muitos, mas eu dei a sorte de estar "com espírito" para assistir esse tipo de filme e posso dizer que fiquei bem satisfeita com o que vi. Minha única ressalva é achar que poderiam ter aprofundado mais. A ida repentina do Donato para a Alemanha e enorme passagem de tempo que rola entre a parte II e III deixaram lacunas que me incomodaram, como,
a separação do Donato e do Konrad e o porquê do cara aparecer exatamente no dia em que o Ayrton volta, ou saber como o Ayrton chegou até o Donato em Berlim.
Essas questões ficaram muito "no ar" e atrapalharam o andamento da coisa. Porém, apesar desses pesares, pra mim, valeu bastante o ingresso. (Ah, e, por favor, homofóbicos passem longe do filme, se for pra assistir e ficar bufando/dando ataque no cinema. Grata.)
Poderia ser bom, mas... É péssimo! Sério, que filme ruim. É bastante raro que eu fique inquieta no cinema a ponto de considerar sair da sessão, mas esse filme conseguiu essa proeza. Efeitos visuais deploráveis e roteiro pior ainda. Uma vergonha, considerando o tanto de dinheiro investido na produção. Sigam meu conselho: passem longe desse filme.
Comparando com as outras temporadas, achei esta inferior. Mas, ainda assim, para mim, a série continua imperdível e me fazendo derramar boas lágrimas. Estou esperando ansiosa e muito curiosa pela 5ª temporada! P.S.: Gente, mas o que Matthew está fazendo nesse pôster?
Lixo. Patético. Ridículo. Ruim de tantas formas que me faltam palavras para qualificar apropriadamente. Esta última temporada repete os inúmeros problemas da sétima: Dexter sendo descaracterizado como personagem, muitos furos, situações absurdas, etc. Por mais que eu goste (ou devo dizer gostava?) da série, é impossível agir como uma fã incondicional e gostar do que foi feito. Eu já não tinha grandes expectativas para o final, mas as coisas conseguiram superar o nível de mediocridade. Sério, o que foi aquilo? Eu senti como se fosse tudo uma piada.
Superestimado? O filme não era muito bem o que eu esperava, mas, talvez, isso não tenha relevância, afinal eu sequer li a sinopse antes de assisti-lo. Foi por um lado um pouco decepcionante, já que esperava outra coisa, algo mais dinâmico, mas não foi nada que tenha me impedido de gostar do filme. É uma história interessante com uma excelente trilha sonora e figurino, tem boas interpretações, algumas cenas e diálogos marcantes, mas... Ficou a sensação de que faltou algo. Não me entendam mal, é um filme que certamente vale a pena ser visto, contudo, falta para ser excelente. Enfim, fica o recado: não espere um puta filme, apesar de tantas indicações. Assista, só não com tanta expectativa.
Foi um certo desafio resistir aos 22 episódios, temporada longa demais para o meu gosto. Mas eu gostei bastante da premissa da série, por isso, me esforcei para assistir, apesar de cansativa, às vezes, e de os efeitos serem sofríveis. Não sei dizer ainda se minha curiosidade valeu totalmente a pena, mas foi o suficiente para me levar até a segunda temporada. No geral, achei uma boa série, mas, certamente, com potencial para melhorar.
Impecável. As três horas passaram voando e o término me fez lamentar, pois eu poderia assistir por mais cinco horas. Posso estar sendo precipitada, mas acredito que esse foi o filme do ano (em minha humilde e pequena opinião). Duvido muito que eu vá assistir algo que me deixe em êxtase ou me faça sentir algo parecido como fez "O Lobo de Wall Street". Nessas horas, eu penso: Deus, como eu amo cinema!
Apesar de ser engraçadinho, não fez minha cabeça. Eu não gostava de adolescentes nem quando eu era uma adolescente. Não que eu seja muito adulta agora, mas, enfim, algumas questões do filme não fazem parte do meu cotidiano. Sempre tive preguiça dessas conversinhas de "ai, amiga, que gato", festinha de sábado e outros clichês adolescentes. Sei lá, tenho um espírito chato de velha, por isso, não curti o filme. Mas acho que quem está numa fase 13/14 anos deve gostar. Uma observação:
É incrível como sempre dão um jeito de abordar gravidez na adolescência nessas histórias. Será que não dá para mostrar um mundo em que as pessoas não ficam grávidas por fazer sexo? Esse assunto já saturou para mim.
Já tinha gostado bastante da primeira temporada, mas esta está superando. É bom demais ver como os personagens estão crescendo, como as questões pessoais e interpessoais estão sendo, gradativamente, aprofundadas. Depois do episódio 12 ("The Diabolical Kind"), Elementary acaba de ganhar um lugar no meu coração. (E, simultaneamente, apareceu o medo de que os roteiristas façam cagada e estraguem o que estou sentindo).
Mas que filme broxante! Fiquei entusiasmada com a sinopse, o trailer, a escolha dos atores e ao terminar de assistir... "Blergh, era essa bosta?" Frustrante.
Muito bom! Se o primeiro filme foi, para mim, uma grande decepção (desculpem-me os fãs da série, mas esperava uma história mais profunda, mais adulta, eu diria), Em Chamas conseguiu recuperar minha vontade de ler os livros. A história aqui ganhou um tom mais sombrio (que me agrada muito), os personagens cresceram nitidamente e as cenas de ação estão eletrizantes. Assisti-lo foi uma experiência angustiante, tensa, e adoro filmes que mexem tanto com as minhas emoções. Talvez o fato de eu não ter esperado muito, ao contrário do primeiro filme, tenha influenciado, mas eu realmente acredito que essa continuação é melhor. Ela parece ter mais potencial para agradar quem não é fã e não está tão familiarizado com a trilogia (como eu, por exemplo). Obs.: Fico feliz por ver a Jennifer Lawrence mostrando-se a cada dia melhor. Adorei as sequências que focam somente o rosto dela.
Ah, que tensão... Esse filme é angústia do princípio ao fim (especialmente, no fim, eu diria). Assim como "Incêndios", do mesmo diretor, é um filme longo e de pouca ação, porém super envolvente e intrigante. O roteiro é bem elaborado, embora eu, particularmente, tenha achado a história muito louca. Gostei demais, é uma história que está há dias na minha cabeça e me fez sentir um desejo louco por mais filmes desse gênero. Muito bom!
Saí do cinema pensando "e não é que eu gostei mesmo?". Foi uma grata e grande surpresa diante dessa escassez de bons filmes atuais. Como detesto fórmula 1, imaginei que não fosse gostar, mas, para meu espanto, fiquei até mesmo com vontade de assistir umas corridas. É um filmaço! Confesso que só dei uma chance pela presença do Daniel Brühl, que, como sempre, está excelente. Mas até mesmo o Thor (que até então eu fazia cara feia) está bem no papel. Pensei que fossem pintar o Niki Lauda como o "mocinho", enquanto o James Hunt seria o filho da puta da história. Nada disso! O filme até tem um certo visual romântico, mas ele mostra o lado humano de ambos os pilotos, sem colocar nenhum como perfeito, ou como o certo e o errado. É interessante observar o confronto entre duas pessoas tão diferentes – é como se um fosse a imagem oposta do outro – e, ao mesmo tempo, extremamente semelhantes: brilhantes e obstinados. É um filme envolvente, tenso e divertido. Desses em que o tempo passa e você nem sente. E o fato de ser uma história real, mostrando dois caras admiráveis (e insanos!), deixa tudo ainda melhor.
Ah, não é tão ruim assim vai. Já vi muito filme bem pior do que esse, sem dúvidas. É bobinho, previsível, mas é divertido. É aquela típica comédia água com açúcar, que a gente assiste para passar o tempo. Não é nada que tenha me marcado, mas vale o ingresso. Eu gostei.
Para mim, deixou a desejar. É um filme razoável, com uma produção que peca pelo excesso nos aspectos visuais e um roteiro um pouco arrastado, sobretudo, no início. Há quem goste, mas eu não achei feliz a escolha por uma trilha sonora contemporânea para uma história contada nos anos 20. Esperava ver um retrato mais fiel dessa década, por isso, não fiquei muito entusiasmada com o que vi. Certamente, isso é uma questão que divide opiniões, pois depende do gosto de quem assiste, é algo muito particular. O exagero na caracterização dos personagens, nos figurinos e cenários me passaram a impressão de algo muito caricato e pouco verossímil. Definitivamente, isso foi o mais me incomodou. Porque, ainda que eu não tenha lido o livro, sinto como se a história de Fitzgerald fosse uma descrição muito realista da América na década de 20 e o que encontrei no filme foi uma atmosfera muito artificial. Além disso, tantos detalhes estéticos acabaram por deixar a história rasa, que pouco aprofundou no sentimento das personagens, especialmente, de Gatsby. O que fica de positivo são as atuações e o fato do filme despertar interesse e curiosidade na leitura da obra de Fitzgerald. A história em si me chamou muito a atenção, bem mais do que o filme como um todo (que me deixou com a sensação de ser inferior a obra literária).
Se eu fosse julgar a série só pelos últimos episódios, eu diria que Elementary é excelente. Mas, pensando na série como um todo, nos seus 24 episódios, seria injusto fazer essa afirmação. O roteiro é muito criativo e a maior parte dos episódios é dinâmica e instigante. O problema está aí: a maior parte. Pra mim, é muito evidente que alguns episódios são bem mais empolgantes do que outros. Confesso que me peguei um pouco entediada em uns dois ou três episódios. Talvez a temporada não devesse ser tão longa. Achei que encheram muita linguiça para voltar à história de Moriarty e isso acabou desgastando a temporada. Porém, sem dúvida alguma, é um ótimo trabalho, principalmente, graças às atuações. Estou completamente apaixonada pelo Sherlock de John Lee Miller. Sei que a caracterização tem alterações consideráveis em relação ao Sherlock Holmes de Conan Doyle, mas e daí? Eu consigo adorar os dois. E Watson também! Gostei muito de vê-lo numa versão feminina contemporânea. Méritos aos roteiristas, mas, principalmente, aos atores que dão vida a personagens tão cativantes. Eu, particularmente, não vi problema algum nas mudanças feitas na versão da obra de Conan Doyle. É inegável que foi um risco e tanto. Eu gostei da inovação, mas não posso dizer que essas alterações são do agrado de todos. Elementary realmente não foi criada para agradar a todos os fãs de Sherlock Holmes, já que, nitidamente, não tem como prioridade se manter super fiel ao Sherlock dos livros. Num balanço final, o saldo é positivo. Gostei muito da série e estou curiosa para assistir a segunda temporada.
Não sou muito fã de ficção científica, por isso, olhava pra Star Trek com uma certa de desconfiança, mas resolvi dar uma chance e... Bendito foi o dia em que decidi assistir! O filme é excelente, desde roteiro até efeitos especiais. É incrível como todos os atores se encaixam perfeitamente com seus respectivos personagens. Não sei dizer se quem é fã das antigas vai ou não gostar, mas, falando por mim, que não conheço muito da franquia, achei um filmaço. Recomendo muito (inclusive em 3D). E digo mais, para mim, foi tão bom quanto o primeiro, sem perder nada em qualidade. Só espero que se realmente tiver o terceiro, J.J. Abrams continue responsável pela direção.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraFoda. Filmaço. Fassbender mais uma vez entrega uma atuação magnífica (se tornando um dos meus atores preferidos) e Carey Mulligan na sua melhor forma. Temática difícil, mas abordada de uma maneira bela, crua e profunda. O filme transmite o sofrimento e angústia dos personagens, sem apelar para nenhum clichê ou exagero dramático. A fotografia e trilha sonora são impecavelmente escolhidas, tornando o filme ainda mais singular. E aos dizem ser apelativo... Vocês não entenderam nada, inocentes.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraÉ um filme bem produzido, sem grandes excessos, que apresenta uma história comovente e inspiradora, com belas atuações.
Felicity está grandiosa, convence absolutamente no papel de mulher determinada e dedicada. Mas o Eddie Redmayne está impecável, é impressionante a plena entrega desse ator. Poucos poderiam desempenhar esse difícil papel com tanto primor como ele fez. Este é um elemento que, sem dúvidas, traz um charme e brilho especial ao filme.
A história em si é bem bacana. Acho sempre admirável observar a capacidade que os seres humanos têm de sobreviver, ainda que no mais difícil dos cenários. Hawking e sua mulher são um exemplo disso. É angustiante acompanhar o avanço cruel da doença, enquanto que a dedicação e o afeto de Jane vêm para alentar o coração. O companheirismo de ambos é tocante. Apesar do plano de fundo dramático, o filme torna-se mais leve com o bom-humor de Stephen. O roteiro não tem a menor pretensão de abordar em detalhes a obra científica de Hawking, o que, particularmente, me agrada, pois me interessava saber mais sobre a parte humana de sua história (já que, para minha tristeza, nada entendo de física).
Meu problema está em achar tudo limpinho demais. Senti que romancearam a coisa, omitindo as partes mais desagradáveis da história e o lado não tão bonito das personagens. Isso faz com que a história fique mais aprazível, porém menos crível. Na real life, nada é tão belo como no cinema. Essa é exatamente uma das razões pela quais amo cinema. Mas, como o filme trata-se de uma biografia, acho que faltou um pouco de compromisso com a realidade e de vontade em tocar em questões que talvez pudessem ferir a imagem de "herói" de Stephen.
De todo modo, é um filme que cumpre com sua proposta. Emociona e inspira, deixando-nos com a simbólica frase "While there's life, there is hope".
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraAlerto que os "brutos" não vão gostar, esse filme é para almas mais sensíveis.
Para mim, foi de um encanto só! "Boyhood" me cativou absolutamente. O filme é de uma beleza, uma delicadeza e uma simplicidade que o fazem único. A experiência de assisti-lo foi especial e, particularmente, nostálgica.
Narrando o crescimento de Mason e sua família, somos levados a um passeio pela nossa própria vida, nos fazendo relembrar a infância, refletir sobre o futuro, rever o tanto que já vivemos...
Além da proposta inovadora de reproduzir um longa filmado em 12 anos, o filme conta com uma trilha sonora linda, maravilhosa, e com diálogos marcantes e reflexivos característicos de Richard Linklater. Tudo flui de forma leve e natural, sem melodrama.
Algo que amo no Linklater, e que está presente aqui, é que ele consegue transformar situações, aparentemente, ordinárias, em algo sublime, mas sem se distanciar da realidade (por mais que haja um toque de charme e beleza, você não deixa de pensar que tais cenas poderiam perfeitamente ser encontradas na vida real).
Outro detalhe que vale a pena destacar é que, apesar de ter sido produzido ao longo de muitos anos, a narrativa segue muito coesa, sem se perder, ou comprometer o desenvolvimento dos personagens.
Acreditem, é um filme realmente singular. Desses para assistir se deliciando e rever muitas vezes.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraÉ verdade, a narrativa é lenta, com poucos diálogos e muitas informações implícitas. Por esses motivos, acredito ser um filme difícil de cativar. Exige sensibilidade e atenção aos detalhes para captar o que está nas entrelinhas. Mas vale o esforço.
Confesso que precisei de um tempo para digerir a história, pensar em tudo o que é mostrado e juntar as pecinhas. No início, fiquei incomodada por não conseguir compreender o envolvimento emocional do casal protagonista, já que eles trocam poucas palavras. Mas, ao longo do filme, as coisas foram se esclarecendo. Os gestos, os olhares, os silêncios, os pequenos detalhes. No final, tudo se encaixou e deixou a história mais crível, mais real.
Eu diria que é um filme muito visual, tanto porque a fotografia é linda, quanto porque muito das explicações e do sentido da história estão nas imagens, elas acabam completando os personagens no que lhes falta em palavras.
Pode até ser monótono e maçante para muitos, mas eu dei a sorte de estar "com espírito" para assistir esse tipo de filme e posso dizer que fiquei bem satisfeita com o que vi.
Minha única ressalva é achar que poderiam ter aprofundado mais. A ida repentina do Donato para a Alemanha e enorme passagem de tempo que rola entre a parte II e III deixaram lacunas que me incomodaram, como,
a separação do Donato e do Konrad e o porquê do cara aparecer exatamente no dia em que o Ayrton volta, ou saber como o Ayrton chegou até o Donato em Berlim.
Porém, apesar desses pesares, pra mim, valeu bastante o ingresso.
(Ah, e, por favor, homofóbicos passem longe do filme, se for pra assistir e ficar bufando/dando ataque no cinema. Grata.)
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraPoderia ser bom, mas... É péssimo! Sério, que filme ruim. É bastante raro que eu fique inquieta no cinema a ponto de considerar sair da sessão, mas esse filme conseguiu essa proeza. Efeitos visuais deploráveis e roteiro pior ainda. Uma vergonha, considerando o tanto de dinheiro investido na produção.
Sigam meu conselho: passem longe desse filme.
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraComparando com as outras temporadas, achei esta inferior. Mas, ainda assim, para mim, a série continua imperdível e me fazendo derramar boas lágrimas. Estou esperando ansiosa e muito curiosa pela 5ª temporada!
P.S.: Gente, mas o que Matthew está fazendo nesse pôster?
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraLixo. Patético. Ridículo. Ruim de tantas formas que me faltam palavras para qualificar apropriadamente.
Esta última temporada repete os inúmeros problemas da sétima: Dexter sendo descaracterizado como personagem, muitos furos, situações absurdas, etc.
Por mais que eu goste (ou devo dizer gostava?) da série, é impossível agir como uma fã incondicional e gostar do que foi feito. Eu já não tinha grandes expectativas para o final, mas as coisas conseguiram superar o nível de mediocridade. Sério, o que foi aquilo? Eu senti como se fosse tudo uma piada.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraSuperestimado? O filme não era muito bem o que eu esperava, mas, talvez, isso não tenha relevância, afinal eu sequer li a sinopse antes de assisti-lo. Foi por um lado um pouco decepcionante, já que esperava outra coisa, algo mais dinâmico, mas não foi nada que tenha me impedido de gostar do filme.
É uma história interessante com uma excelente trilha sonora e figurino, tem boas interpretações, algumas cenas e diálogos marcantes, mas... Ficou a sensação de que faltou algo. Não me entendam mal, é um filme que certamente vale a pena ser visto, contudo, falta para ser excelente. Enfim, fica o recado: não espere um puta filme, apesar de tantas indicações. Assista, só não com tanta expectativa.
Grimm: Contos de Terror (1ª Temporada)
4.0 296Foi um certo desafio resistir aos 22 episódios, temporada longa demais para o meu gosto. Mas eu gostei bastante da premissa da série, por isso, me esforcei para assistir, apesar de cansativa, às vezes, e de os efeitos serem sofríveis. Não sei dizer ainda se minha curiosidade valeu totalmente a pena, mas foi o suficiente para me levar até a segunda temporada. No geral, achei uma boa série, mas, certamente, com potencial para melhorar.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraImpecável. As três horas passaram voando e o término me fez lamentar, pois eu poderia assistir por mais cinco horas. Posso estar sendo precipitada, mas acredito que esse foi o filme do ano (em minha humilde e pequena opinião). Duvido muito que eu vá assistir algo que me deixe em êxtase ou me faça sentir algo parecido como fez "O Lobo de Wall Street". Nessas horas, eu penso: Deus, como eu amo cinema!
Confissões de Adolescente
3.3 652Apesar de ser engraçadinho, não fez minha cabeça. Eu não gostava de adolescentes nem quando eu era uma adolescente. Não que eu seja muito adulta agora, mas, enfim, algumas questões do filme não fazem parte do meu cotidiano. Sempre tive preguiça dessas conversinhas de "ai, amiga, que gato", festinha de sábado e outros clichês adolescentes. Sei lá, tenho um espírito chato de velha, por isso, não curti o filme. Mas acho que quem está numa fase 13/14 anos deve gostar.
Uma observação:
É incrível como sempre dão um jeito de abordar gravidez na adolescência nessas histórias. Será que não dá para mostrar um mundo em que as pessoas não ficam grávidas por fazer sexo? Esse assunto já saturou para mim.
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 313 Assista AgoraAi, meu pobre coração. Temporada lindíssima, apesar de triste como nenhuma outra. A série fica melhor a cada dia, mas
eu nunca vou superar a morte do Matthew.
Elementar (2ª Temporada)
4.1 64Já tinha gostado bastante da primeira temporada, mas esta está superando. É bom demais ver como os personagens estão crescendo, como as questões pessoais e interpessoais estão sendo, gradativamente, aprofundadas. Depois do episódio 12 ("The Diabolical Kind"), Elementary acaba de ganhar um lugar no meu coração. (E, simultaneamente, apareceu o medo de que os roteiristas façam cagada e estraguem o que estou sentindo).
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraMas que filme broxante! Fiquei entusiasmada com a sinopse, o trailer, a escolha dos atores e ao terminar de assistir... "Blergh, era essa bosta?" Frustrante.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraMuito bom! Se o primeiro filme foi, para mim, uma grande decepção (desculpem-me os fãs da série, mas esperava uma história mais profunda, mais adulta, eu diria), Em Chamas conseguiu recuperar minha vontade de ler os livros. A história aqui ganhou um tom mais sombrio (que me agrada muito), os personagens cresceram nitidamente e as cenas de ação estão eletrizantes. Assisti-lo foi uma experiência angustiante, tensa, e adoro filmes que mexem tanto com as minhas emoções.
Talvez o fato de eu não ter esperado muito, ao contrário do primeiro filme, tenha influenciado, mas eu realmente acredito que essa continuação é melhor. Ela parece ter mais potencial para agradar quem não é fã e não está tão familiarizado com a trilogia (como eu, por exemplo).
Obs.: Fico feliz por ver a Jennifer Lawrence mostrando-se a cada dia melhor. Adorei as sequências que focam somente o rosto dela.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraAh, que tensão... Esse filme é angústia do princípio ao fim (especialmente, no fim, eu diria). Assim como "Incêndios", do mesmo diretor, é um filme longo e de pouca ação, porém super envolvente e intrigante. O roteiro é bem elaborado, embora eu, particularmente, tenha achado a história muito louca. Gostei demais, é uma história que está há dias na minha cabeça e me fez sentir um desejo louco por mais filmes desse gênero. Muito bom!
Elementar (2ª Temporada)
4.1 64Já voltou??? Tem algum site pra baixar?
Reflexões de um Horizonte
4.5 426Sorrisinho de canto de boca do início ao fim.
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraSaí do cinema pensando "e não é que eu gostei mesmo?". Foi uma grata e grande surpresa diante dessa escassez de bons filmes atuais. Como detesto fórmula 1, imaginei que não fosse gostar, mas, para meu espanto, fiquei até mesmo com vontade de assistir umas corridas. É um filmaço!
Confesso que só dei uma chance pela presença do Daniel Brühl, que, como sempre, está excelente. Mas até mesmo o Thor (que até então eu fazia cara feia) está bem no papel.
Pensei que fossem pintar o Niki Lauda como o "mocinho", enquanto o James Hunt seria o filho da puta da história. Nada disso! O filme até tem um certo visual romântico, mas ele mostra o lado humano de ambos os pilotos, sem colocar nenhum como perfeito, ou como o certo e o errado. É interessante observar o confronto entre duas pessoas tão diferentes – é como se um fosse a imagem oposta do outro – e, ao mesmo tempo, extremamente semelhantes: brilhantes e obstinados.
É um filme envolvente, tenso e divertido. Desses em que o tempo passa e você nem sente. E o fato de ser uma história real, mostrando dois caras admiráveis (e insanos!), deixa tudo ainda melhor.
O Casamento do Ano
2.8 561 Assista AgoraAh, não é tão ruim assim vai. Já vi muito filme bem pior do que esse, sem dúvidas.
É bobinho, previsível, mas é divertido. É aquela típica comédia água com açúcar, que a gente assiste para passar o tempo. Não é nada que tenha me marcado, mas vale o ingresso. Eu gostei.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraPara mim, deixou a desejar. É um filme razoável, com uma produção que peca pelo excesso nos aspectos visuais e um roteiro um pouco arrastado, sobretudo, no início.
Há quem goste, mas eu não achei feliz a escolha por uma trilha sonora contemporânea para uma história contada nos anos 20. Esperava ver um retrato mais fiel dessa década, por isso, não fiquei muito entusiasmada com o que vi. Certamente, isso é uma questão que divide opiniões, pois depende do gosto de quem assiste, é algo muito particular.
O exagero na caracterização dos personagens, nos figurinos e cenários me passaram a impressão de algo muito caricato e pouco verossímil. Definitivamente, isso foi o mais me incomodou. Porque, ainda que eu não tenha lido o livro, sinto como se a história de Fitzgerald fosse uma descrição muito realista da América na década de 20 e o que encontrei no filme foi uma atmosfera muito artificial.
Além disso, tantos detalhes estéticos acabaram por deixar a história rasa, que pouco aprofundou no sentimento das personagens, especialmente, de Gatsby.
O que fica de positivo são as atuações e o fato do filme despertar interesse e curiosidade na leitura da obra de Fitzgerald. A história em si me chamou muito a atenção, bem mais do que o filme como um todo (que me deixou com a sensação de ser inferior a obra literária).
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraO pessoal podia experimentar esperar para assistir o filme primeiro, antes de avaliar né. Fica essa dica aí.
Elementar (1ª Temporada)
4.1 255Se eu fosse julgar a série só pelos últimos episódios, eu diria que Elementary é excelente. Mas, pensando na série como um todo, nos seus 24 episódios, seria injusto fazer essa afirmação.
O roteiro é muito criativo e a maior parte dos episódios é dinâmica e instigante. O problema está aí: a maior parte. Pra mim, é muito evidente que alguns episódios são bem mais empolgantes do que outros. Confesso que me peguei um pouco entediada em uns dois ou três episódios. Talvez a temporada não devesse ser tão longa. Achei que encheram muita linguiça para voltar à história de Moriarty e isso acabou desgastando a temporada.
Porém, sem dúvida alguma, é um ótimo trabalho, principalmente, graças às atuações. Estou completamente apaixonada pelo Sherlock de John Lee Miller. Sei que a caracterização tem alterações consideráveis em relação ao Sherlock Holmes de Conan Doyle, mas e daí? Eu consigo adorar os dois. E Watson também! Gostei muito de vê-lo numa versão feminina contemporânea. Méritos aos roteiristas, mas, principalmente, aos atores que dão vida a personagens tão cativantes.
Eu, particularmente, não vi problema algum nas mudanças feitas na versão da obra de Conan Doyle. É inegável que foi um risco e tanto. Eu gostei da inovação, mas não posso dizer que essas alterações são do agrado de todos. Elementary realmente não foi criada para agradar a todos os fãs de Sherlock Holmes, já que, nitidamente, não tem como prioridade se manter super fiel ao Sherlock dos livros.
Num balanço final, o saldo é positivo. Gostei muito da série e estou curiosa para assistir a segunda temporada.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraNão sou muito fã de ficção científica, por isso, olhava pra Star Trek com uma certa de desconfiança, mas resolvi dar uma chance e... Bendito foi o dia em que decidi assistir!
O filme é excelente, desde roteiro até efeitos especiais. É incrível como todos os atores se encaixam perfeitamente com seus respectivos personagens.
Não sei dizer se quem é fã das antigas vai ou não gostar, mas, falando por mim, que não conheço muito da franquia, achei um filmaço. Recomendo muito (inclusive em 3D).
E digo mais, para mim, foi tão bom quanto o primeiro, sem perder nada em qualidade. Só espero que se realmente tiver o terceiro, J.J. Abrams continue responsável pela direção.