Um ótimo filme, com cenas belíssimas, uma trilha sonora marcante, personagens carismáticos e que transmite uma sensação de liberdade.
A história é sobre a jornada de um homem comum, mas um gênio no que faz e que enfrenta altos e baixos, a ponto de questionar sua própria genialidade, mas, que - não é mais spoiler, afinal, o filme é antigo - consegue superar os conflitos internos e externos que enfrenta e consegue superar todo sofrimento que a vida lhe inflinge.
Ao meu ver, a grande mensagem do filme é que mais importante do que o fim do sofrimento, é decidirmos como deixaremos isso nos moldar: Nos tornando pessoas piores ou nos tornando pessoas melhores. (É uma frase inclusive que o Olavo de Carvalho disse)
Personagens com essa masculinidade está em falta nos filmes de hoje também, o Maverick com certeza é visto como herói entre o público masculino não é à toa, se eu fosse homem, gostaria de ser representada por um cara desses no cinema.
Até eu que não sou fã de aviões, achei as cenas dos aviões voando muito bonitas, assim como as cenas que o Maverick pilota a moto, são cenas quase terapêuticas. Haha
Muita gente hoje em dia vai criticar, porque o filme representa justamente tudo o que esse mundo moderno vai contra: Família tradicional, masculinidade, feminilidade, coragem, autoestima e liberdade.
Complementando com um comentário que vi aqui:
Clássico dos clássicos que passou muito na TV aberta, e continua passando... Mesmo assim, nunca o tinha assistido por completo, até que então... com o lançamento do segundo filme, foi um convite para corrigir essa falha de nunca ter apreciado esse filme por inteiro, e para ficar preparado e por dentro do novo Top Gun.
"Top Gun: Ases Indomáveis" foi o primeiro grande sucesso comercial da carreira de Tom Cruise, sendo a maior bilheteria de seu ano de lançamento. Um grande clássico que marcou época e virou febre, influenciando jovens oitentistas a ficarem fascinados pela aviação e a quererem se alistar na marinha americana
O personagem do Tom Cruise é bastante memorável, com seu jeitão casca-grossa, rebelde, ousado, determinado e que não abaixa a cabeça para ninguém. O romance inserido na trama é bem raso, porém, têm seu charme com "Take My Breathe Away" tocando e animando a sessão.
Filme muito bem-feito tecnicamente, dentro da tecnologia disponível para sua época, com ótimas edições de som, imagens e trilha sonora, que se destaca mais que o filme. História simples, mas funcional, com uma boa dose de emoção em sua narrativa. Acredito que a rivalidade entre Maverick e Ice poderia ter sido mais potencializada na trama.
Um espetáculo sobre aeronaves, amor e amizade. Além de retratar a profissão dos pilotos da marinha, "Top Gun: Ases Indomáveis" mostra muito mais do que apenas manobras de caça. É um filme sobre atitude, valores morais e desafios da vida.
Um bom filme de Faroeste, mostra que na vida há muito mais complexidade do que muitas vezes um dualismo do "bem" vs "mal".
A trilha sonora é marcante e as cenas finais também, mas confesso que eu achei o filme um pouco superestimado e juro que não consegui entender o porquê o personagem do Clint é o mais aclamado nessa história, já que o Tuco, na minha opinião, é muito mais carismático, inteligente e põe a mão na massa, digamos.
Enfim, eu gostei muito mais do faroeste do Clint "Os imperdoáveis", mas, ainda sim é um bom filme, repito, só não achei tudo isso o que dizem, mas é só minha opinião.
A estética desse filme é belíssima e nostálgica, a trilha sonora muito boa, os personagens bem carismáticos e muito bem construídos, a história um tanto inspiradora e me surpreende que não tenha tantas pessoas falando desse filme, ao falarem sobre cinema.
O filme é uma mistura de "Rocky" (o Balboa) com o filme "A lista de Schindler" e "Casablanca", mas ainda sim, consegue se destacar e ter o seu diferencial, tornando ele tão especial quanto esses outros clássicos citados.
É como um refúgio assistir a um filme desses nos tempos de hoje e foi muito bem feito pela época em que foi lançado, fugiu de muitos clichês e de toda essa imagem "limpinha" e "certinha" que Hollywood sempre tentava passar em suas obras, mostrando uma face mais decaída e suja do ser humano, porém um tanto realista e o melhor de tudo,
mostrando que mesmo alguém perdido na vida pode encontrar a redenção e um novo caminho para seguir.
Eu gostei muito do fato de o personagem principal ser interpretado por ninguém mais e ninguém menos que Marlon FUCKING Brando e o fato do personagem não ser aquele estereótipo de homem "invencível" e forçado que alguns filmes empurram e que até fica legal em filmes de ficção, mas, no caso desse filme, que puxa mais para um drama e suspense, ficou ótimo criarem um personagem que tem sua masculinidade mas não deixa também de sentir e sofrer como um ser humano o faria sob determinadas circunstâncias, além de ser um romântico com pinta de galanteador, mas tudo muito natural e orgânico, até divertido em alguns momentos.
A escolha do elenco foi certeira e seus colegas de elenco não ficam atrás e e outro destaque é o Padre (Barry Karl Malden) que entrega um discurso emocionante sobre a verdade contra a acomodação e o medo. O personagem do padre é quase como um grito de alívio, finalmente um filme em que mostra um representante de Cristo como um homem com culhão, que não é frouxo e nem afetado, que tem coragem e inspira as pessoas ao seu redor, que vai pras trincheiras junto com seus soldados.
Uma das cenas que me marcou - além do belíssimo sermão do Padre quando o rapaz morre após as caixas com garrafas de vidro caírem sobre ele -, também a conversa entre o padre e o Terry quando o Terry diz "Se eu abrir o bico, minha vida não vale nada" e o padre responde: "Quanto vale a sua alma se não falar?", outro momento de catárse neste filme é na cena quando o ex-lutador profere a eterna fala: “Eu poderia ter tido classe. Eu poderia ter sido um lutador. Eu poderia ter sido alguém, ao invés do vagabundo que sou”. É uma frase com uma carga emocional muito profunda e é como se Deus estivesse tentando resgatar o Terry e tentando dar a ele uma segunda chance, pois até o mais errado e imperfeito dos homens, se verdadeiramente arrependido, tem salvação.
Uma das obras primas de Elia Kazan, Sindicato de Ladrões é um legítimo exemplar dos clássicos que devem ser revistos. Porém, muito mais que usar de referências ao neorrealismo italiano, o filme retrata uma situação pungente dos EUA (a máfia dos sindicatos).
Eu gostei do final não resultar na morte do antagonista, porque se não soaria bem clichê "Ah o felizes para sempre, o bem vence e o mal morre", mas sim um final onde não apenas a justiça vence, mas também o céu ganha a alma de Terry, com sua mudança de postura e mudança de vida sendo alguém justo, honesto e um homem de fé.
Não é a toa que o filme ganhou 8 oscars e ninguém é obrigado a gostar desse filme, mas, a maioria das pessoas que criticaram negativamente, provavelmente é o tipo de cinéfilo nutellinha que só assiste filmes modernos e cheio de clichês com milhares de estímulos para conseguir ser agradável, porque esse filme "Sindicato dos ladrões" é bom de diversas formas.
Outros filmes semelhantes que eu indico muito, além dos que citei no começo desse comentário, é o filme: - A felicidade não se compra (1947). - Tem no Amazon Prime ou no site "Lapumia . Org" colorido pra baixar.
Um filme bem feito e na questão musical é simplesemente incrível.
A história em si, acredito eu, pode confundir um pouco o espectador que não tiver conhecimento da metáfora que a obra faz com o mito da caverna de Platão.
Pois, eu mesma havia interpretado as escolhas do personagem invertendo a ordem das coisas: Pensei que o fantasma da Ópera era o antagonista e o rapaz loirinho o mocinho.
Mas, a verdade é que é ao contrário e isso me surpreendeu, porém, só fui entender quando assisti uma aula no Youtube da Lúcia Helena Galvão (a qual recomendo).
Enfim, tirando a questão da metáfora, achei uma história boa, mas, gostei mais pela produção do filme do que pela história em si, que apesar de trazer elementos da vida real e personificá-los nos personagens, ainda sim, na minha opinião oculta muito os símbolos, a ponto de não serem reconhecíveis de imediato para quem assiste sem esse olhar mais filosófico.
No geral, não tenho do que reclamar, gostei muito da escolha dos atores e do musical em si.
Um bom filme, porém, feito para pessoas MUITO fãs do gênero de Ficção Científica, Ciência (Astronomia) e Filmes Clássicos.
Pois, o ritmo é bem arrastado inicialmente - e achei um pouco exagerado, apesar de entender que filmes clássicos antigos tenham geralmente esse ritmo mais desacelerado - mas, assistir esse filme é quase que a mesma experiência de beber um bom whisky, pois, é preciso degustar vagarosamente, deixando o líquido correr pela sua língua e lábios sem pressa, buscando identificar cada ingrediente composto na bebida. Com esse filme, cada cena é um belíssimo espetáculo visual, cenas do espaço que em alguns momentos buscam precisão, em outros, buscam nos fascinar e fazer a nossa mente viajar tentando imaginar como seria se aquelas coisas fossem reais e tudo nos faz mergulhar e dar cambalhotas na nossa suspensão de descrença, de tão bonito e convincente que é, mesmo que o filme tenha sido feito em uma época onde a tecnologia ainda era limitada.
Dizem que para entender mais dos personagens, é necessário assistir a serie (o qual pretendo fazer, mas, como vi que tem vários episódios, tem uns vídeos no youtube que montaram uma lista com 10 episódios das 3 temporadas que resumem praticamente toda a história apenas com esses dez episódios, pois, se não me engano, cada temporada tem mais de 30). E saber isso me alegrou, pois, eu senti falta no filme de um aprofundamento nos personagens.
O plotwist no final eu gostei bastante, achei que o final compensou todo o começo arrastado e como entusiasta da Ciência (Astronomia), adorei o significado da V'Ger, eu já havia lido sobre algumas dessas coisas que já enviaram para o espaço e consegui entender o que ela significava assim que falaram o nome completo, acho que saber isso ajuda a gostar ainda mais do filme também.
E por fim, gostei do final, do diálogo, na reflexão que os personagens tem sobre o sentido da vida, o conflito entre razão e emoção, a busca por respostas e a necessidade do ser de encontrar o seu Criador.
Acredito sinceramente que muitas pessoas não gostaram porque infelizmente não possuem bagagem intelectual o suficiente pra entender uma obra tão bonita e boa quanto essa, além de que a maioria das pessoas, principalmente hoje em dia não tem paciência pra mais nada, que dirá pra assistir um filme com um ritmo mais devagar. Porém, por essa pressa toda e necessidade de receber milhares de estímulos cerebrais em pouco tempo, estão desvalorizando muitas obras boas por conta da própria ignorância e vícios de seu tempo.
Um filme genuíno e até meio bobinho, mas, muito bom e divertido.
Confesso que assisti mais pela Sigourney Weaver, pois a admiro desde que fez o papel da tenente Ripley nos filmes do Alien, e, quando vi uma foto dela de peruca loira nesse filme, a achei diferente, porém ainda sim muito bonita, aí decidi assistir. E sinceramente que mulher maravilhosa, tanto fisicamente quanto em sua atuação, personagens e em quem ela é na vida real.
E vi a indicação desse filme também no canal "Futurices" e isso me incentivou a assistir ainda mais essa obra.
Um grande filme, que exige uma certa paixão pelo cinema e por grandes histórias para que seja um filme agradável para quem assista.
Uma introdução muito bem feita, tanto na questão técnica (direção de arte e trilha sonora) quanto na estética (visual e simbólica).
A história toda é bem interessante e em diversos momentos apresenta novas técnicas para o mundo do cinema - o que acaba sendo uma das razões que o tornam um grande clássico - como também apresenta um tema universal, de um jeito muito bem explicado, mesmo que o filme fuja da linha do tempo cronológica para contar sua história e vai nos guiando pelo mistério lançado no ar logo no início da trama.
Quanto ao final, o enigma é solucionado e muito li sobre opiniões alheias a respeito do que é revelado sobre "Rosebud" e, após ler diversas opiniões, concluí por conta própria que significa o seguinte:
Quando Kane era criança, antes de ser adotado, o trenó em que ele brincava na neve - logo nas cenas iniciais - o nome "Rosebud" estava gravado em seu brinquedo e ele estava se divertindo e ainda morava com os pais.
Mas, logo depois vemos que ele acaba sendo adotado e afastado da família involuntariamente e isso gerou um buraco enorme em seu peito, e, sendo a mãe o primeiro amor de um filho, quando se perde esse amor - que por regra moral e ética - deveria ser o amor que nos acolhe e nos ensina também a amar, acaba sendo tirado dele contra sua vontade e junto com o amor, ele também perde a inocência naquele momento. Então, ao longo do filme vemos ele colecionando inúmeras estátuas, vemos ele tentando controlar a opinião das pessoas através do jornal, ele tenta controlar as próprias pessoas e por fim, tenta controlar sua esposa, dando à ela um teatro, ou seja, ao mesmo tempo que ele tenta preencher esse vazio com os bens materiais, ele tenta comprar o amor das pessoas através de seu dinheiro, fama e poder. Acontece, que ele não consegue, porque de fato o amor é a única coisa na vida que não se pode comprar.
Então, no final, quando Kane está prestes a morrer e diz "Rosebud", é como se fosse uma singela mensagem que diz: Diante da morte, a única coisa que nos lembraremos e que verdadeiramente importa, é o amor e as memórias com as pessoas que amamos.
Pois, Roseburd representa tudo o que ele mais amava: Sua família, seu lar, sua infância, sua inocência e o próprio amor que recebia dos pais.
Que esta linda, profunda e tocante mensagem possa nos fazer abrir os olhos e o coração para as coisas desta vida que verdadeiramente importam.
Já quero começar falando que na MINHA opinião esse terceiro filme é melhor que o segundo.
O segundo é uma repetição do primeiro só que de uma forma mais meiga e menos interessante, a única coisa que salva é a relação da Ripley com a garotinha, porque os tripulantes são de novo pessoas teimosas, egoístas e burr4s. Menos a Ripley, claro.
No terceiro, apesar do efeito tosco e feio do Alien (devido às limitações tecnológicas da época) são risíveis, eu morri de rir assistindo essas cenas, mas, por outro lado, no Alien 3 temos um cenário mais diferente, reflexões interessantes vindas daquele pastor, os personagens são mais carismáticos e apesar de ter alguns que repetem as mesmas características que os outros do primeiro e segundo filme, neste terceiro eles são mais carismáticos e divertidos.
Fora que no 3 o fato de ter o foco só em 1 Alien fez o filme voltar às raízes do primeiro e isso me agradou bastante. A tenente Ripley de cabelo raspado ficou ainda mais badass e gostei do desenrolar da história e do sacrifício dela no final, com os braços abertos, uma referência talvez ao sacrifício de Cristo, o que me faz pensar que o Alien pode ser uma metáfora para várias coisas, o mal dentro de nós ou que nós alimentamos, coisas desse tipo.
Enfim, o 1 já comentei na postagem aqui do Filmow do primeiro e é simplesmente maravilhoso! Entrou fácil pro meu top 5 filmes de ficção científica favoritos.
Eu classificaria desta forma, no gênero de ficcção científica:
1. Interestellar 2. Matrix 3. E.T 4. De volta para o futuro (A Trilogia) 5. Alien, o 8º passageiro
Neste segundo tem algumas forçações, como já citadas aqui pelo pessoal, como o fato da corporação já ter feito uma colônica no local onde os aliens ficam mas nunca terem descoberto a nave com ovos e o final com a Ripley naquele robô mecânico, igual no Power Rangers, achei um pouco forçado essas partes.
Mas, no geral é um bom filme, porém senti que pra história em si ele não acrescentou nada, visto que a história é igualzinha a primeira, só foi contada de forma diferente e com personagens diferentes.
Nota 10 por ser um bom filme, mas se for pra avaliar como continuação do 1, eu daria uma nota 8.0.
Vi um comentário e vou repostar porque concordo totalmente:
Queria ter gostado mais, mas acredito que faltou certos desenvolvimentos da trama que deixassem aquela conclusão mais concreta. Gosto da atmosfera do filme, que passeia por sentimentos de culpa e mistério, além das ótimas atuações de Sean Penn e Tim Robbins. Eastwood também faz um bom trabalho. Porém, no geral, certas motivações e a quantidade de conveniências nas situações acabaram afetando minha suspensão de descrença, sem falar que a sequência final tem um certo momento - a fala da esposa do Jimmy - que destoa um tanto do resto do filme. Muito bom, mas faltaram essas coisinhas pra mim que me fizesse admirar ainda mais a obra.
Acrescentando com minhas palavras:
O filme tem uma proposta bem interessante, mas, as motivações dos culpados me soou EXTREMAMENTE RUIM E RASA, já que em nenhum momento o filme dá a entender que aqueles responsáveis seriam capaz de fazer tal coisa, e geralmente, em filmes bons, isso fica claro em algum momento, mas inicialmente passa despercebido para nós não notarmos e no final mostram um flashback nos fazendo ligar os pontos, se esse filme tivesse feito isso, creio que teria sido bem mais interessante, mas, senti que tudo foi meio previsível ou com explicações rasas, eu esperava mais.
Os pontos que eu não gostei e alguns que não ficaram claro no filme:
1. Por que o Dave não contou desde o início para a sua esposa que na verdade ele havia matado um ped0fil0? Assassinato não se justifica, mas, acho que qualquer pessoa entenderia se alguém que sofreu um abus0 matasse um ped0fil0 que fosse pego em flagrante, não ficou explicado o porquê ele escondeu isso de sua esposa ou até mesmo das autoridades, pois, ele de certa forma protegeu uma vítima.
2. Outra coisa que não entendi foi a relação do policial com a mulher do telefone, alguém entendeu o porquê ficou esse mistério todo? Tipo, não sei se teve alguma relação com o caso da filha do Jimmy ou se foi só um pano de fundo pra história, mas ficou bem vago.
3. Por que diabos os meninos mataram a filha do Jimmy? Foi um "acidente" porque queriam apenas assustá-la? HORRÍVEL, até eu poderia criar uma justificativa melhor, como por exemplo, que o mudinho tinha ciúmes do irmão ou que ele gostava da garota mas ela trocou ele pelo irmão, sei lá.
4. Por que o namorado da filha do Jimmy escondeu que sabia da arma? Se quando ele chega em casa ele mesmo surra os moleques e se ele amava tanto a menina, por que não os entregou à polícia? Por que ele disse para o mudinho falar? Ele falava ou ele só mandou o menino falar por desespero na situação?
5. Por que a filha do Jimmy queria fugir com o namorado? Tá, o pai não gostava do namorado dela, mas que relevância isso teve para a história? Só pra gente suspeitar do namorado dela? Sinceramente, um ponto que ficou bem vago.
Enfim, o filme deixou MUITAS pontas soltas, a atmosfera é maravilhosa e o suspense também, mas, parece que no final tudo foi ficando fraco e ruim.
Com todo respeito ao incrível Clint Eastwood, mas, o filme estava quase ganhando uma nota 10, mas essas falhas foram cruciais e acabei achando o filme bem 7.0.
Eu já tinha ouvido falar e muito desse filme, mas nunca liguei muito, pois, pensei que era focado só no terror e que não seria nada demais, mas, FELIZMENTE me enganei.
O filme já começa com uma estética extremamente nostálgica da época, com certeza quando o filme foi lançado em 1979 ele estava bem à frente de seu tempo, pois, conseguiram fazer um filme muito bom de terror e ficção científica.
O que torna esse filme genial, são esses fatores:
- A incrível e ótima atriz Sigourney Weaver. - A trilha sonora que se encaixa perfeitamente em cada momento. - O jogo de luzes que deixa o telespectador imerso na cena, como se estivéssemos no lugar da personagem. - A posição da câmera, inclusive a câmera balançando enquanto a personagem corre, o que nos coloca no lugar da personagem também, aumentando a nossa tensão junto com a personagem. - Os sons e aqui não me refiro nas músicas mas sim os barulhos de sirene, de passos, da batida do coração dos personagens acelerando devido ao medo. - Os efeitos de sangue voando, da cabeça do cara saindo, da nave andando e sabendo hoje que isso tudo foi feito em 1979, mostra o quanto fizeram um excelente trabalho. - Consegui sentir empatia pela protagonista e
adorei o fato dela sobreviver e conseguir salvar o gatinho também, não sei se ele é uma ameaça ou não, mas, irei assistir os próxims filmes para descobrir hahaha
A história em si é muito boa também, tudo encaixa de forma harmônica e natural.
Gostei MUITO, nota 10! Quero muito assistir os próximos.
Um bom filme, faz críticas interessantes sobre ser alienado e viver no mundo de aparências, fecha bem todos os pontos abertos, mas achei meio confuso sobre a inteção real do diretor a respeito do cara que controla toda essa realidade simulada, se ele é bom ou se ele é ruim de fato ou nem um e nem outro.
Outra coisa, queria ter visto o reencontro do Truman com a garota que ele gostava, pois, a gente espera o filme todo para vê-lo liberto e no fim, a gente só vê o momento em que ele encontra a porta pra vida real, que por sinal é um momento bem bonito e na minha opinião, desde a tempestade no barco até essa parte em que ele encontra a porta, são os pontos altos do filme.
Mas, apesar do filme ter uma dinâmica boa e ser bastante coerente no decorrer da história, não me tocou tanto, apesar da crítica ser ótima.
Um filme bom, mas mais para fãs dos cult e suspense, pois, é um filme bem parado porém a beleza da Grace Kelly e a atuação sempre impecável do nosso adorável James Stewart, são os elementos mais atrativos de todo o filme e história, na minha opinião.
SPOILER NESSA FRASE: O Plotwist nesse filme é que não há plotwist hahahaha fomos surpreendidos por não sermos surpreendidos no final com uma reviravolta, no fim, o personagem Jeff estava certo desde o início, a minha única crítica é que, como ele estava certo, acho que deveriam ter enrolado mais para revelar que aquele cara era assassino mesmo, deveriam ter criado um suspense em que o Jeff fosse montando as peças do quebra-cabeça sem logo de cara conseguir adivinhar o criminoso e a vítima. Mas, além dos aspectos positivos que já mencionei, a trilha sonora é impecável e a direção de arte maravilhosa. FIM DO SPOILER NESSA FRASE.
Mas enfim, eu esperava um pouco mais, confesso. Mas, ainda sim é um bom filme, nota 9.1!
Um documentário maravilhoso e extremamente tocante.
Sem spoiler, mas a parte da bailarina e do ex soldado são as minhas partes favoritas desse belo documentário, além de mostrar toda a importância da música e como ela nos afeta até mesmo nos menores dos afazeres do dia a dia.
A música é mais do que uma arte, ela também é um jeito de olhar o mundo e de agir nele.
Assisti logo quando lançou, mas só estou comentando hoje. Para os amantes do cinema e principalmente das artes no geral, esse documentário é como o suspiro de alívio após uma longa jornada de filmes modernos que, apesar de ter alguns que são bons, não chegam aos pés dos clássicos abordados nesse documentário e muitos filmes hoje em dia só visam lacr4r para lucrar, sinto falta de ir ao cinema ou ouvir uma música sem que fique o tempo todo falando de baixaria ou de política, tanto de esquerda quanto de direita, isso até é legal por um tempo, mas a longo prazo cansa, queremos experiências mais humanas e sobre assuntos mais elevados no cinema.
O trabalho da Brasil Paralelo tem sido incrível e tem nos aproximado de obras primas tanto no cinema quanto na música e em todos os tipos de artes, nota 10!
OBS: ASSISTAM O FILME "A FELICIDADE NÃO SE COMPRA" NINGUÉM SE ARREPENDE E TODO MUNDO ACABA SE EMOCIONANDO NO FINAL.
De todos os filmes que assisti do Chaplin, esse foi o que menos gostei, mas, ainda sim é um bom filme e ainda toca a música linda "Auld Lang Syne", além de ter a cena clássica da dança dos pãezinhos. É até bem divertidinho, mas a história no geral é bem rasa.
A cena inicial já consegue ser genial ao comparar o gado com as pessoas saindo do metrô.
O filme consegue fazer uma crítica política construtiva relacionada à Revolução Industrial e ainda consegue nos cativar com uma linda história de amor em meio à todas essas mudanças e em meio a todo esse caos na sociedade.
Apesar de eu ter amado "Luzes da cidade" e "O grande ditador", neste filme "Tempos Modernos" o Chaplin conseguiu unir em um só filme a técnica e a arte, pois, é o primeiro filme falado de Chaplin, a primeira vez que ouvimos a sua voz em uma obra e ao mesmo tempo traz um romance sem ser daqueles clichês e ainda sim bastante realista.
Eu amei essa atriz que escolheram, ela é linda e pude ver nesse casal muitos casais da vida real, lutando para ficarem juntos, enfrentando esse mundo maluco em nome do amor, um fator que contribuiu muito também para me agradar nesse aspecto.
Um belíssimo filme tanto por ser uma história real, quanto por ser emocionante, possui uma direção de arte e fotografia maravilhosas, enredo bem construído e nível de drama, apesar de sabermos que foi uma monstruosidade, o filme soube dosar bem o nível do drama, fazendo a gente se emocionar sem precisar apelar mostrando muitas cenas de violência e tal, tudo é muito sutil e dura tempo suficiente pra te fazer saber o que aconteceu lá, mas sem ficar forçando cenas pra gente chorar (e mesmo assim me emocionei no final).
Um filme excelente, que vale a pena cada minuto, que me deixou muito reflexiva porque ao mesmo tempo que a Segunda Guerra Mundial seja um assunto tão mas tão falado entre as pessoas e no cinema, porém, parece que nunca vemos o suficiente e sempre que virmos algo do tipo, nosso lado humano parece não resistir a se emocionar e até chorar, ainda que já saibamos e vimos inúmeras vezes esses relatos em outros filmes e em conversas por aí entre as pessoas, mas, a crueldade foi tanta que sempre nos surpreende.
Mas, por outro lado, saber que até no meio de tanta maldade, houve bondade, houve salvação e redenção para alguns, é o que talvez nos mantém a esperança na humanidade, nas pessoas e em um amanhã melhor.
Obs: Pra quem ficou curioso também sobre a cena da garotinha com uma roupa vermelha andando no campo de concentração enquanto pessoas estavam sendo massacradas, não há consenso pelo o que procurei em análises e até pensei que talvez ela representasse o sangue dos inocentes, ou talvez seja só um recurso de direção de arte do Steven Spielberg para tornar o olhar do espectador atento para o ponto específico, mas, de todas as ideias que vi e tive em mente, a que mais gostei e penso fazer sentido é a seguinte: Na psicologia das cores, um dos significados para a cor vermelha é do sangue e do amor, e a garota passa despercebida por todos naquele lugar, menos por Schindler, o único ali capaz de sentir algum tipo de amor/compaixão por aquelas pessoas, a criança por representar a pureza, a inocência daquelas vidas que estavam sendo massacradas e aniquiladas. E acho que não tem um único significado nessa cena, penso que o Spielberg deixou em aberto justamente para permitir que nossa imaginação seja livre. Enfim.
Um filme simples com uma história muito bonita sobre amizade, sobre não julgar pelas aparências e não nos limitarmos pelos nossos passado.
Dois homens com realidades opostas criando uma amizade bonita e sincera, isso faz a gente ver como que muitas vezes os estereótipos e preconceitos impedem que coisas como essa aconteçam, inclusive o preconceito contra ricos que muitos tem, não apenas o racismo contra negros.
Enfim, uma bela história pra assistir sem muitas pretensões, nota 10 pela diversão.
Amei e vou repostar um comentário que vi aqui e define exatamente o que eu pensei e senti assistindo essa animação:
Que filme lindo!
**********SPOILER A SEGUIR***********
Eu realmente pensei o filme inteiro que ou a Anna era reencarnação do Kazuhiko e estava lembrando como era a vida passada ou tratava-se do descobrimento da Anna em relação à sua sexualidade. Porém, depois de assistir o filme inteiro e ler algumas avaliações na internet: o filme é bem mais profundo que isso. Trata-se praticamente da depressão da Anna e todo a cura dela através da memória da própria avó, que se descobre ser a Marnie, em lembranças confusas, misturadas em sua mente e que se tornaram "reais".
Em se tratando da depressão e tristeza da Anna, o filme retratou tudo de forma espetacular, não exagerou em nada e é nítido o quanto a garota vai se modificando através dos dias com a presença da Marnie.
Achei bem melancólico o fim da Marnie, principalmente quando a amiga dela diz:
"Ela teve uma vida solitária, mas se esforçou ao máximo para viver. Sempre com um sorriso, determinada a ser feliz."
*********FIM DO SPOILER.**********
Mas fim é lindo e me emocionei quando ela viu a Marnie na janela. <3
Essa animação deixa os fãs do Studio Ghibli bem divididos.
Eu particularmente gostei, embora eu reconheça que a obra pareceu incompleta em alguns aspectos e poderia ter explorado muito mais o romance e a própria guerra no "durante" e não apenas no "antes" e "depois" da guerra.
A animação é mais poética em si do que necessariamente uma história que tem o objetivo de ser linear, tanto que em alguns momentos a gente começa a presenciar algo e logo depois muda para outro assunto.
No entanto, diferente do que muitos disseram sobre o final supostamente "trágico", eu penso diferente: O protagonista conseguiu realizar o seu sonho de trabalhar com aviões sendo engenheiro e o modelo que ele construiu para a guerra deu certo.
Ele também ficou ao lado do grande amor de sua vida e ambos foram felizes juntos, mesmo que por pouco tempo, decidiram ficar juntos e a garota até poderia ter ficado no hospital desde o começo, mas, em um contexto de guerra onde tudo é mais incerto ainda do que o normal, é óbvio que o casal tinha receio de perderem um ao outro no meio dessa guerra e por isso decidiram ficar juntos, acredito que no final, a garota só retornou ao hospital por ter tido uma piora a ponto de ser insuportável não tomar alguma medicação ou algo assim.
Enfim, a direção de arte dessa animação é MARAVILHOSA! Me prendeu do começo ao fim e torna tudo melhor por saber que é baseada em fatos reais. Espero que um dia façam um remake dessa animação abordando com mais profundidade os aspectos que mencionei anteriormente.
No entanto, penso eu, que ainda sim vale a pena assistir, pois, a mensagem que fica e ao meu entender é: As coisas que amamos se vão um dia, mas precisamos continuar vivendo e aproveitarmos cada dia de forma especial.
Uma animação muito bonita, aliás, é difícil algo do Studio Ghibli não ser no mínimo emocionante e uma obra-prima!
Personagens carismáticos e incríveis, todos possuem uma bravura que não soa artificial ou exagerado, mas sim algo natural e até bem humano, já que todos possuem virtudes mas também possuem defeitos e essa mistura bem equilibrada desses elementos deixa tudo ainda mais convincente e melhor.
Gostei muito e já amo outras histórias deles como "Túmulo dos Vagalumes", "A viagem de Chihiro" e não vejo a hora de assistir agora a animação "Vidas ao vento" que só pelo trailer já parece ser muito bom.
Nota 10!
Obs: No canal no youtube "Guilherme Freire" há um vídeo de análise da animação, para quem se interessar.
Uma comédia genuína e uma atuação incrível de um ator maravilhoso que é o James Stewart, tão logo nos cativa com o seu personagem gentil, um homem simples e apesar de ter certa ingenuidade, ao mesmo tempo se demonstra bastante lúcido quanto a forma em que enxerga a vida e as pessoas.
É cômico e irônico ver como que, apesar de todos os outros personagens considerarem Dowd um "louco", são as pessoas "normais" que acabam causando toda a loucura que vemos no filme e na vida real é assim também muitas vezes, vemos pessoas "normais" agindo com loucura mas sendo considerados normais apenas porque não há nenhum diagnóstico apontando alguma doença psicológica.
Quantas vezes também as pessoas tentam adequar uma pessoa com problemas mentais ao mundo como se fossem pessoas SEM problemas mentais e acabam trazendo mais sofrimento a esses pacientes, ao invés de ajudá-los a lidarem com a realidade do melhor jeito possível, sem anular o jeitinho deles de enxergarem e interagirem com o mundo.
Principalmente nos dias de hoje, quantos pais não condenam os filhos saudáveis a tomarem remédios para "hiperatividade", mesmo quando os filhos só são bastante ativos e não necessariamente doentes? Crianças tem que brincar, se sujar, ser CRIANÇA.
Quantos pais não tem vergonha de filhos autistas e tentam colocar o filho no futebol e achar que ele deve agir igual aos outros coleguinhas ou colocam a filha autista no balé e esperam que ela aja igual a todas as meninas? Ao invés de ajudarem que eles se expressem no mundo sendo do jeitinho que são, claro que sempre tentando ensiná-los e torná-los pessoas melhores, mas sempre respeitando que eles serão um pouco diferentes mesmo e está tudo bem?
Ao mesmo tempo, vejo o filme como uma bela crítica a todos aqueles que pensam que a única via de conhecer a realidade é através da via empírica, que não há coisas intangíveis e até invisíveis, porém reais? Vejamos: O livre arbítrio, o conceito de justiça e tantas outras coisas são intangíveis e invisíveis, mas reais. Muitos acreditam que só a Ciência pode provar as coisas que existem, mas achar isso é cair no erro e falácia do Cientificismo, porque deduzir que a Ciência é a ÚNICA via para o conhecimento é um erro porque o próprio método científico não pode testar essa própria afirmação, não é possível logicamente falando ele se auto testar, sendo assim, há neste mundo muito mais do que os nossos olhos podem ver. A própria Filosofia trabalha com conceitos da realidade que não vemos, mas são reais.
O filme também pode ser visto como uma crítica a padrões sociais estabelecidos que muitas vezes queremos nos submeter a eles e impor que os outros se submetam também, vivendo vidas artificiais, vazias e fúteis, apenas por um status social, por uma posição neste mundo que um dia irá passar e todo esse derramamento de sangue, disputas e intrigas de nada terão resolvido ou adiantado, mas, muitas vezes ficamos ludibriados com a vida "ideal" e passamos a odiar as nossas vidas mesmo que elas sejam boas, mas odiamos pelo fato dela ser simples, diante de um mundo que prega que sua vida só é válida se seguir tantos padrões que, apesar de alguns fazerem sentido, não podem te definir cem por cento, que não irão para o caixão quando você morrer e tampouco tocará o céus após a sua morte.
Enfim, esse filme nos traz tantas reflexões que só me faz ter certeza do quanto ele é especial e necessário até mesmo nos dias de hoje.
James Stewart, que Deus o tenha, que ator brilhante! Assim como esse filme, amo também "A Felicidade não se compra", um filmaço que indico a qualquer um.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraUm ótimo filme, com cenas belíssimas, uma trilha sonora marcante, personagens carismáticos e que transmite uma sensação de liberdade.
A história é sobre a jornada de um homem comum, mas um gênio no que faz e que enfrenta altos e baixos, a ponto de questionar sua própria genialidade, mas, que - não é mais spoiler, afinal, o filme é antigo - consegue superar os conflitos internos e externos que enfrenta e consegue superar todo sofrimento que a vida lhe inflinge.
Ao meu ver, a grande mensagem do filme é que mais importante do que o fim do sofrimento, é decidirmos como deixaremos isso nos moldar: Nos tornando pessoas piores ou nos tornando pessoas melhores. (É uma frase inclusive que o Olavo de Carvalho disse)
Personagens com essa masculinidade está em falta nos filmes de hoje também, o Maverick com certeza é visto como herói entre o público masculino não é à toa, se eu fosse homem, gostaria de ser representada por um cara desses no cinema.
Até eu que não sou fã de aviões, achei as cenas dos aviões voando muito bonitas, assim como as cenas que o Maverick pilota a moto, são cenas quase terapêuticas. Haha
Muita gente hoje em dia vai criticar, porque o filme representa justamente tudo o que esse mundo moderno vai contra: Família tradicional, masculinidade, feminilidade, coragem, autoestima e liberdade.
Complementando com um comentário que vi aqui:
Clássico dos clássicos que passou muito na TV aberta, e continua passando... Mesmo assim, nunca o tinha assistido por completo, até que então... com o lançamento do segundo filme, foi um convite para corrigir essa falha de nunca ter apreciado esse filme por inteiro, e para ficar preparado e por dentro do novo Top Gun.
"Top Gun: Ases Indomáveis" foi o primeiro grande sucesso comercial da carreira de Tom Cruise, sendo a maior bilheteria de seu ano de lançamento. Um grande clássico que marcou época e virou febre, influenciando jovens oitentistas a ficarem fascinados pela aviação e a quererem se alistar na marinha americana
O personagem do Tom Cruise é bastante memorável, com seu jeitão casca-grossa, rebelde, ousado, determinado e que não abaixa a cabeça para ninguém. O romance inserido na trama é bem raso, porém, têm seu charme com "Take My Breathe Away" tocando e animando a sessão.
Filme muito bem-feito tecnicamente, dentro da tecnologia disponível para sua época, com ótimas edições de som, imagens e trilha sonora, que se destaca mais que o filme. História simples, mas funcional, com uma boa dose de emoção em sua narrativa. Acredito que a rivalidade entre Maverick e Ice poderia ter sido mais potencializada na trama.
Um espetáculo sobre aeronaves, amor e amizade. Além de retratar a profissão dos pilotos da marinha, "Top Gun: Ases Indomáveis" mostra muito mais do que apenas manobras de caça. É um filme sobre atitude, valores morais e desafios da vida.
Nota 9.0 para esse clássico! :)
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraUm bom filme de Faroeste, mostra que na vida há muito mais complexidade do que muitas vezes um dualismo do "bem" vs "mal".
A trilha sonora é marcante e as cenas finais também, mas confesso que eu achei o filme um pouco superestimado e juro que não consegui entender o porquê o personagem do Clint é o mais aclamado nessa história, já que o Tuco, na minha opinião, é muito mais carismático, inteligente e põe a mão na massa, digamos.
Enfim, eu gostei muito mais do faroeste do Clint "Os imperdoáveis", mas, ainda sim é um bom filme, repito, só não achei tudo isso o que dizem, mas é só minha opinião.
Nota 9.0
Father Stu
1Uma história emocionante e que deixa uma linda lição de vida.
Impossível conter as lágrimas nas cenas finais, é lindo como que mesmo através do sofrimento, Deus pode tirar disso um bem maior.
Nota 10/10! :')
Sindicato de Ladrões
4.2 295 Assista AgoraUm clássico completo!
A estética desse filme é belíssima e nostálgica, a trilha sonora muito boa, os personagens bem carismáticos e muito bem construídos, a história um tanto inspiradora e me surpreende que não tenha tantas pessoas falando desse filme, ao falarem sobre cinema.
O filme é uma mistura de "Rocky" (o Balboa) com o filme "A lista de Schindler" e "Casablanca", mas ainda sim, consegue se destacar e ter o seu diferencial, tornando ele tão especial quanto esses outros clássicos citados.
É como um refúgio assistir a um filme desses nos tempos de hoje e foi muito bem feito pela época em que foi lançado, fugiu de muitos clichês e de toda essa imagem "limpinha" e "certinha" que Hollywood sempre tentava passar em suas obras, mostrando uma face mais decaída e suja do ser humano, porém um tanto realista e o melhor de tudo,
mostrando que mesmo alguém perdido na vida pode encontrar a redenção e um novo caminho para seguir.
Eu gostei muito do fato de o personagem principal ser interpretado por ninguém mais e ninguém menos que Marlon FUCKING Brando e o fato do personagem não ser aquele estereótipo de homem "invencível" e forçado que alguns filmes empurram e que até fica legal em filmes de ficção, mas, no caso desse filme, que puxa mais para um drama e suspense, ficou ótimo criarem um personagem que tem sua masculinidade mas não deixa também de sentir e sofrer como um ser humano o faria sob determinadas circunstâncias, além de ser um romântico com pinta de galanteador, mas tudo muito natural e orgânico, até divertido em alguns momentos.
A escolha do elenco foi certeira e seus colegas de elenco não ficam atrás e e outro destaque é o Padre (Barry Karl Malden) que entrega um discurso emocionante sobre a verdade contra a acomodação e o medo. O personagem do padre é quase como um grito de alívio, finalmente um filme em que mostra um representante de Cristo como um homem com culhão, que não é frouxo e nem afetado, que tem coragem e inspira as pessoas ao seu redor, que vai pras trincheiras junto com seus soldados.
Uma das cenas que me marcou - além do belíssimo sermão do Padre quando o rapaz morre após as caixas com garrafas de vidro caírem sobre ele -, também a conversa entre o padre e o Terry quando o Terry diz "Se eu abrir o bico, minha vida não vale nada" e o padre responde: "Quanto vale a sua alma se não falar?", outro momento de catárse neste filme é na cena quando o ex-lutador profere a eterna fala: “Eu poderia ter tido classe. Eu poderia ter sido um lutador. Eu poderia ter sido alguém, ao invés do vagabundo que sou”. É uma frase com uma carga emocional muito profunda e é como se Deus estivesse tentando resgatar o Terry e tentando dar a ele uma segunda chance, pois até o mais errado e imperfeito dos homens, se verdadeiramente arrependido, tem salvação.
Uma das obras primas de Elia Kazan, Sindicato de Ladrões é um legítimo exemplar dos clássicos que devem ser revistos. Porém, muito mais que usar de referências ao neorrealismo italiano, o filme retrata uma situação pungente dos EUA (a máfia dos sindicatos).
E sobre o final:
Eu gostei do final não resultar na morte do antagonista, porque se não soaria bem clichê "Ah o felizes para sempre, o bem vence e o mal morre", mas sim um final onde não apenas a justiça vence, mas também o céu ganha a alma de Terry, com sua mudança de postura e mudança de vida sendo alguém justo, honesto e um homem de fé.
Não é a toa que o filme ganhou 8 oscars e ninguém é obrigado a gostar desse filme, mas, a maioria das pessoas que criticaram negativamente, provavelmente é o tipo de cinéfilo nutellinha que só assiste filmes modernos e cheio de clichês com milhares de estímulos para conseguir ser agradável, porque esse filme "Sindicato dos ladrões" é bom de diversas formas.
Outros filmes semelhantes que eu indico muito, além dos que citei no começo desse comentário, é o filme:
- A felicidade não se compra (1947). - Tem no Amazon Prime ou no site "Lapumia . Org" colorido pra baixar.
Nota 10 para este filme! :)
O Fantasma da Ópera
4.0 853 Assista AgoraUm filme bem feito e na questão musical é simplesemente incrível.
A história em si, acredito eu, pode confundir um pouco o espectador que não tiver conhecimento da metáfora que a obra faz com o mito da caverna de Platão.
Pois, eu mesma havia interpretado as escolhas do personagem invertendo a ordem das coisas: Pensei que o fantasma da Ópera era o antagonista e o rapaz loirinho o mocinho.
Mas, a verdade é que é ao contrário e isso me surpreendeu, porém, só fui entender quando assisti uma aula no Youtube da Lúcia Helena Galvão (a qual recomendo).
Enfim, tirando a questão da metáfora, achei uma história boa, mas, gostei mais pela produção do filme do que pela história em si, que apesar de trazer elementos da vida real e personificá-los nos personagens, ainda sim, na minha opinião oculta muito os símbolos, a ponto de não serem reconhecíveis de imediato para quem assiste sem esse olhar mais filosófico.
No geral, não tenho do que reclamar, gostei muito da escolha dos atores e do musical em si.
Nota 9.0!
Jornada nas Estrelas: O Filme
3.7 160 Assista AgoraUm bom filme, porém, feito para pessoas MUITO fãs do gênero de Ficção Científica, Ciência (Astronomia) e Filmes Clássicos.
Pois, o ritmo é bem arrastado inicialmente - e achei um pouco exagerado, apesar de entender que filmes clássicos antigos tenham geralmente esse ritmo mais desacelerado - mas, assistir esse filme é quase que a mesma experiência de beber um bom whisky, pois, é preciso degustar vagarosamente, deixando o líquido correr pela sua língua e lábios sem pressa, buscando identificar cada ingrediente composto na bebida. Com esse filme, cada cena é um belíssimo espetáculo visual, cenas do espaço que em alguns momentos buscam precisão, em outros, buscam nos fascinar e fazer a nossa mente viajar tentando imaginar como seria se aquelas coisas fossem reais e tudo nos faz mergulhar e dar cambalhotas na nossa suspensão de descrença, de tão bonito e convincente que é, mesmo que o filme tenha sido feito em uma época onde a tecnologia ainda era limitada.
Dizem que para entender mais dos personagens, é necessário assistir a serie (o qual pretendo fazer, mas, como vi que tem vários episódios, tem uns vídeos no youtube que montaram uma lista com 10 episódios das 3 temporadas que resumem praticamente toda a história apenas com esses dez episódios, pois, se não me engano, cada temporada tem mais de 30). E saber isso me alegrou, pois, eu senti falta no filme de um aprofundamento nos personagens.
O plotwist no final eu gostei bastante, achei que o final compensou todo o começo arrastado e como entusiasta da Ciência (Astronomia), adorei o significado da V'Ger, eu já havia lido sobre algumas dessas coisas que já enviaram para o espaço e consegui entender o que ela significava assim que falaram o nome completo, acho que saber isso ajuda a gostar ainda mais do filme também.
E por fim, gostei do final, do diálogo, na reflexão que os personagens tem sobre o sentido da vida, o conflito entre razão e emoção, a busca por respostas e a necessidade do ser de encontrar o seu Criador.
Acredito sinceramente que muitas pessoas não gostaram porque infelizmente não possuem bagagem intelectual o suficiente pra entender uma obra tão bonita e boa quanto essa, além de que a maioria das pessoas, principalmente hoje em dia não tem paciência pra mais nada, que dirá pra assistir um filme com um ritmo mais devagar. Porém, por essa pressa toda e necessidade de receber milhares de estímulos cerebrais em pouco tempo, estão desvalorizando muitas obras boas por conta da própria ignorância e vícios de seu tempo.
Nota 9.5!
Heróis Fora de Órbita
3.5 93 Assista AgoraUm filme genuíno e até meio bobinho, mas, muito bom e divertido.
Confesso que assisti mais pela Sigourney Weaver, pois a admiro desde que fez o papel da tenente Ripley nos filmes do Alien, e, quando vi uma foto dela de peruca loira nesse filme, a achei diferente, porém ainda sim muito bonita, aí decidi assistir. E sinceramente que mulher maravilhosa, tanto fisicamente quanto em sua atuação, personagens e em quem ela é na vida real.
E vi a indicação desse filme também no canal "Futurices" e isso me incentivou a assistir ainda mais essa obra.
Nota 10 pelo entretenimento!
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraUm grande filme, que exige uma certa paixão pelo cinema e por grandes histórias para que seja um filme agradável para quem assista.
Uma introdução muito bem feita, tanto na questão técnica (direção de arte e trilha sonora) quanto na estética (visual e simbólica).
A história toda é bem interessante e em diversos momentos apresenta novas técnicas para o mundo do cinema - o que acaba sendo uma das razões que o tornam um grande clássico - como também apresenta um tema universal, de um jeito muito bem explicado, mesmo que o filme fuja da linha do tempo cronológica para contar sua história e vai nos guiando pelo mistério lançado no ar logo no início da trama.
Quanto ao final, o enigma é solucionado e muito li sobre opiniões alheias a respeito do que é revelado sobre "Rosebud" e, após ler diversas opiniões, concluí por conta própria que significa o seguinte:
Quando Kane era criança, antes de ser adotado, o trenó em que ele brincava na neve - logo nas cenas iniciais - o nome "Rosebud" estava gravado em seu brinquedo e ele estava se divertindo e ainda morava com os pais.
Mas, logo depois vemos que ele acaba sendo adotado e afastado da família involuntariamente e isso gerou um buraco enorme em seu peito, e, sendo a mãe o primeiro amor de um filho, quando se perde esse amor - que por regra moral e ética - deveria ser o amor que nos acolhe e nos ensina também a amar, acaba sendo tirado dele contra sua vontade e junto com o amor, ele também perde a inocência naquele momento.
Então, ao longo do filme vemos ele colecionando inúmeras estátuas, vemos ele tentando controlar a opinião das pessoas através do jornal, ele tenta controlar as próprias pessoas e por fim, tenta controlar sua esposa, dando à ela um teatro, ou seja, ao mesmo tempo que ele tenta preencher esse vazio com os bens materiais, ele tenta comprar o amor das pessoas através de seu dinheiro, fama e poder. Acontece, que ele não consegue, porque de fato o amor é a única coisa na vida que não se pode comprar.
Então, no final, quando Kane está prestes a morrer e diz "Rosebud", é como se fosse uma singela mensagem que diz: Diante da morte, a única coisa que nos lembraremos e que verdadeiramente importa, é o amor e as memórias com as pessoas que amamos.
Pois, Roseburd representa tudo o que ele mais amava: Sua família, seu lar, sua infância, sua inocência e o próprio amor que recebia dos pais.
Que esta linda, profunda e tocante mensagem possa nos fazer abrir os olhos e o coração para as coisas desta vida que verdadeiramente importam.
Nota 10, com certeza! :)
Alien 3
3.2 541 Assista AgoraEu vim pra causar a discórdia aqui hahaha
Já quero começar falando que na MINHA opinião esse terceiro filme é melhor que o segundo.
O segundo é uma repetição do primeiro só que de uma forma mais meiga e menos interessante, a única coisa que salva é a relação da Ripley com a garotinha, porque os tripulantes são de novo pessoas teimosas, egoístas e burr4s. Menos a Ripley, claro.
No terceiro, apesar do efeito tosco e feio do Alien (devido às limitações tecnológicas da época) são risíveis, eu morri de rir assistindo essas cenas, mas, por outro lado, no Alien 3 temos um cenário mais diferente, reflexões interessantes vindas daquele pastor, os personagens são mais carismáticos e apesar de ter alguns que repetem as mesmas características que os outros do primeiro e segundo filme, neste terceiro eles são mais carismáticos e divertidos.
Fora que no 3 o fato de ter o foco só em 1 Alien fez o filme voltar às raízes do primeiro e isso me agradou bastante. A tenente Ripley de cabelo raspado ficou ainda mais badass e gostei do desenrolar da história e do sacrifício dela no final, com os braços abertos, uma referência talvez ao sacrifício de Cristo, o que me faz pensar que o Alien pode ser uma metáfora para várias coisas, o mal dentro de nós ou que nós alimentamos, coisas desse tipo.
Enfim, o 1 já comentei na postagem aqui do Filmow do primeiro e é simplesmente maravilhoso! Entrou fácil pro meu top 5 filmes de ficção científica favoritos.
Eu classificaria desta forma, no gênero de ficcção científica:
1. Interestellar
2. Matrix
3. E.T
4. De volta para o futuro (A Trilogia)
5. Alien, o 8º passageiro
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista AgoraÉ um bom filme sim, mas ainda prefiro o primeiro.
Neste segundo tem algumas forçações, como já citadas aqui pelo pessoal, como o fato da corporação já ter feito uma colônica no local onde os aliens ficam mas nunca terem descoberto a nave com ovos e o final com a Ripley naquele robô mecânico, igual no Power Rangers, achei um pouco forçado essas partes.
Mas, no geral é um bom filme, porém senti que pra história em si ele não acrescentou nada, visto que a história é igualzinha a primeira, só foi contada de forma diferente e com personagens diferentes.
Nota 10 por ser um bom filme, mas se for pra avaliar como continuação do 1, eu daria uma nota 8.0.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraVi um comentário e vou repostar porque concordo totalmente:
Queria ter gostado mais, mas acredito que faltou certos desenvolvimentos da trama que deixassem aquela conclusão mais concreta. Gosto da atmosfera do filme, que passeia por sentimentos de culpa e mistério, além das ótimas atuações de Sean Penn e Tim Robbins. Eastwood também faz um bom trabalho. Porém, no geral, certas motivações e a quantidade de conveniências nas situações acabaram afetando minha suspensão de descrença, sem falar que a sequência final tem um certo momento - a fala da esposa do Jimmy - que destoa um tanto do resto do filme. Muito bom, mas faltaram essas coisinhas pra mim que me fizesse admirar ainda mais a obra.
Acrescentando com minhas palavras:
O filme tem uma proposta bem interessante, mas, as motivações dos culpados me soou EXTREMAMENTE RUIM E RASA, já que em nenhum momento o filme dá a entender que aqueles responsáveis seriam capaz de fazer tal coisa, e geralmente, em filmes bons, isso fica claro em algum momento, mas inicialmente passa despercebido para nós não notarmos e no final mostram um flashback nos fazendo ligar os pontos, se esse filme tivesse feito isso, creio que teria sido bem mais interessante, mas, senti que tudo foi meio previsível ou com explicações rasas, eu esperava mais.
Os pontos que eu não gostei e alguns que não ficaram claro no filme:
1. Por que o Dave não contou desde o início para a sua esposa que na verdade ele havia matado um ped0fil0? Assassinato não se justifica, mas, acho que qualquer pessoa entenderia se alguém que sofreu um abus0 matasse um ped0fil0 que fosse pego em flagrante, não ficou explicado o porquê ele escondeu isso de sua esposa ou até mesmo das autoridades, pois, ele de certa forma protegeu uma vítima.
2. Outra coisa que não entendi foi a relação do policial com a mulher do telefone, alguém entendeu o porquê ficou esse mistério todo? Tipo, não sei se teve alguma relação com o caso da filha do Jimmy ou se foi só um pano de fundo pra história, mas ficou bem vago.
3. Por que diabos os meninos mataram a filha do Jimmy? Foi um "acidente" porque queriam apenas assustá-la? HORRÍVEL, até eu poderia criar uma justificativa melhor, como por exemplo, que o mudinho tinha ciúmes do irmão ou que ele gostava da garota mas ela trocou ele pelo irmão, sei lá.
4. Por que o namorado da filha do Jimmy escondeu que sabia da arma? Se quando ele chega em casa ele mesmo surra os moleques e se ele amava tanto a menina, por que não os entregou à polícia? Por que ele disse para o mudinho falar? Ele falava ou ele só mandou o menino falar por desespero na situação?
5. Por que a filha do Jimmy queria fugir com o namorado? Tá, o pai não gostava do namorado dela, mas que relevância isso teve para a história? Só pra gente suspeitar do namorado dela? Sinceramente, um ponto que ficou bem vago.
Enfim, o filme deixou MUITAS pontas soltas, a atmosfera é maravilhosa e o suspense também, mas, parece que no final tudo foi ficando fraco e ruim.
Com todo respeito ao incrível Clint Eastwood, mas, o filme estava quase ganhando uma nota 10, mas essas falhas foram cruciais e acabei achando o filme bem 7.0.
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraQue filmaço!
Eu já tinha ouvido falar e muito desse filme, mas nunca liguei muito, pois, pensei que era focado só no terror e que não seria nada demais, mas, FELIZMENTE me enganei.
O filme já começa com uma estética extremamente nostálgica da época, com certeza quando o filme foi lançado em 1979 ele estava bem à frente de seu tempo, pois, conseguiram fazer um filme muito bom de terror e ficção científica.
O que torna esse filme genial, são esses fatores:
- A incrível e ótima atriz Sigourney Weaver.
- A trilha sonora que se encaixa perfeitamente em cada momento.
- O jogo de luzes que deixa o telespectador imerso na cena, como se estivéssemos no lugar da personagem.
- A posição da câmera, inclusive a câmera balançando enquanto a personagem corre, o que nos coloca no lugar da personagem também, aumentando a nossa tensão junto com a personagem.
- Os sons e aqui não me refiro nas músicas mas sim os barulhos de sirene, de passos, da batida do coração dos personagens acelerando devido ao medo.
- Os efeitos de sangue voando, da cabeça do cara saindo, da nave andando e sabendo hoje que isso tudo foi feito em 1979, mostra o quanto fizeram um excelente trabalho.
- Consegui sentir empatia pela protagonista e
adorei o fato dela sobreviver e conseguir salvar o gatinho também, não sei se ele é uma ameaça ou não, mas, irei assistir os próxims filmes para descobrir hahaha
A história em si é muito boa também, tudo encaixa de forma harmônica e natural.
Gostei MUITO, nota 10! Quero muito assistir os próximos.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraUm bom filme, faz críticas interessantes sobre ser alienado e viver no mundo de aparências, fecha bem todos os pontos abertos, mas achei meio confuso sobre a inteção real do diretor a respeito do cara que controla toda essa realidade simulada, se ele é bom ou se ele é ruim de fato ou nem um e nem outro.
Outra coisa, queria ter visto o reencontro do Truman com a garota que ele gostava, pois, a gente espera o filme todo para vê-lo liberto e no fim, a gente só vê o momento em que ele encontra a porta pra vida real, que por sinal é um momento bem bonito e na minha opinião, desde a tempestade no barco até essa parte em que ele encontra a porta, são os pontos altos do filme.
Mas, apesar do filme ter uma dinâmica boa e ser bastante coerente no decorrer da história, não me tocou tanto, apesar da crítica ser ótima.
Nota 9.0.
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista AgoraUm filme bom, mas mais para fãs dos cult e suspense, pois, é um filme bem parado porém a beleza da Grace Kelly e a atuação sempre impecável do nosso adorável James Stewart, são os elementos mais atrativos de todo o filme e história, na minha opinião.
SPOILER NESSA FRASE: O Plotwist nesse filme é que não há plotwist hahahaha fomos surpreendidos por não sermos surpreendidos no final com uma reviravolta, no fim, o personagem Jeff estava certo desde o início, a minha única crítica é que, como ele estava certo, acho que deveriam ter enrolado mais para revelar que aquele cara era assassino mesmo, deveriam ter criado um suspense em que o Jeff fosse montando as peças do quebra-cabeça sem logo de cara conseguir adivinhar o criminoso e a vítima. Mas, além dos aspectos positivos que já mencionei, a trilha sonora é impecável e a direção de arte maravilhosa.
FIM DO SPOILER NESSA FRASE.
Mas enfim, eu esperava um pouco mais, confesso. Mas, ainda sim é um bom filme, nota 9.1!
A Primeira Arte
4.4 11Um documentário maravilhoso e extremamente tocante.
Sem spoiler, mas a parte da bailarina e do ex soldado são as minhas partes favoritas desse belo documentário, além de mostrar toda a importância da música e como ela nos afeta até mesmo nos menores dos afazeres do dia a dia.
A música é mais do que uma arte, ela também é um jeito de olhar o mundo e de agir nele.
Nota 10!
A Sétima Arte
4.6 7Maravilhoso, simplesmente.
Assisti logo quando lançou, mas só estou comentando hoje. Para os amantes do cinema e principalmente das artes no geral, esse documentário é como o suspiro de alívio após uma longa jornada de filmes modernos que, apesar de ter alguns que são bons, não chegam aos pés dos clássicos abordados nesse documentário e muitos filmes hoje em dia só visam lacr4r para lucrar, sinto falta de ir ao cinema ou ouvir uma música sem que fique o tempo todo falando de baixaria ou de política, tanto de esquerda quanto de direita, isso até é legal por um tempo, mas a longo prazo cansa, queremos experiências mais humanas e sobre assuntos mais elevados no cinema.
O trabalho da Brasil Paralelo tem sido incrível e tem nos aproximado de obras primas tanto no cinema quanto na música e em todos os tipos de artes, nota 10!
OBS: ASSISTAM O FILME "A FELICIDADE NÃO SE COMPRA" NINGUÉM SE ARREPENDE E TODO MUNDO ACABA SE EMOCIONANDO NO FINAL.
Em Busca do Ouro
4.4 276 Assista AgoraDe todos os filmes que assisti do Chaplin, esse foi o que menos gostei, mas, ainda sim é um bom filme e ainda toca a música linda "Auld Lang Syne", além de ter a cena clássica da dança dos pãezinhos. É até bem divertidinho, mas a história no geral é bem rasa.
Nota 6.0
Tempos Modernos
4.4 1,1K Assista AgoraA cena inicial já consegue ser genial ao comparar o gado com as pessoas saindo do metrô.
O filme consegue fazer uma crítica política construtiva relacionada à Revolução Industrial e ainda consegue nos cativar com uma linda história de amor em meio à todas essas mudanças e em meio a todo esse caos na sociedade.
Apesar de eu ter amado "Luzes da cidade" e "O grande ditador", neste filme "Tempos Modernos" o Chaplin conseguiu unir em um só filme a técnica e a arte, pois, é o primeiro filme falado de Chaplin, a primeira vez que ouvimos a sua voz em uma obra e ao mesmo tempo traz um romance sem ser daqueles clichês e ainda sim bastante realista.
Eu amei essa atriz que escolheram, ela é linda e pude ver nesse casal muitos casais da vida real, lutando para ficarem juntos, enfrentando esse mundo maluco em nome do amor, um fator que contribuiu muito também para me agradar nesse aspecto.
Nota 10.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraUm belíssimo filme tanto por ser uma história real, quanto por ser emocionante, possui uma direção de arte e fotografia maravilhosas, enredo bem construído e nível de drama, apesar de sabermos que foi uma monstruosidade, o filme soube dosar bem o nível do drama, fazendo a gente se emocionar sem precisar apelar mostrando muitas cenas de violência e tal, tudo é muito sutil e dura tempo suficiente pra te fazer saber o que aconteceu lá, mas sem ficar forçando cenas pra gente chorar (e mesmo assim me emocionei no final).
Um filme excelente, que vale a pena cada minuto, que me deixou muito reflexiva porque ao mesmo tempo que a Segunda Guerra Mundial seja um assunto tão mas tão falado entre as pessoas e no cinema, porém, parece que nunca vemos o suficiente e sempre que virmos algo do tipo, nosso lado humano parece não resistir a se emocionar e até chorar, ainda que já saibamos e vimos inúmeras vezes esses relatos em outros filmes e em conversas por aí entre as pessoas, mas, a crueldade foi tanta que sempre nos surpreende.
Mas, por outro lado, saber que até no meio de tanta maldade, houve bondade, houve salvação e redenção para alguns, é o que talvez nos mantém a esperança na humanidade, nas pessoas e em um amanhã melhor.
Obs: Pra quem ficou curioso também sobre a cena da garotinha com uma roupa vermelha andando no campo de concentração enquanto pessoas estavam sendo massacradas, não há consenso pelo o que procurei em análises e até pensei que talvez ela representasse o sangue dos inocentes, ou talvez seja só um recurso de direção de arte do Steven Spielberg para tornar o olhar do espectador atento para o ponto específico, mas, de todas as ideias que vi e tive em mente, a que mais gostei e penso fazer sentido é a seguinte:
Na psicologia das cores, um dos significados para a cor vermelha é do sangue e do amor, e a garota passa despercebida por todos naquele lugar, menos por Schindler, o único ali capaz de sentir algum tipo de amor/compaixão por aquelas pessoas, a criança por representar a pureza, a inocência daquelas vidas que estavam sendo massacradas e aniquiladas. E acho que não tem um único significado nessa cena, penso que o Spielberg deixou em aberto justamente para permitir que nossa imaginação seja livre. Enfim.
Nota 10 para tudo nessa obra-prima!
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraUm filme simples com uma história muito bonita sobre amizade, sobre não julgar pelas aparências e não nos limitarmos pelos nossos passado.
Dois homens com realidades opostas criando uma amizade bonita e sincera, isso faz a gente ver como que muitas vezes os estereótipos e preconceitos impedem que coisas como essa aconteçam, inclusive o preconceito contra ricos que muitos tem, não apenas o racismo contra negros.
Enfim, uma bela história pra assistir sem muitas pretensões, nota 10 pela diversão.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraAmei e vou repostar um comentário que vi aqui e define exatamente o que eu pensei e senti assistindo essa animação:
Que filme lindo!
**********SPOILER A SEGUIR***********
Eu realmente pensei o filme inteiro que ou a Anna era reencarnação do Kazuhiko e estava lembrando como era a vida passada ou tratava-se do descobrimento da Anna em relação à sua sexualidade. Porém, depois de assistir o filme inteiro e ler algumas avaliações na internet: o filme é bem mais profundo que isso. Trata-se praticamente da depressão da Anna e todo a cura dela através da memória da própria avó, que se descobre ser a Marnie, em lembranças confusas, misturadas em sua mente e que se tornaram "reais".
Em se tratando da depressão e tristeza da Anna, o filme retratou tudo de forma espetacular, não exagerou em nada e é nítido o quanto a garota vai se modificando através dos dias com a presença da Marnie.
Achei bem melancólico o fim da Marnie, principalmente quando a amiga dela diz:
"Ela teve uma vida solitária, mas se esforçou ao máximo para viver. Sempre com um sorriso, determinada a ser feliz."
*********FIM DO SPOILER.**********
Mas fim é lindo e me emocionei quando ela viu a Marnie na janela. <3
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraEssa animação deixa os fãs do Studio Ghibli bem divididos.
Eu particularmente gostei, embora eu reconheça que a obra pareceu incompleta em alguns aspectos e poderia ter explorado muito mais o romance e a própria guerra no "durante" e não apenas no "antes" e "depois" da guerra.
A animação é mais poética em si do que necessariamente uma história que tem o objetivo de ser linear, tanto que em alguns momentos a gente começa a presenciar algo e logo depois muda para outro assunto.
No entanto, diferente do que muitos disseram sobre o final supostamente "trágico", eu penso diferente: O protagonista conseguiu realizar o seu sonho de trabalhar com aviões sendo engenheiro e o modelo que ele construiu para a guerra deu certo.
Ele também ficou ao lado do grande amor de sua vida e ambos foram felizes juntos, mesmo que por pouco tempo, decidiram ficar juntos e a garota até poderia ter ficado no hospital desde o começo, mas, em um contexto de guerra onde tudo é mais incerto ainda do que o normal, é óbvio que o casal tinha receio de perderem um ao outro no meio dessa guerra e por isso decidiram ficar juntos, acredito que no final, a garota só retornou ao hospital por ter tido uma piora a ponto de ser insuportável não tomar alguma medicação ou algo assim.
Enfim, a direção de arte dessa animação é MARAVILHOSA! Me prendeu do começo ao fim e torna tudo melhor por saber que é baseada em fatos reais. Espero que um dia façam um remake dessa animação abordando com mais profundidade os aspectos que mencionei anteriormente.
No entanto, penso eu, que ainda sim vale a pena assistir, pois, a mensagem que fica e ao meu entender é: As coisas que amamos se vão um dia, mas precisamos continuar vivendo e aproveitarmos cada dia de forma especial.
Nota 8.0!
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraUma animação muito bonita, aliás, é difícil algo do Studio Ghibli não ser no mínimo emocionante e uma obra-prima!
Personagens carismáticos e incríveis, todos possuem uma bravura que não soa artificial ou exagerado, mas sim algo natural e até bem humano, já que todos possuem virtudes mas também possuem defeitos e essa mistura bem equilibrada desses elementos deixa tudo ainda mais convincente e melhor.
Gostei muito e já amo outras histórias deles como "Túmulo dos Vagalumes", "A viagem de Chihiro" e não vejo a hora de assistir agora a animação "Vidas ao vento" que só pelo trailer já parece ser muito bom.
Nota 10!
Obs: No canal no youtube "Guilherme Freire" há um vídeo de análise da animação, para quem se interessar.
Meu Amigo Harvey
4.2 131 Assista AgoraUm filme que deixa um quentinho no coração :')
Uma comédia genuína e uma atuação incrível de um ator maravilhoso que é o James Stewart, tão logo nos cativa com o seu personagem gentil, um homem simples e apesar de ter certa ingenuidade, ao mesmo tempo se demonstra bastante lúcido quanto a forma em que enxerga a vida e as pessoas.
É cômico e irônico ver como que, apesar de todos os outros personagens considerarem Dowd um "louco", são as pessoas "normais" que acabam causando toda a loucura que vemos no filme e na vida real é assim também muitas vezes, vemos pessoas "normais" agindo com loucura mas sendo considerados normais apenas porque não há nenhum diagnóstico apontando alguma doença psicológica.
Quantas vezes também as pessoas tentam adequar uma pessoa com problemas mentais ao mundo como se fossem pessoas SEM problemas mentais e acabam trazendo mais sofrimento a esses pacientes, ao invés de ajudá-los a lidarem com a realidade do melhor jeito possível, sem anular o jeitinho deles de enxergarem e interagirem com o mundo.
Principalmente nos dias de hoje, quantos pais não condenam os filhos saudáveis a tomarem remédios para "hiperatividade", mesmo quando os filhos só são bastante ativos e não necessariamente doentes? Crianças tem que brincar, se sujar, ser CRIANÇA.
Quantos pais não tem vergonha de filhos autistas e tentam colocar o filho no futebol e achar que ele deve agir igual aos outros coleguinhas ou colocam a filha autista no balé e esperam que ela aja igual a todas as meninas? Ao invés de ajudarem que eles se expressem no mundo sendo do jeitinho que são, claro que sempre tentando ensiná-los e torná-los pessoas melhores, mas sempre respeitando que eles serão um pouco diferentes mesmo e está tudo bem?
Ao mesmo tempo, vejo o filme como uma bela crítica a todos aqueles que pensam que a única via de conhecer a realidade é através da via empírica, que não há coisas intangíveis e até invisíveis, porém reais? Vejamos: O livre arbítrio, o conceito de justiça e tantas outras coisas são intangíveis e invisíveis, mas reais. Muitos acreditam que só a Ciência pode provar as coisas que existem, mas achar isso é cair no erro e falácia do Cientificismo, porque deduzir que a Ciência é a ÚNICA via para o conhecimento é um erro porque o próprio método científico não pode testar essa própria afirmação, não é possível logicamente falando ele se auto testar, sendo assim, há neste mundo muito mais do que os nossos olhos podem ver. A própria Filosofia trabalha com conceitos da realidade que não vemos, mas são reais.
O filme também pode ser visto como uma crítica a padrões sociais estabelecidos que muitas vezes queremos nos submeter a eles e impor que os outros se submetam também, vivendo vidas artificiais, vazias e fúteis, apenas por um status social, por uma posição neste mundo que um dia irá passar e todo esse derramamento de sangue, disputas e intrigas de nada terão resolvido ou adiantado, mas, muitas vezes ficamos ludibriados com a vida "ideal" e passamos a odiar as nossas vidas mesmo que elas sejam boas, mas odiamos pelo fato dela ser simples, diante de um mundo que prega que sua vida só é válida se seguir tantos padrões que, apesar de alguns fazerem sentido, não podem te definir cem por cento, que não irão para o caixão quando você morrer e tampouco tocará o céus após a sua morte.
Enfim, esse filme nos traz tantas reflexões que só me faz ter certeza do quanto ele é especial e necessário até mesmo nos dias de hoje.
James Stewart, que Deus o tenha, que ator brilhante! Assim como esse filme, amo também "A Felicidade não se compra", um filmaço que indico a qualquer um.
Nota 10!