"Lá vem a Isaura, Isaura, Isaura... Todos atentos olhando pra tv... Lá vem a Isaura, Isaura, Isaura... Com historinha bem sofrida de se ver."
E não é que a Record fez com essa novela o mesmo que o SBT com o Chaves? Basta a audiência despencar e lá vem a turma da Isaura resgatar o ibope... trocentas vezes.
Novela favorita, indubitavelmente, em especial por ter marcado tão intensamente a infância e a adolescência de muita gente bem antes de o tema se tornar fenômeno crepuscular. A abertura com aquela animação ao som de "Blue Moon", vampiros que não brilham (usavam protetor solar!), bons efeitos especiais e um roteiro que oscilava entre a comédia e o romance, com personagens incríveis: destaque para Tarcísio Meira e Ney Latorraca como os vampiros maiorais da trama! Se reprisar? É óbvio que verei!
O romance de Bernardo Guimarães prova que é atemporal... "A Escrava Isaura" não apenas ganhou uma nova e caprichada versão como serviu também de tábua de salvação à teledramaturgia da Record. Particularmente, considero esta a melhor novela já produzida pelo canal: Bianca Rinaldi finalmente incorporou uma personagem profunda e interessante (emocionante, na verdade)... e o que dizer de Leopoldo Pacheco? Uma encarnação diabólica perfeita do personagem Leôncio. O ator conseguiu ser aquele vilão "que as pessoas adoram odiar", combinando a obsessão com um tipo de amor doentio e selvagem, ao mesmo tempo em que conseguia ser frio e calculista em seus planos incansáveis de perseguição à escrava branca por quem, afinal de contas, era apaixonado. É realmente uma pena que depois dessa novela ele tenha se tornado mera participação de luxo em produções globais. Mas, voltando à novela, foi ótimo ver o quanto os detalhes foram bem trabalhados: figurino, cenografia, personagens secundários (destaque para Renata Dominguez, que interpreta uma vilã visceral inexistente no livro de Guimarães) e a trilha sonora... ficou difícil ouvir "Sinônimos" sem me lembrar de que era o tema do casal protagonista.
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A Escrava Isaura
3.6 51"Lá vem a Isaura, Isaura, Isaura... Todos atentos olhando pra tv...
Lá vem a Isaura, Isaura, Isaura...
Com historinha bem sofrida de se ver."
E não é que a Record fez com essa novela o mesmo que o SBT com o Chaves?
Basta a audiência despencar e lá vem a turma da Isaura resgatar o ibope... trocentas vezes.
O Beijo do Vampiro
3.8 300Novela favorita, indubitavelmente, em especial por ter marcado tão intensamente a infância e a adolescência de muita gente bem antes de o tema se tornar fenômeno crepuscular. A abertura com aquela animação ao som de "Blue Moon", vampiros que não brilham (usavam protetor solar!), bons efeitos especiais e um roteiro que oscilava entre a comédia e o romance, com personagens incríveis: destaque para Tarcísio Meira e Ney Latorraca como os vampiros maiorais da trama!
Se reprisar? É óbvio que verei!
A Escrava Isaura
3.6 51O romance de Bernardo Guimarães prova que é atemporal... "A Escrava Isaura" não apenas ganhou uma nova e caprichada versão como serviu também de tábua de salvação à teledramaturgia da Record. Particularmente, considero esta a melhor novela já produzida pelo canal: Bianca Rinaldi finalmente incorporou uma personagem profunda e interessante (emocionante, na verdade)... e o que dizer de Leopoldo Pacheco? Uma encarnação diabólica perfeita do personagem Leôncio. O ator conseguiu ser aquele vilão "que as pessoas adoram odiar", combinando a obsessão com um tipo de amor doentio e selvagem, ao mesmo tempo em que conseguia ser frio e calculista em seus planos incansáveis de perseguição à escrava branca por quem, afinal de contas, era apaixonado. É realmente uma pena que depois dessa novela ele tenha se tornado mera participação de luxo em produções globais.
Mas, voltando à novela, foi ótimo ver o quanto os detalhes foram bem trabalhados: figurino, cenografia, personagens secundários (destaque para Renata Dominguez, que interpreta uma vilã visceral inexistente no livro de Guimarães) e a trilha sonora... ficou difícil ouvir "Sinônimos" sem me lembrar de que era o tema do casal protagonista.