A história passa e você nem sente, tamanha é a competência do diretor, do elenco e a qualidade narrativa. O filme perfeito pra mostrar aos seus sobrinhos. Os meus adoraram.
Um dos filmes mais divertidos que eu já vi. Tive o privilégio de assistir quando criança, e é ainda mais delicioso, porque você se coloca no lugar do Kevin e imagina o quão legal seria bolar aquelas loucuras todas. Feliz Natal antecipado a todo mundo!
Típico filme pra assistir na madruga, luzes apagadas, clima gostoso de road movie. Gosto bastante da atmosfera onírica dele. Você nunca sabe o que é realidade ou delírio dos personagens. Em geral, é um filme bem aleatório, pra uma explicação simples no final. Porém, nessa aleatoriedade, ele consegue trazer algumas coisas bem legais. Já vi umas 3 vezes e nunca me canso.
É um filme difícil. Sugestivo. Mas a beleza dele reside aí, na sugestão. Em alguns momentos, há a luz azulada, mas também uma quase-rosa, avermelhada e outras quase-cores que despontam no escuro. E há a repetição: do cenário, do zoom lento, dos ângulos, dos planos, das palavras, das aparições de quase-pessoas, de coisas.
As raras expressões faciais são sugestões, não se consegue apreender muito bem. Mas existem diálogos. Curtos. Às vezes monólogos. Palavras que ecoam no vazio, preenchem lacunas, ou parte delas. O silêncio protagoniza as passagens mais eloquentes, e o que sobra fica inexplicado, o quase do quase, e o espectador que preencha esse espaço, ou deixe incompl
Mais uma animação primorosa de Tim Burton, recheada daquele humor tão marcante nas obras dele. A história é simples e cativante, e a arte utiliza uma bela paleta de cores escura, característica do diretor.
Também é curioso perceber que alguns personagens masculinos de Burton (a exemplo de Victor) têm os lábios escuros, como se estivessem sempre usando batom. É algo que os torna bastante expressivos (em conjunto com os olhos grandes), provavelmente influência do cinema expressionista alemão, o que fica evidente em outros filmes de Burton, como no visual do Pinguim, em Batman: o Retorno, e de Edward, o das tesouras.
Acabei de sair do cinema e (ainda digerindo) posso dizer que é uma boa pedida pra quem curte road movies e filmes de guerra, sem exigir uma história muito complexa. Ele é bastante corajoso em abordar um tema espinhoso e atual, que é a polarização política. E muito competente nas cenas de ação e tiroteio, com uma boa fotografia e trilha sonora. Mas, na minha opinião, faltou aprofundar mais os protagonistas e o envolvimento entre eles. Quem sabe, meia hora a mais de filme daria pra inserir algumas camadas de complexidade a esses personagens e à própria história da guerra. No mais, é muito bom ver Wagner Moura brilhando nas telonas.
Eu não queria assistir, mas minha sobrinha me obrigou. No final, me surpreendi positivamente. Gosto das reviravoltas do filme, dos efeitos, apesar de não ser muito fã de CGI. O ponto que me fez titubear foi a luta da princesa com o dragão, já que aparentemente ela não recebeu nenhum treinamento para tal. Mas como filme de fantasia ele diverte. Bem no estilo Sessão da Tarde.
Toda minha reverência à atriz Kayoko Shiraishi, que fez a senhora de quimono no ônibus. A personagem dela merecia um filme próprio pra contar sua história. Quanto ao filme em si, "Dark Tales of Japan", é uma delícia de assistir. O terror japonês é único, por vezes indo pra o humor, mas sempre conseguindo ser poético, grotesco e assustador.
Gosto principalmente da primeira metade. A trilha sonora, os efeitos visuais, a investigação do protagonista, tudo isso leva a história pra um determinado rumo. Mas em seguida o foco se volta completamente pra o protagonista, e as histórias dos personagens iniciais ficam pra segundo plano. No final, não existe um desfecho mais profundo e coeso com relação à narrativa dos outros personagens, pois tudo fica restrito ao mundo do protagonista. Pra mim, faltou aprofundar outras questões.
Clássico zumbi setentista. Gosto da atmosfera séria que os filmes de terror da década de 1970 tinham, em contrapartida dos zumbis dos anos 1980, com uma levada mais humorística. Todo o clima da história é feito com um estilo que lembra o mestre Romero, "pai dos zumbis", e as personagens carregam um realismo na essência delas, deixando tudo mais sinistro.
À primeira vista pode parecer só mais um filme de franquia, mas nesse caso as aparências enganam. Com uma direção habilidosa, as personagens e as situações que elas vivenciam se apresentam de forma convincente. Embora muitas vezes tenha um ritmo mais lento, consegue ganhar corpo até a parte final e entregar algumas reviravoltas que dão pano pra manga. As atuações estão em alto nível, principalmente da protagonista (Nell Tiger Free) e da nossa musa Sônia Braga. Sem dúvida faz jus ao original "A Profecia".
É uma atualização do clássico, mas não vai muito além disso. A essência da história é a mesma, no entanto não tem mais o mistério do original. Nem Mia Farrow fez muita diferença. Também faz falta uma trilha sonora marcante. No original, a trilha de Jerry Goldsmith era a identidade do filme. No remake, fica o vazio.
Pra mim é o 2° pior da franquia, acima apenas de "A Profecia IV: O Despertar". Agora é esperar o novo "A Primeira Profecia", estreando em 04/04/2024. Na expectativa pela performance de Sônia Braga.
É como se o filme quisesse ser uma mistura de "O Pestinha" com "Carrie, a Estranha", mas inexpressivo. Se tivesse outro título, não faria a menor diferença. Porque ele não sabe se quer fazer humor ou botar medo, não sabe que direção tomar. É aquele típico filme que usa uma franquia como muleta e sai capengando até o final.
É legal ver a evolução do personagem Damien ao longo do tempo. Mas esse terceiro filme tem passagens monótonas, falta impacto. Algumas vezes, os diálogos se arrastam mais do que o necessário, e as cenas tomam direções que não acrescentam nenhuma grande novidade à trama. Mas pra quem quer ficar por dentro da franquia, é importante ver esse também.
Senti um gostinho de "Cinema em Casa" nele, da época em que a TV aberta passava filme de terror de tarde. Não é aquele suspense tão empolgante quanto o do primeiro filme, mas é curiosa a proposta de mostrar um anticristo adolescente e o drama da autodescoberta dele.
Roteiro preciso e um clima de suspense bem dirigido por Richard Donner. As cenas mais impactantes são colocadas de forma pontual, sem cair no exagero. Talvez o ritmo mais lento, distante do mundo de hoje, não agrade tanto a alguns espectadores. Mas continua sendo uma referência do terror. Billie Whitelaw, indicada ao BAFTA por esse papel, se sobressai como a misteriosa Mrs. Baylock, e o mestre Jerry Goldsmith mostra porque levou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original. Todo fã de terror deveria assistir.
Uma qualidade de diálogo primorosa. Em 3 horas de filme o ritmo é dosado tão bem, e muito disso graças aos diálogos e à montagem, que o espectador fica imerso na história. Robert Downey Jr. irreconhecível, numa atuação monstruosa. Cillian Murphy igualmente gigante, merecedor demais do Oscar. Um mergulho psicológico sem igual na mente de Oppenheimer.
Uma continuação que segue um caminho diverso do primeiro filme, no sentido de mostrar um serial killer acuado. Desiree Akhavan e Mark Duplass mostram uma química excelente, em cenas com boas tiradas de humor e suspense. A linearidade do primeiro filme dá lugar a revelações emocionais que aprofundam o personagem Aaron, mas sempre com um pé na incerteza sobre o que é verdade ou apenas tática do assassino. As cenas finais capricham na tensão e dão margem a um provável Creep 3.
A grande sacada do filme é a relação entre os dois personagens e como eles evoluem dentro da trama. No entanto, fica claro desde o início o papel que cada um vai desempenhar. Por isso o que talvez tenha faltado é uma inversão de papéis no decorrer da história, ou um rumo que deixasse as intenções deles num nível mais complexo, nem tanto "lobo" nem tanto "cordeiro". Ainda assim, é um filme muito inventivo, com bons diálogos, atuações bem entrosadas e um suspense que não perde o frescor até a conclusão.
Não à toa "Host" conquistou destaque no subgênero do terror found footage. A aproximação com a realidade contemporânea da pandemia de covid-19 e a forma como a tela se apresenta diante do espectador causam automaticamente uma imersão e uma identificação com as personagens.
Apesar disso, um ponto não explorado fica no ar, como uma cereja do bolo esquecida e que talvez deixasse a trama ainda mais saborosamente diabólica: um desfecho em plot twist. Ao contrário disso, a obra opta pela linearidade narrativa que arrasta as personagens pra o fundo do poço, sem chance de mudanças. É o caminho que o filme decidiu seguir, e seguiu com criatividade até o fim.
Um exemplo de terror sem medo de experimentar e que, dentro da limitação de sua proposta, traz boas interpretações e elementos que o destacam em seu segmento.
Daqueles filmes com histórias simples, mas que prendem você na cadeira. Tem suspense, mas não perde o humor. Bem no estilo Stephen King, que escreveu o roteiro.
De longe, uma das minhas antologias de terror favoritas. É tão simples, mas me absorve de um jeito que não sei explicar. Gosto de imaginar como seria se o meu segmento favorito do filme (Terror em Topanga) virasse um longa-metragem.
Matilda
3.7 1,6K Assista AgoraA história passa e você nem sente, tamanha é a competência do diretor, do elenco e a qualidade narrativa.
O filme perfeito pra mostrar aos seus sobrinhos. Os meus adoraram.
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraQue delícia rever e rever esse filme.
Vi quando era adolescente e depois mostrei pros meus sobrinhos. E eles adoraram.
Esqueceram de Mim
3.5 1,3K Assista AgoraUm dos filmes mais divertidos que eu já vi. Tive o privilégio de assistir quando criança, e é ainda mais delicioso, porque você se coloca no lugar do Kevin e imagina o quão legal seria bolar aquelas loucuras todas.
Feliz Natal antecipado a todo mundo!
Rota da Morte
3.1 280 Assista AgoraTípico filme pra assistir na madruga, luzes apagadas, clima gostoso de road movie. Gosto bastante da atmosfera onírica dele. Você nunca sabe o que é realidade ou delírio dos personagens. Em geral, é um filme bem aleatório, pra uma explicação simples no final. Porém, nessa aleatoriedade, ele consegue trazer algumas coisas bem legais.
Já vi umas 3 vezes e nunca me canso.
Skinamarink: Canção de Ninar
2.3 234 Assista AgoraÉ um filme difícil. Sugestivo. Mas a beleza dele reside aí, na sugestão. Em alguns momentos, há a luz azulada, mas também uma quase-rosa, avermelhada e outras quase-cores que despontam no escuro. E há a repetição: do cenário, do zoom lento, dos ângulos, dos planos, das palavras, das aparições de quase-pessoas, de coisas.
As raras expressões faciais são sugestões, não se consegue apreender muito bem. Mas existem diálogos. Curtos. Às vezes monólogos. Palavras que ecoam no vazio, preenchem lacunas, ou parte delas. O silêncio protagoniza as passagens mais eloquentes, e o que sobra fica inexplicado, o quase do quase, e o espectador que preencha esse espaço, ou deixe incompl
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraMais uma animação primorosa de Tim Burton, recheada daquele humor tão marcante nas obras dele.
A história é simples e cativante, e a arte utiliza uma bela paleta de cores escura, característica do diretor.
Também é curioso perceber que alguns personagens masculinos de Burton (a exemplo de Victor) têm os lábios escuros, como se estivessem sempre usando batom. É algo que os torna bastante expressivos (em conjunto com os olhos grandes), provavelmente influência do cinema expressionista alemão, o que fica evidente em outros filmes de Burton, como no visual do Pinguim, em Batman: o Retorno, e de Edward, o das tesouras.
Guerra Civil
3.8 199Acabei de sair do cinema e (ainda digerindo) posso dizer que é uma boa pedida pra quem curte road movies e filmes de guerra, sem exigir uma história muito complexa.
Ele é bastante corajoso em abordar um tema espinhoso e atual, que é a polarização política. E muito competente nas cenas de ação e tiroteio, com uma boa fotografia e trilha sonora.
Mas, na minha opinião, faltou aprofundar mais os protagonistas e o envolvimento entre eles. Quem sabe, meia hora a mais de filme daria pra inserir algumas camadas de complexidade a esses personagens e à própria história da guerra.
No mais, é muito bom ver Wagner Moura brilhando nas telonas.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraAssisti com minha sobrinha e acho que foi uma das melhores escolhas que um tio poderia fazer. Ela vai se lembrar pra sempre dessa história.
Donzela
3.1 286 Assista AgoraEu não queria assistir, mas minha sobrinha me obrigou.
No final, me surpreendi positivamente.
Gosto das reviravoltas do filme, dos efeitos, apesar de não ser muito fã de CGI.
O ponto que me fez titubear foi a luta da princesa com o dragão, já que aparentemente ela não recebeu nenhum treinamento para tal. Mas como filme de fantasia ele diverte.
Bem no estilo Sessão da Tarde.
Contos de Terror do Japão
3.1 29Toda minha reverência à atriz Kayoko Shiraishi, que fez a senhora de quimono no ônibus.
A personagem dela merecia um filme próprio pra contar sua história.
Quanto ao filme em si, "Dark Tales of Japan", é uma delícia de assistir. O terror japonês é único, por vezes indo pra o humor, mas sempre conseguindo ser poético, grotesco e assustador.
Histórias de Além-Túmulo
3.2 244 Assista AgoraGosto principalmente da primeira metade. A trilha sonora, os efeitos visuais, a investigação do protagonista, tudo isso leva a história pra um determinado rumo.
Mas em seguida o foco se volta completamente pra o protagonista, e as histórias dos personagens iniciais ficam pra segundo plano. No final, não existe um desfecho mais profundo e coeso com relação à narrativa dos outros personagens, pois tudo fica restrito ao mundo do protagonista. Pra mim, faltou aprofundar outras questões.
Não se Deve Profanar o Sono dos Mortos
3.6 49Clássico zumbi setentista. Gosto da atmosfera séria que os filmes de terror da década de 1970 tinham, em contrapartida dos zumbis dos anos 1980, com uma levada mais humorística.
Todo o clima da história é feito com um estilo que lembra o mestre Romero, "pai dos zumbis", e as personagens carregam um realismo na essência delas, deixando tudo mais sinistro.
A Primeira Profecia
3.5 84À primeira vista pode parecer só mais um filme de franquia, mas nesse caso as aparências enganam.
Com uma direção habilidosa, as personagens e as situações que elas vivenciam se apresentam de forma convincente.
Embora muitas vezes tenha um ritmo mais lento, consegue ganhar corpo até a parte final e entregar algumas reviravoltas que dão pano pra manga.
As atuações estão em alto nível, principalmente da protagonista (Nell Tiger Free) e da nossa musa Sônia Braga.
Sem dúvida faz jus ao original "A Profecia".
A Profecia
3.0 443 Assista AgoraÉ uma atualização do clássico, mas não vai muito além disso.
A essência da história é a mesma, no entanto não tem mais o mistério do original. Nem Mia Farrow fez muita diferença.
Também faz falta uma trilha sonora marcante.
No original, a trilha de Jerry Goldsmith era a identidade do filme. No remake, fica o vazio.
Pra mim é o 2° pior da franquia, acima apenas de "A Profecia IV: O Despertar".
Agora é esperar o novo "A Primeira Profecia", estreando em 04/04/2024. Na expectativa pela performance de Sônia Braga.
A Profecia IV: O Despertar
2.4 68É como se o filme quisesse ser uma mistura de "O Pestinha" com "Carrie, a Estranha", mas inexpressivo.
Se tivesse outro título, não faria a menor diferença. Porque ele não sabe se quer fazer humor ou botar medo, não sabe que direção tomar. É aquele típico filme que usa uma franquia como muleta e sai capengando até o final.
A Profecia 3: O Conflito Final
3.0 123 Assista AgoraÉ legal ver a evolução do personagem Damien ao longo do tempo. Mas esse terceiro filme tem passagens monótonas, falta impacto. Algumas vezes, os diálogos se arrastam mais do que o necessário, e as cenas tomam direções que não acrescentam nenhuma grande novidade à trama.
Mas pra quem quer ficar por dentro da franquia, é importante ver esse também.
Damien: A Profecia 2
3.3 152 Assista AgoraSenti um gostinho de "Cinema em Casa" nele, da época em que a TV aberta passava filme de terror de tarde. Não é aquele suspense tão empolgante quanto o do primeiro filme, mas é curiosa a proposta de mostrar um anticristo adolescente e o drama da autodescoberta dele.
A Profecia
3.9 587 Assista AgoraRoteiro preciso e um clima de suspense bem dirigido por Richard Donner.
As cenas mais impactantes são colocadas de forma pontual, sem cair no exagero.
Talvez o ritmo mais lento, distante do mundo de hoje, não agrade tanto a alguns espectadores. Mas continua sendo uma referência do terror.
Billie Whitelaw, indicada ao BAFTA por esse papel, se sobressai como a misteriosa Mrs. Baylock, e o mestre Jerry Goldsmith mostra porque levou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.
Todo fã de terror deveria assistir.
Oppenheimer
4.0 1,1KUma qualidade de diálogo primorosa. Em 3 horas de filme o ritmo é dosado tão bem, e muito disso graças aos diálogos e à montagem, que o espectador fica imerso na história. Robert Downey Jr. irreconhecível, numa atuação monstruosa. Cillian Murphy igualmente gigante, merecedor demais do Oscar.
Um mergulho psicológico sem igual na mente de Oppenheimer.
Creep 2
3.1 261Uma continuação que segue um caminho diverso do primeiro filme, no sentido de mostrar um serial killer acuado. Desiree Akhavan e Mark Duplass mostram uma química excelente, em cenas com boas tiradas de humor e suspense.
A linearidade do primeiro filme dá lugar a revelações emocionais que aprofundam o personagem Aaron, mas sempre com um pé na incerteza sobre o que é verdade ou apenas tática do assassino.
As cenas finais capricham na tensão e dão margem a um provável Creep 3.
Creep
3.1 505 Assista AgoraA grande sacada do filme é a relação entre os dois personagens e como eles evoluem dentro da trama.
No entanto, fica claro desde o início o papel que cada um vai desempenhar.
Por isso o que talvez tenha faltado é uma inversão de papéis no decorrer da história, ou um rumo que deixasse as intenções deles num nível mais complexo, nem tanto "lobo" nem tanto "cordeiro".
Ainda assim, é um filme muito inventivo, com bons diálogos, atuações bem entrosadas e um suspense que não perde o frescor até a conclusão.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Não à toa "Host" conquistou destaque no subgênero do terror found footage. A aproximação com a realidade contemporânea da pandemia de covid-19 e a forma como a tela se apresenta diante do espectador causam automaticamente uma imersão e uma identificação com as personagens.
Apesar disso, um ponto não explorado fica no ar, como uma cereja do bolo esquecida e que talvez deixasse a trama ainda mais saborosamente diabólica: um desfecho em plot twist. Ao contrário disso, a obra opta pela linearidade narrativa que arrasta as personagens pra o fundo do poço, sem chance de mudanças. É o caminho que o filme decidiu seguir, e seguiu com criatividade até o fim.
Um exemplo de terror sem medo de experimentar e que, dentro da limitação de sua proposta, traz boas interpretações e elementos que o destacam em seu segmento.
Olhos de Gato
3.3 128 Assista AgoraDaqueles filmes com histórias simples, mas que prendem você na cadeira.
Tem suspense, mas não perde o humor. Bem no estilo Stephen King, que escreveu o roteiro.
Pesadelos Diabólicos
3.2 51De longe, uma das minhas antologias de terror favoritas.
É tão simples, mas me absorve de um jeito que não sei explicar.
Gosto de imaginar como seria se o meu segmento favorito do filme (Terror em Topanga) virasse um longa-metragem.