Compreendo perfeitamente as críticas que o filme sofre. Elas são justas. De fato, o universo extremamente racional que o Nolan constrói acaba tomando "carteirada" do amor na resolução da narrativa.
O longa só funciona se você comprar a relação entre pai e filha como experiência dramática. A resolução do terceiro ato EXIGE que você adote essa premissa. No meu caso, não teve jeito. É difícil não se emocionar com a trilha do Hans Zimmer e a atuação visceral do McConaughey. Os efeitos visuais são absolutamente incríveis. A direção é estupenda como sempre. Destaco também a montagem paralela - uma das maiores marcas da filmografia do Nolan.
O (conhecido) excesso de diálogos expositivos também é discutível. Embora, eu sempre defenda a ideia que Nolan faz filmes "artísticos" em formato blockbuster para o espectador médio. No fim, acaba sendo uma equação de difícil solução.
Deixando de lado as comparações esdrúxulas com obras-primas do gênero e frases grotescas como "melhor filme de todos os tempos", "Nolan maior que Kubrick", etc - quase sempre promovidas por uma fã base emocionada e bitolada sem muito estofo cinematográfico, considero "Interestelar" um grande filme. Creio que sua relevância, capacidade de se manter atual e inúmeras discussões desde seu lançamento corrobore isso.
A atmosfera de suspense, paranóia e conspiração que o filme vai construindo até o último ato é maravilhosa. Infelizmente, o excesso de melodrama no fim acaba-o datando. É um pouco complicado analisar com os olhos de hoje. A direção e a metalinguagem do Brian de Palma são esplêndidas. Pra quem é cinéfilo, fica fácil se identificar com o personagem do Travolta. Sem dúvidas, um grande clássico.
Poderia ter fugido das convenções de gênero, mas adota uma solução inverossímil e preguiçosa para a trama. Apesar disso, é um filme divertido e despretensioso. Possui algumas boas reflexões sobre tempo perdido, relacionamentos frustrados e amor.
Baita surpresa. Impressionante como o cinema nacional é rico em estética. Longa interessantíssimo e subtexto sobre diferenciação de classes e a artificialidade da nossa burguesia.
Sou fã da "pessoa que não podemos citar o nome" por ter terminado. Que protagonista chato da porra. A trilha sonora e a fotografia deslumbrante acabam salvando um pouco à narrativa imersa em poesias baratas.
Um bom início de carreira do jovem Scorsese. O interesse maior do filme é criar uma proximidade entre espectador e baixo clero do submundo do crime. Não há uma grande trama, o foco é tornar esse ambiente palpável. O longa funciona como um esboço dos elementos que marcariam a carreira do diretor: crime, religião, trilha sonora marcante, família, protagonistas "tortos", etc.
Bastante interessante. A dicotomia sagrado feminino x masculino animalesco permeia à narrativa. A diretora respalda sua visão através do patriarcalismo dominante na sociedade. Poderia ter suas premissas mais desenvolvidas.
O longa transita pelo drama psicólogico, pelo sobrenatural e pelo chamado "pós-terror" de maneira fluida e eficiente. Muita gente reclamando da obviedade do plot twist envolvendo os irmãos, mas creio que o filme deva ser compreendido como uma angustiante experiência de luto e depressão. A abordagem estética da direção é belíssima.
Os infinitos cortes em fade out acabam sabotando o ritmo do filme. As críticas à corrupção e a desigualdade são tão mal construídas que eu quase fiquei com pena do "playboy". Alguns diálogos inverossímeis soam caricatos. O que prende aqui é a atuação da excelente Nathália Klein.
Puta que pariu! Só consigo pensar se a maior entrega de concreto - fora da área militar e nuclear, deu certo ou não. Que filme magnífico e surpreendente. Atuação monstruosa do Tom Hardy.
Uma grande celebração aos artistas. Efeitos visuais incríveis, movimentos de câmera arrojados e uma qualidade técnica excepcional. Os filmes do Zemeckis costumam ser bastante estilizados e com esse não é diferente. A "Travessia" é de tirar o fôlego.
Um dos maiores desperdícios de talentos que eu ja vi. Um filme com ideias confusas e que não sabe para onde vai. Começa homenageando "Janela Indiscreta" e termina com cenas tão mal executadas que parecem até filmes de terror pastelão. O diretor inexplicavelmente insere elementos gráficos na narrativa que não fazem sentido algum. O roteiro é absurdamente previsível e decepcionante. O longa provavelmente foi bastante modificado após o término das gravações, mas o resultado final continua de mediano para baixo. Seus 104 minutos parecem uma eternidade. O talento da Amy Adams carrega o que sobrou do filme nas costas. É uma pena que atores tão talentosos sejam expostos em produções tão medíocres.
Calmaria
2.5 242 Assista AgoraQue onda foi essa?
Kaboom
2.8 386 Assista AgoraO último ato é tão bizarro e inverossímil que eu acabei gostando. Puta diretor esse tal de Araki, hein?! Direção estilizada e trilha sonora magnífica.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraCompreendo perfeitamente as críticas que o filme sofre. Elas são justas. De fato, o universo extremamente racional que o Nolan constrói acaba tomando "carteirada" do amor na resolução da narrativa.
O longa só funciona se você comprar a relação entre pai e filha como experiência dramática. A resolução do terceiro ato EXIGE que você adote essa premissa. No meu caso, não teve jeito. É difícil não se emocionar com a trilha do Hans Zimmer e a atuação visceral do McConaughey. Os efeitos visuais são absolutamente incríveis. A direção é estupenda como sempre. Destaco também a montagem paralela - uma das maiores marcas da filmografia do Nolan.
O (conhecido) excesso de diálogos expositivos também é discutível. Embora, eu sempre defenda a ideia que Nolan faz filmes "artísticos" em formato blockbuster para o espectador médio. No fim, acaba sendo uma equação de difícil solução.
Deixando de lado as comparações esdrúxulas com obras-primas do gênero e frases grotescas como "melhor filme de todos os tempos", "Nolan maior que Kubrick", etc - quase sempre promovidas por uma fã base emocionada e bitolada sem muito estofo cinematográfico, considero "Interestelar" um grande filme. Creio que sua relevância, capacidade de se manter atual e inúmeras discussões desde seu lançamento corrobore isso.
A Igualdade é Branca
4.0 366 Assista AgoraÉ um bom filme, entretanto, o mais fraco da trilogia. A estética é bem pobre quando comparada aos outros dois.
Ps: A Julie Delpy é maravilhosa desde sempre.
Quo Vadis, Aida?
4.2 177 Assista AgoraImpactante. Assistir os últimos 15 minutos é um verdadeiro martírio.
Rasga Coração
3.5 54O pai é o PT, o filho é o PSOL.
Festa de Família
4.2 396 Assista AgoraFilmaço! É disparado o melhor filme do Dogma 95.
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 328 Assista AgoraCronenberguismo cultural.
Coração Valente
4.1 1,3K Assista AgoraUm épico sobre liberdade. Trilha sonora excepcional e direção maravilhosa.
Pessoal que cobra veracidade histórica acaba dando uma viajada. Um filme tem que funcionar como obra cinematográfica. E só.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Documentário excepcional. Os minutos finais são especialmente tocantes.
O Último Samurai
3.9 940 Assista AgoraUma obra prima sobre honra.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraA atmosfera de suspense, paranóia e conspiração que o filme vai construindo até o último ato é maravilhosa. Infelizmente, o excesso de melodrama no fim acaba-o datando. É um pouco complicado analisar com os olhos de hoje. A direção e a metalinguagem do Brian de Palma são esplêndidas. Pra quem é cinéfilo, fica fácil se identificar com o personagem do Travolta. Sem dúvidas, um grande clássico.
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraPoderia ter fugido das convenções de gênero, mas adota uma solução inverossímil e preguiçosa para a trama. Apesar disso, é um filme divertido e despretensioso. Possui algumas boas reflexões sobre tempo perdido, relacionamentos frustrados e amor.
O Clube dos Canibais
3.1 148 Assista AgoraBaita surpresa. Impressionante como o cinema nacional é rico em estética. Longa interessantíssimo e subtexto sobre diferenciação de classes e a artificialidade da nossa burguesia.
45 Dias Sem Você
2.9 57Sou fã da "pessoa que não podemos citar o nome" por ter terminado. Que protagonista chato da porra. A trilha sonora e a fotografia deslumbrante acabam salvando um pouco à narrativa imersa em poesias baratas.
Caminhos Perigosos
3.6 255 Assista AgoraUm bom início de carreira do jovem Scorsese. O interesse maior do filme é criar uma proximidade entre espectador e baixo clero do submundo do crime. Não há uma grande trama, o foco é tornar esse ambiente palpável. O longa funciona como um esboço dos elementos que marcariam a carreira do diretor: crime, religião, trilha sonora marcante, família, protagonistas "tortos", etc.
Anatomia do Inferno
2.8 67Bastante interessante. A dicotomia sagrado feminino x masculino animalesco permeia à narrativa. A diretora respalda sua visão através do patriarcalismo dominante na sociedade. Poderia ter suas premissas mais desenvolvidas.
Army of the Dead: Invasão em Las Vegas
2.8 955Por que a galera avalia antes de sair o filme? Que pessoal mais doido! Hahahaha
Pecados Inocentes
3.3 286A Julianne Moore leva o filme nas costas. Os últimos 15 acabam fazendo valer a experiência. Teria potencial para muito mais.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraO longa transita pelo drama psicólogico, pelo sobrenatural e pelo chamado "pós-terror" de maneira fluida e eficiente. Muita gente reclamando da obviedade do plot twist envolvendo os irmãos, mas creio que o filme deva ser compreendido como uma angustiante experiência de luto e depressão. A abordagem estética da direção é belíssima.
Outro Olhar
2.2 1Os infinitos cortes em fade out acabam sabotando o ritmo do filme. As críticas à corrupção e a desigualdade são tão mal construídas que eu quase fiquei com pena do "playboy". Alguns diálogos inverossímeis soam caricatos. O que prende aqui é a atuação da excelente Nathália Klein.
Locke
3.5 444 Assista AgoraPuta que pariu! Só consigo pensar se a maior entrega de concreto - fora da área militar e nuclear, deu certo ou não. Que filme magnífico e surpreendente. Atuação monstruosa do Tom Hardy.
A Travessia
3.6 613 Assista AgoraUma grande celebração aos artistas. Efeitos visuais incríveis, movimentos de câmera arrojados e uma qualidade técnica excepcional. Os filmes do Zemeckis costumam ser bastante estilizados e com esse não é diferente. A "Travessia" é de tirar o fôlego.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraUm dos maiores desperdícios de talentos que eu ja vi. Um filme com ideias confusas e que não sabe para onde vai. Começa homenageando "Janela Indiscreta" e termina com cenas tão mal executadas que parecem até filmes de terror pastelão. O diretor inexplicavelmente insere elementos gráficos na narrativa que não fazem sentido algum. O roteiro é absurdamente previsível e decepcionante. O longa provavelmente foi bastante modificado após o término das gravações, mas o resultado final continua de mediano para baixo. Seus 104 minutos parecem uma eternidade. O talento da Amy Adams carrega o que sobrou do filme nas costas. É uma pena que atores tão talentosos sejam expostos em produções tão medíocres.