Um filme denso do começo ao fim. Traz um desconforto e agonia comparados a atmosfera de filmes como "Ao cair da noite", "A Bruxa" e ao próprio "Boa noite, mamãe" cujo os realizadores são os mesmos desse "O Chalé". Uma grata surpresa do gênero suspense psicológico.
Aqui temos um Tarantino mais maduro porém não menos divertido. O filme é um presente aos amantes da sétima arte com várias referências a filmes do próprio diretor e outras obras. A reprodução da década de 60 é primorosa. Tudo é muito perfeito: arte, figurinos, fotografia, caracterização etc. É um filme que talvez não seja muito bem visto pelo grande público pela quantidade de informações que você precisa ter para absorver melhor a obra. Trata-se de uma história ficcional que se apoia em fatos reais. Então é importante saber sobre tais fatos pois a história se torna muito mais interessante e rica. Dito isto, é um filme muito bem dirigido, com atuações fantásticas e uma sequência final a "la Tarantino" que nos deixa de alma lavada.
Esqueçam as comparações com "O Iluminado". São obras e diretores diferentes. Mike Flanagan tinha a difícil missão de levar aos cinemas uma obra de Stephen King, e ainda pior, uma história posterior a contada em "O Iluminado". Mas missão dada foi missão cumprida nesse caso. Nas suas 2h30 o filme em nenhum momento perde o ritmo ou se torna desinteressante. A direção de Flanagan é segura e não apela aos sustos tão comuns nos filmes do gênero. Para quem é fã de Kubrick como eu, o filme surge como uma homenagem em planos, som e trilha nos momentos em que estamos de volta ao Hotel Overlook. Uma grata surpresa!
O filme começa com um ritmo muito promissor mas que acaba durando apenas seus 10 minutos iniciais e depois se perde na sua própria história. A primeira hora de filme é cansativa. Cenas demasiadamente longas e sem muita conexão com a história. É um filme passível de algumas interpretações e debates interessantes sobre a indústria musical, artistas fabricados, etc. mas a promessa não se cumpre e a mensagem acaba sendo vazia. O filme volta a ser interessante quando Natalie Portman entra em cena com uma atuação inspirada, mas que não consegue salvar o filme.
É daqueles suspenses que te deixa preso no sofá, esperando o que vai acontecer. A direção é muito bem sucedida em criar uma atmosfera de angústia, tensão, solidão e agonia passada pelo personagem de Bale, que realiza um trabalho impecável e visceral.
5 estrelas é pouco para "Parasita". É uma espécie de catarse em forma de filme. É uma obra que tem muito a dizer e ensinar, tanto no aspecto cinematográfico quanto no social. Palavras não são suficientes para descrever a genialidade desse cinema, sem dúvidas um dos melhores, se não o melhor, filme do ano.
É interessante como o filme nos insere em uma cultura tão diferente e faz com que a gente se conecte tão facilmente. Tudo soa muito natural. Talvez por falar de um tema universal e comum a todos nós como é a morte. Mas a verdade é que o filme vai além e fala sobre pertencimento, cultura, laços e ancestralidade. É um filme delicioso de se ver.
Não via algo tão ruim assim fazia tempos. Não consigo entender a quantidade de críticas positivas em sites ditos especializados. Agora eu entendo quando falam sobre críticas compradas. É um filme que não tem nada a dizer. Não tem pé nem cabeça, não tem sentido, não serve nem pra rir dele. O filme começa ruim e o final é igual ao começo. Só se ouve em "Plot Twist" aqui nas críticas, mas pasmem, são todos ruins e previsíveis. Direção cafona, expositiva, atuações afetadas e canastronas. A parte mais triste é que esses 90 minutos perdidos com o filme não voltam mais. Ganhou meia estrela pela coragem de fazer um filme assim, por que se fosse pela noção seria um zero mesmo.
Yorgos traz aqui seu melhor filme. Um retrato cru e complexo de quão doentia pode ser a natureza humana. Perturbador e desconcertante em cada cena. Yorgos é um dos diretores mais interessantes da atualidade e um mestre na arte de contar histórias violentas, grotescas e viscerais, do jeito que nós seres humanos somos.
É um filme que em sua estética lembra alguns clássicos do horror como "O bebê de Rosemary", o que é muito interessante. Tem um clima bizarro, estranho, sombrio e perturbador. É interessante ver como o diretor consegue transitar por diferentes gêneros em sua filmografia de forma muito competente.
Um verdadeiro e potente documento que já entrou para a história do cinema brasileiro. Petra tem um histórico de um cinema poderoso, de sensações. E aqui não é diferente. É um retrato lúcido, poético e melancólico da nossa história política onde passado, presente e futuro parecem se encontrar em um destino nefasto.
Kléber Mendonça Filho mais uma vez nos entrega um cinema de qualidade que cumpre sua função artística e social. Assim como em "Som ao Redor" expõe um retrato do Brasil divido por cores e classes. O filme se torna um objeto de estudo do nosso Brasil contemporâneo . Uma obra necessária.
É uma poesia audiovisual. É o melhor do cinema das sensações, do não dito, da reflexão. Eduardo Nunes tem um cinema de imersão, filosófico. É um mergulho no fantástico. A beleza é tanta que transborda aos olhos.
O filme é uma delícia para se apreciar naquela tarde de domingo. É sessão da tarde da melhor qualidade. Sensível e divertido, o filme é puro entretenimento. Não espere grandes lições e questionamentos profundos sobre preconceito, homossexualidade e aceitação. Não é esse tipo de filme.
O filme é um paradoxo. Extremamente belo e sensível ao mesmo tempo que é incômodo e impactante. Cumpre bem o papel das melhores obras de arte que fascinam e tiram do eixo. Os personagens são extremamente bem construídos em suas fragilidades e humanidade. Um filme inesquecível.
Um filme simples onde o menos é mais. Apresenta um retrato sofisticado e poderoso de uma época. Tem seu grande mérito nas sutilezas. É como um grito abafado querendo explodir. Uma atmosfera de tensão guia o filme. Existe um erotismo velado que transcende a tela. As protagonistas tem atuações primorosas.
Um retrato em forma de distopia sobre nossa capacidade de se conectar e se relacionar com o outro. Yorgos é certeiro na arte de criticar e ironizar através de um humor sofisticado e inteligente. Na outra extremidade, é mestre em incomodar e desconcertar seu público com seu cinema brutal, perturbador, bizarro e visceral. "O lagosta" tem tudo isso.
Mais um presente desse grande cineasta Grego. Yorgos traz uma obra de um primor técnico e sofisticação admiráveis. É um filme feito de contrastes que passa pelo drama, a comédia, a crítica, o cinismo, sedução, tudo isso atrelado ao um jogo de poder. Traz atuações inspiradas das três protagonistas, em especial Olívia Colman e Rachel Weisz. Agrada a Gregos e Troianos, sem dúvida.
Realização simples, porém grandiosa. "Ida" vai na contramão dos filmes que falam sobre holocausto e judeus ao desenvolver uma história a partir do olhar de uma jovem noviça que descobre que é judia as vésperas de realizar seus votos. Esses temas funcionam como pano de fundo para uma história muito mais profunda sobre raízes, amadurecimento, escolhas e descobertas. A fotografia em preto e branco, a câmera fixa e o formato de tela reduzido são escolhas primorosas que reforçam esse sentimento de prisão, desconforto, do não pertencimento.
É um filme que ganha pontos pelo fator sensorial e imaginativo. Tem uma atmosfera tensa e claustrofóbica incômoda, mas no melhor dos sentidos de um cinema provocativo. O final não me pegou de surpresa, então não tive grandes emoções.
O Quarto dos Desejos
3.0 374 Assista AgoraDireção cafona, roteiro mal desenvolvido, um filme bem entediante. A única moral que fica é: filho sempre estraga tudo.
Cam
3.1 549 Assista AgoraÓtimo filme! A direção é precisa e te prende do começo ao fim. Apresenta uma alegoria inteligente sobre identidade em tempos de redes sociais.
À Espreita do Mal
3.6 898É um filme interessante que nos seus 90 minutos passa como uma montanha russa de ritmo (altos e baixos), mas que no final compensa e você diz: gostei!
O Chalé
3.3 723 Assista AgoraUm filme denso do começo ao fim. Traz um desconforto e agonia comparados a atmosfera de filmes como "Ao cair da noite", "A Bruxa" e ao próprio "Boa noite, mamãe" cujo os realizadores são os mesmos desse "O Chalé". Uma grata surpresa do gênero suspense psicológico.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraAqui temos um Tarantino mais maduro porém não menos divertido. O filme é um presente aos amantes da sétima arte com várias referências a filmes do próprio diretor e outras obras. A reprodução da década de 60 é primorosa. Tudo é muito perfeito: arte, figurinos, fotografia, caracterização etc. É um filme que talvez não seja muito bem visto pelo grande público pela quantidade de informações que você precisa ter para absorver melhor a obra. Trata-se de uma história ficcional que se apoia em fatos reais. Então é importante saber sobre tais fatos pois a história se torna muito mais interessante e rica. Dito isto, é um filme muito bem dirigido, com atuações fantásticas e uma sequência final a "la Tarantino" que nos deixa de alma lavada.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraEsqueçam as comparações com "O Iluminado". São obras e diretores diferentes. Mike Flanagan tinha a difícil missão de levar aos cinemas uma obra de Stephen King, e ainda pior, uma história posterior a contada em "O Iluminado". Mas missão dada foi missão cumprida nesse caso. Nas suas 2h30 o filme em nenhum momento perde o ritmo ou se torna desinteressante. A direção de Flanagan é segura e não apela aos sustos tão comuns nos filmes do gênero. Para quem é fã de Kubrick como eu, o filme surge como uma homenagem em planos, som e trilha nos momentos em que estamos de volta ao Hotel Overlook. Uma grata surpresa!
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223O filme começa com um ritmo muito promissor mas que acaba durando apenas seus 10 minutos iniciais e depois se perde na sua própria história. A primeira hora de filme é cansativa. Cenas demasiadamente longas e sem muita conexão com a história. É um filme passível de algumas interpretações e debates interessantes sobre a indústria musical, artistas fabricados, etc. mas a promessa não se cumpre e a mensagem acaba sendo vazia. O filme volta a ser interessante quando Natalie Portman entra em cena com uma atuação inspirada, mas que não consegue salvar o filme.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraÉ daqueles suspenses que te deixa preso no sofá, esperando o que vai acontecer. A direção é muito bem sucedida em criar uma atmosfera de angústia, tensão, solidão e agonia passada pelo personagem de Bale, que realiza um trabalho impecável e visceral.
Parasita
4.5 3,6K Assista Agora5 estrelas é pouco para "Parasita". É uma espécie de catarse em forma de filme. É uma obra que tem muito a dizer e ensinar, tanto no aspecto cinematográfico quanto no social. Palavras não são suficientes para descrever a genialidade desse cinema, sem dúvidas um dos melhores, se não o melhor, filme do ano.
A Despedida
4.0 298É interessante como o filme nos insere em uma cultura tão diferente e faz com que a gente se conecte tão facilmente. Tudo soa muito natural. Talvez por falar de um tema universal e comum a todos nós como é a morte. Mas a verdade é que o filme vai além e fala sobre pertencimento, cultura, laços e ancestralidade. É um filme delicioso de se ver.
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraNão via algo tão ruim assim fazia tempos. Não consigo entender a quantidade de críticas positivas em sites ditos especializados. Agora eu entendo quando falam sobre críticas compradas. É um filme que não tem nada a dizer. Não tem pé nem cabeça, não tem sentido, não serve nem pra rir dele. O filme começa ruim e o final é igual ao começo. Só se ouve em "Plot Twist" aqui nas críticas, mas pasmem, são todos ruins e previsíveis. Direção cafona, expositiva, atuações afetadas e canastronas. A parte mais triste é que esses 90 minutos perdidos com o filme não voltam mais. Ganhou meia estrela pela coragem de fazer um filme assim, por que se fosse pela noção seria um zero mesmo.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraYorgos traz aqui seu melhor filme. Um retrato cru e complexo de quão doentia pode ser a natureza humana. Perturbador e desconcertante em cada cena. Yorgos é um dos diretores mais interessantes da atualidade e um mestre na arte de contar histórias violentas, grotescas e viscerais, do jeito que nós seres humanos somos.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraÉ um filme que em sua estética lembra alguns clássicos do horror como "O bebê de Rosemary", o que é muito interessante. Tem um clima bizarro, estranho, sombrio e perturbador. É interessante ver como o diretor consegue transitar por diferentes gêneros em sua filmografia de forma muito competente.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraPremissa interesse, mas o filme se perde em uma mensagem vazia. Mirou no "Ex Machina" acertou no "Eu, robô".
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KUm verdadeiro e potente documento que já entrou para a história do cinema brasileiro. Petra tem um histórico de um cinema poderoso, de sensações. E aqui não é diferente. É um retrato lúcido, poético e melancólico da nossa história política onde passado, presente e futuro parecem se encontrar em um destino nefasto.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraKléber Mendonça Filho mais uma vez nos entrega um cinema de qualidade que cumpre sua função artística e social. Assim como em "Som ao Redor" expõe um retrato do Brasil divido por cores e classes. O filme se torna um objeto de estudo do nosso Brasil contemporâneo . Uma obra necessária.
Unicórnio
3.0 50É uma poesia audiovisual. É o melhor do cinema das sensações, do não dito, da reflexão. Eduardo Nunes tem um cinema de imersão, filosófico. É um mergulho no fantástico. A beleza é tanta que transborda aos olhos.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraO filme é uma delícia para se apreciar naquela tarde de domingo. É sessão da tarde da melhor qualidade. Sensível e divertido, o filme é puro entretenimento. Não espere grandes lições e questionamentos profundos sobre preconceito, homossexualidade e aceitação. Não é esse tipo de filme.
Corpo e Alma
3.6 223 Assista AgoraO filme é um paradoxo. Extremamente belo e sensível ao mesmo tempo que é incômodo e impactante. Cumpre bem o papel das melhores obras de arte que fascinam e tiram do eixo. Os personagens são extremamente bem construídos em suas fragilidades e humanidade. Um filme inesquecível.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraUm filme simples onde o menos é mais. Apresenta um retrato sofisticado e poderoso de uma época. Tem seu grande mérito nas sutilezas. É como um grito abafado querendo explodir. Uma atmosfera de tensão guia o filme. Existe um erotismo velado que transcende a tela. As protagonistas tem atuações primorosas.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraUm retrato em forma de distopia sobre nossa capacidade de se conectar e se relacionar com o outro. Yorgos é certeiro na arte de criticar e ironizar através de um humor sofisticado e inteligente. Na outra extremidade, é mestre em incomodar e desconcertar seu público com seu cinema brutal, perturbador, bizarro e visceral. "O lagosta" tem tudo isso.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraMais um presente desse grande cineasta Grego. Yorgos traz uma obra de um primor técnico e sofisticação admiráveis. É um filme feito de contrastes que passa pelo drama, a comédia, a crítica, o cinismo, sedução, tudo isso atrelado ao um jogo de poder. Traz atuações inspiradas das três protagonistas, em especial Olívia Colman e Rachel Weisz. Agrada a Gregos e Troianos, sem dúvida.
Ida
3.7 439Realização simples, porém grandiosa. "Ida" vai na contramão dos filmes que falam sobre holocausto e judeus ao desenvolver uma história a partir do olhar de uma jovem noviça que descobre que é judia as vésperas de realizar seus votos. Esses temas funcionam como pano de fundo para uma história muito mais profunda sobre raízes, amadurecimento, escolhas e descobertas. A fotografia em preto e branco, a câmera fixa e o formato de tela reduzido são escolhas primorosas que reforçam esse sentimento de prisão, desconforto, do não pertencimento.
Culpa
3.9 355 Assista AgoraÉ um filme que ganha pontos pelo fator sensorial e imaginativo. Tem uma atmosfera tensa e claustrofóbica incômoda, mas no melhor dos sentidos de um cinema provocativo. O final não me pegou de surpresa, então não tive grandes emoções.