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Últimas opiniões enviadas

  • Fernando Barbosa

    O começo é bom, mas depois se torna tão previsível e chato de ver. Temos aqui uma história confusa, protagonista INSUPORTÁVEL e vilão repetitivo. Além disso, os personagens secundários inseridos ao longo do filme também não ajudam em nada, são muitas atitudes sem sentido. No mais, é um filme com roteiro bagunçado, que se torna menos ruim por ter uma fotografia boa, maquiagem e efeitos práticos bem trabalhados e orçamento descente.

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  • Fernando Barbosa

    O filme é cheio de furos? Sim! Mas eu acabei entendendo como uma grande alegoria ao machismo e uma crítica ao patriarcado.

    Pra resumir, a personagem feminina é sempre desacreditada pelos personagens masculinos em algum momento; Keith não acredita nela quando ela fala do porão, AJ não acredita nela quando ela diz como ele deve se comportar diante da "mãe", os policiais não acreditam nela quando ela fala que foi raptada. O personagem Andre (o homem de rua) também tem papel importante, apesar de não parecer. Ele sabia o que acontecia naquela casa, mas não fazia nada, era algo como "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", que é um pensamento machista que perpetua a violência. Quanto ao vilão, apesar da maior ameaça do filme parecer a "mãe", a grande ameaça ainda era o velho abusador e seu "legado", tanto que a "mãe" também teme ele. Esse temor acaba deixando claro os impactos psicológicos, emocionais, psíquicos e a violência sexual cometidos a exaustão contra ela.

    Os abusos cessaram pois o velho não tinha mais forças e "juventude" para domá-la, então ficou recluso, definhando. Nesse caso, a "mãe" também era uma sobrevivente, a sua última vítima. O tutorial de como cuidar de um bebê, que aparece em looping na TV, também é muito significativo, acho que tinha a função de representar o mito do “amor materno”, a submissão da mulher ao patriarcado, mulher vs. maternidade e etc. Mesmo negligenciada, essas eram as coisas que a "mãe" sabia do mundo lá fora e era assim que ela tratava seus "bebês". O mito da Caverna também pode está relacionado aqui, ela sempre vivia nas sombras e só saia a noite. O outro vilão da história também era o AJ, o típico homem abusador, sempre pedindo desculpas, mas sempre voltando a fazer tudo igual, sempre em beneficio próprio. A introdução desse personagem, contextualizando com a denúncia do abuso, foi muito interessante aqui. A morte da "mãe", de forma simbólica, representa a liberdade emancipatória e é outra mulher que faz isso. Sororidade? Talvez, pois a "mãe" tem empatia por Tess, principalmente em seus momentos finais. O salvamento de Tess eu vi como o acolhimento entre mulheres, visto que a "mãe" tentou "criar" Keith e AJ e não foi correspondida, só outra mulher entendeu seus instintos, justamente por compartilharem a mesma identidade de gênero.

    O chaveiro da serpente, acredito eu, que não aparece à toa. A serpente é um dos símbolos sagrados do matriarcado, que retrata a sabedoria que se renovava sempre como a pele da serpente. Assim como a personagem Tess, que se adapta ao contexto nas situações de pressão e ameaça para sobreviver, apesar das escolhas burras, rs.

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  • Fernando Barbosa

    Depois de assistir as duas adaptações, percebe-se que ambos os filmes jogam para o expectador a ideia de "escolha um lado" o que me gerou um certo incomodo, pois ambos os lados são criminosos e tramaram um crime brutal, essa narrativa poderia ficar de lado e se ater apenas aos fatos, sem a sugestiva compra de narrativas. Quem conhece o caso sabe que ambos os lados foram dissimulados, frios e calculistas. A dissimulação do depoimento dos dois que deveria ser explorada e não a versão "menos pior" que cada um dos criminosos conta, quando os envolvidos tentam se isentar da culpa, trocando acusações, com discursos do tipo; quem era a vítima de quem, quem mentia mais ou quem era mais abusivo e etc.
    Nessa adaptação, temos a parte do depoimento da personagem Suzane, eu acho que a Carla Diaz mandou bem ao reproduzir o depoimento dela. A criminosa na vida real parece ser tão dissimulada e manipuladora que beira a caricatura mesmo, então a Carla foi caricata de uma forma boa e convincente.

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